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A República da Estônia (estoniano: Eesti Vabariik) é limitado a norte pelo Golfo da Finlândia, a leste com a Rússia, a sul pela Letónia, ea oeste pelo Mar Báltico.
A Estônia tem mais de 500 ilhas, incluindo os dois maiores, Saaremaa e Hiiumaa, que separa o Golfo de Riga, no Mar Báltico.
A Estônia é um dos Estados bálticos da Letônia e da Lituânia. Países bálticos, totalizando 175,000 km ², com uma população de 7,4 milhões.
Banhada pelo Mar Báltico, a oeste, eles compartilham fronteiras com a Rússia, a Bielorrússia e a Polônia. O enclave de Kaliningrado, o enclave Königsberg alemão anterior entre a Lituânia ea Polônia, pertence à Rússia.
A Estônia é uma linguagem da família urálicas, enquanto o letão e lituano são línguas indo-europeias do grupo Báltico.
Três idiomas usam o alfabeto latino.
A Lituânia é predominantemente católica, enquanto a Letô nia ea Estônia são protestantes. Há, porém, uma unidade cultural Báltico, visível por exemplo na arquitetura hanseática de cidades como Tallinn, Riga e Vilnius.
A Estônia é dividida administrativamente em 15 condados ou regiões (maakonnad, singular – maakond) Harjumaa (Tallinn), Hiiumaa (Kardla), Ida-Virumaa (Johvi) Järvamaa (Ajuda) Jõgevamaa (Jogeva) Läänemaa (Haapsalu) , Laane-Virumaa (Rakvere) Pärnumaa (Parnu) Põlvamaa (Polva) Raplamaa (Rapla), Saaremaa (Kuressaare) Tartumaa (Tartu), Valgamaa (Valga) Viljandimaa (Viljandi) Võrumaa (Voru).
As religiões
Na Estônia é a Igreja Evangélica Luterana é a maior denominação religiosa (14,8%).
As outras duas religiões, em termos de número de membros são a Igreja Ortodoxa da Estônia Apostólica e da Igreja Ortodoxa Russa (13,9% do total), que dependem do Patriarca de Constantinopla e Patriarca de Moscovo.
A independência
A Estônia é dotada de uma constituição desde 1920.
A Assembleia Nacional (Riigikogu) foi composta por 100 deputados eleitos por três anos, eles tinham quase todos os poderes, mas não houve um “chefe de Estado”, apenas “decano” (“riigivanem”) cujo mandato foi revogado a qualquer momento pelos membros.
O ensino foi imediatamente adotado em todo o país.
Em 1925, o governo aprovou uma legislação generosa para com suas minorias. Conselhos culturais eleitos, em princípio, poderia gerir seus próprios assuntos, com o direito de cobrar impostos. Na verdade, apenas a judeus alemães e tal conselho dotado. Os russos e suecos, que considera que a Constituição adequadamente protegidos, permitindo que todas as instituições locais para usar sua própria língua, quando minoria era a maioria.
Em 1920, a democracia Estônia conseguiu em 1934 um regime forte e autoritário, que destacou a solidariedade da Estônia e o patriotismo. O governo empreendeu campanhas para a mudança de um de nomes pessoais de outros idiomas em estônio para nomes próprios de pessoas e nomes geográficos.
A Estônia foi reconhecido como a única língua oficial, exceto aldeias russas ou de língua sueca). Apenas os tribunais continuaram a usar a lei escrita em alemão.
O sistema de educação estava completamente estonisé, que incluiu a Universidade de Tartu.
A Estônia é dotada de muitas instituições culturais: a Academia da Língua (“Keele akadeemia”), União de Escritores (“Kirjanike Liidu”), da Academia de Ciências (“Teaduste Akadeemia”). Em 1925, Kultuurkapital (o “Fundo de Cultura”) foi criado para financiar projetos culturais.
Em 1929, foram introduzidos os “fino-úgricas Days” (Soome – Ugri päev) para se conectar com os “povos irmãos”.
Em 1940, a União Soviética acabou o regime de anexação da Estônia. É que os protocolos secretos ligados ao Pacto Molotov-Ribbentrop de 23 de agosto de 1939 a Estônia atribuíu à “esfera de interesse” soviético. A partida de alemão, daqueles que são chamados os alemães do Báltico, foi uma das consequências do Pacto Molotov-Ribbentrop. Hitler repatriou os alemães para colonizar a Polônia. Após a invasão da Polônia pela Alemanha eo início da II Guerra Mundial, a União Soviética instalou bases militares na Estônia.
Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br
Estônia
Independente desde 1991, a Estônia continua avançando.
Familiarizado com a etnia fina, o país tem sido capaz de fazer a transição entre o capitalismo e a independência com mais rapidez, que o resto de países vizinhos. Estônia conserva muitas aldeias medievais, dignas de se ver e é adornada pelas ilhas mais misteriosas.
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
Estônia está situada à beira do Mar Báltico, ao sul do Golfo da Finlândia. Conta com uma área de 45.000 quilômetros quadrados e, é um país fundamentalmente plano, sua costa é escarpada. Existem umas 800 ilhas em seus mares, entre as maiores encontra-se as de Saaremaaihiiumaa. No território há 1.400 lagos entre eles encontra-se o Peipus, na fronteira com a Rússia, considerado o quarto lago maior da Europa, embora só tenha quinze metros de profundidade.
FLORA E FAUNA
A maior parte do país está coberta por bosques de pinhos e coníferas. A exploração florestal é importante. Trata-se de um país predominantemente agrícola que produz importantes quantidades de produtos como centeio, aveia, cevada, batatas e linho.
Dados Históricos
Cruzadas Germânicas
Povos eslavos e escandinavos chegaram ao território nos séculos VIII e XII, mas a maior influência chegou com os germânicos, no século XII convertendo e conquistando a região.
Assim, estabeleceu-se a Ordem dos Cavaleiros da Espada, que foi logo submetida Ordem teutônica, que governou posteriormente, no século XIII, a parte leste do Báltico.
Sob o poder Russo e Sueco
No século XVI, o poder sueco aumentou na Estônia. A reforma afetou o país considerando-se protestante no século XVII. No século XVIII, sob o reinado de Pedro o Grande, o Império Russo apoderou-se da Estônia. O sentimento nacionalista estônio aumentou, por causa do governo repressivo estabelecido por Moscou e o duro controle econômico dos coronéis germânicos.
Independência
O nacionalismo da Estônia declarou a independência, em 1918, depois que os soviéticos abandonaram a região do Báltico. Depois da rendição alemã os bolcheviques trataram de apoderarem-se de novo dos estados bálticos.
Governo Russo e II Guerra Mundial
O Leste da Europa dividiu-se em duas zonas de influência, durante a II Guerra Mundial, os estados bálticos ficaram do lado da Rússia. Durante a época de Stalin, nacionalizou-se a agricultura e a indústria. O nível de vida da Estônia subiu, mas surgiram diversos problemas sociais, a raíz da imigração russa pelos postos de trabalho nas indústrias.
Nova Independência
Na década dos 80 os estudantes levantaram-se contra o regime soviético e surgiu um sentimento nacional mais forte. Assim, criou-se uma frente popular Estônia, que pedia uma autonomia, democracia e redução da imigração. A Perestroica trouxe uma autonomia econômica para as repúblicas da Estônia, Lituânia e Letônia.
Na década dos 90 Estônia seguiu o modelo lituano, de declarar-se ela mesma, independente, o qual negociou-se sendo definitiva em 1991. Em 1992 teve suas primeiras eleições democráticas sendo eleito presidente Lennart Mery.
Como primeiro ministro Mart Laar, quem protagonizou diversos escândalos. Após a independência, surgiram alguns problemas étnicos, entre russos e estônios, sendo discriminados os habitantes russos da Estônia. Isto fez tomar partido s Forças Militares Russas, embora após a pressão internacional deixaram Estônia em agosto de 1994.
Arte e Cultura
Literatura
A cultura da Estônia foi até a metade do século XIX predominantemente, uma cultura oral. Muitos dos contos, lendas e versos cantados têm sido recolhidos no poema épico kalevipoeg, escrito por Kreutzwald, no século XIX, inspirado no poema épico finlandês kalebala.
No primeiro período da independência a Estônia também teve um grande escritor, Tammsaare, que escreveu em 1926, a conhecida obra Verdade e Justiça.
Depois dos 60 destacaram os poetas como Jaam Kross. Jaam Kaplinski e Paul-Eeric Rummo.
Artes plásticas
Um artista clássico mundial deste século é Eduard Viiralt.
Música
Veljo Tormis fez reviver os cânticos antigos. Um dos compositores reconhecidos internacionalmente, mais famoso é Arvo Pärt.
Arte e cultura Estônias têm sido em inumeráveis ocasiões refreadas, pela situação e os acontecimentos políticos. De qualquer jeito esta situação tem contribuido à formação do seu espírito e tradição.
Locais Turísticos
Iniciaremos nosso percurso pela capital do país, para depois continuar pelo Nordeste e Sudeste. Continuaremos pelo Sudoeste e Noroeste e para concluir uma rápida visita pelas Ilhas.
TALLINN
O primeiro destino de nosso passeio por esta cidade deverá ser a parte velha de Tallinn, onde encontram-se as torres gêmeas da Porta Viru. Suas muralhas irão levar-nos ao coração da cidade Raekoja Plats. Uma zona comercial muito ativa. Ali encontra-se a Prefeitura da cidade do estilo gótico medieval. Dali pode-se chegar a Toompea e a Raeapteek, antiga drogaria. De lado encontra-se uma igreja gótica frequentada por luteranos, que aloja o relógio mais antigo de Tallinn.
Uma vez ali é interessante visitar o Museu da Cidade.
Nesta zona encontra-se uma importante igreja católica e um mosteiro dominicano do século XIII, onde viveram monges escandinavos, que jogaram um importante papel na conversão da Estônia ao cristianismo. Outro centro de interesse é a igreja gótica do século XV, Niguliste onde atualmente organizam-se recitais de órgão e exposições como Museu medieval.
Do século XIX data a Catedral Russa Ortodoxa Alexsadr Nevsky. O edifício do Parlamento construido no século XVIII está ao lado do Castelo de Toompea.
Uma vez ali pode-se fazer uma visita à Pikk Hermann. Outros lugares interessantes são a igreja luterana Toom kirik e perto dela o Museu de Arte da Estônia.
Uma das torres da muralha, concretamente a Torre da Virgem, tem-se convertido em um popular café, com muito boas vistas. Outra das torres Kiek-in-de-Kök tem-se convertido em um museu.
Ao longo de toda a muralha extendem-se muitas casas do estilo medieval. Entre elas a que acolhe o Museu de História,
Não deve abandonar a cidade sem visitar o Café Maiasmokk e a Galeria Drakkon, com uma fantástica fachada esculpida com dragões. Em uma das entradas da cidade encontra-se Paks Margareeta do século XVI. Dentro está o Museu do Mar.
Se depois de conhecer a cidade procura um pouco de paz vá ao Parque Kadriorg. Desde ali ao Palácio Maarjamä e ao Convento de Santa Brígida.
O NORDESTE DO PAÍS
Na costa norte extende-se uma paisagem rochosa lotada de penínsulas e baias rodeadas de lagos, cascatas e rios de impressionante beleza.
O mais destacado é o Parque Nacional de Lahemaa, com uma exuberante natureza e rústicos edifícios de madeira. Os povoados da zona são muito acolhedores, alguns têm uma antigüidade de mais de 400 anos, como Altja, que conta com um passado arqueológico muito interessante.
Para o leste da costa norte encontra-se a cidade de Narva, quase na fronteira com Rússia. Ali poderá visitar o Museu da Cidade, a Prefeitura e o Castelo Narva.
O SUDESTE DA ESTÔNIA
TARTU
Entre as cidades mais importantes destacamos a cidade de Tartu, banhada pelo rio Emajogi, que joga suas águas no formoso Lago Peipus. Um dos edifícios mais bonitos é o da Prefeitura, que data do século XVIII. Outra interessante construção é a Universidade que aloja umas belas colunas de princípios do século passado e o Museu de Arte Clássica de Tartu.
Entre os edifícios do estilo gótico cabe destacar a Igreja de São João do século XIV, destruida em 1944 e restaurada agora como museu. É do estilo gótico igual à Catedral do século XIII. Desde a Ponte do Anjo desfruta-se de uma autêntica vista da cidade e perto dali encontra-se o Teatro Anatômico e o Museu do Observatório Astronômico. Devido ao grande acervo cultural da cidade você poderá visitar um grande número de museus distribuidos por todo o local.
OUTRAS POVOAÇÕES DO SUL DA ESTÔNIA
Ao sul de Tartu e no cume de uma colina encontra-se a cidade de Otepää. Esta espetacular zona rodeada de lagos e colinas é visitada pelos habitantes e visitantes, pela importante tradição, como zona ideal para praticar o esqui. Como lugares de interesse encontramos uma igreja do século XVII, um castelo na colina chamado Linnamägi, da época medieval, e a vista do Lago Pühajärv. A 25 quilômetros encontra-se o Castelo Sangaste.
Para o sul topamos com uma bonita cidade chamada Boru. O mais interessante são as ruinas da fortaleza de Kirumpää e o lago Verijärv.
Ao sul da cidade encontrará um lugar onde dominam-se maravilhosas vistas, Suur Munamägi e o Castelo de Vastseliina.
O SUDOESTE
PÄRNU
Na costa sudoeste da Estônia encontra-se um maravilhoso lugar marítimo, onde afloram barulhentos visitantes, durante a época estival. Neste lugar você poderá tomar relaxantes banhos de barro.
No centro da cidade encontra-se a Torre vermelha, a construção mais antiga. Perto de lá aparecem umas casas do século XVII, muito curiosas. Não pode abandonar a cidade sem visitar o museu. Daqui pode-se chegar às ilhas de Kihnuiruhnu.
O OESTE E AS ILHAS DA ESTÔNIA
A cidade mais importante da região é Haapsalu. Daqui pode-se visitar as ilhas de Saaremaa e Hiiumaa.
SAAREMAA
O mais interessante da ilha é o castelo restaurado do século XIV Kuressaare, que aloja o Museu Regional. A estrada que rodea à ilha de grande beleza e originalidade atravessa paiságens insólitas, nas quais encontrará desde igrejas góticas, como Karja até fortalezas medievais.
Gastronomia
Entre as entradas destacam as sopas, como a seljanka e alguns pratos de carne com legumes. Se consome, habitualmente, peixe defumado e carnes frias, como em outros estados bálticos. Também é popular o Zakuski e um prato vegetariano conhecido é o Taimetoit. Entre os peixes defumados destaca o Forrell servido normalmente, com pão frito.
Bebidas
A bebida alcólica mais consumida é a cerveja local, a vodka chamada Viim e o brandi Konjak. Estas bebidas são legados da época soviética. Os licores estônios mais populares são o Bana tayinm e uma especialidade de vinho chamada Hoogvein.
Entre os refrigerantes destaca o Värska, a água mineral e os internacionais mais conhecidos. Também se consome bastante chá e café.
COMPRAS
Devido à situação atual que atravessam as repúblicas, as compras são escassas. Destacam os artesanatos em madeira e os gêneros de ponto
POPULAÇÃO E COSTUMES
Os estônios provém dos povos ugrofineses, os quais faziam parte de um grupo etno-lingüístico, que atravessou Sibéria e o Volga antes de chegar a Estônia.
Na década dos 80 havia 30% mais de russos, 3% de ucranianos e 2% de bielorússos. A sensação de ter sido invadidos pelos imigrantes, fez aumentar o sentimento nacionalista, que em certo modo ajudou Estônia a conseguir a independência. Esta situação tem feito aumentar as tensões. Os indivíduos de fala russa concentram-se na capital e no nordeste industrial.
Entretenimento
Ciclismo
O cicloturismo é muito popular na Estônia e muitas das rotas incluem estadias em granjas, o que constitui uma boa opção para o turista.
Navegação
Para um país que no século XII era conhecido pelos seus atos de pirataria, os mares de suas costas são um atrativo destino para navegantes. Além disso, a visita às inumeráveis ilhas, que rodeam a zona pode ser uma atividade muito grata para o turista.
Esqui
É um dos esportes do inverno de maior popularidade. O maior centro de esqui está no centro da Estônia concretamente, em Otepää.
Sauna
Trata-se de uma institução, sobre tudo como método de relaxamento e limpeza, convertida em uma experiência quase religiosa. Poderá desfrutá-la em numerosos lugares, inclusive nas ilhas.
FESTIVIDADES
1 de Janeiro, 24 de Dezembro (Dia da Independência), Semana Santa, 1 de Maio, 23 e 24 de Junho (Dia da Vitória e São João), 25 e 26 de Dezembro (Dia da Consoada)
Transportes
Avião
A companhia nacional Estônia Air é a que mais vôos opera. O único inconveniente é que resulta algo cara. Os únicos vôos que realizam-se no interior são para as ilhas.
Trem
Os trens são mais devagar, mas bastante confortáveis e seguros. Têm-se convertido na melhor forma de chegar a muitos lugares, embora seu serviço não é tão dinâmico, como o dos ônibus.
Ônibus
Embora são um pouco mais caros que os trens há linhas para longas distâncias, para as principais cidades, inclusive à outros países. Recomenda-se reservar vaga. A rede de ônibus urbanos está muito bem organizada.
Carro
A melhor forma de viajar através dos Países Bálticos é de carro. A maioria das estradas ligam com os centros urbanos e estão em boas condições. O auto stop não costuma ser muito comum.
Táxi
São muito caros para os trajetos de longa distância.
Fonte: www.genteviajera.es
Estônia
Localização geográfica: Nordeste da Europa
Área: 45 100 km2
População: 1 423 316 habitantes (2001)
Capital: Tallinn
Outras cidades importantes: Kohtla-Järve, Narva, Pärnu e Tartu
Data de independência: 1991
Regime político: República multipartidária
Unidade monetária: Coroa estónia
Língua oficial: Estônio
Religião maioritária: Ortodoxos estônios
Geografia
País do Nordeste da Europa.
Situado nas margens do mar Báltico, faz parte, com a Estônia e a Lituânia, dos chamados Estados Bálticos.
Possui uma superfície de 45 100 km2, incluindo cerca de 1500 ilhas e ilhéus no mar Báltico.
Faz fronteira com a Rússia, a leste, e a Letônia, a sul, sendo banhado pelo mar Báltico, a norte e a oeste.
As principais cidades são: Tallinn, a capital, com uma população de 435 000 habitantes (1996), Tartu (102 000 hab.), Narva (75 000 hab.), Kohtla-Järve (69 000 hab.) e Pärnu (52 000 hab.).
Na geografia da Estônia encontram-se influências da antiga cobertura glaciar, através da linha ondulante que caracteriza o relevo estônio, coberto por extensas florestas e lagos e rasgado por inúmeros rios.
Clima
O clima é temperado continental, com Invernos muito frios e Verões suaves.
Economia
A economia da Estônia tem na indústria e na agricultura as suas principais atividades.
Com vastas reservas de turfa, fosforites, calcário, dolomites, margas, argilas e xisto betuminoso (este de importância fundamental na produção de gás e de eletricidade), as indústrias mineira e química encontram-se bastante desenvolvidas, situação comungada pelas indústrias dedicadas à metalurgia e ao fabrico de materiais de construção.
Quanto ao setor primário, apesar de empregar menos de 14% da população ativa, contribui em cerca de 25% para o PIB.
A exploração das terras, outrora coletivizada, está hoje em dia nas mãos de proprietários privados, que, para além de produtos como a batata, os cereais e os vegetais, fomentam a criação de gado. Neste setor há a destacar também a silvicultura, uma das mais antigas ocupações na Estônia, já que as terras florestadas existem em grande quantidade.
Os principais parceiros comerciais da Estônia são a Finlândia, a Rússia, a Alemanha e a Suécia.
População
A população é de 1 423 316 habitantes (2001), o que corresponde a uma densidade populacional de 32 hab./km2.
As taxas de natalidade e de mortalidade são, respectivamente, de 8 e 14, fato que contribui para a tendência de diminuição da população que, em 2025, se estima que atinja apenas 1 302 000 habitantes. A esperança média de vida é de 70 anos. Em termos de composição étnica, os estônios representam 64% da população, seguindo-se-lhes os russos (29%), os ucranianos (3%), os bielorrusos (2%) e os finlandeses (1%). As principais religiões são os ortodoxos estônios (20%) e os luteranos (14%). A língua oficial é o estônio.
História
A Estônia, habitada, pelo menos, desde o século I d. C., tem vivido grande parte da sua história sob o domínio de outros povos e países. Assim, os primeiros invasores foram os Vikings, no século IX d. C., e, até chegada dos Germanos em finais do século XII, a Estônia foi vítima de várias incursões suecas, dinamarquesas e russas. O domínio alemão iniciou-se em 1180, com a chegada de monges cristãos à região da Livónia (região sul da Estônia e da Letônia), com o propósito de espalharem a fé cristã de um modo pacífico.
Mas, a partir de 1198, esta cristianização passou a ser feita por cruzadas, fazendo com que, em 1219, a Alemanha já dominasse todo o país, sendo de salientar que o Norte e as ilhas no mar Báltico eram dominadas conjuntamente com o reino da Dinamarca através de uma aliança entre as duas partes (em 1343-45, a Dinamarca vendeu as suas possessões à Alemanha).
Já no século XVI, mais precisamente em 1561, a Livónia passou a ser dominada pela Lituânia (que se tinha unido com a Polônia), enquanto que o czar russo Ivan IV, o Terrível, conquistara, em 1558, a região de Narva, no centro do país. Neste mesmo ano, o reino da Suécia conquista o norte da Estônia, estendendo o seu domínio a todo o país após expulsarem os Russos em 1581 e derrotarem os Lituanos em 1629.
A Rússia, após séculos de tentativas frustradas, consegue finalmente conquistar a Estônia. Em 1709 apodera-se da Livónia, obrigando os Suecos a ceder os restantes territórios em 1721.
No final do século XIX, a Estônia vive um período de prosperidade graças à política de privatização das terras praticada pela Rússia e que favoreceu os agricultores estônios. Esta prosperidade, porém, permitiu que a esmagadora maioria da população investisse na sua formação cultural, o que veio abrir as portas ao nascimento de um espírito nacionalista. Esta conjuntura provocou um intensificar do domínio da Rússia através do estabelecimento definitivo do quadro político-administrativo russo na Estônia. No entanto, a instabilidade surge com a Revolução Russa de Janeiro de 1905, e em 27 de Novembro nasce o Partido Nacional Liberal (PNL), fundado por Jaan Tônisson.
Mas só após a Revolução Russa de Março de 1917 é que a Estônia assegura a sua autonomia, sendo o seu primeiro governo nomeado pelo Conselho Nacional da Estônia (Maapäev) a 12 de Outubro, liderado por Konstantin Päts (um dos inspiradores do PNL), governo este que seria substituído, um mês depois, pelos comunistas na sequência de um golpe de Estado apoiado pela Rússia.
O mês de Fevereiro de 1918 é marcado pela invasão germânica, que provocou a fuga dos comunistas, fato aproveitado pelo Maapäev para declarar a independência, o que aconteceu no dia 24, declaração renovada no dia da capitulação alemã (11 de Novembro de 1918). Contudo, a Estônia teve de suportar uma nova invasão russa, repelida por completo em finais de Fevereiro de 1919 graças à ajuda dos Aliados.
Durante 20 anos, a Estônia sobreviveu às conspirações comunistas pró-soviéticas, mas a assinatura, em Agosto de 1939, do Pacto de Não-Agressão entre a URSS e a Alemanha veio a revelar-se fatídica para a independência da Estônia.
A 28 de Setembro, a URSS impôs a assinatura de um tratado de assistência mútua cujo cumprimento serviu de pretexto à invasão soviética a 17 de Junho de 1940, sendo oficializada a entrada da Estônia na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas a 21 de Julho desse ano. Este estatuto só se tornou efetivo, no entanto, a 22 de Setembro de 1944, após três anos de presença militar alemã.
O domínio soviético sobre a Estônia, efetuado através do Partido Comunista, pautou-se por medidas repressivas que em grande parte descaracterizaram o país, como se constata pela presença de estônios na população existente em 1940 (90%) em comparação com a que é contabilizada hoje em dia (60%).
A situação alterou-se com o advento da Glasnost e da Perestroika, políticas implementadas por Mikhail Gorbachev nos finais da década de 80, que permitiram o fortalecimento das pretensões independentistas lideradas pela entretanto formada Frente Popular.
Nas eleições realizadas em Março de 1990, os independentistas obtiveram uma estrondosa vitória, proclamando, no dia 30 desse mês, uma fase transitória para a independência, que seria formalmente declarada em Agosto de 1991.
A 26 de Julho de 1994, em Moscovo, a Estônia e a Rússia firmaram um acordo de estabelecimento de fronteiras sob a supervisão do presidente norte-americano, Bill Clinton, embora as disputas fronteiriças não tivessem cessado, e a 31 de Agosto as tropas russas retiram-se do país. Apesar da instabilidade política interna existente (o então presidente Lennart Meri recusa a composição ministerial feita pelo primeiro-ministro Mart Laar, provocando a sua substituição pelo ministro do Ambiente, Andres Tarand), a Estônia inicia a sua integração no mundo ocidental, evidenciada pela participação ativa no Conselho de Cooperação do Atlântico Norte e na Parceria para a Paz (que substituiu o Pacto de Varsóvia no relacionamento com a NATO).
Em Outubro de 2001 o presidente Lennart Meri, o primeiro após o afastamento do poder soviéticos, foi substituído no cargo por Arnold Ruutel. Os seus principais objetivos são a integração da Estônia na União Europeia e na NATO.
Fonte: scinti.com
Estônia
Estônia – Países Bálticos
A história da Estônia registra sucessivas lutas pela independência, conquistada em 1918, perdida em 1940 para os soviéticos e plenamente recobrada em 1991.
Situada na região nordeste da Europa, a Estônia ocupa uma área de 45.226km2 e se limita ao norte com o golfo da Finlândia, a leste com a Rússia, a oeste com o mar Báltico e ao sul com a Letônia. Compreende uma parte continental e cerca de 800 ilhas.
Geografia física
A paisagem da Estônia mostra traços da atividade glacial do pleistoceno. O sul do país é recoberto por morainas; na parte central abundam as montanhas glaciais, de cimos achatados. Há muitos lagos e a maioria dos rios deságua no golfo da Finlândia; outros no lago Peppus, na fronteira com a Rússia, e os demais no golfo de Riga. Nas grandes florestas vivem cerca de sessenta espécies de mamíferos, entre eles alces, veados, cervos, porcos selvagens, ursos e linces.
A Estônia tem clima continental temperado, propício à agricultura. As temperaturas mais baixas ocorrem em fevereiro, quando chegam a -6 C; em julho, as temperaturas máximas chegam até 17 C. A precipitação anual média é de 570mm.
População
Os estonianos, que falam uma língua pertencente ao ramo báltico-finlandês do grupo uralo-altaico, constituem cerca de três quintos da população. Os russos formam um terço. Há ainda minorias ucranianas, finlandesas e bielorussas.
Economia
O principal recurso mineral é o xisto, cuja extração e processamento emprega boa parte do operariado industrial do país. O xisto é usado principalmente para a produção de gás, fundamental para o funcionamento das usinas termoelétricas, que geram energia para ao parque industrial da Estônia e de outros países bálticos.
A indústria química, também baseada no xisto, produz benzina, adesivos, resinas, formaldeídos e detergentes. O país produz também material de construção, têxteis, lã, seda e sapatos.
A agropecuária ocupa um lugar importante na economia, principalmente pela criação de gado bovino e suíno e produção de forragem. A atividade agrícola é limitada pela existência de grandes pedras glaciais, que têm de ser removidas para a agriculturação, e a necessidade de drenagem dos pastos. (Para dados econômicos, ver DATAPÉDIA.)
História
O primeiro registro sobre os estonianos data do século I da era cristã. No século IX, invasores viquingues implantaram a moeda e incentivaram o comércio. Nos séculos XI, XII e XIII, houve incursões dinamarquesas, suecas e russas, sempre repelidas. A partir do século XIII, a Estônia foi cristianizada pelos cavaleiros do Gládio, e depois pelos Cavaleiros Teutônicos.
Em 1561 os suecos derrotaram os russos que haviam capturado parte da Estônia, e também os poloneses e dinamarqueses. Até o século XVII, os suecos defenderam a população rural e reduziram o poder da nobreza alemã. Com a derrota de Carlos XII da Suécia pelo czar Pedro I, em 1709, os territórios bálticos tornaram-se possessão russa, o que foi ratificado pelo Tratado de Nystad (1721). A nobreza alemã recuperou o poder e a população voltou à situação de dependência, miséria e opressão. Em 1811, o czar Alexandre I decretou a abolição da servidão, embora o direito de propriedade continuasse privilégio dos aristocratas alemães.
Essas reformas, somadas ao crescimento da população urbana, à industrialização e à elevação do nível cultural do povo, despertaram a consciência nacional estoniana. Em 1917, a Estônia constituiu-se em estado autônomo, mas com a revolução russa foi ocupada pelos bolchevistas e depois pelos alemães. Em 24 de fevereiro de 1918, o governo proclamou a independência, consagrada no Tratado de Tartu (1920). Na segunda guerra mundial, a Estônia foi reocupada pelos soviéticos e incorporada à União Soviética. Invadida pelos nazistas, em 1941, voltou a integrar a União Soviética em 1944. Em 1991, com a derrocada do regime soviético, a Estônia obteve a independência.
Sociedade e cultura
Subjugados por diferentes povos, ao longo da história, os estonianos conservam poucos traços de sua cultura original, que só sobreviveu no folclore. A língua estoniana incorporou palavras russas, suecas e sobretudo alemãs. Embora cristianizados força na Idade Média, com o advento da Reforma os estonianos optaram pelo luteranismo.
A vida cultural dos estonianos foi marcada pelo renascimento do nacionalismo finlandês. Inspirado na epopéia popular Kalewala, Friedrich Kreutzwald coletou poesias e narrativas populares e escreveu Kalevipoeg. O principal representante do realismo foi Juhan Liiv, autor de Kümme lugu. Mas o renovador da literatura foi Eduard Vilde, autor de Mäeküla, o leiteiro, e um dos fundadores do movimento Jovem Estônia, a que pertenceram Tammsaare e Suits. Os soviéticos impuseram o realismo socialista, mas finda a hegemonia soviética, o país reiniciou a busca de sua identidade cultural.
Fonte: Encyclopaedia Britannica do Brasil
Estônia
A Estonia é um país da Europa Oriental.
A capital é Tallin.
A principal religião é o Cristianismo (Protestantismo).
A língua nacional é o Estoniano. A outra língua principal é o Russo.
Depois de séculos de domínio Dinamarquês, Sueco, Alemão e Russo, a Estônia alcançou a independência em 1918. Violentamente incorporada na URSS em 1940 – uma ação nunca reconhecida pelos Estados Unidos – ela recuperou a sua liberdade em 1991, com o colapso da União Soviética. Desde que as últimas tropas Russas deixaram o país em 1994, a Estonia tem sido livre para promover os laços econômicos e políticos com a Europa Ocidental. Ela juntou-se tanto à NATO e à UE na Primavera de 2004, aderiu formalmente à OCDE no final de 2010, e adotou o euro como sua moeda oficial em 1 de Janeiro de 2011.
A Estonia é a mais setentrional das repúblicas Bálticas. Entre 1 de Julho de 1940, e 6 de Setembro de 1991, a Estonia foi uma das 15 repúblicas constituintes da União Soviética, a menor em população e a terceira menor em tamanho. Depois de recuperar a independência, o país colocou toda sua energia na construção de uma democracia com sistema econômico de livre-mercado. Ao final dos anos 1990s, ela tornou-se a mais nova história de sucesso a surgir a partir do antigo império Comunista.
Terra
A forma quadrada da Estonia confere-lhe quatro bordas: o Golfo da Finlândia, ao norte; a Rússia, a leste; a Letonia, ao sul, e o Mar Báltico, a oeste. O território Estoniano também inclui mais de 1.500 ilhas e ilhotas, as maiores das quais são Saaremaa (Sarema) e Hiiumaa. A paisagem é predominantemente plana, com colinas baixas, numerosos rios curtos, e cerca de 1.500 lagos. Apenas 10% do país sobem mais alto do que 160 pés (50 m). O maior lago é o Peipus (1.390 milhas quadradas; 3,600 km²). Ele é compartilhado com a Rússia.
O clima da Estonia é agradável, com verões frescos e invernos moderados. Os níveis de precipitação são geralmente elevados, algumas vezes resultando em enchentes. Devido à latitude norte, os dias de verão e as noites de inverno na Estonia são longos.
População
Quase 70 por cento dos 1,3 milhões de habitantes da Estonia são Estonianos. Alguns 25 por cento são Russos. O restante é composto por Ucranianos e outros povos. O Estoniano é a língua oficial do país. Os Estonianos são primos étnicos de todos os povos Fino-Úgricos que migraram para a Europa do interior dos Urais. Estes incluem os Finlandeses, os Lapões, e os Húngaros. Os Estonianos foram fortemente influenciados ao longo dos séculos pelos Alemães, assim como seus vizinhos da Finlândia e do Báltico. Eles começaram a assumir a sua identidade moderna no século 19.
Durante a era Soviética, a república atraiu muitos imigrantes da Rússia e da Ucrânia. Eles vieram para trabalhar nas indústrias recém-estabelecidas e para servir como representantes do poder central. Esta “Sovietização” foi profundamente ressentida pelos Estonianos. Eles sempre foram os mais pró-ocidentais de todos os cidadãos Soviéticos.
De acordo com uma lei de 1938 restaurada, a cidadania só pode ser concedida aos candidatos que conhecem a língua Estoniana, e muitos Russos residentes estão descontentes com estas políticas. Animosidades étnicas inflamaram na primavera de 2007, após a transferência de um memorial de guerra Russo, resultando em uma morte e dezenas de feridos.
Educação e Vida Cultural
Os Estonianos são geralmente pessoas bem-educadas. Tão cedo quanto nas décadas de 1870s e 1880s, praticamente todos os Estonianos estavam alfabetizados. Muitos eram bilíngües, fluentes em Alemão e depois em Russo, sob o Czar Alexander III nos 1880s e 1890s. Tallinn, a capital da Estonia, possui inúmeros teatros, orquestras, e festivais anuais de música e canções.
Cidades
Tallinn
Tallinn, onde vivem 33% da população do país, é uma cidade medieval Hanseática, cheio de pitorescas ruas sinuosas e edifícios antigos. É também uma cidade moderna e elegante, com animados cafés, galerias de arte e espírito Escandinavo ocidental. Todo verão a cidade recebe um número de festivais de música e dramáticos. Tallinn é também um centro industrial e um importante porto de manipulação de grãos.
Remontando a pelo menos o 12º século dC, a cidade atingiu o seu auge medieval em meados do século 14. De 1561-1721, ela pertenceu à Suécia; em seguida, tornou-se parte da Rússia. Grandes estaleiros foram construídos em Tallinn antes da Primeira Guerra Mundial. Durante a Segunda Guerra Mundial, 6.000 edifícios foram danificados.
Empresários estrangeiros, principalmente dos países Escandinavos, afluiram Tallinn para criar escritórios de representação para suas empresas. Novos restaurantes privados e cafés servem doces, bolos e sanduíches; boutiques extravagantes oferecem roupas da moda e acessórios; e as ruas estão muitas vezes congestionadas com caros carros estrangeiros.
Tartu
A segunda-maior cidade do país, Tartu (conhecida em Alemão como Dorpat), é um importante centro intelectual e de manufatura. Tartu é a sede de uma universidade bem-conhecida fundada em 1632, fechada em 1700, e depois revivida novamente em 1802. O revival nacionalista Estoniano do século 19 foi centrado nesta cidade.
Parnu
Uma cidade no Golfo de Riga, Parnu é um resort favorito. Orgulha-se dos novos e renovados hotéis cheios de visitantes Finlandeses e Suecos.
Economia
Como outras repúblicas da antiga União Soviética, a Estonia foi economicamente ligada ao vasto mercado Soviético, e o período inicial da independência foi difícil para o pequeno país, com grave escassez de alimentos e uma inflação que atingiu mais de 200 por cento. Em Junho de 1992, no entanto, a Estonia introduziu a sua própria moeda, kroon (coroa), que posteriormente tornou-se muito estável. Ela permaneceu em circulação até 2011, quando a Estonia adotou a moeda comum Européia, o euro.
Em contraste com seus vizinhos Bálticos, a Estonia tem lucrado muito com suas ligações com a Finlândia e outros países Escandinavos. A Finlândia tornou-se o maior parceiro estrangeiro do país, e a Suécia provê a maioria do investimento estrangeiro. Muitos Estonianos que haviam emigrado e tiveram experiências de negócios bem sucedidos no Ocidente voltaram e estão a contribuir para o renascimento do capitalismo em seu país nativo.
O governo privatizou antigas empresas estatais e tornou fácil para os investidores estrangeiros abrir empresas na Estonia. Por meados dos 1990s, a Estonia tinha a menor taxa de desemprego das repúblicas Bálticas. A economia do país cresceu fortemente entre 2003 e 2007. Então, no entanto, ela sofreu uma quebra acentuada devido ao colapso de seu mercado imobiliário e outros fatores domésticos, seguido pela crise financeira e econômica global. A economia da Estonia contraiu-se por mais de 14 por cento em 2009. O desemprego atingiu 15,5 por cento no final desse ano. A gravidade da recessão foi em parte devido às políticas do governo. A maioria dos países Europeus tentaram estimular suas economias com gastos públicos. Mas o governo Estoniano cortou os gastos públicos e elevou os impostos para reduzir o déficit orçamentário. Em 2010 a economia retomou o crescimento modesto.
A Estonia é um país industrial. É especializada na fabricação de instrumentos de precisão, têxteis e de processamento de alimentos. Os produtos da madeira têm sido tradicionalmente importantes. Mas muitas florestas foram gravemente empobrecidas e não podem mais ser ceifadas. A terra contém jazidas minerais de óleo de xisto, rocha fosfática, e turfa, juntamente com pequenos depósitos de urânio. O desenvolvimento industrial tem causado séria poluição ambiental na Estonia, como tem em muitas outras partes da antiga União Soviética.
A agricultura, que foi coletivizada durante a era Soviética, agora está voltando para as mãos dos camponeses privados. As atividades agrícolas mais importantes são a produção leiteira e a produção de carne.
A Estonia tem um número crescente de usuários da Internet, e muito de seus negócios do governo, incluindo a apresentação de renda e impostos, são manipulados eletronicamente.
História
Os ancestrais dos atuais Estonianos viveram na área desde os tempos pré-Cristãos. Os Vikings passaram pela região em suas explorações e missões comerciais para as terras Eslavas do leste, e nos séculos 11 e 12, Dinamarqueses, Suecos e Russos tentaram, sem sucesso, Cristianizar e conquistar a região. Os Alemães entraram nas terras da Estonia em seguida, e suas ordens missionárias militares finalmente prevaleceram. Por 1227, o sul da Estonia e a maioria de suas ilhas eram controladas pela Ordem Teutônica; o norte da Estonia tornou-se uma parte da Dinamarca.
Pelo final da Idade Média, a terra que forma hoje em dia a Estonia pertencia Suécia, mas em 1721 os Russos – liderados por Pedro I (o Grande) – arrancaram todas as províncias Bálticas da Coroa Sueca e colocaram-nas sob o domínio Russo.
O despertar nacional da Estonia teve lugar no século 19, culminando em duas décadas de independência – de Fevereiro de 1918 a Junho de 1940. Quando a Alemanha atacou a União Soviética em Junho de 1941, a Estonia foi ocupada pela Alemanha, mas em Setembro de 1944, o Exército Vermelho Soviético tomou Tallinn, e o governo Soviético foi novamente imposto ao país. Para quebrar qualquer resistência, um grande número de Estonianos (cerca de 60.000 pessoas) foram deportados no final dos 1940s. Durante as décadas seguintes, a Estonia foi firmemente controlada pela União Soviética e sua ideologia.
Estonia Independente
A Estonia proclamou sua soberania em Novembro de 1989. Em 20 de Agosto de 1991 – o segundo dia da tentativa do golpe Soviético contra Mikhail Gorbachev – a Estonia declarou-se independente. No início de Setembro o Conselho de Estado da União Soviética reconheceu essa declaração de liberdade.
O primeiro ano da independência da Estonia foi dedicado à formulação de novas direções. Uma nova moeda, kroon (coroa), foi introduzida em 1992. A partir de então, a Estonia tem vindo a progredir de forma constante em direção a uma sociedade democrática e próspera. A Estonia tinha o menor número de tropas Soviéticas de qualquer um dos países Bálticos, e os últimos soldados Russos deixaram em Agosto de 1994. Em Março de 2004, o país aderiu à OTAN e em Maio de 2004, à União Europeia (UE).
Uma coalizão de partidos de centro-direita está no poder desde 1999. Desde 2005, o primeiro-ministro tem sido Andrus Ansip do Partido Reformista. Toomas Hendrik Ilves, que nasceu na Suécia de refugiados da Estonia e cresceu nos Estados Unidos, tornou-se presidente em Outubro de 2006. Ele foi reeleito em 2011.
Governo
O mais alto órgão legislativo na Estonia é o Conselho de Estado (Riigikogu) de 101-membros, que elege o presidente, o chefe formal do país. Na primavera de 2007, a Estonia tornou-se o primeiro país no mundo a realizar eleições parlamentares com todas as votações através da Internet.
FOTOS
Toompea Castelo na parte alta da cidade de Tallinn é a casa do Parlamento da Estônia – o Riigikogu
Linha do horizonte da cidade baixa de Tallinn como visto de Toompea, a colina que forma parte alta da cidade
Catedral Alexander Nevsky na parte alta da cidade de Tallinn foi concluída em 1900
Irina Rybacek
Fonte: Internet Nations
Estônia
Um clima marítimo com vegetação rasteira ligeira
O clima da Estônia é semelhante ao dos restantes países do litoral Báltico.
Devido à proximidade do mar, o céu está muitas vezes nublado, chovendo com frequência, na Primavera e Outono, e nevando no Inverno.
O mar tem um efeito amenizador no clima e, na Primavera e Verão, sopram brisas marítimas frescas, proporcionando uma temperatura média em Julho de 17 graus Célsius.
No Outono e Inverno, o mar liberta o calor que acumulou na Verão, permitindo uma temperatura média de cerca de 5 graus Célsius.
O ponto mais elevado da Estônia é o Suur Munamägi (Monte do Grande Ovo), o qual se eleva a 318 metros acima do nível do mar.
Os Estônios têm grande orgulho neste monte, pois é o ponto mais elevado de toda a região Báltica.
Na proximidade do mar, a realidade geográfica mais importante são as falésias em pedra calcária, no Golfo da Finlândia, as quais se elevam a 50 metros do mar.
Em nenhum outro local da costa do Báltico existem escarpas tão imponentes. A pedra calcária é a pedra nacional da Estônia.
Florestas, prados, lagos e pântanos
Cerca de metade da Estônia está coberta de floresta.
Os tipos de árvore mais comuns são o pinheiro, o abeto vermelho e o vidoeiro. Nas florestas abundam gamos. Existem cerca de 9,200 alces, 30,000 cervos, 11,000 javalis selvagens, 1,000 linces, 600 ursos e 200 lobos.
A Estônia, a par da Finlândia e da Suécia, é dos países com maior percentagem de floresta. A gestão florestal e a produção de madeira são particularmente importantes na economia da Estônia. Cerca de um terço da área florestal total está sujeita a regulamentação ambiental. Nessas florestas protegidas podem ser encontrados tipos de coberto florestal muito antigos, já há muito desaparecidos de outras partes da Europa. Como exemplos dessas florestas primitivas, temos a floresta de Järvselja e a de Poruni, nas regiões de Tartu e Ida-Virumaa, respectivamente.
Os Prados da Estônia são muito mais ricos na diversidade de espécies que os da Europa Ocidental, sendo a variedade de cores que exibem no Verão um verdadeiro deleite para os turistas que passeiem pelas estradas do interior do país.
O tipo de prado que apresenta maior riqueza de espécies é o prado arborizado. Num prado deste tipo – o Vahenurme, em Pärnu; existem 74 espécies de flora diferentes por metro quadrado. Tal densidade de vida vegetal é rara na Europa. Há séculos atrás poderiam ser encontrados vários destes prados arborizados em sítios como o sul da Finlândia, a Suécia e outros locais da Europa. Hoje, apenas existem na Estônia.
A Estônia é um país com milhares de lagos. O maior destes lagos é o Peipsi, o qual é o quarto maior lago de água doce da Europa.
A maioria dos lagos da Estônia são pequenos e situam-se no sul do país. Os lagos de maior dimensão, como o Peipsi ou o Võrtsjärv, são ricos em peixe. No lago Peipsi poderão ser encontradas espécies raras de peixe, tal como o peixe branco dos lagos e o peixe-rei do Peipsi. O lago Võrtsjärv é famoso pelos lúcio-perca e enguias, que são consideradas uma iguaria.
Na Estônia existem, também, muitos rios, porém, apenas 10 deles têm mais de 100 km. Os rios mais importantes são o Rio Pärnu e o Rio Emajõgi.
Cerca de um quinto da Estônia está coberta por pântanos e pântanos internos, estando a sua maioria localizada no centro e oeste do país.
O melhor sítio para visitar pântanos é no Parque Nacional de Soomaa, na região Oeste da Estônia. Na realidade, Soomaa em Estônio significa “terra dos pântanos” e a maior parte da área do parque está coberta por magníficos pântanos, cuja camada de turfa, em alguns locais, chega a atingir 7 metros.
Ilhas
A Estônia tem mais de 1,500 ilhas. A maior delas é a Ilha de Saaremaa, com cerca de 2,900 quilómetros quadrados de área.
Seguem-se-lhe as ilhas de Hiiumaa, Muhu e Vormsi. As ilhas e as áreas costeiras do território continental devem o seu interesse ao fato de estarem na rota migratória do Nordeste Europeu para a região Oeste do Oceano Atlântico. Assim, duas vezes por ano na Primavera e no Outono; várias centenas de milhares de pássaros visitam a Estônia.
Muitas destas aves são protegidas, tal como o ganso-de-faces-brancas, o cisne ou o eider.
O clima marítimo temperado e a sua superfície essencialmente plana, permitem ilha de Saaremaa exibir abundância de flora e de fauna. Em muitos locais podem ser encontradas espécies raras de belíssimas orquídeas ou um grande número de animais raros, dos quais é exemplo a foca.
O sistema educativo da Estônia compreende educação pré-escolar em jardins de infância, educação primária e secundária obrigatórias, gümnasium (complementar), escolas profissionais e educação pós-secundária em universidades e outras instituições. Havendo algumas escolas (escolas regulares, escolas profissionais e instituições de ensino superior) privadas, a maioria é financiada pelo estado ou pelos governos locais.
O sistema educativo encontra-se dividido em três níveis:
Educação primária
Educação secundária
Educação pós-secundária
O principal objetivo do sistema educativo da Estônia é a evolução da sociedade Estônia para um ambiente de aprendizagem no sentido lato, no qual cada indivíduo possa aprender ao longo de toda a sua vida.
O Decreto-lei da Educação, adotado em 1992, afirma os principais objetivos da educação, como sendo: a promoção do desenvolvimento da personalidade, família e da nação Estônia; a promoção do desenvolvimento das minorias nacionais, das vidas econômica, política e cultural da Estônia e a preservação da natureza no contexto econômico e cultural global; ensinar os valores da cidadania; e providenciar as condições para a criação de uma tradição nacional de aprendizagem contínua ao longo da vida.
A mais importante tendência no anos mais recentes, é o crescimento contínuo do número de estudantes a prosseguir estudos pós-secundários, resultado, na essência, do crescimento das universidades e instituições de nível pós-secundário privadas. O número de matrículas nas universidades públicas tem, igualmente, crescido.
EDUCAÇÃO PRIMÁRIA
A educação primária e em instituições pré-escolares das crianças é da responsabilidade do estado e governos locais.
O início de ensino escolar obrigatório dá-se, geralmente, aos 7 anos de idade, durando até ao término da educação primária (9º ano de escolaridade) ou até aos 17 anos de idade.
A educação elementar é financiada pelo estado. O ano escolar dura 175 dias, incluindo os períodos de férias, decorrendo desde 1 de Setembro até ao mês de Junho.
Nas escolas primárias e secundárias, existe um sistema de classificação uniforme, de um a cinco, onde “5” e “1” representam o melhor e o pior resultado, respectivamente.
EDUCAÇÃO SECUNDÁRIA
De modo a completar o ensino secundário, será necessário concluir um período de três anos de estudos. À semelhança da educação primária, o estado financia a educação secundária.
O número de escolas privadas cresce a cada ano. A educação proporcionada pelas escolas privadas tem de cumprir os padrões educacionais determinados pelo estado e exigidos pelo currículo oficial. Os requisitos do currículo oficial são obrigatórios para todas as escolas. Para além destes requisitos, as escolas poderão leccionar matérias extracurriculares ou ensinar de forma mais intensiva as matérias curriculares.
A obtenção de um certificado de educação secundária, por parte de um aluno, implica a aprovação a pelo menos três exames oficiais do estado, para além dos exames da escola.
Em Setembro de 2004, havia 240 escolas de ensino secundário geral.
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Em paralelo com a educação secundária e pós-secundária existem, ainda, escolas profissionais, as quais são, na generalidade, financiadas pelo estado. O principal objetivo da educação profissional consiste na aquisição de habilitações profissionais e experiência prática.
Na Estônia existem 71 escolas profissionais, 17 das quais são privadas. Uma das questões administrativas atuais consiste na redefinição da rede escolar, tendo, neste contexto, sido agregadas uma série de pequenas escolas profissionais formando um centro de ensino profissional regional. Na sequência desta medida, foram criados vários centros de ensino profissional nas regiões Sul, Centro e Oeste daEstônia.
O sistema de ensino profissional foi desenvolvido a partir dos níveis de educação secundário e pós-secundário, por forma a que os alunos possam obter uma educação profissional de nível secundário ou superior. Em 2000, o parlamento (Riigikogu) aprovou a Lei de Reconhecimento Internacional do Certificado Profissional.
EDUCAÇÃO PÓS-SECUNDÁRIA
O ensino de nível pós-secundário na Estônia teve início em 1632, com a criação da Universidade de Tartu. Hoje, ainda é uma instituição de ensino superior com reconhecimento internacional. Na Estônia, existem 47 instituições de ensino pós-secundário, das quais 24 são financiadas por capital privado.
A educação pós-secundária poderá ser obtida por diploma de licenciatura ou programas acadêmicos. Estes últimos estão divididos em programas de bacharelato, mestrado e doutoramento.
Uma vez que a norma de educação pós-secundária da Estônia tem o reconhecimento internacional, os diplomas concedidos pelas instituições de educação pós-secundária credenciadas são reconhecidos no estrangeiro. A avaliação da qualidade das instituições de educação pós-secundária (credenciação) é realizada por uma instituição independente, a qual recorre a especialistas de avaliação de uma comissão internacional.
Para além do ensino acadêmico, as instituições de educação pós-secundária realizam, igualmente, um intensivo trabalho científico. AEstônia alcançou resultados de nível mundial em áreas como as tecnologias biológica e genética, linguistica comparativa e semiótica.
EDUCAÇÃO LÚDICA
O estado e os governos regionais fomentam a educação lúdica, fora do contexto escolar. O parlamento aprovou o Decreto-lei das Escolas Lúdicas, o qual legalizou a atividade de centros escolares desportivos, musicais, artísticos e criativos.
A Estônia dispõe de uma rede de escolas de desporto, música e arte, onde os alunos podem desenvolver as suas atividades lúdicas, com o apoio de fundos estatais.
DESENVOLVIMENTOS
Foi criado um plano de atividades a longo prazo, para a coordenação do sistema educativo, de acordo com o conceito de desenvolvimento do sistema educativo da Estônia.
No reconhecimento do papel fundamental que a educação representa no desenvolvimento do povo e do estado, o Parlamento Estônio considera o sistema educativo uma matéria de grande importância nacional.
O último debate centrou-se na elaboração de uma série de documentos de natureza fundamental:
“Estudando a Estônia“, um documento compilado pelo conselho académico do Presidente da Estônia
“Estratégia Educativa daEstônia“, redigido pelo Ministério da Educação
“Cenários da Educação na Estônia em 2015″, compilado por uma organização do setor terciário Fórum Educacional.
O parlamento reconheceu a necessidade de criação de um documento conceptual que definisse os princípios e objetivos do sistema de educação e correspondente modelo de sistema de educação. Uma vez que o parlamento aprove este documento, toda a legislação respeitante à educação terá uma base uniforme. A criação deste conceito de desenvolvimento tem tido a participação, em cooperação, de diversas instituições, e será, em breve, objeto de debate no parlamento.
Fonte: www.embest.pt
Estônia
Nome completo: República da Estónia
População: 1,3 milhões (ONU, 2011)
Capital: Tallinn
Área: 45.227 km ² (17.462 milhas quadradas)
Principais línguas: Estoniano, Russo
Principal religião: Cristianismo
Expectativa de vida: 70 anos (homens), 80 anos (mulheres) (ONU)
Unidade monetária: euro
Principais exportações: máquinas, têxteis, produtos de madeira
RNB per capita: EUA $ 15.200 (Banco Mundial, 2011
Domínio da Internet:. Ee
Código de discagem internacional: + 372
O ortodoxa Alexander Nevsky em Tallinn
Um país pequeno e muito arborizada, a Estônia é o mais setentrional dos três ex-repúblicas soviéticas do Báltico.
Não muito mais do que uma década depois recuperou sua independência após o colapso da URSS, a república foi recebido como um membro da UE em Maio de 2004. A mudança veio apenas algumas semanas depois que ele se juntou a Otan.
Estes desenvolvimentos históricos teria sido extremamente difícil de imaginar em não tão distantes tempos soviéticos.
Estônia era parte do império russo até 1918, quando se proclamou a sua independência. Rússia reconheceu-o como um estado independente sob o Tratado de Tartu 1920.
Durante as duas décadas que se seguiram, tentou afirmar a sua identidade como nação espremido entre a ascensão do nazismo na Alemanha eo domínio de Stálin na URSS.
Depois de um pacto entre Hitler e Stalin, as tropas soviéticas chegaram em 1940 e Estônia foi absorvido pela União Soviética. Forças nazistas empurrado os soviéticos em 1941, mas o Exército Vermelho retornou em 1944 e permaneceu por meio século.
A rápida expansão da economia planificada soviética levou centenas de milhares de imigrantes soviéticos para a Estónia, causando medo generalizado entre os estonianos que sua identidade nacional acabaria por desaparecer.
Russos responsável por até um terço da população.
O legado dos anos soviéticos deixou uma marca que o país carrega com ele em sua época UE: Muitos russos-falantes queixam-se de discriminação, dizendo que as leis rígidas de linguagem tornam difícil conseguir emprego e de cidadania sem proficiência em estoniano. Alguns oradores russo-que nasceram na Estônia ou são incapazes ou não querem se tornar cidadãos por causa das exigências linguísticas.
Depois de uma década de negociações, a Estônia ea Rússia assinaram um tratado que define a fronteira entre os dois países em maio de 2005. O Parlamento estónio ratificou logo depois, mas só depois de ter introduzido referência a ocupação soviética. Moscou reagiu puxando para fora do tratado e dizendo que as negociações teriam que começar de novo.
A língua estónia tem afinidades com o finlandês, mas não para as línguas de qualquer das outras repúblicas bálticas, Letônia e Lituânia, nem com o russo. O país tem tradições únicas na canção popular e verso, tradições que tiveram de ser forte para sobreviver a muitos séculos de dominação por países estrangeiros.
Estônia desfrutou de um boom de investimento na sequência da adesão à UE, mas em 2008 a economia foi duramente atingida pela crise financeira global.
O governo adotou medidas de austeridade duras e ganhou aplausos para obter a economia de volta em forma à frente da entrada para a moeda única europeia, em janeiro de 2011.
Uma cronologia dos principais eventos:
Centro histórico de Tallinn é uma grande atração para os visitantes
1918 – Independência proclamada.
1920 – Tratado de Paz com a Rússia assinado.
1934 – O primeiro-ministro Konstantin Pats leva golpe de Estado e estabelece o regime autoritário.
1938 – Pats torna-se presidente sob nova Constituição.
1939 – A União Soviética obriga Estônia para aceitar bases militares soviéticas.
1940 junho – Tropas soviéticas marcha dentro
1940 Agosto – Estônia incorporados União Soviética.
1941 – As tropas alemãs invadem.
1944 – Estônia reannexed pela União Soviética. Dezenas de milhares de estónios deportados para a Sibéria e da Ásia Central.
1988 – campanhas da Frente Popular para a democracia. “Revolução Cantar” traz um terço da população juntos em um lance de unidade nacional e auto-determinação.
Independência
1991 – entra em colapso o governo comunista. Governo soviético reconhece a independência das repúblicas do Báltico.
1992 – Lennart Meri se torna presidente.
1994 – As tropas russas sair. Estónia junta Parceria para a Paz, permitindo a cooperação militar limitada com a Otan.
1996 – Presidente Meri reeleitos.
1997 – Estônia convidados a iniciar negociações de adesão da União Europeia.
1999 – O governo de centro-direita do primeiro-ministro de Nova Mart Laar, que liderou um governo anterior, em 1992.
2000 – A Estónia ea Rússia expulsar diplomatas em tit-for-tat move sobre espionagem reivindicações.
Outubro de 2001 – Ex-membro do Comitê Central do Soviete-era do Partido Comunista Arnold Ruutel empossado como presidente.
Dezembro de 2001 – Presidente sinais Ruutel uma lei demolição a exigência de candidatos a cargos públicos a ser proficiente na língua estoniana.
2002 Janeiro – Mart Laar renuncia como primeiro-ministro após brigas dentro da coalizão governante.
Siim Kallas torna-se primeiro-ministro em um novo governo de coalizão em que seu Partido Reformista poder partilhado com Partido do Centro.
Novembro de 2002 – Cimeira da NATO em Praga inclui Estônia na lista de países formalmente convidados a integrar a aliança.
Nato, a adesão à UE
De dezembro de 2002 – Cimeira da UE em Copenhague formalmente convida a Estónia para participar..
Abril de 2003 – Presidente Ruutel convida Res Publica Peças líder Juhan para ser primeiro-ministro no governo de coalizão com o Partido da Reforma e as eleições do Povo da União após o mês anterior.
Setembro de 2003 – estonianos votar esmagadoramente a aderir à União Europeia em referendo.
Março de 2004 – Estônia admitiu à Otan.
2004 Maio – Estônia é um dos 10 novos estados para aderir à UE.
Novembro de 2004 – O ministro da Defesa renuncia após Margus Hanson documentos classificados são roubados de sua casa.
Fevereiro de 2005 – Ministro das Relações Exteriores Kristiina Ojuland é demitido após documentos classificados são encontrados para estar faltando ministério.
Março de 2005 – Presidente Ruutel declina convite para participar das celebrações Moscou maio marca o aniversário do fim da II Guerra Mundial.
O primeiro-ministro Peças submete demissão do governo após voto de não confiança no ministro da Justiça, Ken-Marti Vaher sobre o programa de combate à corrupção difícil.
Abril de 2005 – Reforma Andrus Ansip Partido confirmado como primeiro-ministro.
As tensões com a Rússia
Maio de 2005 – a Estónia ea Rússia fronteira tratado sinal delineando.
Junho de 2005 – O Parlamento ratifica tratado de fronteira com a Rússia, mas desafia advertências de Moscou, introduzindo alteração relativa à ocupação soviética. Rússia reage retirando-se tratado.
Maio de 2006 – O Parlamento ratifica Constituição da UE.
Setembro de 2006 – Toomas Hendrik Ilves, um ex-chanceler, é eleito presidente.
Fevereiro de 2007 – O Parlamento aprova uma lei que proíbe a exibição de monumentos glorificando o regime soviético, abrindo o caminho para a deslocalização de um controverso memorial de guerra do Exército Vermelho em Tallinn.
Março de 2007 – A Estônia torna-se o primeiro país a permitir a votação pela Internet para eleições parlamentares nacionais. Partido do primeiro-ministro da Reforma ganha por uma margem estreita.
Abril de 2007 – Autoridades realocar um controverso memorial de guerra do Exército Vermelho em Tallinn. Uma pessoa é morta e mais de 40 ficaram feridas quando os manifestantes, em sua maioria de etnia russa, tentar conter a remoção. Rússia adverte sobre consequências graves.
Janeiro de 2009 – Tribunal da Estônia absolve quatro russos acusados de motins principais provocados pela resposta do governo de transferir um memorial de guerra da era soviética, em Tallinn.
Junho de 2009 – O Parlamento aprova mudança para dobrar o tamanho da porção contingente da Estónia no Afeganistão como parte da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF), de 150 para cerca de 290 soldados.
2011 Janeiro – Estônia adota o euro.
2011 Fevereiro – eleições parlamentares. O Partido da Reforma e do seu parceiro de coligação IRL manter sua maioria no Parlamento, com 56 dos 101 assentos.
2011 Agosto – Toomas Hendrik Ilves é re-eleito presidente para um mandato de cinco anos segundo.
Fonte: news.bbc.co.uk
Estônia
Localizada no Norte da Europa, a Estônia é um dos três países Bálticos, juntamente com a Letónia e a Lituânia, e está separada da Escandinávia apenas pelo golfo da Finlândia. Da belíssima capital Tallinn à cidade universitária de Tartu, passando pela veraneante Parnu, uma viagem à Estônia é uma imersão num dos mais jovens e dinâmicos países do velho continente.
Tallinn, museu vivo
Tallinn, Estônia
Tudo em Tallinn tem história – até os seus habitantes que, dizem, já por aqui andavam na altura em que os egípcios construíam as pirâmides. E apesar das invasões sucessivas dos países vizinhos, a cidade antiga mantém uma arquitetura e atmosfera medieval únicas. Memórias de uma viagem a Tallinn, a bela capital da Estônia.
O tempo também ajuda: o frio intenso, os ventos e nevoeiros do Golfo da Finlândia, onde foi construída a cidade, a humidade do mar e a falta de sol emprestam-lhe desde logo um carácter misterioso e romântico.
Só faltava os castelos de torres redondas e telhados pontiagudos, as grandes muralhas defensivas, as ruas de empedrado irregular – que os locais se apressaram a construir e reconstruir ao longo dos tempos.
E é assim que hoje encontramos a capital da Estônia: como um grande cenário para um filme de Hollywood, situado entre os séculos XI e XV.
Aspecto medieval da capital Tallinn
Depois de séculos de pilhagens e bombardeamentos por dinamarqueses, cavaleiros teutônicos, suecos, russos, nazis e soviéticos, é espantoso que a cidade mantenha mais do seu passado histórico do que a grande maioria das suas congéneres europeias, mas a verdade é que a parte antiga da cidade possui quilómetros de ruelas sinuosas com casas medievais, uma muralha de dois quilómetros e meio com vinte e seis torres defensivas, igrejas seculares, o magnífico castelo de Toompea, dos séculos XIII e XIV, e ainda bairros com casas tradicionais de madeira, como os de Kalamaja e Lillekula.
O próprio nome do país, Eesti, parece vir do termo usado pelos romanos para as tribos dessa região, a Leste dos germânicos, e Tallinn foi já referida em 1154 pelo cronista árabe Al Idrissi como Kolovan – o nome Tallinn deriva do estónio taani linn, cidade dinamarquesa, e surgiu nos tempos em que estes a ocupavam.
Dito isto, nada podia ser mais moderno: a atualidade, feita de internet, telemóveis e multibanco, tomou conta das ruas e dos hábitos dos estonianos, famintos de repor a independência e a modernidade tanto tempo adiada por outros, e que agora está, de novo, nas suas mãos. Todas as maravilhas da mais moderna tecnologia e informática já aqui chegaram e o investimento finlandês deu fôlego à economia emergente.
O inglês parece já ser a segunda língua e o turismo vai de vento em popa. A cold country with a warm heart (um país frio com coração quente), reza a publicidade turística do país, e se bem que os estonianos não sejam propriamente calorosos, a verdade é que também não deixam de ser hospitaleiros. E sobretudo não há quem não fique seduzido pela linha descontínua das muralhas semeada de torreões austeros com telhados cônicos – um deles, de uma rotundidade exagerada, baptizado de Margaret Gorda -, pela catedral ortodoxa russa de Alexandr Nevsky, ou a luterana Toomkirik, que são apenas alguns dos monumentos que a cidade oferece aos visitantes.
Rua de Tallinn
Todas as ruas de Tallinn parecem convergir para Raekoja Plats, a Praça do Município, com as suas casas góticas de cores outonais em contraste com a pedra do chão e das muralhas. Mas seguindo certas ruelas estreitas e calmas – a menos que passe um grupo de finlandeses bêbados em fim-de-semana de festa – e depois a longa Pikk jalg, de um asseio irrepreensível, chegamos ao cimo da colina de Toompea, que tem a melhor vista panorâmica sobre a cidade antiga.
Daqui avistamos as torres aguçadas que parecem perfurar as nuvens baixas, e adivinhamos que mais cedo ou mais tarde vão consegui-lo, e teremos direito a mais um chuveiro gélido antes do sol se impor de novo. As águas do Golfo avistam-se ao fundo, por entre telhados e arvoredo, uma tira lisa e fina de azul que muda para branco durante o Inverno. Romântica e viva, Tallinn espelha ao mesmo tempo o passado e o futuro.
Roca al Mare, um museu rural perto de Tallinn
Se mesmo com o mergulho calmo no passado que a cidade velha nos proporciona se fartar de Tallinn, pode sempre apanhar o autocarro 21 para este museu ao ar livre, cujo baptismo se deve a um comerciante italiano que aí construiu uma casa no século XIX.
Por entre bosques e a costa, encontramos uma excelente mostra de construções típicas da Estônia dos séculos XVIII e XIX:habitações em vários estilos com mobiliário de época, moinhos de vento, estábulos e uma capela, tudo construído em madeira, com troncos sobrepostos, telhados de colmo e pinturas tradicionais.
Aos domingos, há mesmo um pequeno espetáculo de canto e dança tradicionais, com participantes vestidos a rigor.
GEOGRAFIA
A Estônia é um pouco maior que a Holanda e tem cerca de 1,4 milhões de habitantes, 32% dos quais de origem russa; a capital tem cerca de 430.000 habitantes.
Com uma costa com cerca de 3.700 km e mais de 1.000 ilhas, a maior quantidade de pântano por metro quadrado da Europa (20% do país) e cerca de 40% do território coberto de floresta e lagos, a Estônia não é o local ideal para montanhistas. Ainda assim, a colina Suur Munamagi, com os seus 318 metros de altura, é o ponto mais alto do Báltico.
QUANDO VIAJAR PARA TALLINN
Tallinn fica no Norte da Estônia, bem próximo da Finlândia, o que significa temperaturas desagradáveis durante mais de metade do ano, e o resto do tempo com uma frescura de Primavera; recomenda-se, portanto, o final da Primavera, o Verão (sobretudo Julho) e o início do Outono.
Fonte: www.almadeviajante.com
Estônia
Estônia, oficialmente República da Estónia, república (2005 pop est. 1.333.000), 17.413 sq mi (45.100 km ²).
Faz fronteira com o Mar Báltico, no oeste, os golfos de Riga e Finlândia (ambos os braços do Báltico), no sudoeste e norte, respectivamente, Letônia, no sul;. e a Rússia no leste Tallinn é a capital e maior cidade. Além da capital, outras cidades importantes são Tartu, Narva , Parnu, e Viljandi.
História
Para o século XIX
Os estonianos instalaram no atual território antes da era cristã. Eles foram mencionados (1 centavo. DC) por Tácito, que os chamou Aesti. Na 13 cêntimos. os dinamarqueses ea ordem alemã da Livônia Irmãos da Espada formaram uma aliança para conquistar as tribos pagãs da Estônia. Os dinamarqueses fundada Reval (hoje Tallinn) em 1219 e introduziu o cristianismo ocidental e cultura europeia para a Estônia. Enquanto a Dinamarca levou a parte norte da Estônia, os cavaleiros ocuparam a parte sul. Em 1346 os dinamarqueses vendeu seu território para o fim, e Estónia ficou sob o domínio dos cavaleiros e os mercadores hanseáticas até a dissolução da ordem em 1561.
Norte da Estônia, em seguida, passou para a Suécia, o resto foi brevemente detida pela Polônia, mas foi transferido para os suecos pelo Tratado de Altmark (1629), que pôs fim à guerra polaco-sueca primeiro. O lote dos camponeses da Estónia, que foram reduzidos a servidão virtual em proprietários alemães, melhorou um pouco sob domínio sueco, mas Pedro I da Rússia conquistou Livonia, em 1710, e de posse russo foi confirmado pelo Tratado de Nystad em 1721.
Apesar de algumas reformas agrárias, os alemães nobres-a-bálticos barões mantido a sua influência sobre o campesinato estoniana até a véspera da Revolução Russa de 1917. Alemão burgueses controlavam a maior parte da riqueza urbana.
Industrialização avançava a bom ritmo durante a 19 cento;. República se tornou fortemente entrelaçados com estradas de ferro, e do porto de Tallinn cresceu em importância. Consciência nacional estoniana começou a mexer no cento de mid-19th. mas foi contrariado por russificação, que por sua vez estimulou a emigração rebelião e considerável (nomeadamente para os Estados Unidos e Canadá).
O século XX
Estônia sofreu represálias sangrentas por seu papel importante na Revolução Russa de 1905. No rescaldo da Revolução Russa de 1917, Moscou nomeou um regime fantoche Comunista sob Jaan Anvelt a regra Estónia; sua autoridade, no entanto, não se estendem além Tallinn. Uma proclamação de independência da Estónia em fevereiro de 1918, foi logo seguido por ocupação alemã. Depois que a Alemanha se rendeu aos Aliados em novembro de 1918, Estónia declarou-se uma república independente, democrático e repelido a invasão do exército vermelho.
Em 1920, pela Paz de Tartu, a Rússia Soviética reconheceu a independência da Estônia. Estabilidade política, no entanto, escapou da república, que teve 20 regimes de curta duração da coalizão antes de 1933, quando uma nova Constituição deu ao presidente autoridade arrebatadora. Os partidos políticos foram abolidos em 1934, e Presidente Konstantin PATs instituiu um regime autoritário. Uma Constituição mais democrática entrou em vigor em 1938, mas o pacto nazi-soviético de agosto de 1939, colocou os países do Báltico sob controle soviético, e no mês seguinte a URSS garantiu bases militares na Estônia.
Ocupação soviética militar completa veio em junho de 1940. Após as eleições, em julho, a Estônia foi incorporada à URSS como uma república constituinte.
Mais de 60.000 pessoas foram mortas ou deportadas durante o primeiro ano da ocupação. Irregulares estonianos lutaram tropas soviéticas em junho de 1941, como parte da invasão alemã, e seu apoio dos nazistas continuaram até 1944. Ocupada pelas tropas alemãs durante a maior parte da Segunda Guerra Mundial, a Estônia foi retomada por forças soviéticas em 1944, que, como em 1940, mortos ou deportados milhares de estónios. Coletivização da agricultura e da nacionalização da indústria começou no final de 1940, ea economia da Estônia foi progressivamente integrado com o da URSS, apesar da resistência forte.
Em março de 1990, em meio à crescente liberalização na URSS, o estoniano Soviete Supremo declarou inválida a anexação 1940 pela URSS. Em 1991, durante o golpe de linha-dura contra a tentativa de o presidente soviético Mikhail Gorbachev , Estônia declarou sua independência da URSS. Uma nova Constituição foi ratificada e entrou em vigor em 1992; Lennart Meri foi eleito presidente e Mart Laar, um defensor do livre mercado radical, tornou-se primeiro-ministro. As últimas tropas russas foram retiradas da Estônia em agosto de 1994.
Laar perdeu um voto de confiança em 1995 e foi substituído por Tiit Vähi, que liderou dois governos de coalizão de centro e sobreviveu a um voto de confiança no início de 1997, mas demitiu-se pouco depois. Ele foi substituído por Siimann Mart, líder do partido Coalizão e Sindicato Rural, mas Laar novamente tornou-se primeiro-ministro em março de 1999. Em setembro de 2001, Arnold Ruutel foi eleito para suceder Meri como presidente; Meri foi impedido de conseguir um terceiro mandato. Laar renunciou em janeiro de 2002, e Siim Kallas, do partido de centro-direita da Reforma, o sucedeu.
As eleições parlamentares de março de 2003, deixou o partido de centro esquerda e conservadores Res Publica partido com igual número de assentos. Res Publica formou uma coalizão com o partido Reforma; Peças Juhan, da Res Publica, tornou-se primeiro-ministro. Em 2004, a Estônia tornou-se membro da Organização do Tratado do Atlântico e da União Europeia. Governo partes “caiu em março de 2005, e Andrus Ansip, do Partido da Reforma, formou um novo governo de coalizão no mês seguinte. Ruutel não conseguiu vencer um segundo mandato em setembro de 2006, quando Toomas Hendrik Ilves, um ex-chanceler, foi eleito presidente.
A festa da Reforma ganhou uma pluralidade de assentos parlamentares na março de 2007, as eleições, e permaneceu Ansip primeiro-ministro, liderando um novo governo de coligação (re-formado em 2009). A realocação de um memorial de guerra soviético (e os soldados enterrados lá) do centro de Tallinn, no mês seguinte desencadeou vários dias de tumultos por russos étnicos, mal disfarçado retaliação econômica da Rússia, e ataques cibernéticos contra o governo e de outras instalações de informática da Estônia. O país adotou o euro em 2011. Em março de 2011, a coalizão de Ansip venceu as eleições parlamentares, e ele permaneceu primeiro-ministro. Ilves presidente foi reeleito em agosto.
Terra e Povo
Apesar da sua localização norte, Estônia tem um clima ameno por causa de influências marinhas. Principalmente numa várzea, a república tem numerosos lagos, freqüentemente de origem glacial; Peipus (Lago Chudskoye), o maior, é importante tanto para o transporte e pesca. Ao longo da costa do Báltico Estônia são mais de 800 ilhas, das quais Saaremaa é o mais notável. Rios da república incluem o Narva, Pärnu, Ema, e Kasari.
Estonianos, que são étnica e linguisticamente perto os finlandeses, compõem cerca de 68% da população; russos constituem cerca de 25%, e há minorias ucranianas, bielo, e finlandês. Estônia é a língua oficial, mas o russo, letão, lituano e também são falados. A maioria das pessoas praticando uma fé religiosa pertence tanto ao Evangélica Luterana ou a Igreja Ortodoxa Russa. Há pequenas minorias de outros cristãos, mas a maioria da população não se integra. Desde a independência (1991), a cidadania tem sido geralmente limitada aos estonianos étnicos, uma prática amplamente criticada porque nega direitos políticos e civis para os muitos habitantes de língua russa. Em 1993, os russos étnicos foram oficialmente declarados estrangeiros, levantando objeções ainda mais fortes. Longo prazo não-residentes da Estônia podem se tornar cidadãos, mas o governo tem limitado o número que pode fazê-lo anualmente.
Economia
Nos anos que era parte da União Soviética, a Estônia, desde a URSS com gás e óleo produzidos a partir de sua grande oferta de óleo de xisto. Ele ainda é o segundo maior produtor mundial de óleo de xisto. A maioria da força de trabalho está envolvido na indústria, que também inclui mineração, construção naval, tecnologia da informação, e na fabricação de produtos de madeira, equipamentos eletrônicos e de telecomunicações, têxtil e vestuário, e máquinas. O setor agrícola emprega eficiente cerca de 11% da força de trabalho e produz carne (principalmente de porco), produtos lácteos, batatas, linho e beterraba. A pesca também é importante. Turfa, fosforita, argilas, calcário, areia, dolomita, marga, e madeira são importantes recursos naturais.
O país começou em pequena escala privatização em 1991 e durante a década de 1990 leiloados vários grandes indústrias, que também procurou ativamente o investimento estrangeiro. Estônia posteriormente experimentou um crescimento econômico significativo, mas também sofreu mais do que países da União Europeia mais durante a recessão de 2008-9 global. A nação máquinas exportações e poder de madeira, equipamentos e papel, têxteis, produtos alimentícios, móveis, metais, produtos químicos, fertilizantes, e energia elétrica. Importações incluem químicos, máquinas, têxteis, produtos alimentícios, e equipamentos de transporte. Principais parceiros comerciais da Estónia são a Finlândia, Suécia, Alemanha, Rússia, e seu companheiro Estados bálticos , Letônia e Lituânia.
Governo
Estônia é governada sob a Constituição de 1992. O presidente, que é o chefe de Estado, mas tem poder substancial pouco, é eleito pelo Parlamento para um mandato de cinco anos e é elegível para um segundo mandato. O governo é chefiado pelo primeiro-ministro, que é nomeado pelo presidente e aprovado pelo parlamento. O Parlamento unicameral (Riigikogu) tem 101 membros que são eleitos pelo voto popular para mandatos de quatro anos. Administrativamente o país está dividido em 15 condados.
Bibliografia
Veja RJ Misiunas e R. Taagepera, Estados Bálticos: Anos de Dependência, 1940-1980 (1983); A. Roos, Estónia: A Nation Invicto (1985); TU Raun, Estónia e os estónios (1987).
Fonte: www.infoplease.com
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