História
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De tão cedo quanto o século IX, a Eslovênia caiu sob governantes estrangeiros, incluindo o controle parcial dos duques da Baviera e da República de Veneza.
Com a exceção de tutela de Napoleão de 4 anos partes da Eslovênia e da Croácia – os “Províncias” Ilíria – a Eslovênia fazia parte do império Habsburgo desde o século 14 até 1918.
No entanto, Eslovênia resistiu influências germanizar e manteve a sua linguagem única eslavo e cultura.
Em 1918, a Eslovênia aderiu com outros estados eslavos do sul para formar o Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, como parte do plano de paz no final da Primeira Guerra Mundial.
Rebatizado em 1929 sob um monarca sérvio, o Reino da Iugoslávia caiu no potências do Eixo durante a Segunda Guerra Mundial.
Na sequência da resistência à ocupação partidária comunista alemão, húngaro e italiano, Iugoslávia socialista nasceu sob o comando de Josip Broz Tito.
Durante a era comunista, a Eslovênia tornou república mais próspera da Iugoslávia, na vanguarda da única da Iugoslávia, o sistema econômico misto.
Dentro de alguns anos da morte de Tito em 1980, Belgrado iniciou planos para continuar a concentrar o poder político e econômico em suas mãos.
Desafiando os políticos em Belgrado, a Eslovênia sofreu um florescimento da democracia e de uma abertura de sua sociedade em reinos culturais, cívicas e econômicas em um grau sem precedentes no mundo comunista.
Em setembro de 1989, a Assembléia Geral da República jugoslava da Eslovênia aprovou uma alteração à sua constituição afirmando direito a Eslovênia de se separar da Iugoslávia.
Em 23 de dezembro de 1990, 88% da população da Eslovênia votaram pela independência em um referendo, e em 25 de junho de 1990, a República da Eslovênia declarou sua independência.
A quase sem sangue guerra de 10 dias com a Iugoslávia seguido; forças jugoslavas retirou depois Eslovênia demonstrado forte resistência a Belgrado.
Como um jovem república independente, a Eslovênia seguiu a estabilização econômica e a abertura política ainda mais, enfatizando sua perspectiva ocidental e patrimônio europeu central.
Hoje, com um perfil de crescimento regional, como membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU, e participante na implantação SFOR na Bósnia, e também uma carta membro da OMC, a Eslovênia desempenha um papel no cenário mundial totalmente fora de proporção ao seu pequeno tamanho.
Fonte: colegiosaofrancisco.com.br
Eslovênia
ESLOVÊNIA, O SOL DOS ALPES
Eslovênia localiza-se no limite entre Europa Ocidental e Oriental. As cidades estão carregadas do barroco italiano, enquanto que nos Alpes sente-se a aproximidade da Áustria. Os eslovacos eram provavelmente os ex iugolavos com melhores padrões de vida, o qual se faz visível ao visitar as repúblicas vizinhas.
As ladeiras florestais, os férteis vales, espetaculares rios e as pequenas aldeias lembram o turista a Bavária. Chegando desde Itália ou Áustria, Eslovênia é a porta ideal para chegar aos Balcãs, embora sem sentir que tem deixado a Europa Central.
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
Eslovênia encontra-se incrustada entre Áustria e Croácia compartindo também fronteira com Itália e Hungria, e com uma pequena saída ao mar Adriático.
Com seus 20.256 quilômetros quadrados, é o menor país da Europa do Leste. É em grande parte montanhoso, sendo seu pico mais elevado o Triglav, com 2.864 metros, nos Alpes, os quais atravessam o país de oeste a leste e para o sul. Ao leste dos Alpes, os rios Sava e Drava recolhem as águas da cordilheira e levam para o Danúbio.
FLORA E FAUNA
“O lado ensolarado dos Alpes”, como definem os folhetos turísticos da Eslovênia, põe especialíssimo cuidado nas magníficas riquezas naturais, proporcionadas pela presença da cadeia montanhosa alpina.
Na Europa, somente Suécia e Finlândia possuem mais superfície coberta por bosques. Neles preservam-se grande multidões de espécies selvagems, e existem criadores, com parques de caça que oferecem excelentes possibilidades para o caçador.
Os rios e lagos intactos acolhem uma grande variedade de espécies e são muito apreciados pelos apaixonados pela pesca. O gado equino está especialmente preparado para proporcionar deliciosos passeios a cavalo pelas montanhas.
História
Os eslovenos se estabeleceram no século VI d.C. e aceitaram o cristianismo no século VII. A Áustria dos Ausburgo fez-se com o controle da Eslovênia no século XIII, continuando assim até 1918. A revolução democrática de 1848 incrementou a conciência política dos eslovenos e em 1918 Eslovênia foi incluida no reino dos sérvios, croatas e eslovenos.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a maior parte do país caiu sob o poder nazista, enquanto os partisanos lutavam desde as montanhas.
Após a guerra, Eslovênia obteve a faixa de 47 quilômetros de costa no Adriático entre Trieste e Portoroz. Koper foi então desenvolvida, como porto importante para uma Eslovênia até então isolada do mar.
Perante o perigo de Iugoslávia anular a autonomia, que até então desfrutava, Eslovênia converteu-se em 1990, na primeira república iugoslava em convocar umas eleições livres e, através delas lograr a independência por primeira vez na sua história.
Após uns breves confrontos militares, e perante a ausência de problemas com a minoria étnica sérvia, as autoridades do Belgrado, consintiram em retirar suas tropas. Eslovênia foi admitida nas Nações Unidas em maio de 1922, e espera-se sua aceitação na União Européia para o ano 2000.
Arte e Cultura
O escritor esloveno mais conhecido é o poeta romântico France Preserem (1800-49), cujo estilo literário inspirou a conciência nacional eslovena. Seu rosto aparece em algumas notas do país.
O movimento artístico esloveno de vanguarda “Neue Slowenische Kunst” tem uma enorme força, é o paradigma do sentimento iconoclasta prevalecente na Europa pós-comunista. Por exemplo, o grupo de rock Laibach organiza seus concertos, como se fossem comícios nazistas.
O esloveno possui uma educação notável e geralmente, fala quanto menos outro idioma a parte do esloveno, o qual é imprescindível em um país tão pequeno e tradicional encruzilhada de caminhos entre diferentes culturas.
Nos princípios do século passado, Charles Nodier, um humanista francês referiu-se a Eslovênia, como uma autêntica Academia de Artes e Ciências, dada a cultura e conhecimento de idiomas de seus habitantes.
Locais Turísticos
LJUBLJANA
A capital da Eslovênia é uma pequena cidade européia vital. Encontra-se na metade do caminho entre os Alpes e o Mediterrâneo. Os nomes das avenidas mais compridas de Ljubljana, a Avenida de Viena e a do Trieste, não são infortúnios. Na encruzilhada das duas se entroca uma rica tradição e uma animada gama de idéias novas. Uma cidade onde vive gente criadora e feliz.
Lujbljana é uma das poucas cidades européias onde, desde a janela do hotel, o viajante pode avistar seu restaurante preferido. Se estiver com vontade de tomar tranquilamente, um café na beira do rio, a vista o levará a parte antiga da cidade, ao amparo do imponente Castelo.
Preferindo um rápido almoço europeu pode olhar para o centro da cidade, o qual reconhecerá pelo edifício Nebotienik. Porém, se prefere os pratos tradicionais da cozinha eslovena seus olhos pousarão nas névoas vespertinas de Barje, onde brilham as luzes dos restaurantes caseiros dos arredores de Ljubljana.
A beleza das pequenas capitais reside na concentração inacreditável de instituções nacionais. O turista pode imaginar uma praça maior, cujos cantos estão formados pelo Teatro Nacional e o Museu Nacional. Põe na praça o Teatro da Ópera, a casa central da cultura, a Galeria Moderna e uma série de cines.
Ljubljana representa esta praça e nas ruas adjacentes, há muitas galerias privadas, cenários para concertos e teatros experimentais. Esta rica oferta tem convertido Ljubljana em uma capital cultural.
OS ALPES
Eslovênia partilha com a Itália uma faixa dos Alpes, no canto noroeste do país, e seus picos são escalados regularmente por centenas de montanhistas no verão.
Os lagos Bled e Bohinj são o ponto de partida ideal. A maior parte destas vistas espetaculares estão no Parque Nacional de Triglav. A administração do parque tem resistido a pressão para permitir a entrada de ônibus nos vales preservando assim ao máximo seu encanto natural.
BLED
Bled é um elegante centro turístico a 500 metros de altitude assentado sobre um idílico lago de dois quilômetros de longitude, que pode-se percorrer a pé em menos de duas horas. Abundam as carpas e trutas em umas águas cristalinas surpreendentemente, quentes, muito propiciadoras para o banho.
O clima também é bom, suave e sem brumas durante o verão. Embora tenha sido um lugar de moda por muitos anos não está nem um pouco viciado pelo turismo.
BOHINJ
A 28 quilômetros ao sul de Bled, Bohinj é um lugar mais orientado natureza do que aquele. A panorâmica é inacreditavelmente bela, com altos picos elevando-se diretamente sobre o vale. Há praias isoladas para praticar o nudismo, fora dos senderos assinalados, na beira norte do lago. A frequente bruma matinal dispersa-se para o meio dia.
A COSTA
KOPER
À 21 quilômetros só do Trieste, Koper é a primeira das três singulares antigas cidades italianas ao longo da península de Istria. A antiga cidade medieval foi antes uma ilha mas hoje, encontra-se firmemente ligada com terra, e conserva seu sabor embora a indústria que a rodeia, os edifícios altos e as autopistas.
É o centro administrativo da costa e um bom ponto de partida para explorar a costa, graças aos frequentes serviços de ônibus para os arredores, além de ser o ponto de entrada e saída com a Itália.
A maior parte dos pontos interessantes de Koper rodeiam a Torre da Cidade, de 36 metros de altura e visível de longe. Vale a pena visitar a catedral, a lógia e o palácio de Praetor, todos eles de estilo gótico veneziano.
PORTOROZ
Portoroz (Porto de Rosas) é um lugar da moda, em uma baia arenosa cinco quilômetros ao sudeste de Piran. Não tem a história de Koperou Piran, já que começou crescer em volta do Grand Palace Hotel, em 1891.
É o maior centro turístico da Eslovênia, com as vantagens e derivados. Pode-se encontrar toda classe de serviços, especialmente banhos curativos de todo tipo, porém por exemplo, deve pagar pelo uso das praias.
PIRAN
Instalada no extremo da península de Istria, Piram (Pireo) é a pérola da zona, uma jóia de arquitetura veneziana. O nome deriva do grego “pyr” (fogo) em referência às fogueiras no antigo farol, que existiu aqui. Piran tem uma história que data dos tempos da Grécia, e ainda existe uma muralha que a protege em sua parte leste, desde a qual contempla-se uma sobérba vista da cidade e o mar.
A compacta zona velha está dominada pela torre da Paróquia de São Jorge, em uma colina que domina o mar. Foi fundada em 1344 e reconstruida em estilo barroco, em 1637. A torre imita a de São Marcos em Veneza, contém um batistério octogonal, do século XVII.
No centro da cidade encontram-se a Prefeitura e o Julgado, na Praça de Tartinijev, onde encontra-se também, uma estátua do violinista Giuseppe Tartini, nascido em Piran.
Gastronomia
A cozinha eslovena oferece uma grande variedade de especialidades culinárias. Na região do nordeste o viajante encontra uma ampla gama de pastéis doces e uns vinhos brancos de grande qualidade.
Os pratos de carne servem-se em todas as regiões, destacando os produtos da matança (koline) e o presunto curado do Karst (kraski prsut). A zona oeste do país distingue-se pelo seu azeite de oliveira, e no sudeste, a baixa Carniola, um vinho rosado chamado cvicek. Na região alpina são conhecidos os queijos, a carne defumada e pastéis preparados com variados recheados de carnes.
Bebidas
Além dos excelentes vinhos deve-se mencionar também as aguardentes elaboradas com maçãs, peras, mel, bagas de arando, ameixas e cerejas.
Compras
Entre o artesanato típico da Eslovênia destacam os bordados, artigos de pele, tapetes, olaria, joalheria e trajes típicos nacionais e tapetes.
Entretenimento
Eslovênia é a zona mais homogênea da antiga Iugoslávia, pois perto de 90% de seus dois milhões de habitantes são eslovenos, 3% croatas, 2% sérvios e o resto, minorias húngara, italiana e mulçumana.
A religão dos eslovenos é a católica. As cidades mais importantes são Ljubljana (280.000 habitantes), Maribor (108.000), Celje (42.000) e Kranj (37.000).
FESTIVIDADES
As festas oficiais da Eslovênia são o Ano Novo (1 e 2 de Janeiro), o Dia do escritor Preserem (8 de Fevereiro), Segunda-Feira de Páscoa, o Dia da Insurgência (27 de Abril), o Dia do Trabalho (1 de Maio), o Dia da Pátria (25 de Junho), a Assunção da Virgem (15 de Agosto), o Dia da Reforma (31 de Outubro), Todos os Santos (1 de Novembro), Natal, e o Dia da Independência (26 de Dezembro). Não oficial, mas importante, 11 Novembro (São Gregório). Se alguma destas festividades coincidem no domingo, a festa translada-se para segunda-feira seguinte.
Transportes
Avião
A linha aérea oficial eslovena, Adria Airways, oferece vôos diretos desde Ljubljana a Barcelona, Frankfurt, Londres, Moscou, Munich, Paris, Roma, Split, Viena e Zurich. Também voa desde Maribor a Skopje e Tirana. O imposto do aeroporto é de 14 dólares.
Barco
Há um serviço regular de barco entre Portoroz e Venézia.
Os barcos privados podem ancorar em uma das quatro marinhas eslovenas: Portoroz, Koper, Izola, Piran.
Trem
As principais rotas entre Áustria e Eslovênia unem Viena com Maribor e Salzburgo com Jesenice. Existe uma linha também entre Ljubljana e Amsterdã e Ljubljana e Munich. Da Itália, cinco trens unem diariamente Trieste com a capital eslovena, em um trajeto de 165 quilômetros, que percorre em três horas.
Da Croácia pode-se viajar desde Zagreb a Ljubljana em duas horas e meia. O expresso Drava une a capital da Eslovênia com a húngara, Budapest, em sete horas e meia.
Por Terra
Koper é o ponto de saída e entrada mais acessível desde/para Itália, pois há 15 serviços diários de ônibus entre a estação de trem de Trieste e a da cidade eslovena. Com Hungria existem serviços entre Ljubljana e Lenti dois dias da semana, durando a viagem cinco horas.
No interior, o ônibus é o meio de locomoção mais recomendável, por eficiente, rápido e econômico (ao redor de dois dólares por hora de viagem). As saidas são muito frequentes, e há lugares como Bled, Bohinj e Istria que não pode-se atingir de trem.
Fonte: www.genteviajera.es
Eslovênia
Área: 20.273 km ² (7.827 milhas quadradas)
População: 2 milhões
Capital: Liubliana (população: 270.000)
Pessoas: esloveno% 83,01, sérvio 2%, 1,1% Bosniak
Idiomas: esloveno, húngaro e italiano gozam do estatuto de línguas oficiais nas regiões etnicamente mistas ao longo da fronteira húngara e italiana. Inglês é amplamente falado.
Religião (s): católica romana, 57,8%, 2,4% muçulmanos, 2,3% Ortodoxa
Moeda: Euro
Principais partidos políticos: parceiros de coalizão do governo: Partido Democrático Esloveno (SDS), Lista de Cidadão de Gregor Virant, Partido Democrático do Pensionistas da Eslovênia (DeSUS), Partido Popular Esloveno, Nova Eslovênia – Partido Popular Cristão.
Os partidos de oposição: Social Democratas (SD, Eslovênia Positivo.
A Eslovênia é uma república parlamentar com uma economia forte e uma democracia estável. Tendo declarado independência da Iugoslávia em 1991, aderiram à UE e à NATO, em 2004, e tornou-se um participante ativo no cenário internacional.
História recente
Em 1990, as primeiras eleições democráticas ocorreram e foram ganhas pelo movimento de oposição unida. No mesmo ano, mais de 88% do eleitorado votou por um Eslovênia soberano e independente.
Eslovênia declarou a independência em 25 de Junho de 1991. A guerra de 10 dias se seguiu, após o que o Exército iugoslavo retirou da Eslovênia. A União Europeia reconheceu Eslovênia em Janeiro de 1992 e da ONU aceitou-o como um membro em Maio de 1992.
Em 2004, a Eslovênia aderiu à União Europeia e à NATO. Em 2007, a Eslovênia adoptou o euro, e juntou-se ao espaço Schengen.
No primeiro semestre de 2008, a Eslovênia assumiu a Presidência da UE, o primeiro dos dez novos países candidatos à adesão (de 2004) para fazer isso. Em 2009 Eslovênia presidiu o Conselho da Europa.
Perspectiva histórica
No século 14, a maior parte do território da Eslovênia foi tomado pelos Habsburgos. Seus concorrentes poderosos eram os condes de Celje, uma família feudal a partir desta área, que em 1436 adquiriu o título de “conta de Estado”.
Sua dinastia grande, importante a nível político europeu, morreu em 1456 e seus inúmeros latifúndios tornou-se propriedade dos Habsburgos, que manteve o controle da área até o início do século 20.
Colonização alemã entre os séculos 11 e 15 estreitou terras eslovenas a uma área apenas um pouco maior do que são hoje. O fim da Idade Média (séculos 15 e 16) foi marcada por incursões turcas.
A insatisfação com as defesas ineficazes feudais contra os turcos e com a introdução de novos impostos trazidas revoltas camponesas. Levantes continuaram até a primeira metade do século 18, quando Austro-Hungria tornou-se dominante.
O programa político esloveno primeiro, chamado de “Unified Eslovênia” surgiu durante a “Primavera das Nações” europeu em março e abril de 1848, exigindo que todas as terras habitadas pelos eslovenos devem ser unidos em uma província, chamada Eslovênia. Nesta província, o esloveno seria feita a língua oficial.
Em 1878, apesar de outros países vizinhos tornou-se independente com o Tratado de Berlim, Eslovênia ficou dentro do Império Austro-húngaro, mas o nacionalismo nos Balcãs aumentou.
Após a derrota de Austro-Hungria na 1 ª Guerra Mundial, o Tratado de Versalhes 1919 criou um Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, que se tornou a Iugoslávia em 1929. WW2 viu tumulto com a invasão alemã e batalhas partidárias em toda a Iugoslávia.
Em 1945, Tito declarou socialista Iugoslávia, uma federação de seis repúblicas – Croácia, Montenegro, Sérvia, Eslovênia, Bósnia-Herzegovina e Macedônia.
Após a morte de Tito, em 1980, a situação econômica e política deteriorou-se na Iugoslávia. Isso levou, dez anos depois, ao final da República Socialista Federativa da Jugoslávia. A primeira demanda clara de independência eslovena foi feito em 1987.
Em 1988 e 1989, os primeiros partidos políticos de oposição emergiu. Na Declaração de Maio de 1989, eles exigiram um Estado soberano para a nação eslovena. A Eslovênia foi a primeira república de romper, de conseguir a independência de forma relativamente pacífica.
GEOGRAFIA
A Eslovênia está situado no cruzamento da Europa Central, no Mediterrâneo e nos Balcãs. Os Alpes dominam norte da Eslovênia ao longo de sua longa fronteira para a Áustria e cobrem 42% de seu território. Adriático Eslovênia litoral se estende 46 km da Itália para a Croácia.
A porta principal é Koper.
Karst planalto sul da Eslovênia é uma região de calcário de rios subterrâneos, desfiladeiros e cavernas.
Na planície da Panónia, a leste leste e norte, em direção às fronteiras da Croácia e Hungria, a paisagem é essencialmente plana. 64% do país é coberta por florestas. A maioria da Eslovênia tem um clima continental, com invernos frios e verões quentes.
Cerca de 30% da população vive em cidades de mais de 10.000 habitantes, com o resto vivendo em cerca de 6.000 pequenas cidades e aldeias.
Com 99 habitantes por quilômetro quadrado (256/sq milhas), Eslovênia classificação baixa entre os países europeus, em densidade populacional.
POLÍTICA
Segundo a Constituição, a Eslovênia é uma república democrática e um Estado social de direito. A autoridade do Estado é baseada no princípio da separação dos poderes legislativo, executivo e judicial, com um sistema parlamentar de governo.
O mais alto órgão legislativo é a Assembléia Nacional, que tem 90 membros eleitos para mandatos de quatro anos. Entre os membros da Assembleia Nacional, dois membros representam comunidades de minorias húngaras e italianas. A câmara superior da Assembleia Nacional é o Conselho Nacional, com 40 membros que representam interesses sociais, econômicos, profissionais e local.
Em dezembro de 2011 Eslovênia viu suas primeiras eleições legislativas antecipadas. O vencedor foi um partido recém-formado, Eslovênia Positiva, liderada por Zoran Jankovic Ljubljana prefeito. No entanto Jankovic não conseguiu formar uma coalizão de governo.
O segundo colocado nas eleições, o Democratas esloveno, liderada por Janez Jana, conseguiu formar uma coalizão com outros 4, a lista de cidadãos de Gregor Virant (DLGV), Partido Reformados (DeSUS), Partido Popular (SLS) e Nova Eslovênia ( NSi).
O Presidente é o representante oficial do país e do comandante-em-chefe das forças armadas. Seu papel é principalmente cerimonial. Ele é eleito para um mandato de cinco anos, por voto direto. A última eleição presidencial ocorreu em novembro de 2007. Ele foi vencido pelo Dr. Danilo Türk, que sucedeu o Dr. Janez Drnovek.
As Forças Armadas eslovenos são compostas de 7.500 soldados profissionais, dos quais cerca de 6% são implantados no exterior em missões internacionais no Kosovo, Afeganistão, Bósnia e Líbano.
Fonte: www.fco.gov.uk
Eslovênia
Nome oficial: República da Eslovênia (Republika Slovenija).
Nacionalidade: eslovena.
Data nacional: 25 de junho (Dia da Soberania).
Capital: Liubliana.
Cidades principais: Liubliana (276.119), Maribor (134.979), Kranj (51.602), Celje (50.155) (1995).
Idioma: esloveno (oficial), húngaro, italiano.
Religião: cristianismo 86% (católicos), outras 14% (1995).
Geografia
Localização: centro-sul da Europa.
Hora local: +4h.
Área: 20.251 km2.
Clima: temperado continental.
Área de floresta: 11 mil km2 (1995).
População
Total: 2 milhões (2000), sendo eslovenos 91%, croatas 3,5%, sérvios 2,5%, outros 3% (1996).
Densidade: 98,76 hab./km2.
População urbana: 50% (1998).
População rural: 50% (1998).
Crescimento demográfico: -0,1% ao ano (1995-2000).
Fecundidade: 1,26 filho por mulher (1995-2000).
Expectativa de vida M/F: 71/78 anos (1995-2000).
Mortalidade infantil: 7 (1995-2000).
Analfabetismo: 0,3% (2000).
IDH (0-1): 0,861 (1998).
Política
Forma de governo: República com forma mista de governo.
Divisão administrativa: 148 municipalidades.
Principais partidos: Democracia Liberal da Eslovênia (LDS), do Povo da Eslovênia (SLS), Social-Democrata da Eslovênia (SDSS).
Legislativo: bicameral – Assembléia Nacional, com 90 membros (2 representantes das minorias húngara e italiana e 88 eleitos por voto direto) com mandato de 4 anos; Conselho Nacional, com 40 membros (22 eleitos por voto direto e 18 nomeados) com mandato de 5 anos.
Constituição em vigor: 1991.
Economia
Moeda: tolar.
PIB: US$ 19,5 bilhões (1998).
PIB agropecuária: 4% (1998).
PIB indústria: 39% (1998).
PIB serviços: 57% (1998).
Crescimento do PIB: 2% ao ano (1990-1998).
Renda per capita: US$ 9.780 (1998).
Força de trabalho: 1 milhão (1998).
Agricultura: milho, trigo, batata, beterraba, uva.
Pecuária: bovinos, suínos, aves.
Pesca: 3,3 mil t (1997).
Mineração: carvão, minério de chumbo, minério de zinco.
Indústria: equipamentos elétricos, alimentícia, bebidas, tabaco, química, metalúrgica, madeireira.
Exportações: US$ 9 bilhões (1998).
Importações: US$ 10,1 bilhões (1998).
Principais parceiros comerciais: Alemanha, Itália, França, Croácia, Áustria.
Defesa
Efetivo total: 9,6 mil (1998).
Gastos: US$ 360 milhões (1998).
Fonte: www.portalbrasil.net
Eslovênia
A Eslovenia é um país na Europa Central.
A capital é Liubliana.
A principal religião é o Cristianismo (Catolicismo).
A língua nacional é o Esloveno.
As terras Eslovenas faziam parte do Império Austro-Húngaro até a dissolução deste, no final da Primeira Guerra Mundial. Em 1918, os Eslovenos uniram-se aos Sérvios e Croatas na formação de um novo estado multinacional, que foi nomeado Yugoslávia em 1929.
Após a Segunda Guerra Mundial, a Eslovenia tornou-se uma república da renovada Yugoslávia, que apesar de Comunista, distanciou-se da regra de Moscou. Insatisfeitos com o exercício do poder pela maioria dos Sérvios, os Eslovenos conseguiram estabelecer sua independência em 1991 após uma curta guerra de 10-dias.
Laços históricos com a Europa Ocidental, uma economia forte e uma democracia estável ajudaram na transformação da Eslovenia para um estado moderno. A Eslovenia aderiu à OTAN e à União Européia na Primavera de 2004; ela juntou-se à zona do euro em 2007.
A Eslovenia, uma das sete repúblicas sucessoras da ex-Iugoslávia Comunista, escapou grandemente da violência vivida em outras partes da região, graças principalmente à sua homogeneidade étnica.
No início de 2000, o país estava à frente de todas as outras nações pós-Comunistas, com seus padrões de vida próximos aos da Áustria. Em Janeiro de 2008, a Eslovenia assumiu a presidência rotativa da União Europeia; a presidência durou até 30 de Junho.
Terra
Aproximadamente do tamanho de Nova Jersey (EUA), a Eslovenia é um país Alpino, pontilhado com os cintilantes picos nevados dos Alpes Eslovenos. As Montanhas Karavanke se elevam no norte, e os Alpes Julianos graçam do nordeste. O pico mais alto é o Monte Triglav, o que significa “Três Cabeças” – uma olhando para o passado, uma olhando para o presente, e a terceira olhando para o futuro, segundo a lenda popular.
A Eslovenia contém muitos pequenos e belos lagos e riachos rápidos. O Lago Bled, em 1.500 pés (457 m) acima do nível do mar, tem sido um local favorito por anos. O castelo de Bled, em suas margens, data dos tempos de Carlos Magno.
No meio do lago está uma pequena ilha romântica, que se diz ter sido a casa de Ziva, a deusa Eslava do amor e da vida.
A notável Caverna Postojna de 12 milhas (19-km) de comprimento fora de Ljubljana foi esculpida em pedra calcária de um rio subterrâneo. A caverna é conhecida pelas formas fantásticas de suas estalactites.
A Eslovenia reivindica um pequeno pedaço da costa do Adriático, entre a cidade Italiana de Trieste e a Península de Istria. Ele estende-se por apenas 29 milhas (47 km) ao sul da antiga cidade de Koper.
População
Os Eslovenos pertencem ao grupo étnico e linguístico dos Eslavos do Sul, que também inclui Sérvios, Croatas, Macedônios e Búlgaros. Sua língua é escrita no alfabeto Latino.
Mesmo quando era uma república da antiga Yugoslávia, a Eslovenia foi de longe a parte mais ocidentalizada da federação – em seu modo de vida, sua arquitetura, e as atitudes de seu povo. Desde 1992, a forte e auto-confiante classe média adotou muitos dos mesmos costumes que têm as classes médias em países ocidentais. Os Eslovenos orgulhosamente consideram seu país, a “Suíça da Europa Central”.
A comida na Eslovenia combina influências Centro Européias e do Mediterrâneo. Uma especialidade local favorita é o ajvar, um condimento de pimenta vermelha servido com os hambúrgueres chatos chamados pleskavica. Da região em torno do Lago Bled vem a kremna rezina, uma deliciosa sobremesa de confeitaria reminiscente do antigo Império Austro-Húngaro.
Os desportos de Inverno são uma parte integrante da vida Eslovena. Excelentes pistas de esqui podem ser encontradas em todo o país, com uma grande variedade de hotéis, pousadas, e cabines da montanha.
A capital Eslovena, Ljubljana, é uma cidade antiga com seu próprio charme gentil. Com uma população de cerca de 330.000, ela se parece muito com outras cidades da Europa Central. Ela é bem conhecida por seus concertos e espetáculos de ópera e como ponto de partida para visitas às montanhas.
Ljubljana data da época Romana; ela foi fundada sob Augusto em 34 aC, e era originalmente conhecida como Aemona. A cidade foi destruída no século 5 dC pelos Hunos, e mais tarde reconstruída pelo Eslavos e renomeada Luvigana. Ljubljana também possui inúmeros edifícios barrocos e um castelo-fortaleza em uma colina com vista para a cidade.
Economia
A Eslovenia foi a república mais industrializada da ex-Yugoslávia. Assim que o exército Yugoslavo retirou-se do território em 1991, a Eslovenia estabeleceu o seu próprio banco e emitiu a sua própria moeda.
A transição para uma economia de mercado causou algumas dificuldades iniciais, mas pelo início dos anos 2000s, o país parecia quase indistinguível de seu vizinho do norte, a Áustria. Em 2004, a Eslovenia aderiu à União Europeia (UE). Em Janeiro de 2007, ela introduziu a moeda comum Européia, o euro.
A economia da Eslovenia possui um dos setores mais fortes de Estado na UE; há relativamente pouca propriedade ou investimento estrangeiro. A recessão global causou a economia de exportação-orientada se contrair por mais de 7% em 2009, a maior queda entre os países que utilizam o euro. O crescimento foi retomado em 2010.
Economia – visão geral:
A Eslovenia tornou-se o primeiro participante em 2004 da União Europeia a adotar o euro em 1 de Janeiro (2007) e passou por uma das transições mais estáveis política e econômica na Europa Central e do Sudeste.
Com o maior PIB per capita na Europa Central, a Eslovênia tem excelente infra-estrutura, uma força de trabalho bem educada, e uma localização estratégica entre os Balcãs e da Europa Ocidental.
Privatização tem ficado desde 2002, e que a economia tem um dos mais altos níveis de controle do Estado na UE. Reformas estruturais para melhorar o ambiente de negócios têm permitido um pouco maior participação estrangeira na economia da Eslovênia e ajudou a diminuir o desemprego.
Em março de 2004, a Eslovênia tornou-se o país em transição primeira a se formar no estado mutuário parceiro doador no Banco Mundial. Em 2007, a Eslovênia foi convidado para iniciar o processo de adesão à OCDE, que se tornou membro em 2012.
Apesar de seu sucesso econômico, o investimento estrangeiro direto (IED) na Eslovênia tem ficado atrás da média da região, e os impostos permanecem relativamente alta. Além disso, o mercado de trabalho é muitas vezes visto como inflexível, e as indústrias de legado estão perdendo vendas para as empresas mais competitivas na China, na Índia e em outros lugares.
Em 2009, a recessão global causou a economia se contraia – através de queda das exportações e da produção industrial – de 8%, e ao aumento do desemprego. Apesar de retomada do crescimento em 2010, mergulhou no território negativo em 2012 ea taxa de desemprego continuou a subir, superior a 12% em 2012.
Governo
Uma nova Constituição pós-Comunista foi adotada no final de 1991. A câmara baixa do parlamento bicameral tem 90 membros, o Senado tem 40 membros. O chefe de governo é o primeiro-ministro, que é geralmente o líder do maior partido na Câmara (Assembleia Nacional). O chefe de Estado é o presidente, que é eleito para um mandato de 5 anos pelo voto popular.
História
Como parte do Império Romano, a área da Eslovenia de hoje foi atravessada pelas legiões Romanas em seu caminho norte, e mais tarde pelos Lombardos Germânicos do norte quando eles invadiram a Itália, no século 6.
O território ficou sob o domínio Austríaco no século 10 e permaneceu dentro da órbita da Áustria por 1.000 anos. As cristas de montanha no leste e no sul uma vez formaram a barreira entre o mundo Cristão e o Império Turco.
Os famosos cavalos Lippizaner originaram-se na cidade de Lipica (Lippiza), perto da fronteira Italiana. Em 1580, o Arquiduque Austríaco Charles fundou a fazenda que tem criado os elegantes cavalos brancos da Escola Espanhola de Equitação de Viena desde então. Os cavalos são ensinados a realizar os intrincados passos quase como-ballet ao som de valsas Vienenses.
Napoleão ocupou a área no início do século 19 e criou uma província chamada Illyria, depois da velha província Romana, com sua capital em Ljubljana. O território foi revertido para a Áustria em 1813.
Em 1918, a Eslovenia aderiu a outras nações dos Balcãs e tornou-se parte do Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, que adotou o nome Yugoslávia (significando “Terra dos Eslavos do Sul”) em 1929. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Eslovenia foi esculpida pela Alemanha de Hitler e a Itália de Mussolini.
A Divisão da Yugoslávia e a Independência.
A Eslovenia iniciou a desintegração da Yugoslávia em Setembro de 1989, quando o Parlamento proclamou a república um “Estado independente”. Em Abril de 1990, os Comunistas Eslovenos foram derrotados nas primeiras eleições livres por uma coalizão de partidos de centro-direita chamada DEMOS.
Em Junho de 1991, a Eslovenia declarou a independência, mas o governo Yugoslavo considerou a mudança inconstitucional e enviou tropas para retomar o controle das fronteiras internacionais.
Uma guerra de 10-dias entre o exército Yugoslavo e a Defesa Territorial Eslovena resultou na morte de 49 pessoas, mas um cessar-fogo parou as hostilidades, e o exército federal se retirou. Em Janeiro de 1992, a Eslovenia foi reconhecida pela Comunidade Europeia e, em Abril de 1992, pelos Estados Unidos.
As eleições em Dezembro de 1992 resultaram na vitória do esquerdista Partido Liberal Democrata, liderado por Janez Drnovek. Drnovek tinha começado a sua carreira na Liga dos Comunistas Yugoslavos e até mesmo servido como presidente da Yugoslávia em 1989. Ele serviu como primeiro-ministro, com uma breve interrupção, até 2002. Ele então foi presidente até 2007, quando foi sucedido no cargo por Danilo Türk.
Drnovek foi sucedido como primeiro-ministro por Anton Rop, outro Democrata Liberal. No entanto, o governo Rop foi derrotado nas eleições de 2004. O poder passou a Janez Jana, do Partido Democrático Esloveno de centro-direita.
Após esta perda, o longamente dominante Partido Liberal Democrático declinou rapidamente. Seu lugar como o principal partido de esquerda foi tomado pelos Social Democratas, que venceram as eleições de Setembro de 2008. O líder Social Democrata, Borut Pahor, tornou-se então primeiro-ministro à frente de uma coalizão que incluía o Partido Liberal Democrata.
A Eslovenia foi gravemente afetada pela Grande Recessão que começou em 2008. Sua economia dependente de exportações encolheu drasticamente em 2009.
Embora o crescimento fosse retomado em 2010, o desemprego manteve-se elevado. Além disso, como em muitos outros países, os gastos públicos para estimular a economia ampliaram o déficit orçamentário e empurraram para cima a dívida pública.
Depois de perder um referendo sobre a reforma das pensões, o governo Pahror tornou-se muito impopular. Em Setembro de 2011, a coligação não conseguiu vencer uma votação de confiança parlamentar. Pahor permaneceu como chefe de um governo interino até que novas eleições pudessem ser realizadas.
Predjama Castelo na Eslovênia, uma grande fortaleza construída em uma caverna enorme encosta
Lago de Bled, na Eslovênia, com a Igreja da Assunção, à esquerda na Ilha Bled pouco, Bled Castelo no topo das falésias, à direita, e os Alpes Julianos elevando-se em segundo plano.
Pequenos barcos com fortes visitantes remadores de ferry para a ilha – para o acompanhamento musical de um acordeão
O centro de Liubliana, capital da Eslovênia, visto do alto da torre do castelo com vista para a cidade
Irina Rybacek
Edward W. Walker, Ph.D.
Fonte: Internet Nations
Eslovênia
Ano de adesão à União Europeia: 2004
Sistema político: República
Capital: Liubliana
Superfície: 20 000 km²
População: 2 milhões de habitantes
Moeda: euro
Língua oficial da UE falada no país: Esloveno
A Eslovênia, uma das seis repúblicas que formavam a ex-Jugoslávia, acedeu à independência em 1991, quando da cisão da Jugoslávia. O país faz fronteira com a Itália, a Áustria, a Hungria e a Croácia.
A Eslovênia situa-se na confluência das quatro grandes zonas geográficas europeias: alpina, dinárica, panónica e mediterrânica.
O terreno é bastante montanhoso, sendo os eslovenos bons esquiadores e grandes caminhantes.
A bandeira nacional eslovena ostenta os três picos do Triglav, que é a montanha mais alta da Eslovênia (2 864 metros).
O país fez parte do Império Austro-Húngaro.
A capital, Liubliana, foi fundada no tempos dos romanos.
A sua universidade, com mais de 50 000 estudantes, contribui para a vida cultural intensa da cidade.
A atividade industrial do país concentra-se nos setores de produção de componentes automóveis, produtos químicos, aparelhos elétricos, produtos metálicos, têxteis e mobiliário.
Entre as principais atrações turísticas contam-se as famosas grutas de Postojna, decoradas de estalactites e estalagmites. As inscrições murais revelam que os primeiros turistas visitaram as grutas em 1213.
A cozinha eslovena foi muito influenciada pela dos países vizinhos. Assim, o Strudel e o Wiener Schnitzel vieram da Áustria, o risoto e os ravióli da Itália e o gulache da Hungria. O potica é um bolo esloveno especialmente apreciado.
Entre os mais célebres eslovenos destacam-se o físico Joef Stefan, o linguista Franc Mikloic e o arquiteto Joe Plecnik.
Fonte: europa.eu
Eslovênia
A Eslovênia, localizada numa encruzilhada de diferentes culturas, apresenta tradições muito variadas, influenciadas pela diversidade cultural e natural do país.
Cerca de metade da sua superfície é coberta de florestas, habitat natural de diversas espécies animais (veados, lobos, corços, ursos, linces).
Os principais recursos naturais de que dispõe são a lignite, chumbo, mercúrio, zinco, urânio, prata e energia hidroelétrica.
Na agricultura, destacam-se as produções de milho, trigo, batata, beterraba e uvas; na indústria, equipamentos elétricos, tabaco, química, metalúrgica e madeireira.
Com um avançado parque industrial, em expansão na década de 90, a Eslovênia detém o maior rendimento per capita e o mais alto índice de desenvolvimento humano (IDH) das ex-nações comunistas do Leste Europeu.
Os seus principais parceiros comerciais são a Alemanha, Itália, ÿustria e Croácia.
A fechar esta breve .viagem. pela Eslovênia, alguns dados estatísticos de carácter sócio-econômico: PIB .per capita., 9 443 USD; Taxa de inflação, 3,3 %; Taxa de desemprego, 18,3 %; número de automóveis por 100 habitantes, 24; número de telemóveis por 100 habitantes, 74; número de utilizadores de Internet por 100 habitantes, 30.
Fonte: memoriavirtual.net
Eslovênia
Nome completo: República da Eslovênia
População: 2 milhões (ONU, 2011)
Capital: Ljubljana
Área: 20.273 km ² (7.827 milhas quadradas)
Grande língua: esloveno
Principal religião: Cristianismo
Expectativa de vida: 76 anos (homens) e 83 anos (mulheres) (ONU)
Unidade monetária: Euro
Principais exportações: máquinas e equipamentos de transporte, produtos químicos, produtos domésticos
RNB per capita: EUA 23,860 $ (Banco Mundial, 2010)
Domínio da Internet:. Si
Código de discagem internacional: 386
A Eslovênia é um pequeno país da Europa Central, mas contém dentro de suas fronteiras alpinas montanhas, densas florestas, cidades históricas e uma costa Adriática suma, inicialmente gozava da estabilidade econômica e política substancial após ganhar a independência da Iugoslávia.
A Eslovênia foi a primeira ex-república jugoslava à União Europeia, em Maio de 2004 – poucos meses depois de ingressar na Otan.
Visão global
Ao contrário Croácia ou Bósnia-Herzegovina, a independência da Eslovênia, da Iugoslávia era quase sem derramamento de sangue.
O movimento foi, sem dúvida, ajudado pelo reconhecimento europeu ocidental das aspirações dos Eslovenos “e à baixa proporção de outros grupos étnicos do país.
Castelo de Ljubljana tem vista para a cidade velha da capital
Eslovênia sempre foi a região mais próspera da antiga Iugoslávia e encontrou a transição de uma economia estatal para o mercado livre mais fácil do que a maioria.
Em 1 de Janeiro de 2007, tornou-se o primeiro dos novos Estados membros da UE a aderir à zona euro. Um ano mais tarde, tornou-se o estado de ex-primeira-comunista a assumir a presidência da UE.
Politicamente, Eslovênia era a república mais liberal dentro Jugoslávia. Ao longo da década de 1980 havia uma pressão da Eslovênia por maior liberdade política e pluralismo na federação.
Esta reputação foi manchada após a independência, quando milhares de cidadãos de outras antigas repúblicas jugoslavas foram removidos dos registros populacionais e perdeu o direito de residência.
Parlamento ainda aprovou uma lei restaurando a sua cidadania, mas um referendo realizado pouco antes da adesão à UE, em 2004, revogou por uma margem esmagadora. Grupos de direitos humanos expressaram consternação com o movimento que vergonha a liderança que se prepara para celebrar a adesão à UE.
Relações da Eslovênia com a Croácia têm sido tensas por conta de uma disputa estrondo sobre fronteiras marítimas e terrestres datam do desmembramento da Jugoslávia.
Eslovênia desistiu de sua oposição Croácia ingressar na Otan em março de 2009, mas continuou a bloquear a oferta de seu vizinho adesão à UE por um período de oito meses – apenas concordar em levantar o veto depois de um acordo sobre a disputa fronteiriça Piran em novembro de 2009.
Eslovênia fazia parte da Jugoslávia e rompeu com o conflito relativamente pouco
Uma cronologia dos principais eventos:
1918 – Após o colapso do Império Austro-Húngaro, Eslovênia junta-se ao Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos.
1929 – O reino torna-se conhecido como Iugoslávia.
1941 – A Eslovênia é ocupada pela Alemanha nazista e da Itália durante a Segunda Guerra Mundial.
1945 – No final da guerra, Eslovênia torna-se uma república constituinte da Iugoslávia socialista.
1989 – Parlamento esloveno confirma o direito do país de se separar da federação jugoslava.
Independência
1990 – Primeiras eleições multipartidárias. Milan Kucan se torna presidente. Esmagadora maioria dos eslovenos votar pela independência em um referendo.
1991 – Eslovênia, juntamente com a Croácia, declara sua independência. Os iugoslavos federal intervém exército. Forças eslovenas defender o país. Cerca de 100 pessoas mortas. A UE corretores de um cessar-fogo. Os iugoslavos se retira do exército.
Milhares de cidadãos de outras antigas repúblicas jugoslavas privados de direitos de serviços de residência, de propriedade, educação, saúde e bem-estar.
1992 – A UE reconhece a independência da Eslovênia, seguido por os EUA. Eslovênia entra na Nações Unidas. Primeiras eleições parlamentares e presidenciais no país recém-independente. Milan Kucan re-eleito presidente. Janez Drnovsek torna-se primeiro-ministro.
1993 – Eslovênia junta-se ao Fundo Monetário Internacional.
1996 – Eslovênia assina um acordo de associação com a UE.
UE, Otan
1997 – Janez Drnovsek re-eleito primeiro-ministro, Milan Kucan re-eleito presidente. A UE abre negociações de adesão completa com a Eslovênia.
1999 – A Eslovênia, membro da Otan Parceria para a Paz, da Otan permite usar o seu espaço aéreo durante o bombardeio de Kosovo e da Sérvia. Presidente Clinton visita em junho e diz Eslovênia é um forte candidato a membro da Otan completo.
2000 – Janez Drnovsek perde um voto de confiança em abril; Andrej Bajuk do centro-direita Partido Social Democrata torna-se primeiro-ministro. Eleições em outubro Sé Drnovsek recuperar o poder à frente de uma coalizão de quatro partidos.
Novembro de 2002 – Eslovênia, um dos sete países formalmente convidados a aderir à OTAN na Cimeira de Praga.
De dezembro de 2002 – O primeiro-ministro Janez Drnovsek vence as eleições presidenciais.
Cimeira da UE em Copenhague formalmente convida a Eslovênia a participar em 2004.
Março de 2003 – Referendo voto faz tanto da UE e à OTAN.
Outubro de 2003 – Eslovênia objetos após croata parlamento vota para criar zona ecológica no leste do Adriático.
Fevereiro de 2004 – O Parlamento introduz residência lei restauração e outros direitos retirados de milhares de cidadãos de outras repúblicas da ex-Jugoslávia após a independência.
2004 Março – Eslovênia admitiu à Otan.
Abril de 2004 – referendo de direita patrocinado rejeita lei restaurando direitos retirados de cidadãos de outras repúblicas da ex-Jugoslávia após a independência.
2004 1 de Maio – Eslovênia é um dos 10 novos estados para aderir à UE.
Outubro de 2004 – Centro-direita Partido Democrático Esloveno pesquisa tops em eleições gerais. O líder do Partido Janez Jansa define sobre a formação de governo de coalizão.
Fevereiro de 2005 – O Parlamento ratifica Constituição da UE.
Outubro de 2005 – esloveno parlamento declara zona ecológica no Adriático com direitos para proteger e usar fundo do mar.
Presidente Drnovsek pede independência do Kosovo. Belgrado cancela arranjos para ele visitar.
Novembro de 2005 – Milhares participar comício em Ljubljana, em protesto contra os planos do governo de cortar benefícios e introduzir taxa de tributação fixa.
2007 Janeiro – Eslovênia torna-se o estado de ex-primeira-comunista a adotar a moeda única europeia, o euro.
Novembro de 2007 – esquerdista ex-diplomata Danilo Turk é eleito presidente.
2008 Janeiro – Eslovênia torna-se o primeiro estado primeiro comunista a assumir a presidência da UE.
Centro-esquerda do governo
De setembro de 2008 – Democratas oposição social estreitamente sair à frente do Partido esloveno Janez Jansa PM Democrata nas eleições parlamentares, mas estão muito aquém de uma maioria absoluta.
De novembro de 2008 – Social líder democrata Borut Pahor torna-se primeiro-ministro à frente de uma coalizão de centro-esquerda composto por três outros partidos.
2009 Março – Eslovênia torna-se membro da NATO passado para ratificar a adesão da Croácia à aliança, deixando de lado uma disputa sobre a fronteira marítima na baía de Piran.
2009 novembro – Eslovênia levanta o embargo da UE sobre negociações de adesão da Croácia após os dois países assinam um acordo que permite mediadores para resolver o litígio de fronteira. Eleitores eslovenos depois endossar o acordo.
Dezembro de 2010 – Os eleitores em um referendo rejeitar os planos para reformar a TV pública.
2011 Maio – a Eslovênia ea Croácia apresentar oficialmente sua Piran disputa de fronteira Bay à arbitragem da ONU.
2011 Junho – Eleitores rejeitam a reforma das pensões em um referendo, desencadeando meses de incerteza política.
2011 Setembro – coalizão PM Borut Pahor de centro-esquerda desmorona após perder voto de confiança no Parlamento. Ele permanece no cargo como um governo interino.
2011 Dezembro – Recém-formado Positivo Eslovênia festa surpresa pontuações vitória nas eleições parlamentares. No entanto, o Parlamento rejeitar seu líder – Liubliana, Zoran Jankovic prefeito – como primeiro-ministro.
2012 Fevereiro – Parlamento aprova novo governo e, principalmente, de centro-direita liderada pelo primeiro-ministro Janez Jansa.
2012 Março – eslovenos em um referendo contra a concessão de direitos de casais gays semelhantes aos dos heterossexuais casados.
Anti-austeridade protestos
2012 Abril – Funcionários públicos entram em greve para protestar contra as medidas de austeridade do governo.
Novembro-Dezembro de 2012 – Milhares de pessoas participam de austeridade anti-protestos em Ljubljana e segunda cidade da Eslovênia, Maribor.
2012 Dezembro – Centro-esquerda ex-PM Borut Pahor ganha a eleição presidencial no turno das eleições, derrotando o titular Danilo Turk.
2013 Janeiro – cão de guarda da Eslovênia anti-corrupção descobre que o primeiro-ministro Janez Jansa e Liubliana, Zoran Jankovic prefeito “sistematicamente e repetidamente” violou a lei ao não fazer uma declaração completa de seus ativos. Os dois homens negam qualquer irregularidade.
O partido Lista Civic retira do governo de coalizão, quando o Sr. Jansa se recusa a renunciar, privando-o de sua maioria. Com dezenas de milhares de sindicalistas que protestam contra as medidas de austeridade, eleições antecipadas parece provável.
Fonte: news.bbc.co.uk
Eslovênia
Capital: Ljubljana
Área: 20.273km2
População: 1.995.718
Língua: Slovenian
Moeda: Euro
“A República da Eslovênia está situada entre Veneza e Viena, na intersecção de três principais tipos de paisagem europeia onde os Alpes e o Mediterrâneo vão ao encontro das planícies panonianas. É um país verdejante que ostenta toda a diversidade do Velho Mundo.”
A Eslovênia é um país pequeno, bonito e pitoresco, e representa um óptimo destino de férias.
Montanhas, lagos, rios, cascatas de água, florestas, grutas, colinas, planícies, nascentes termais e o mar: seja o que for, pode encontrá-lo na Eslovênia – com metade do tamanho da Suíça. Acima do Parque Nacional de Triglav, quatro parques regionais e muitos parques naturais e paisagísticos, o sol brilha aproximadamente 2000 horas por ano. E há ainda até quatro meses de Inverno todos os anos.
Pode esquiar nos Alpes eslovenos durante a manhã e render-se à costa adriática mediterrânea pouco extensa, mas pitoresca, durante a tarde. Ou pode entregar-se ao calor de várias nascentes termais naturais e terminar a sua noite numa adega ricamente abastecida na orla da planície panoniana.
Pode viajar no tempo ao longo de todo o dia em museus, castelos, igrejas e galerias de arte ou desfrutar da noite num dos melhores casinos da Europa.
Descubra Ljubljana, uma das mais jovens capitais da Europa Central, uma cidade do Barroco e da Art Nouveau, emocionante, divertida e muito bonita. Ou visite Bled, a pérola dos Alpes Julianos, uma jóia entre as estâncias alpinas. Pode fazer caminhadas, ciclismo e jogar golfe em toda a Eslovênia. Também pode dedicar-se a desportos aquáticos dinâmicos no Soca cor de esmeralda e em outros rios.
Viajando através do misterioso Carso, vai encontrar a criação de cavalos de Lipica, que remonta ao século XVI, terra dos famosos cavalos lipizanos, e também vai descobrir a gruta de Postojna, um milagre da natureza mundialmente famoso.
Na encantadora cidade mediterrânea de Piran, com o Porto de Rosas’ ou a Riviera de Portoroz, poderá apreciar as nascentes e de banhos de lama. Pode também fazer um passeio por entre a beleza das salinas de Secovlje, uma herança natural e cultural única.
Piran, juntamente com Ptuj, Maribor, kofja Loka, Kranj, Novo mesto e Ljubljana formam um entrelaçado de cidades e cenários medievais para milhares de eventos ao longo do ano.
As zonas a leste e a sul, Stajerska e Dolenjska com Bela Krajina oferecem mais possibilidades para explorar as regiões de produção de vinho e de spas da Eslovênia verdejante.
Fonte: www.visiteurope.com
Eslovênia
A Eslovênia é um país da Europa Central situado ao leste dos Alpes, na extremidade setentrional do Mar Adriático.
Seus vizinhos são a Áustria ao norte, a Itália ao noroeste, a Hungria ao nordeste e a Croácia ao sul. Mesmo com o seu pequeno tamanho, a Eslovênia tem uma variedade surpreendente de terrenos, desde as praias do Mediterrâneo até os picos dos Alpes julianos.
Informações gerais
Capital: Ljubljana
Idioma: Esloveno, húngaro e italiano
População: 2 milhões
Moeda: euro (EUR)
Características do país
A Eslovênia é um país verde e diversificado situado entre os Alpes, o Mediterrâneo e a planície da Pannonia.
A Eslovênia é um excelente destino turístico, principalmente pelas suas atrações naturais: montanhas, lagos, rios, florestas, cavernas, colinas, planícies, fontes térmicas e o mar.
Além disso, você poderá apreciar cidades e vilas interessantes, resorts de verão litorâneos e spas de saúde, bem como colinas repletas de vinhedos e os amistosos restaurantes “gostilnas” com comida caseira. Também há a opção de cassinos e eventos especiais, esportes, recreação, cultura, castelos e igrejas, museus e galerias, uma mistura de passado e presente na encruzilhada do tempo…
Da capital Ljubljana, com seus monumentos Barrocos e de Art Nouveau, você pode chegar ao coração dos Alpes eslovenos em uma hora.
Uma viagem de carro à incrível caverna kárstica em Postojna demora apenas meia hora. Em duas horas, você pode chegar à costa do Adriático e basta três horas de carro para chegar à encantadora planície da Pannonia.
As florestas primordiais no sul estão apenas a uma hora de viagem.
Fonte: portugues.eurail.com
Eslovênia
Área: 20.256 km²
Capital: Ljubljana
População:Cerca de 2 milhões
Nacionalidade: eslovena
Idioma oficial: esloveno
Data Nacional: 25 de junho, dia da Independência(1991)
Localização
A República da Eslovênia localiza-se na porção central do continente europeu, a leste da Itália, possuindo uma costa mediterrânea de aproximadamente 47 (quarenta e sete) quilômetros. O país também constitui fronteira com Áustria, Hungria e Croácia compondo uma área total de 20,273 (vinte mil e duzentos e setenta e três) quilômetros quadrados.
Dados Físicos
Vegetação, Relevo e Clima
O clima é mediterrânico na costa, alpino nas montanhas (clima típico dos Alpes europeus) e continental com verões entre suaves e quentes e invernos frios nos planaltos e vales do leste do país. As temperaturas médias são de -2ºC em Janeiro e 21ºC em Julho.
Encontram-se na Eslovênia quatro grandes regiões geográficas européias: os Alpes, a área Dinárica, a planície da Panónia e o Mediterrâneo. O ponto mais elevado da Eslovênia é o monte Triglav (2,864 metros) e a altitude média do país é de 557 metros acima do nível do mar.
Cerca de metade do país (10,124 km²) está coberta por florestas, o que torna a Eslovênia no terceiro país europeu mais florestado, depois da Finlândia e da Suécia.
Ainda podem ser encontrados restos das florestas perimirás os maiores dos quais se situam na área de Kocevje. Pastagens cobrem 5 593 km² do país e prados e jardins 2 471 km².
Também existem 363 km² de pomares e 216 km² de vinhedos. A população total da Eslovênia aproxima-se de 2 milhões de habitantes sendo estes 91% de eslovenos, 3,5% de croatas, 2,5% sérvios além de outros 3%. . A principal cidade da Eslovênia é também a sua capital Liubliana, além das cidades do norte correspondentes a região alpina do país e as cidades costeiras do sul.
População
Eslovênia é a zona mais homogênea da antiga Iugoslávia, pois perto de 90% de seus dois milhões de habitantes são eslovenos, 3% croatas, 2% sérvios e o resto, minorias húngara, italiana e mulçumana. A religão dos eslovenos é a católica. As cidades mais importantes são Ljubljana (280.000 habitantes), Maribor (108.000), Celje (42.000) e Kranj (37.000).
Número de nascimentos:8.95nasc/1,000 pop. (2005 est.)
Número de Mortes:10.22 mort/1,000 pop
Taxa de mortalidade infantil:
Total: 4,45 mortes/1.000 nascimentos
Homens: 5,05 mortes/1.000 nascimentos
Mulheres: 3,8 mortes/1.000 nascimentos (2005 est.)
Taxa de Crescimento populacional:-0,03% (2005 est.)
Fertilidade: 1,24 infantes nacidos/mulher (2005 est.)
Indice de desenvolvimento humano
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no último ano chegou a 0,904.
IDH: 29° posição (2003)
Religiões Predominantes
A religião predominante da Eslovênia é a católica abrangendo por volta de 82% da população, enquanto os outros 18% é composto por diversas ideologias religiosas.
Principais cidades
A principal cidade da Eslovênia é também a sua capital Liubliana, além das cidades do norte correspondentes a região alpina do país e as cidades costeiras do sul.
História
Os eslovenos se estabeleceram no século VI d.C. e aceitaram o cristianismo no século VII. A Áustria dos Ausburgo fez-se com o controle da Eslovênia no século XIII, continuando assim até 1918. A revolução democrática de 1848 incrementou a conciência política dos eslovenos e em 1918 Eslovênia foi incluida no reino dos sérvios, croatas e eslovenos.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a maior parte do país caiu sob o poder nazista, enquanto os partisanos lutavam desde as montanhas.
Após o final da Segunda Guerra Mundial em 1945, A Eslovênia, juntamente com a Croácia, Bósnia-Herzegovina, Macedônia, Sérvia e Montenegro formaram a República da Iugoslávia. Em 1990, após a realização das primeiras eleições multipartidárias na Iugoslávia, a Eslovênia decidiu separar-se da Federação Iugoslava. Em 1991 é reconhecida pela União Européia, à qual adere em 1 de Maio de 2004.
Política
Governo:República Parlamentarista.
A República da Eslovênia é uma república parlamentarista possuindo na figura de Chefe de Governo o seu Primeiro Ministro, atualmente Anton Rop, e seu Chefe de Estado representado pelo Presidente, Janez Drnovek.
Cultura e Costumes
Idiomas falados
O idioma oficial da Eslovênia é o esloveno, porém o italiano também é bem difundido e aceito devido a enorme influencia que este país recebeu durante seu processo de formação pela Itália.
O País é uma das representações máximas da cultura Basca e Iugoslava que passa por desaparecimento gradual. A sua seleção de castelos, igrejas e capelas agregam a cultura ortodoxa medieval além da sua formação arquitetônica clássica européia.
A região dos Alpes possui um dos resorts mais famosos e completos, o Bled. Suas características naturais mesclam a existência de formações peculiares de cavernas, florestas e parques naturais, com beleza montanhosa dos Alpes.
Festas Populares
Os principais eventos da estação estival na Eslovênia são o Festival de Verão de Ljubljana e as Tardes Musicais de Piran em Piran e Portoroz, ambos em julho e agosto. A Feira Internacional do vinho de Ljubljana, a finais de agosto princípios de setembro, costuma ir acompanhada de numerosos atos lúdicos. Em outubro celebra-se um famoso festival de música barroca em Maribor.
As festas oficiais da Eslovênia são o Ano Novo (1 e 2 de Janeiro), o Dia do escritor Preserem (8 de Fevereiro), Segunda-Feira de Páscoa, o Dia da Insurgência (27 de Abril), o Dia do Trabalho (1 de Maio), o Dia da Pátria (25 de Junho), a Assunção da Virgem (15 de Agosto), o Dia da Reforma (31 de Outubro), Todos os Santos (1 de Novembro), Natal, e o Dia da Independência (26 de Dezembro). Não oficial, mas importante, 11 Novembro (São Gregório). Se alguma destas festividades coincidem no domingo, a festa translada-se para segunda-feira seguinte.
Prnicipais Atrações do país
O esqui é provavelmente, o esporte nacional esloveno e existem muitas estações muito bem equipadas nos Alpes. Destacam Vogel (1.922 metros), Kranjska gora, onde irão celebrar os Jogos Olímpicos do inverno do 2002 (810 metros) e Pohorje (1.543 metros).
Álém do esqui, a segunda ficção nacional é o montanhismo. Há em Eslovênia 9.000 quilômetros de sendas marcadas e uns 140 refúgios, elevadas cifras se levarmos em conta o tamanho do país. Especialmente recomendáveis são o Parque Nacional de Triglav e a Cordilheira Transversal Eslovênia, que cruza os picos mais altos e é uma das sendas mais antigas, que existem na Europa.
Outra das possibilidades para descobrir belas zonas é percorrer as deliciosas rotas de cavalos com as que conta o país.
Ljubljana
Ljubljana
A capital da Eslovênia é uma pequena cidade européia vital.
Encontra-se na metade do caminho entre os Alpes e o Mediterrâneo. Os nomes das avenidas mais compridas de Ljubljana, a Avenida de Viena e a do Trieste, não são infortúnios. Na encruzilhada das duas se entroca uma rica tradição e uma animada gama de idéias novas.
Uma cidade onde vive gente criadora e feliz.
Lujbljana é uma das poucas cidades européias onde, desde a janela do hotel, o viajante pode avistar seu restaurante preferido. Se estiver com vontade de tomar tranquilamente, um café na beira do rio, a vista o levará a parte antiga da cidade, ao amparo do imponente Castelo.
Preferindo um rápido almoço europeu pode olhar para o centro da cidade, o qual reconhecerá pelo edifício Nebotienik. Porém, se prefere os pratos tradicionais da cozinha eslovena seus olhos pousarão nas névoas vespertinas de Barje, onde brilham as luzes dos restaurantes caseiros dos arredores de Ljubljana.
A beleza das pequenas capitais reside na concentração inacreditável de instituções nacionais. O turista pode imaginar uma praça maior, cujos cantos estão formados pelo Teatro Nacional e o Museu Nacional. Põe na praça o Teatro da Ópera, a casa central da cultura, a Galeria Moderna e uma série de cines.
Ljubljana representa esta praça e nas ruas adjacentes, há muitas galerias privadas, cenários para concertos e teatros experimentais. Esta rica oferta tem convertido Ljubljana em uma capital cultural.
OS ALPES
ALPES
Eslovênia partilha com a Itália uma faixa dos Alpes, no canto noroeste do país, e seus picos são escalados regularmente por centenas de montanhistas no verão.
Os lagos Bled e Bohinj são o ponto de partida ideal. A maior parte destas vistas espetaculares estão no Parque Nacional de Triglav. A administração do parque tem resistido a pressão para permitir a entrada de ônibus nos vales preservando assim ao máximo seu encanto natural.
BLED
BLED
Bled é um elegante centro turístico a 500 metros de altitude assentado sobre um idílico lago de dois quilômetros de longitude, que pode-se percorrer a pé em menos de duas horas.
Abundam as carpas e trutas em umas águas cristalinas surpreendentemente, quentes, muito propiciadoras para o banho. O clima também é bom, suave e sem brumas durante o verão. Embora tenha sido um lugar de moda por muitos anos não está nem um pouco viciado pelo turismo.
BOHINJ
BOHINJ
A 28 quilômetros ao sul de Bled, Bohinj é um lugar mais orientado natureza do que aquele. A panorâmica é inacreditavelmente bela, com altos picos elevando-se diretamente sobre o vale. Há praias isoladas para praticar o nudismo, fora dos senderos assinalados, na beira norte do lago.
A frequente bruma matinal dispersa-se para o meio dia. BOHINJ A 28 quilômetros ao sul de Bled, Bohinj é um lugar mais orientado natureza do que aquele.
A panorâmica é inacreditavelmente bela, com altos picos elevando-se diretamente sobre o vale. Há praias isoladas para praticar o nudismo, fora dos senderos assinalados, na beira norte do lago. A frequente bruma matinal dispersa-se para o meio dia.
A COSTA
KOPER
Koper
À 21 quilômetros só do Trieste, Koper é a primeira das três singulares antigas cidades italianas ao longo da península de Istria. A antiga cidade medieval foi antes uma ilha mas hoje, encontra-se firmemente ligada com terra, e conserva seu sabor embora a indústria que a rodeia, os edifícios altos e as autopistas.
É o centro administrativo da costa e um bom ponto de partida para explorar a costa, graças aos frequentes serviços de ônibus para os arredores, além de ser o ponto de entrada e saída com a Itália. A maior parte dos pontos interessantes de Koper rodeiam a Torre da Cidade, de 36 metros de altura e visível de longe.
Vale a pena visitar a catedral, a lógia e o palácio de Praetor, todos eles de estilo gótico veneziano.
PORTOROZ
Portoroz
Portoroz (Porto de Rosas) é um lugar da moda, em uma baia arenosa cinco quilômetros ao sudeste de Piran. Não tem a história de Koperou Piran, já que começou crescer em volta do Grand Palace Hotel, em 1891.
É o maior centro turístico da Eslovênia, com as vantagens e porens derivados. Pode-se encontrar toda classe de serviços, especialmente banhos curativos de todo tipo, porém por exemplo, deve pagar pelo uso das praias.
PIRAN
Piram
Instalada no extremo da península de Istria, Piram (Pireo) é a pérola da zona, uma jóia de arquitetura veneziana. O nome deriva do grego “pyr” (fogo) em referência às fogueiras no antigo farol, que existiu aqui. Piran tem uma história que data dos tempos da Grécia, e ainda existe uma muralha que a protege em sua parte leste, desde a qual contempla-se uma sobérba vista da cidade e o mar.
A compacta zona velha está dominada pela torre da Paróquia de São Jorge, em uma colina que domina o mar. Foi fundada em 1344 e reconstruida em estilo barroco, em 1637. A torre imita a de São Marcos em Veneza, contém um batistério octogonal, do século XVII.
No centro da cidade encontram-se a Prefeitura e o Julgado, na Praça de Tartinijev, onde encontra-se também, uma estátua do violinista Giuseppe Tartini, nascido em Piran.
Comidas e bebidas típicas
A cozinha eslovena oferece uma grande variedade de especialidades culinárias. Na região do nordeste o viajante encontra uma ampla gama de pastéis doces e uns vinhos brancos de grande qualidade.
Os pratos de carne servem-se em todas as regiões, destacando os produtos da matança (koline) e o presunto curado do Karst (kraski prsut).
A zona oeste do país distingue-se pelo seu azeite de oliveira, e no sudeste, a baixa Carniola, um vinho rosado chamado cvicek. Na região alpina são conhecidos os queijos, a carne defumada e pastéis preparados com variados recheados de carnes.
Bebidas
Além dos excelentes vinhos deve-se mencionar também as aguardentes elaboradas com maçãs, peras, mel, bagas de arando, ameixas e cerejas.
Fonte: www.panoramainternacional.com
Eslovênia
Área: 20 273 Km²
População: 2,0 milhões de habitantes
Densidade populacional: 98,7 hab./ Km²
Designação oficial: República da Eslovênia
Capital: Ljubljana
Outras cidades importantes: Maribor, Kranj e Celje
Língua: Esloveno, alguns grupos minoritários falam o húngaro e o italiano
Unidade Monetária: tolar da eslovênia (SIT) 1 EUR = 230,0815 SIT
A Eslovênia foi a primeira república a separar-se da Jugoslávia, quando caiu a “cortina de ferro”. A sua pitoresca capital, Liubliana, apresenta numerosos vestígios das suas ligações com a Itália e a Áustria. A economia, muito organizada, e a indústria moderna da Eslovênia permitiram que o país estabelecesse novas relações com o resto da Europa.
O crescimento econômico em 2002 foi semelhante ao registado em 2001, mas prevê-se que se irá reforçar durante o ano de 2003, devido sobretudo ao investimento. A inflação será mais moderada em 2003, mas manter-se-á acima dos 5%. O défice das transações correntes alargar-se-á, mas será inferior a 3% do PIB em 2003.
Comércio
Desde o estabelecimento da independência do país, em 1991, o Governo da Eslovênia adoptou um processo de liberalização progressiva das trocas comerciais, nomeadamente no tocante à redução das imposições aduaneiras, à eliminação das barreiras alfandegárias e à simplificação dos procedimentos inerentes às operações de importação.
Para os produtos industriais originários da UE, não existem limitações quantitativas das importações, em resultado do Acordo de Associação firmado entre as partes.
Os produtos comunitários beneficiam de uma redução ou isenção das imposições alfandegárias ao abrigo do mesmo acordo, em vigor desde Fevereiro de 1999, celebrado em conformidade e no seguimento de tratados anteriores, e cujo principal objetivo se traduz na criação de uma zona de livre comércio entre as partes.
De acordo com o estipulado, a Eslovênia aboliu desde 1 de Janeiro de 2001 os direitos aduaneiros sobre as importações de produtos industriais provenientes da UE. A origem dos bens é comprovada mediante a apresentação do Certificado de Circulação EUR 1 ou por declaração na fatura comercial devidamente assinada pelo exportador.
Todas as mercadorias exportadas estão sujeitas ao pagamento do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), que apresenta dois níveis de variação: 20% aplicável à generalidade dos bens e serviços e 8,5% que incide, nomeadamente, sobre os gêneros alimentícios, produtos agrícolas, água, produtos farmacêuticos, equipamento médico, transportes públicos, livros, jornais e eventos culturais. Sobre a importação de produtos do tabaco, combustíveis minerais, gás e bebidas alcoólicas incide uma taxa de Imposto Especial de Consumo.
A balança comercial entre Portugal e a Eslovênia é desfavorável ao nosso país, mas o défice reduziu-se nos últimos anos, tendo o coeficiente de cobertura aumentado de cerca de 30% em 1999 para 68% em 2001. Os fluxos de capitais entre os dois países são reduzidos ou inexistentes.
Investimento
O objetivo de reforçar a imagem do país, com vista a torná-lo atrativo aos investidores, levou o Governo a reconhecer a importância da captação do investimento estrangeiro para o desenvolvimento da economia nacional, adoptando, para o efeito, um plano de promoção a vigorar entre 2001/2004.
Ao promotor estrangeiro é concedido o mesmo tratamento que o conferido aos nacionais. Os investimentos podem ser realizados na criação de novas empresas, na constituição de “joint-ventures” com parceiros locais, na aquisição de ações de sociedades já existentes ou pela participação no processo de privatização de empresas estatais.
De um modo geral, todas as áreas de atividades econômicas estão abertas à participação estrangeira; contudo, existem setores cujas empresas não podem ser detidas na sua totalidade, por capital externo, como acontece com o setor de equipamento militar, segurador, de corretagem e dos media.
O Código das Sociedades permite o estabelecimento de empresas estrangeiras, sob qualquer uma das formas previstas na lei. As empresas adquirem o estatuto de pessoa jurídica após o seu registo. O Estado garante o repatriamento total do capital investido e reinvestido, dos dividendos, parte dos lucros e “royalities”, após o pagamento dos dividendos compensações em caso de expropriações ou nacionalizações.
No sentido de atrair a entrada de capitais externos, o Governo adoptou como medida de desenvolvimento, a médio prazo, o Plano para a Promoção do Investimento Direto Estrangeiro no período compreendido entre 2001 e 2004.
Este conjunto de medidas tem como principais objetivos: a remoção das barreiras administrativas ao investimento, a melhoria da oferta e do acesso propriedade industrial, a concessão de incentivos financeiros, a criação de uma imagem atrativa para a localização de IDE e os respectivos suportes institucionais para o estímulo desse tipo de investimento.
As empresas estrangeiras que invistam na Eslovênia podem requerer junto da Agência Eslovena para a Promoção do Investimento e do Comércio – TIPO, a concessão de benefícios financeiros.
Os incentivos poderão ser concedidos às empresas, desde que preencham determinados critérios qualitativos e que pretendam desenvolver projetos de investimento que criem, no mínimo, 100 posto de trabalho no decurso de dois anos.
Para os projetos de investimento nas áreas menos desenvolvidas do país, ou nos setores de I&D, a criação de 20 novos empregos é suficiente.
De modo a promover e a reforçar o desenvolvimento das relações de investimento entre os dois países, foi assinado entre Portugal e a Eslovênia o Acordo sobre Promoção e Proteção de Investimentos e encontra-se em fase de negociação a Convenção para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento.
Fonte: www.iapmei.pt
Eslovênia
História
Nos tempos antigos, a região era habitada pelas tribos Ilíria e Celtic.
No século 1. aC caíram sob as províncias romanas da Panônia e Noricum. A região foi colonizada no sexto ano aC pelos eslavos do Sul, que criaram o estado eslavo precoce de Samo, que em 788 passou para os francos.
Na divisão do império de Carlos Magno (843) da região passou para os duques de Baviera.
Em 1335, Caríntia e Carniola passou para os Habsburgos.
Desde então e até 1918 a Eslovênia fazia parte da Áustria e da região foi composto em grande parte em terras da coroa austríaca de Caríntia, Carniola, e Styria.
Em 1918, a Eslovônia foi incluída no reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos (chamado Jugoslávia após 1929), e em 1919 a Áustria formalmente cedida a região pelo Tratado de Saint-Germain.
Na Segunda Guerra Mundial foi dividido Eslovênia (1941), entre Alemanha, Itália e Hungria. Após a guerra, a Eslovênia foi feito (1945) uma república constituinte da Jugoslávia e recebeu parte da antiga região italiana de Venezia Giulia.
No início de 1990, a Eslovênia elegeu um governo não-comunista e intensificou suas exigências de maior autonomia com a ameaça de secessão possível. Em fevereiro de 1991, o Parlamento esloveno decidiu que o direito esloveno tinha precedência sobre a lei federal.
Eslovênia declarou a independência em 25 de junho, e as tropas federais se mudou, mas depois de alguns combates retirou em julho. Eslovênia, juntamente com a Croácia, foi reconhecido como um país independente pela Comunidade Europeia e as Nações Unidas em 1992.
Milan Kucan foi eleito presidente da Eslovênia, em 1990, e continuou como presidente da república independente, ele foi reeleito em novembro de 1997. Em 2002, Janez Drnovsek, um liberal democrata, foi eleito presidente depois de um segundo turno; Drnovek tinha sido primeiro-ministro do país.
A Eslovênia tornou-se membro da NATO e da União Europeia em 2004, e adotou o euro como sua moeda, três anos depois. Janez Jana tornou-se primeiro-ministro em novembro de 2004, à frente de uma coalizão de governo de centro-direita.
Uma disputa sobre o direito da Eslovênia para o acesso ao Adriático através de águas que as alegações Croácia tem sido uma fonte de tensão entre os dois países, e levou a Eslovênia a bloquear algumas das negociações para a adesão da Croácia à União Europeia.
Os países concordaram em agosto de 2007, a submeter suas disputas de fronteira para o Tribunal Internacional de Justiça, e em setembro de 2009, a Eslovênia terminou o congelamento de negociações de adesão da Croácia depois de um acordo estipulou que nenhum dos documentos associados a UE aplicação seria ter qualquer impacto jurídico sobre a resolução do litígio de fronteira. O acordo foi ratificado pelo Parlamento em abril de 2010, e foi aprovada em junho de 2010, referendo.
Em novembro de 2007, Danilo Türk, ex-diplomata e esquerda de centro-candidato, foi eleito para suceder Drnovek como presidente. Os democratas oposição social ganhou uma pluralidade de setembro de 2008, as eleições parlamentares, e em novembro o líder do partido Borut Pahor tornou-se primeiro-ministro do governo de coalizão de quatro partidos.
Pahor governo perdeu sua maioria, em junho de 2011, quando um grupo à esquerda da coalizão, e, posteriormente, perdeu um voto de confiança em setembro. Na dezembro de 2011, eleições, prefeito de Liubliana, Zoran Jankovi levou Eslovênia Positivo, um partido de centro-esquerda nova, a uma pluralidade estreito, mas Jansa tornou-se primeiro-ministro em janeiro de 2012, após a formação de um cinco-partido de centro-direita coalizão.
Geografia
Eslovênia ocupa uma área do tamanho do estado de Massachusetts. É em grande parte uma república montanhosa e quase metade da terra é coberta por florestas, com planícies montanhosas espalhadas em todas as regiões central e oriental. Monte Triglav, o pico mais alto, sobe para 9.393 pés (2.864 m).
Governo
A Eslovênia é governada sob a Constituição de 1991. O presidente, que é o chefe de Estado, é eleito por voto popular para um mandato de cinco anos e é elegível para um segundo mandato. O governo é chefiado pelo primeiro-ministro, que é nomeado pelo presidente e eleitos pela Assembleia Nacional.
Há um Parlamento bicameral.
Dos 90 membros da Assembleia Nacional, 40 são eleitos diretamente e 50 são eleitos de forma proporcional, tudo para mandatos de quatro anos. Membros do 40 lugares, consultivo do Conselho Nacional são eleitos indiretamente para mandatos de cinco anos. Administrativamente, o país é dividido em 182 municípios e 11 municípios urbanos.
Terra, Pessoas e Economia
A maioria da Eslovênia situa-se no planalto de Karst e nos Alpes Julian. A república em grande parte montanhosa e arborizada é drenada pelos rios Drava e Sava. Liubliana, Maribor , e Celje são as cidades principais. Os eslovenos constituem mais de 80% da população, mas também há sérvios, croatas e bósnios.
Quase 60% são católicos romanos, e há muçulmanos e Oriental menoritas ortodoxos.
A agricultura e pecuária são importantes ocupações, com batata, lúpulo, trigo, beterraba, milho, uvas e vinho principais culturas. No entanto, a Eslovênia é a mais industrializada e urbanizada de todas as antigas repúblicas jugoslavas. Após a dissolução da Iugoslávia, a economia cresceu Eslovênia e turismo aumentou significativamente, sem obstáculos como a guerra que devastou outras regiões.
Ferro, aço, alumínio, eletrônicos, veículos automóveis, equipamentos de energia elétrica, produtos de madeira, têxteis, produtos químicos e máquinas-ferramentas são os principais produtos industriais. Existem recursos minerais de carvão, chumbo, zinco, mercúrio, urânio e prata.
As exportações incluem produtos manufaturados, máquinas e equipamentos de transporte, produtos químicos e alimentos. Máquinas, bens de consumo, produtos químicos e combustíveis são importados. Parceiros comerciais do país principais são a Alemanha, Itália, Áustria, França e Croácia.
Fonte: www.infoplease.com
Eslovênia
História
Até 1335: território disputado
Achados arqueológicos provam que existe vida no território que hoje constitui a Eslovênia desde há 250 000 anos atrás. Entre esses achados encontra-se aquele que é considerado o mais antigo instrumento musical do mundo, uma flauta que terá cerca de 50.000 anos, feita do fémur de um urso.
Os povos que viveram no território até aos séculos IV, III a.C., cuja etnia não foi identificada, deixaram um rico patrimônio historico-arqueológico na região, desde fortificações da Idade do Bronze e do Ferro até aos mais variados objetos, sobretudo armas.
Nos séculos IV e III a.C. chegaram os Celtas, que criaram um estado chamado Noricum. Alguns nomes de cidades (como Bohinj, por exemplo) e rios (como Sava e Drava, os principais rios da Eslovênia) datam dessa altura.
No século I a.C. Noricum foi anexado pelo Império Romano e surgiram cidades romanas na Eslovênia, das quais as principais eram Emona (Ljubljana), Celeia (Celje) e Poetovia (Ptuj). Quando, no século V d.C., se deu a divisão do Império Romano, o território étnico Esloveno ficou, juntamente com o Croata, no Império Romano do Ocidente.
Ainda no século V o território que hoje é a Eslovênia foi invadido pelos Hunos e pelos Germânicos. No entanto, estes permaneceram lá por pouco tempo, tendo no século VI chegado os Eslavos, povo de quem os Eslovenos descendem na realidade.
Os Eslavos formaram o primeiro estado Eslavo e que seria o berço da nação Eslovena: o ducado de Carantania, na zona onde atualmente se situa a Carinthia.
Em meados do século VIII o ducado passou a pertencer à Bavária que, ainda nesse século, em 788, foi conquistada por Carlos Magno (rei dos Francos). O ducado de Carantania passou assim a estar sob o jugo dos Francos, que introduziram o feudalismo, difundiram o Cristianismo e substituíram os príncipes do ducado de Carantania por Francos.
Aquando da divisão do Império Franco pelo Tratado de Verdun, em 843, o território passou a ser controlado pelos duques da Bavária. Nessa altura, um príncipe Eslavo, de seu nome Pribina, recebeu o território sob a forma de um feudo concedido pelos Francos e mais tarde, em 869, o seu sucessor, o príncipe Koceli, estabeleceu um estado independente, que no entanto só durou 5 anos. Em 907 foi a vez dos Magiares invadirem o território, mas foram vencidos cerca de meio século depois, tendo-se então estabelecido na zona da atual Hungria.
Datam desta altura (século X) os manuscritos de Freising (Brizinski spomeniki), que são não só os mais antigos escritos em língua Eslovena mas também os mais antigos manuscritos Eslavos. “Freising” é o nome do local onde foram encontrados, uma zona da Bavária, na atual Alemanha. Nos manuscritos, que agora estão no arquivo de Munique, estão escritas orações no alfabeto latino.
A partir desta altura, os Eslovenos desenvolveram-se sob a forma de quatro províncias sob colonização Germânica: Styria (Stajerska), Carinthia (Koroska), Carniola (Kranj), e Gorizia (Goriska).
1335-1809: o Império dos Habsburgo
Em 1335 a maior parte desse território passou a pertencer ao Império dos Habsburgo. Os condes de Celje mantiveram-se como senhores do seu feudo, mas com o falecimento do último membro desta importante dinastia feudal em 1456, o seu território passou também para as mãos dos Habsburgo. Antes disso, em 1348, o território foi assolado por um grande terramoto.
O século XV foi marcado pelas sangrentas incursões turcas pelo território da atual Eslovênia (tribos turcas estavam estabelecidas no território que hoje constitui a Bósnia e a Sérvia) e, bem como por toda a Europa, por rebeliões de camponeses que duraram até ao século XVII.
A maior delas ocorreu em 1515 (quatro anos depois de outro devastador terramoto), quando camponeses de todo o território se manifestaram simultaneamente, tendo depois vindo a manifestar-se também em conjunto com os camponeses croatas.
Vivia-se neste complicado cenário quando o Movimento Protestante, surgido na Alemanha, chegou à Eslovênia no século XVI. O seu líder, Primoz Trubar, escreveu os dois primeiros livros em língua Eslovena, “Katekizem” e “Abecednik”, no ano de 1551. Também nessa altura, Juri Dalmatin traduziu a Bíblia para Esloveno e Adam Bohoric escreveu a primeira gramática da língua Eslovena.
Foram ainda lançados muitos outros livros, o que contribuiu decisivamente para a manutenção da língua e identidade Eslovenas.
No entanto, no final do século XVI e início do século XVII veio a contra-reforma: muitos livros foram queimados e os Protestantes foram forçados a converter-se ao Cristianismo ou abandonar o país. Foi o que aconteceu, tendo centenas de famílias aristocratas abandonado o território da Eslovênia.
No final do século XVII os Turcos retiraram-se da Bósnia e da Sérvia, pelo que cessou a necessidade do povo da atual Eslovênia se defender das suas investidas.
O século XVIII foi uma época próspera na região. O comércio dava alguns frutos e em 1717 o Adriático foi aberto navegação.
Com a subida de Maria Teresa ao poder houve grandes mudanças a nível econômico, social e cultural: construíram-se estradas; Trieste passou a ser o porto mais importante do Norte do Adriático, passando também a ser a maior cidade da Eslovênia e a absorver o excesso de mão-de-obra nos campos; o ensino foi organizado em escolas primárias e secundárias; e a língua Alemã foi instituída como língua oficial.
Esta última alteração veio despertar a consciência nacionalista dos Eslovenos, manifestada sobretudo na obra de Anton Tomaz Linhart, que estudou a etnia Eslovena e estabeleceu que o povo dessa etnia se encontrava entre o Drava e o Adriático.
Além disso, a prosperidade econômica levou ao surgimento de uma classe média-alta cujos jovens estudavam em grandes centros como Viena e Paris e voltavam com conhecimentos sobre as ideias Iluministas e sobre a sua história e identidade Eslava.
No final do século XVIII o padre Valentin Vodnik, um excelente poeta que escreveu em Esloveno, fundou o primeiro jornal Esloveno.
1809-1914: as Províncias Ilíricas, o Eslovênia Unificada e o Império Austro-Húngaro
Em 1809 as tropas Napoleônicas invadiram o território Esloveno. A quase totalidade daquilo que é hoje a Eslovênia foi integrada, juntamente com parte da Croácia, Bósnia-Herzegovina, Sérvia e Montenegro, naquilo a que Napoleão chamou “Províncias Ilíricas”, das quais Ljubljana era a capital.
Os franceses chegaram a impor as suas próprias leis (uma das quais implicava o ensino da língua Eslovena nas escolas), mas como estabeleceram impostos de valor elevado a resistência por parte do povo foi massiva.
Em 1813 os franceses retiraram-se da região, pelo que o território que hoje é a Eslovênia voltou a pertencer ao imperio dos Habsburgo.
Pode dizer-se que a verdadeira luta da Eslovênia pela independência começa por esta altura. Um grupo de intelectuais, entre os quais France Preseren, tinha uma forte consciência nacionalista, lutou pela nação Eslovena e – e nisto Preseren teve o papel central – pela língua Eslovena.
Essa luta atingiu o seu ponto mais significativo em Março de 1848, quando foi lançado o primeiro programa político Esloveno. O seu nome era “Zedinjena Slovenija” (“Eslovênia Unificada”) e pretendia unir todos os Eslovenos num só estado, chamado Eslovênia, no qual se falaria a língua Eslovena e o qual seria uma província autônoma do Império dos Habsburgo. No mesmo ano foi ainda abolido o feudalismo.
Em 1867 o imperador Francisco José concedeu autonomia à Hungria, e o Império passou a ser chamado de Austro-Húngaro. Com a ocupação da Bósnia em 1878 e a sua anexação em 1908, cresceram as esperanças Eslavas na instituição de uma monarquia tripartida (Austríacos-Húngaros-Eslavos), o que não veio a acontecer.
No final do século XIX a grande maioria da população ainda vivia da agricultura, que estava em crise, e a transformação do ferro, que era igualmente uma atividade econômica muito importante no território, também não estava nos seus melhores dias, o que levou muitos Eslovenos a procurar uma vida melhor na Europa Ocidental ou até, como fez a maioria, nos Estados Unidos da América.
Foi também por esta altura que se formaram três partidos na Eslovênia: o Conservador, o Liberal e o Social Democrata, que era o mais fraco dos três.
1914-1918: a Primeira Guerra Mundial
No início do século XX existiam na Sérvia sociedades secretas e grupos nacionalistas defensores do pan-Eslavismo, ou seja, a união de todos os Eslavos, apoiados pela Rússia que via nessa ideia uma esperança de conseguir acesso ao mar Adriático.
A 28 de Junho de 1914 o arquiduque Austro-Húngaro Francisco Fernando (herdeiro do trono) e a sua esposa Sofia viajaram em visita oficial a Sarajevo, capital da Bósnia, localizada perto da fronteira com a Sérvia.
Apesar de terem sido aconselhados pelo governo Sérvio a cancelar a visita, até porque se tratava de um dia importante na história da Sérvia, o dia de S. Vito, os arquiduques da Casa de Habsburgo não o fizeram.
Um jovem estudante Bósnio chamado Gavrilo Princip, tinha sido, em conjunto com outros três jovens Bósnios e mais quatro que se juntaram posteriormente a eles, recrutado por uma organização secreta Sérvia chamada “Unidade ou Morte”, também conhecida como “Mão Negra”, e treinado em Belgrado para assassinar o arquiduque.
A 28 de Junho de 1914, Princip atirou sobre Francisco Fernando e sua esposa, atingindo cada um deles com um tiro fatal.
O Império Austro-Húngaro ordenou então à Sérvia que perseguisse as sociedades secretas, fechasse jornais e despedisse oficiais que tivessem ligações a terroristas. A Sérvia não o fez, e a 1 de Agosto a Áustria declarou guerra à Sérvia.
Foi o pretexto de que a Europa precisava para entrar numa guerra que há muito se previa, dado o clima tenso que existia entre as potências por variadas razões.
As declarações de guerra sucederam-se a um ritmo alucinante. A Rússia declarou guerra ao Império Austro-Húngaro em defesa da Sérvia e a Alemanha assumiu-se como estando do lado da Áustria e declarou guerra à Rússia.
A França mobilizou-se contra a Alemanha, que declarou guerra à França anunciando que entraria no país através da Bélgica. A violação da neutralidade Belga levou o Reino Unido a declarar guerra à Alemanha. Em menos de uma semana a Europa estava em guerra.
A Itália juntou-se Alemanha e à Austria-Hungria formando a Tríplice Aliança, enquanto França, Reino Unido e Rússia formavam a Tríplice Entente. Pouco a pouco, muitos outros países se foram juntando a um e outro lado.
Portugal colocou-se ao lado da Tríplice Entente em 1915, ano em que a Itália mudou de lado (devido a um acordo secreto com a Inglaterra, que prometeu que a Itália receberia parte das terras da Áustria se vencessem a guerra) e dois anos depois os Estados Unidos juntaram-se também à França, Reino Unido e Rússia, fator que viria a ser decisivo no desenlace da guerra.
A Eslovênia sofreu imenso com a primeira guerra mundial, sobretudo desde que a Itália atacou a Áustria em 1915. Como uma grande parte da fronteira entre o Império e a Itália era na parte Eslovena, foi nesse local que, durante dois anos, se travaram as mais sangrentas batalhas entre Italianos e Austro-Húngaros.
Das doze batalhas travadas nas margens do rio Soca ao longo de 90km, onze foram iniciadas pelo exército Italiano e a última, em Outubro de 1917, foi uma iniciativa conjunta de Áustro-Húngaros e Alemães, e foi fatal para os Italianos. Essa batalha é chamada “o milagre de Kobarid”.
A frente do Soca (mais conhecida como “frente do Isonzo”, nome dado pelos italianos ao rio Soca) foi uma das mais sangrentas da guerra, e também uma das mais duras, já que se travou em montanhas e vales onde o Inverno é rigorosíssimo e a neve acumulada sobre o solo atinge metros de altura.
E a prova mais significativa de que a guerra não faz qualquer sentido e que, ainda que possam não ser civis, quem morre e fica ferido são sempre inocentes, é que, como uma parte do território etnicamente Esloveno estava incluída no território Italiano, soldados Eslovenos alinharam pelos dois exércitos e lutaram uns contra os outros.
1918-1929: o pós-guerra e o Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos
Em 1918 o conflito terminava com a vitória da Tríplice Entente. Assiste-se então à queda do Império Austro-Húngaro e à formação de vários países no espaço que era dominado pelos Habsburgo, como a Hungria, Polônia e Checoslováquia. Também os pan-Eslavistas conseguiram finalmente unir todos os Eslavos do Sul num Estado único e soberano, o Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, que incluía ainda a Bósnia-Herzegovina, a Macedônia, o Montenegro e as províncias de Vojvodina e Kosovo.
No entanto, os limites do reino não foram estabelecidos de acordo com as fronteiras étnicas, mas com os interesses políticos das potências Europeias. Um claro exemplo dessa situação é Trieste e outras cidades da costa Adriática que pertenciam à Eslovênia e à Croácia mas que passaram a pertencer à Itália por vontade do Reino Unido, que havia prometido terras do Império Austro-Húngaro aos Italianos para que estes mudassem de lado em 1915.
Aliás, alegando que nunca receberam tudo o que lhes fora prometido no secreto acordo de Londres, o exército Italiano ia levando a cabo incursões pelo território Esloveno. Este assunto ficou resolvido em 1920 com a assinatura do Tratado de Rapallo, que prejudicou os Eslovenos ao ceder cerca de um terço do seu território a Itália.
A Norte, era a Áustria que reivindicava a província de Stajerska, mas o Major Rudolf Maister, um ex-oficial do exército Austro-Húngaro, tornou-se um herói nacional ao resolver esta contenda a favor dos Eslovenos.
Mas os conflitos com os países vizinhos devido às fronteiras artificiais do Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos não se ficavam por aqui, com Búlgaros, Gregos e Húngaros a reclamarem também para si parte do território do reino.
Este novo estado incluía seis nações (Sérvios, Croatas, Eslovenos, Macedônios, Montenegrinos e Muçulmanos), três religiões (católicos, ortodoxos e muçulmanos), três línguas (Esloveno, Macedônio e Servo-croata) e até dois alfabetos (cirílico e latino). Apesar de serem todos Eslavos do Sul, estes povos haviam tido percursos históricos muito diferentes, que criaram disparidades que era impossível ignorar.
Por esta razão a criação do Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos nunca foi totalmente pacífica, havendo oposição por parte de movimentos independentistas e até pró-austríacos em várias das nações que faziam parte do novo país.
Além de tudo isto, havia ainda uma acesa discussão sobre o seu formato: enquanto a maioria defendia que deveria ser um estado federal, os Sérvios defendiam o centralismo. Foi a vontade Sérvia que prevaleceu, passando o novo estado a ter como governantes os reis da dinastia de Karadjordjevic da Sérvia.
Os outros povos do reino opuseram-se fortemente a este excesso de poder atribuído à Sérvia.
1929-1945: a Jugoslávia e a Segunda Guerra Mundial
Os fatores acima referidos eram causadores de uma instabilidade que se tornou insuportável, sobretudo quando o terrorismo se intensificou e vários dirigentes do Estado foram assassinados. Esta situação levou a que, em 1929, o rei Alexandre dispensasse o parlamento e instituísse um regime ditatorial.
A medida acarretou ainda uma mudança organizacional, passando o reino a estar dividido em nove regiões administrativas a que se chamou Banovinas – os Eslovenos viviam na “Dravska banovina” – e uma mudança de nome: o reino passou a chamar-se Jugoslávia – terra dos Eslavos do Sul, nome que realçava a sua característica comum numa tentativa de unificar o povo. A ditadura militar terminou oficialmente em 1931.
Na procura de apoio internacional o rei Alexandre intensificou as relações com a Pequena Entente (grupo formado em 1920/21 pelo Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos, Checoslováquia e Romênia) e com a França.
E foi exatamente numa visita oficial a França em 1934 que o rei foi assassinado por extremistas croatas, juntamente com o Ministro Francês dos Negócios Estrangeiros.
O seu filho Pedro II ainda só tinha 11 anos, pelo que quem assumiu o papel de regente foi o seu primo Paulo, que se manteve no poder até 1941, ano em que assinou um tratado com as potências do Eixo, o que desagradou o povo que derrubou o seu governo e proclamou Pedro II, na altura já com 18 anos, como seu rei.
Nesse mesmo ano a Segunda Guerra Mundial chegou à Jugoslávia, com a invasão das tropas Alemãs e Italianas ao território, e Pedro II não teve opção senão capitular. O seu território foi dividido entre os invasores cabendo ainda uma parte Bulgária e à Hungria.
Na Croácia, os Ustachi (o mais importante grupo extremista), que tinham ideologia de extrema-direita, receberam o apoio dos seus aliados Alemães e Italianos e proclamaram a independência. Instituíram uma ditadura militar cujas formas de censura incluíam campos de concentração onde milhares de Sérvios, Judeus, Muçulmanos, Ciganos e até Croatas que se opunham ao seu regime foram eliminados.
O rei Pedro II exilou-se em Londres e constituiu um governo no exílio. Na Eslovênia a Germanização era cada vez mais intensa, e formou-se a Frente de Libertação (Osvobodilna fronta) do Povo Esloveno para lutar contra essa situação.
Nos outros países da Jugoslávia, eram dois os movimentos de resistência à ocupação que mais se notabilizavam: os Chetniks de Mihajlovic e um grupo de comunistas, os Partisans, liderados por Jozip Broz (que mais tarde passaria a ser conhecido pelo apelido “Tito”). Apesar do desejo de organização de uma frente de resistência comum, os dois movimentos nunca se entenderam, já que o grupo de Mihajlovic era constituído exclusivamente por sérvios, apoiado pelo governo exilado e pretendia restaurar o domínio Sérvio, enquanto os Partisans, cujos membros eram naturais de diversas partes do país, falavam numa Jugoslávia federativa, o que agradava aos não-Sérvios.
O movimento de Tito obteve muito mais êxito que o de Mihajlovic, e a certa altura passou a incluir também não-comunistas, todos unidos por um objetivo comum: a libertação da Jugoslávia. Os Partisans, que tiveram desde o início o apoio da URSS, passaram depois a ser apoiados também pelo Reino Unido e pelos EUA, que os consideravam aliados.
1945-1990: o governo de Tito e a Jugoslávia pós-Tito
Com o final da guerra e a vitória dos Aliados em 1945, venceram também os Partisans, e Tito foi nomeado primeiro-ministro pelo rei Pedro II. Após eleições no mesmo ano em que a oposição não apresentou candidato e que os comunistas venceram (e que, é importante realçar, foi a primeira eleição em que as mulheres puderam votar), foi proclamada a República Federal Popular da Jugoslávia (o nome oficial da Eslovênia passou a ser República Popular da Eslovênia).
Inicia-se assim a ditadura de Tito, que começou por exercer a sua censura sobre Mihajlovic, que foi preso e condenado à morte por traição à pátria, sobre os não-comunistas que deixaram o movimento, que foram presos, e sobre muitos oponentes a quem foi retirada a cidadania (ainda antes das eleições) para que não pudessem votar.
Tito organizou uma economia socialista, e em 1947 já toda a propriedade privada havia sido nacionalizada. Nesse mesmo ano o tratado de paz no qual os Aliados impunham determinadas condições aos vencidos da guerra devolveu à Jugoslávia, ou melhor, à Eslovênia e à Croácia, o território que tinham perdido para Itália no final da primeira guerra.
O comunismo de Tito era diferente do comunismo soviético, e por esta altura a Jugoslávia começou a aproximar-se politicamente do Ocidente, tendo em 1953 sido feita uma alteração à Constituição que marcou a ruptura com os países comunistas, o que não foi visto com bons olhos pelos dirigentes da URSS.
Estaline acusou Tito de estar a desviar-se dos ideais do Marxismo-Leninismo e a Jugoslávia foi expulsa da Kominform (união de partidos comunistas de diversos países).
Em 1956 Tito passou a ser um dos fundadores do Bloco dos Não-Alinhados. Nessa altura não se vivia tão bem na Jugoslávia como nos países ocidentais, mas o país era bem mais desenvolvido e o nível de vida era bastante superior a qualquer outro país de leste. O “comunismo nacional” de Tito dava os seus frutos. No entanto, a censura e a perseguição de intelectuais da oposição continuava.
A Eslovênia era a república mais próspera da Jugoslávia, tendo muitas vezes sustentado regiões mais pobres. A sua produção era 2,5 vezes maior que a média nacional, o que veio aumentar o nacionalismo dos Eslovenos.
Em 1963 a federação passou a chamar-se República Federal Socialista da Jugoslávia (e a Eslovênia passou a chamar-se “República Socialista da Eslovênia”), e a partir de 1971 a presidência passou a ser rotativa, de modo a que todas as repúblicas pudessem presidir ao país.
Tito morreu em 1980, e a Jugoslávia continuou a ser presidida por dirigentes de cada uma das repúblicas, rotativamente, até ao fim da década de oitenta, década essa que assistiu ao aumento cada vez mais significativo do nacionalismo dos povos que constituíam a federação Jugoslava.
Na Eslovênia esse nacionalismo manifestava-se sobretudo em revistas como Tribuna, Mladina, Problemi e Nova revija, tendo sido no famoso número 57 desta última que, em 1987, um grupo de intelectuais expressou de forma clara o seu desejo de independência.
A instabilidade fazia-se sentir por toda a Jugoslávia, sobretudo porque em 1989 Slobodan Milosevic havia sido eleito presidente da Sérvia agitando a bandeira do nacionalismo e, na pretensão de unir num só estado – a “Grande Sérvia” – todos os Sérvios, retirou a autonomia concedida por Tito ao Kosovo e a Vojvodina e respondeu com violência aos protestos dos albaneses do Kosovo perante esta medida.
Desde 1990: a reta final da luta e a Eslovênia independente
Em 1990, ano de eleições – livres, pela primeira vez – na Jugoslávia, todas as repúblicas excepto a Sérvia e o Montenegro elegeram presidentes não-comunistas.
Na Eslovênia foi Milan Kucan, o candidato da DEMOS (uma coligação de partidos de centro-direita) que subiu ao poder.
A 23 de Dezembro do mesmo ano foi realizado um referendo no qual mais de 88% dos Eslovenos afirmaram querer a independência e três dias depois os resultados foram divulgados. É nessa data, 26 de Dezembro, que os Eslovenos celebram o Dia da Independência.
Já nada justificava a permanência na Jugoslávia; passados seis meses, no dia 25 de Junho de 1991, a Eslovênia declarava independência. À declaração seguiram-se dez dias de guerra (de 27 de Junho a 7 de Julho) que a Eslovênia venceu, passando assim a ser o primeiro estado independente dentre as repúblicas da ex-Jugoslávia.
Apenas a 25 de Outubro o último soldado Jugoslavo abandonou a Eslovênia, mas entretanto o novo país já tinha estabelecido a unidade monetária e colocado postos de controle nas fronteiras. A 23 de Dezembro, ainda de 1991, foi aprovada a primeira Constituição.
O reconhecimento internacional da independência Eslovena não se fez esperar. Em Janeiro de 1992 a União Europeia reconheceu oficialmente a Eslovênia como estado independente e em Maio do mesmo ano a Eslovênia tornou-se membro permanente da Organização das Nações Unidas.
Hoje, faz parte do Fundo Monetário Internacional, Conselho da Europa, Organização Mundial do Comércio, Banco Mundial, programa “Parceria para a Paz” da NATO, Organização para a Segurança e Cooperação na Europa e em 1997 foi eleita como membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU, onde desempenhou a sua função com sucesso.
Em 2004 a Eslovênia passou a fazer parte da União Europeia, num histórico alargamento que aumentou para 25 o número de estados membros.
É esta a história da Eslovênia até aos nossos dias. Uma história de coragem, luta, sofrimento e, acima de tudo, uma história de amor. A história de amor de um povo por si mesmo, a história de amor entre um povo e uma cultura, entre um povo e uma identidade, entre um povo e um país que nunca existiu realmente senão desde há 10 anos.
Esse amor por algo que não se vê, só se sente, encorajou o povo Esloveno a travar uma luta sem tréguas por aquilo em que acreditava. E isso é quase mágico, é como um conto de fadas. E como qualquer conto de fadas, teve um final feliz.
Um final que, afinal, não passa de um novo início… Para uma nação que de tanto ser nação conseguiu conquistar um estado, todas as portas se abrirão e tudo de bom poderá acontecer no século que agora se inicia.
Fonte: eslovenia.tapirus.net
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