Delta do Rio Parnaíba

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Delta do Rio Parnaíba – História

Nicolau Rezende descobriu o rio ParnaÍba por volta de 1640, quando sofreu um naufrágio nas proximidades de sua foz.

Antes do seu nome atual possuiu vários outros: Fam Quel Coous (Miler , 1519); Rio Grande (Luis Teixeira, 1574); Rio Grande dos Tapuios (Gabriel Soares Moreno, 1587); Paravaçu (Padre Antônio Vieira, 1650); Paraguas (Guillaume de Lisie, 1700); Paraíba, (Dauville).

O nome Parnaíba se deve ao bandeirante paulista Domingos Jorge Velho , nome dado em recordação da terra onde nasceu, a vila de Santana de Parnaíba, nas margens do rio Tietê em São Paulo.

Com a formação do território da província do Piauí em 1718, o rio Parnaíba serviu como uma divisão geográfica com o vizinho estado do Maranhão.

rio Parnaíba, conhecido como “Velho Monge”, é um rio brasileiro que banha os estados do Piauí e do Maranhão.

No desague no Atlântico, o rio Parnaíba forma o único delta das Américas em mar aberto. São 73 ilhas e ecossistemas variados de mangues, praias, dunas e igarapés. É um santuário ecológico visitado por turistas de todo o mundo e que fascina os visitantes pelo espetáculo que proporciona. Ocupa uma área de 2,7 mil km².

Delta do Rio Parnaíba –  Descoberta

O primeiro a desbravar a região foi o navegante português Nicolau de Resende, em 1571, que perdeu toneladas de ouro em um naufrágio no litoral do nordeste do Brasil.

O acidente foi próximo à foz do rio Parnaíba, que divide os estados do Piauí e Maranhão. Por 16 anos tentou, em vão, resgatar sua preciosa carga.

Mas descobriu um tesouro ainda maior: “um grande rio que forma um arquipélago verdejante ao desembocar no atlântico”.

Nicolau havia descoberto o único delta em mar aberto das américas, o delta do rio Parnaíba. A foz do rio tem a forma de delta (a letra grega, representada por um triângulo), se dividindo em 5 braços. Outros deltas em mar aberto ou oceânicos ocorrem na foz dos rios Nilo (África) e Mekong (Ásia).

Araioses: No povoado de Carnaubeiras, no interior de Araioses, está a maior comunidade de catadores de caranguejo do país. Praticamente toda a produção é exportada, sem controle, através do Parnaíba (Piauí) para Fortaleza (Ceará) onde o produto é vendido por um valor até dez vezes superior ao que recebem os pescadores.

Parnaíba

Por volta de 1669 Leonardo de Sá e alguns companheiros desbravam a região onde hoje está localizada a cidade de Parnaíba e ganham, em virtude do feito, um sesmaria de terra nas margens daquele rio.

Em 1758, o português Domingos Dias da Silva inicia o comércio de charque (gado) e através dos navios de sua propriedade fazia a importação e exportação do produto com outros estados do Brasil e com vários países da europa como Portugal e Espanha.

O negócio cresceu tanto que o lugar ficou conhecido como “Porto das Barcas”. Ao redor do Porto foram construídos diversos armazéns que estocavam as mercadorias importadas e para exportação. A origem e desenvolvimento do Parnaíba está diretamente ligado a esse comércio.

Pelos idos de 1940 acontece a queda da demanda pela cera de carnaúba e do babaçu no mercado internacional, o início da construção da rodovias, levando a decadência o Porto das Barcas. A cidade transformou-se em centro coletor de produtos extrativos vegetais e abriga um leque de modernas indústrias que exploram desde o setor primário até as atividades turísticas.

A Parnaíba viveu seus anos de glória com a corrida da carnaúba quando o famoso Porto das Barcas era utilizado para escoar as mercadorias que seriam exportadas e receber a importações. Isso aconteceu há menos de 50 anos quando a cidade era considerada uma das mais importantes do Piauí e utilizar o rio Parnaíba como caminho principal para o escoamento da produção, advinda de outros municípios.

A criação de gado é atividade fundamental já no litoral reinam as atividades pesqueiras. Hoje Parnaíba é a maior cidade da região deltáica e considerada o centro receptor e difusor do desenvolvimento da região.

Possui uma infra-estrutura urbana com hospitais, escolas, campus da UFPI (Universidade Federal do Piauí), UEPI (Universidade Estadual do Piauí), comércio, e uma rede hoteleira. Outras cidades, como Luís Correia � que tem sobrevivido das atividades turísticas, Araioses e Tutóia dependem da infra-estrutura já implantada em Parnaíba.

Delta do rio Parnaíba: santuário ecológico

Delta do Rio ParnaíbaDelta do rio Parnaíba

rio Parnaíba nasce na Chapada das Mangabeiras, no extremo sul do Piauí, a uma altitude de 709 metros. Percorre 1485 quilômetros até desaguar no oceano Atlântico em forma de delta, depois de banhar 22 municípios piauienses.

O seu percurso serve de divisa entre os estados do Piauí e Maranhão e descortina no litoral uma área de 2700 quilômetros quadrados de belezas selvagens, descoberta em 1571 pelo navegante português Nicolau de Resende. A área do delta se distribui entre 35% pertencentes ao estado do Piauí e 65% ao Maranhão.

O litoral do Piauí é o menor do Nordeste.

Com 66 quilômetros de extensão, dá acesso ao mar a quatro municípios: Ilha Grande, Parnaíba, Luís Correia e Cajueiro da Praia. As suas águas são rasas, o suficiente para ter provocado o naufrágio do navio português, que perdeu sua carga mas contribuiu para o registro de uma região de inestimável potencial ecológico.

Ao se aproximar do litoral, o rio Parnaíba abre-se em cinco “braços” distintos, formando o único delta em mar aberto das três Américas � os outros dois são o do rio Mekong, na Ásia, que se abre ao mar pelo Vietnã, e o do rio Nilo, na África. No extremo leste fica o braço do rio Igaraçu, que banha a cidade de Parnaíba e deságua na região do porto de Luís Correia, formando um recanto de tartarugas marinhas.

Em sentido anti-horário seguem-se as baías das Canárias, do Caju, da Melancieira e de Tutóia, formando o segundo, o terceiro, o quarto e o quinto “braços”, respectivamente. Juntos agrupam mais de 80 ilhas e ilhotas, que se cercam de mistérios e proporcionam verdadeiras aventuras pelos seus igarapés.

Nesse santuário ecológico estão imponentes dunas de areia branca e os mangues com suas raízes aéreas, responsáveis pela maior produção de caranguejos do país. Compõe a paisagem uma fauna exótica, que mistura naquele vasto ambiente garças, guarás, cavalos selvagens, jacarés-do-papo-amarelo, macacos-prego, siris e muitas outras espécies.

Para visitar o delta é preciso chegar à cidade de Parnaíba, a 335 quilômetros ao norte de Teresina, a capital piauiense. Com 130 mil habitantes, Parnaíba é dotada de um aeroporto que recebe vôos de Fortaleza e São Luís, com conexões para o resto do país.

Nos últimos anos, a cidade triplicou o número de agências de viagens que operam receptivo, especializadas em passeios ao delta e dotadas de barcos próprios, oferecendo roteiros cada vez mais interessantes.

A duração de um passeio pode variar de 2 a 8 horas. Quando inclui almoço a bordo, a aventura exige sair bem cedo da manhã e retornar por volta das 4 da tarde, dependendo do horário da maré.

Penetrando os igarapés, que são os percursos entre as pequenas ilhas, as chalanas passam por inúmeras surpresas, como a exibição dos cardumes dos peixes quatro-olhos, que acompanham as embarcações. A paisagem é deslumbrante e o prazer de estar em pleno delta é insuperável. A ilha mais visitada é a do Caju, de propriedade da família Clark, que conta com uma pousada adaptada de uma fazenda do século passado.

Na ilha do Caju as surpresas não param. Convivendo em harmonia, a fauna e a flora são protegidas por programas educacionais e ambientais, para manter o eterno equilíbrio de seus ecossistemas. Cavalos conduzem os visitantes a passeios espetaculares, um dos quais chega ao ponto alto da ilha, de onde se avista toda a sua paisagem de fascínio.

Após esse gratificante passeio, que culmina com uma caranguejada nas dunas, vale a pena aproveitar o tempo para conhecer as praias do litoral piauiense, mergulhar na fascinante história de Parnaíba e se deliciar com uma culinária diversificada.

Bons pedidos ficam por conta do Peixe ao Molho de Camarão, do Ensopado de Ostras ou do Casquinho de Caranguejo, iguarias que dão um sabor especial à região.

Águas mornas, praias belas e brisa leve são ingredientes que proporcionam agradáveis momentos a quem visita o litoral do Piauí.

A praia da Pedra do Sal, a 18 quilômetros do centro da cidade e em plena região deltaica, é formada por imensas rochas que invadem o mar, cujo impacto das ondas sobre as pedras faz levantar vastas cortinas d’água.

As pequenas poças que surgem, quando evaporam, fazem surgir o sal que dá o nome à praia.

As alvas dunas da lagoa do Portinho, que se movem com a ação dos ventos, são ideais para passeios em finais de tarde. A contrastante sinuosidade e a densa vegetação emolduram um cenário que tem o azul do céu como ponto de equilíbrio.

Os diversos bares em suas margens oferecem o complemento certo para agradáveis momentos.

A praia de Atalaia, na orla de Luís Correia, possui mais de 50 bares e restaurantes, e em época de alta estação e feriados prolongados abriga as melhores atrações musicais, com trios elétricos, pagodes e diversas outras programações de lazer.

Macapá é uma praia diferente. Por se localizar em uma ponta de areia, recebe de um lado as águas doces do rio Camurupim e de outro o mar claro e transparente. De lá observa-se os mangues dos caranguejos, e nos finais de semana, em alta estação, os visitantes contam com as extasiantes “bananas-boat”, para passeios de fortes emoções.

A 70 quilômetros a leste de Parnaíba, próximo à fronteira com o estado do Ceará, está Barra Grande, balneário de descanso e tranqüilidade.

A maior freqüência ocorre no mês de julho e durante o período carnavalesco, quando o povoado, que pertence ao município de Cajueiro da Praia, recebe milhares de pessoas que lá se reúnem para relaxar e assistir a um belíssimo pôr-do-sol.

Um passeio pela história trilha necessariamente por locais como o Porto das Barcas, que abrigou no século XVIII as charquedas de Domingos Dias da Silva, responsável pelo início das atividades agrícolas e comerciais na região.

Os amplos galpões que serviam de depósito foram transformados em espaços culturais, mantendo as características originais dos tempos em que Dias da Silva utilizava os seus navios para o comércio de importação e exportação. Com a expansão dos negócios, o local passou a se denominar “Porto das Barcas”, de onde sai hoje a maioria das embarcações que fazem passeios ao delta.

Vale a pena viver este grande e diversificado cenário de beleza.

Delta é a quarta letra do alfabeto grego, cuja maiúscula tem uma forma triangular. Ao abrir-se ao mar em forma de leque, gerando cinco “braços” dustintos, o rio Parnaíba cria a forma deltáica /, descortinando mais de 70 ilhas e belíssimos igarapés e formando um santuário ecológico exuberante. Com 2.700 km² de área, o delta do rio Parnaíba pertence aos estados do Piauí (35% que vão da barra do rio Igaraçu à ilha das Canárias) e do Maranhão (65% que seguem das Canárias à Tutóia, passando pela Ilha do Caju).

Ao desaguar no Atlântico, o Parnaíba forma o único delta das Américas em mar aberto. O primeiro “braço” é o do rio Igaraçu, que passa pelo centro da cidade de Parnaíba até desaguar em Luís Correia, próximo ao porto marítimo.

O segundo “braço” é o das Canárias, ao lado oeste da Ilha Grande de Santa Isabel. Depois vem o braço do Caju, cuja ilha, de propriedade particular, possui apoio receptivo com transporte fluvial, hospedagem em uma fazenda do século passado, alimentação à base de peixes e frutos do mar, passeios a cavalos e tour pelos lugares mais exóticos da ilha. Logo após está o �braço� da Melancieira e, finalmente, o “braço” de Tutóia, no extremo oeste.

Os passeios de barco, que partem do Porto das Barcas, em Parnaíba, ou do Porto dos Tatus, na Ilha Grande, incluem passagens pelos igarapés (caminhos formados entre pequenas ilhas), com parada para banhos de rio e passeios pelas alvíssimas dunas da região. No trajeto é possível observar-se, com alguma sorte, o macaco-prego, jacarés-de-papo-amarelo, as garças, o caranguejo-uçá e muitos outros que enriquecem a fauna local.

Delta do Rio Parnaíba – Importância

Toda a economia, toda a história deste Estado de alguma maneira se liga ao Parnaíba tem um importante papel sócio-econômico.

Isto se verifica, principalmente, pela potencialidade de seus recursos naturais que propiciam aptidão para o desenvolvimento de inúmeras atividades: pesqueiras e agropastoris, de navegabilidade, de energia elétrica, de abastecimento urbano, de lazer, dentre outras.

A possibilidade de navegação deste rio facilitou o povoamento e as comunicações até pouco tempo atrás. Hoje, a navegação é feita, principalmente na época de cheias, por pequenas embarcações.

O rio Parnaíba foi o berço de Teresina. A Capital foi projetada e construída em suas margens em função da importância estratégica de sua navegabilidade, visando alavancar o crescimento do Piauí e deter a influência que o Maranhão começava a exercer sobre o interior piauiense. Embora seja a divisa natural dos dois Estados, é um fato reconhecido que sua relevância histórica, econômica e cultural é bem maior para o Piauí que para o Maranhão, a ponto de ser exaltado no próprio Hino do estado do Piauí.

Delta do Rio Parnaíba – Geografia

Delta do Rio ParnaíbaDelta do rio Parnaíba

O rio nasce nos contrafortes da Chapada das Mangabeiras,na serra do Jalapão,que atualmente é preservada pelo Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba, numa altitude da ordem de 700 metros, da confluência principalmente de três cursos d’água: o Água Quente na divisa do Piauí com o Maranhão, o Curriola e o Lontra no Piauí. Percorrendo cerca de 1.450 km até sua desembocadura no Oceano Atlântico.

Compreende três cursos:

Alto Parnaíba – das nascentes até a barragem de Boa Esperança;
Médio Parnaíba – da barragem até a foz do rio Poti em Teresina;
Baixo Parnaíba – desta foz até o Oceano Atlântico.

rio Parnaíba situa-se em uma área de transição entre o Nordeste Árido vegetação pobre castigada pelo sol e a região amazônica coberta de florestas, denominada Meio Norte do Brasil.O rio Parnaíba, banha 20 municípios do Piauí e 22 do Maranhão.

Delta do Rio Parnaíba – Economia

É região, muito importante saber diferenciar os dois aspectos econômicos.

De um lado tem-se a economia dos nativos da que primária, é notavelmente terciária: pesca, coleta, produção de gado, plantações, caça. É uma exploração tipicamente voltada para o consumo prexpande para óprio e até a sobrevivência dos moradores e que abrange uma economia que não se o exteriorpara a grande , mas oferece lucros para os negociantes. Já de um outro lado, existe uma economia que é voltada exploravegetação, de ção dos recursos, grandes exportações e negócios. Pessoas que enriquecem com a exploração da caranguejossomente para , com a exploração do turismo, etc. É presente também a economia clandestina de gente que vem explorar e aproveitar-se da pesca, sendo muitas vezes estrangeiros.

A pesca comercial na região não se limita à água doce. Várias espécies marinhas migram para manguezais na época de reprodução. Seus filhotes permanecem nesse refúgio até terem condições de aventurar-se em mar aberto. Quando isso finalmente acontece, a viscosidade do mar aumenta nas proximidades aumenta de forma impressionante.

No Delta do Parnaíba este fenômeno também acontece intensamente e sustenta a atividade pesqueira de todo o meio-norte do país. Grande parte do famoso camarão do Ceará sai, na verdade, de águas piauienses. E, clandestinamente, até barcos de outros países da América Latina costumam ir pesca nas proximidades.

No Porto dos Tatus tudo se compra a um bom preço: peixe, caranguejo, camarão, para ser revendido a preços bastantes elevados.

Delta do Rio Parnaíba – Flora

No Delta do Parnaíba, seguindo-se além dos mangues, a carnaubeira é a titular da paisagem.

Alta, imponente a Copernecia cerífera, em se querendo tudo dá, o tronco é usado em construções de casas e móveis, palmito seria à alimentação, a folhagem se transforma em esteiras, fetos e paredes de habitação simples e a cera, que outrora pensava-se ser útil apenas nas candieiras, ganhou o mundo como matéria-prima dos mais diversos artefatos da civilização, incluindo aí saudosos discos de 45 RPM.

Delta do Rio Parnaíba – Fauna

A fauna do Delta do Rio Parnaíba é abundante e diversificada, seus mangues cumprem um papel muito importante para o equilíbrio ecológico da região, pois abriga milhões de espécies. Constituindo-se assim uma extensa região de alimentação e abrigo para espécies em extinção como o guará vermelho e o peixe boi.

As planícies flúvio-marinhas abrigam diversas espécies de moluscos e crustáceos destacando-se encontrando-se também com uma grande abundância principalmente o camarões, o cirí e o caranguejo, também encontrando-se também com uma grande abundância e diversidade de peixes. Conta-se também com o aparecimento do boto e do peixe boi.

Delta do Rio Parnaíba – Dunas

Antes de penetrar no Oceano Atlântico, o Parnaíba forma um amplo e recortado delta – o único delta em mar aberto das Américas e um dos três maiores do mundo em extensão e beleza natural (os outros são o do rio Nilo, no Egito, e o do rio Mekong, no Sudeste asiático). O Delta do Parnaíba é um importante ponto turístico, atraindo gente de todo o mundo interessado no turismo ecológico. A capital do delta é a cidade que leva o nome do rio Parnaíba.

O rio Parnaíba, desemboca em forma de delta de cinco bocas: Tutória, Caju, Carrapato, Canários, Igaraçu. Ele é navegável em quase todo o percurso de 1.485 km.

Delta do rio Parnaíba começa onde o rio se divide e onde se situa o ponto mais alto, que fica na ponta noroeste da ilha Tucuns da Mariquita, onde a corrente do rio se bifurca para formar os dois braços do Igaraçu e do Santa Rosa.

Desta bifurcação, que se subdivide em inúmeros braços e igarapés, saem os principais canais do rio, que vão, entremeados a inúmeras ilhas, terminar no oceano por meio de cinco grandes bocas, que são, de oeste para leste: Tutóia, Melanciera (também chamada de Carrapato), Ilha do Caju, Ilha das Canárias e Igaraçu.

A extensão do Santa Rosa é de 90 quilômetros, do Canárias é de 28 quilômetros, e do Igaraçu de 32 quilômetros. O Santa Rosa fica no Maranhão; o Canárias separa os dois estados (Piauí e Maranhão) e o Igaraçu situa-se no Piauí, separando a Ilha Grande de Santa Isabel do continente.

Delta do Rio Parnaíba – Turismo

Delta do Rio ParnaíbaDelta do rio Parnaíba

cidade de Parnaíba aposta no turismo como sua maior atividade econômica. Sem duvida o turismo é a atividade rentável e lucrativa do Delta, principal fonte de informação.

O Delta atrai muitos visitantes dada sua grandiosa beleza. O turismo é a 3º maior industria do mundo, onde o petróleo vem em 1º lugar e a industria bélica em 2º. Parnaíba é a única cidade deltaica, onde existe agencia de turismo expecializada em passeios ao Delta do Parnaíba,

Destacando a EMPRESA MORAIS BRITO VIAGENS E TURISMO, que é a pioneira nos serviços de passeio ao Delta. Existem também guias de turismo credenciados pela EMBRATUR.

O Piauí de certa forma não valoriza o que tem e o que é seu, suas riquezas naturais, como no caso, o Delta do Parnaíba. A maior ilha do Delta é a Ilha Grande de Santa Isabel e é reconhecida por seu artesanato. As rendas da Ilha Grande já ganharam prêmios internacionais.

Outra ilha que se destaca é A ilha das Canárias, um verdadeiro santuário ecológico onde a preservação ambiental vem em primeiro plano. A ilha das Canárias possui a melhor estrutura para turismo ecológico na região.O cardápio local inclui delícias como peixes, caranguejos, camarões, ostras.

Ecoturismo e A ilha das Canárias

O ecoturismo é um meio de promover a conservação dos recursos naturais e o desenvolvimento sustentável.

A ilha das Canárias, com sua impressionante multiplicidade natural, composta por lagoas, praias, dunas, campos e matas.

O ecoturismo deve apontar para o uso sustentável dos recursos naturais e respeitar as manifestações culturais. As condições de sustentabilidade só ocorrerão se houver equilíbrio entre os resultados econômicos, mínimos impactos ambientais e culturais, e satisfação do ecoturista e das comunidades visitadas.

Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba

Nicolau Resende foi o primeiro europeu a relatar a existência do Rio Parnaíba por volta de 1640, quando sofreu um naufrágio nas proximidades de sua foz. O nome Parnaíba foi dado pelo bandeirante paulista Domingos Jorge Velho, como uma referencia à sua vila natal, Santana de Parnaíba. A partir da formação do território da província do Piauí, em 1718, o Rio Parnaíba passou a ser o divisor geográfico com o Maranhão.

Com uma área aproximada de 729.813 hectares, o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba abrange 4 estados brasileiros:Piauí, Maranhão, Bahia e Tocantins. Com sua criação, que ocorreu principalmente para proteger as cabeceiras do Rio Parnaíba, parte da Área de Proteção Ambiental Serra da Tabatinga tornou-se porção do parque. Estabelecido como Unidade de Conservação em julho de 2002, foi oficializado juntamente com a Agenda 21 brasileira, que foi elaborada pela sociedade e coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). Nela estão definidos compromissos para o desenvolvimento sustentável do país.

Sua importância também está no fato de nele se situar o segundo maior rio do Nordeste, que tem sofrido constantes desmatamentos em suas margens para pastagem de gado, além de intenso tráfico de animais e descontrolada caça para subsistência. Outro fato preocupante é o avanço da fronteira agrícola, que torna próximo o uso de grandes máquinas, de defensivos agrícolas e de fertilizantes, que danificam diretamente o ambiente ao redor.

A região é considerada Área de Importância Extrema para Conservação da Biodiversidade. Apesar de apresentar enorme potencial ecoturístico, a unidade ainda não está aberta para visitação pública.

O parque está localizado na divisa dos Estados do Piauí, Maranhão, Bahia e Tocantins, e tem porções nos municípios de Correntes (PI), Barreiras do Piauí (PI), São Gonçalo do Gurgueia (PI), Gilbués (PI), Alto Parnaíba (MA), Formosa do Rio Preto (BA), São Felix (TO), Mateiros (TO) e Lizarda (TO). Ele situa-se a aproximadamente 30km de Mateiros (TO) e a 50km de Alto Parnaíba (MA).

Ilha do Caju

Localizada a noroeste do Delta do Parnaíba, a Ilha do Caju está a 50km da cidade de Parnaíba e tem menos de 100 habitantes e mais de 10 mil hectares de mangues, dunas, matas e campos, além da sede de uma antiga fazenda, hoje transformada em pousada. Por ser a única ilha completamente preservada da região, atrai aves migratórias e é destino procurado por ecoturistas e estudiosos da natureza.

Essa ilha é uma propriedade particular, mas está aberta à visitação. Na ilha, encontram-se muitas dunas. Outros aspectos de destaque na ilha são a cultura e folclore desenvolvidos pela população local.

Porto das Barcas

Porto fluvial de onde partem alguns dos passeios de barco pelo Delta do Parnaíba. Além disso, é um complexo turístico formado por armazéns e prédios dos séculos XVIII e XIX restaurados, que hoje abrigam bares, restaurantes, lojas de artesanato, museus e uma pousada, além das operadoras que promovem os passeios.

A origem da cidade de Parnaíba está diretamente ligada ao Porto das Barcas. Situado às margens do rio Igaraçu, o Porto representa o período áureo da economia parnaibana.

O Porto das Barcas, no presente, é importante pólo turístico, formado por notável conjunto arquitetônico do século passado.

Os Edifícios serviram de Armazém, sede de Alfândega, sede de empresas de navegação, hoje abrigam: Restaurante, Pousada, Sorveteria, sede da Piemtur, sede da Associação Comercial de Parnaíba, Galeria de Arte, Salão para apresentações Folclóricas, Shows e Exposições, Lojas de Artesanato, Posto de informações Turísticas, Posto policial e Museu.

Lagoa do Portinho: É de fato uma reentrância do rio Portinho, cercada de belas dunas, com uma estrutura de bares populares em suas margens, sendo muito procurada pela população local para a prática de pesca esportiva e esportes náuticos. Fica a 15 km do centro de Parnaíba.

Praias

A única praia do município de Parnaíba fica na Ilha Grande de Santa Isabel, distante 16 km do centro. Apresenta um cenário de dunas, pedras, barcos de pescadores e bares rústicos na areia.

Outras praias bastante freqüentadas ficam no município vizinho de Luiz Correia: Atalaia, com boa estrutura de bares à beira-mar, e do Coqueiro, lugar tranqüilo com casas de veraneio. Mais adiante, já próximo à divisa com o Ceará, ficam Macapá e Campo Grande.

Principais atrativos Culturais e Turísticos de Parnaíba

Delta do Rio ParnaíbaDelta do rio Parnaíba

Ponta das Canárias: Essa praia reta, com dunas e areia fofa, é ideal para pescar. A Ponta das Canárias fica na Ilha de mesmo nome.

Pedra do Sal: Pertencente ao município de Ilha Grande de Santa Isabel, a Pedra do Sal conta com dunas, lagoas de águas claras e morros. No lado direito da praia as ondas são bem fortes.

Lagoa Azul: Essa lagoa, formada pelas águas das chuvas de inverno, lembram muito as paisagens dos Lençóis Maranhenses. A lagoa encontra-se no meio de dunas e tem a água doce.

Atividades Noturnas: À noite, a grande atração é sentar-se à margem do Rio Igaraçú e provar os deliciosos frutos do mar, que os restaurantes locais oferecem.

Centro Cívico 

Também situado na Praça Santo Antônio. Monumento destinado às grandes comemorações CÍVICAS e principalmente às datas de 7 de Setembro, 14 de Agosto e 19 de Outubro. Destaca-se pela sua parte principal composta de um prisma retangular de 15 metros de altura. Construído com pedras do sertão, de 115 municípios, simbolizando a união de todo o Piauí. Possui 04 prismas triangulares nos quais se encontram gravadas em lápides de mármore, as grandes campanhas cívicas e vitórias do povo parnaibano.

Catedral de Nossa Senhora da Graça: Construída em 1770, está situada na praça do mesmo nome. É a igreja Mãe da Diocese de Parnaíba, além da beleza arquitetônica, poderá ser visitada na capela do Santíssimo as sepulturas dos fundadores da cidade.

Fonte: www.camocimturismo.com.br/www.deltadorioparnaiba.com.br/www.portalcostanorte.meionorte.com/www.vivabrazil.com/www.brasil.com.br

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