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Bamberg é uma cidade no estado da Baviera, Alemanha. Está localizada na região administrativa de Oberfranken. Bamberg é uma cidade independente (Kreisfreie Städte) ou distrito urbano (Stadtkreis), ou seja, possui estatuto de distrito (kreis).
A cidade é um importante centro econômico e cultural na região da Francônia. Aqui localiza-se a sede do Arcebispado de Bamberg (em latim: Archidioecesis Bambergensis) e a Universidade Otto-Friedrich-Universität Bamberg.
A Cidade Histórica de Bamberg (Altstadt) totalmente intacta foi reconhecida em 1993 pela UNESCO como patrimônio mundial.
Catedral Imperial de Bamberg e a Residência Nova
Brasão
Mapa
Dados gerais
País: Alemanha
Estado: Baviera
Região Administrativa: Oberfranken (Francônia Superior)
Distrito: Distrito Urbano
Coordenadas geográficas: 49° 53′ 30? N, 10° 53′ 30? E
Altitude: 230-386 metros acima do nível do mar
Área: 54,58 km²
População: 70.063 (01.06.2006)
Densidade populacional: 1284 hab./km²
Código postal: 96001 até 96052
Código telefônico: 0951
Endereço da prefeitura: Maximiliansplatz 3 96047 Bamberg
Prefeito: Andreas Starke (SPD)
Geografia
A cidade situa-se ao oeste da serra Naturpark Fränkische Schweiz (Parque Natural Suíço-Francônio) e ao leste da serra Naturpark Steigerwald (Parque Natural Steigerwald). A 65 km ao sul localiza-se Nuremberg e 100 km ao leste Wurtzburg.
Passa pela cidade o rio Regnitz que é afluente do rio Meno e o Canal Meno-Danúbio (Main-Donau-Kanal). Este canal d’água faz a conexão entre o rio Danúbio e o rio Meno, ligando ambos ao rio Reno, possibilitando assim o transporte fluvial até o porto de Roterdão nos Países Baixos.
História
Prefeitura velha (Altes Rathaus) em Bamberg.
Durante os séculos pós-romanos de migração e colonização germânica, a região posteriormente incluída na Diocese de Bamberg era habitada maioritariamente por eslavos. A localidade, mencionada pela primeira vez em 902, cresceu ao redor do castelo (Babenberch) que deu o nome à família Babenberg.
Após a sua extinção passou para a casa da Saxónia. A região foi cristianizada principalmente pelo monges Beneditinos da Abadia de Fulda, e a terra ficou sob autoridade espiritual da Diocese de Würzburg.
Em 1007, o Sacro Imperador Romano Henrique II da Germânia elevou Bamberg, uma herança de família, a sede de uma diocese separada. O propósito do imperador era tornar a Diocese de Würzburg mais bem governável em termos de tamanho, e reforçar o Cristianismo nos distritos da Francónia, a leste de Bamberg.
Em 1008, após longas negociações com os Bispos de Würzburg e Eichstätt, que deveriam ceder porções das suas dioceses, foram definidos os limites da nova diocese, e no mesmo ano o Papa João XVIII concedeu a confirmação papal. A nova catedral foi consagrada a 6 de Maio de 1012, e em 1017 Henrique II fundou uma abadia Beneditina para treinamento do clero no Monte São Miguel, perto de Bamberg.
O imperador e a sua esposa Cunigunda do Luxemburgo doaram grandes possessões temporais à nova diocese, e recebeu muitos privilégios dos quais se originou o poder secular do bispo (veja Weber em Historisches Jahrbuch der Gorresgesellschaft em 1899, pp. 326-345 e 617-639).
Antiga Câmara Municipal próxima ao rio Regnitz
No âmbito da sua visita a Bamberg (1020), o Papa Bento VIII colocou a diocese sob dependência directa da Santa Sé. Durante um curto período Bamberg foi o centro do Sacro Império Romano. Henrique e Cunigunda foram ambos sepultados na catedral.
A partir da segunda metade do século XIII, os bispos eram príncipes do Império e governaram Bamberg, exigindo a construção de edifícios monumentais. Em 1248 e 1260 a sé obteve grandes fatias das propriedades dos Condes de Meran, em parte por compra e em parte pela apropriação de condados extintos.
O Antigo Bispado de Bamberg era composto por um território contínuo que se estendia desde Schlusselfeld para nordeste em direcção à Floresta Francónia, e possuía adicionalmente propriedades nos ducados da Caríntia e de Salzburgo, no Nordgau (actualmente Alto Palatinado), na Turíngia, e no Danúbio. As mudanças introduzidas com a Reforma reduziram este território praticamente a metade.
Os julgamentos de bruxas do século XVII fizeram centenas de vítimas em Bamberg e atingiram o clímax entre 1626 e 1631 sob o governo do Príncipe-Bispo Johann Georg II. A famosa Drudenhaus (prisão das bruxas), construída em 1627, não subsistiu até hoje; no entanto permanecem descrições detalhadas de alguns casos, como o de Johannes Junius.
Em 1647 foi fundada a Universidade de Bamberg com o nome de Academia Bambergensis.
Em 1759, as possessões e jurisdições da diocese situadas na Áustria foram vendidas àquele Estado. Aquando da secularização das terras da igreja (1802) a diocese cobria 3.305 km² e tinha uma população de 207.000. Bamberg perdeu assim a sua independência em 1802, e tornou-se parte da Baviera em 1803.
Bamberg foi ligada ao sistema ferroviário em 1844, que tem sido desde essa altura uma infraestrutura essencial.
Após a Primeira Guerra Mundial, quando uma revolta comunista tomou o controle da Baviera, o governo fugiu para Bamberg onde ficou quase dois anos, antes da capital bávara, Munique, ser recapturada pelo Freikorps (veja República de Weimar). A primeira constituição republicana da Baviera foi aprovada em Bamberg, que como tal é chamada Bamberger Verfassung (constituição de Bamberg).
Em 1973, a cidade celebrou o milenário da sua fundação.
Antiga vila de pesadores “Pequena Veneza”
Cultura e pontos turísticos
Turismo
Cãmara Municipal Antiga na ilha do rio Regnitz
Antiga vila de pesadores “Pequena Veneza”
Taverna tradicional “Schlenkerla” de 1405A cidade de Bamberg tem vários pontos turísticos, não só pelo fato da Cidade Histórica de Bamberg ter sido reconhecida pela UNESCO como patrimônio histórico, mas também porque a cidade conseguiu preservar seu caráter medieval ao longo do tempo.
Catedral Imperial de Bamberg 1237 (Kaiserdom), com a sepultura do papa Clemente II e a sepultura do imperador Henrique I e sua esposa (feita por Tilman Riemenschneider de 1499 a 1513).
Residência Antiga da Corte (Alte Hofhaltung) entre o século XVI e o séc.o XVII
Residência Nova (Neue Residenz) do século XVII
Câmara Municipal Antiga (Altes Rathaus) (1386), construida na ilha do rio Regnitz
Pequena Veneza (Klein-Venedig), antigo bairro de pescadores de Bamberg ao longo do rio Regnitz
Palácio Geyerswörth, antiga residência episcopal
Castelo de Altenburg (1109), antiga residência episcopal de 1305 a 1553
Taverna tradicional “Schlenkerla” de 1405
Música
Orquestra Sinfônica de Bamberg
Cervejarias
As cervejarias de Bamberg são de grande importância economica, pois com apenas 70.000 habitantes a cidade tem no total dez cervejarias. A cerveja defumada (em alemão: Rauchbier) é a mais famosa, produzida pelas cervejarias Brauerei Schlenkerla e Brauerei Spezial.
A cerveja tipo “Aecht Schlenkerla Rauchbier” é a mais conhecida não só na região da Francônia, mas também por um público internacional. A taverna tradicional Schlenkerla (desde 1405), sediada no Centro Histórico, é uma importante instituição na cidade.
Bamberg faz parte da região cervejeira Francônia (Bierfranken), que com mais de 300 cervejarias tem a maior densidade de cervejarias por número de habitantes do mundo.
Festas
Semana das antiguidades de Bamberg (Bamberger Antiquitätenwoche), realizado anualmente entre julho e agosto
Sandkerwa, festa tradicional no mês de agosto que se realiza ao longo da Cidade Histórica de Bamberg
Personalidades
Conrado III da Germânia, imperador (1138 – 1152) e fundador da dinastia Hohenstaufen de imperadores do Sacro Império
Christopher Clavius, matemático e astrônomo, principal arquiteto do calendário gregoriano moderno
E. T. A. Hoffmann, escritor, compositor, caricaturista e pintor
Joachim Kammermeister, humanista e poeta
Karlheinz Deschner, teólogo e historiador
Bamberg é uma pequena cidade francônia no norte da Baviera, Alemanha. Passa pela cidade o rio Regnitz, que é afluente do rio Meno. O rio Regnitz divide-se na altura do centro da cidade em dois braços fluviais.
A cidade de Bamberg, documentada pela primeira vez em 902, conseguiu preservar seu caráter medieval ao longo do tempo. A cidade com sua história milenar, com seu centro histórico totalmente intacto, apresenta jóias arquitetônicas raras, que finalmente foram reconhecidas pela UNESCO como patrimônio mundial em 1993.
A decisão da UNESCO se baseia no fato, de que Bamberg até hoje apresenta de forma única as estruturas de uma cidade da Baixa Idade Média na Europa Central.
Zonas Histórica
É importante notar, que somente a Cidade Histórica de Bamberg (em alemão: Altstadt) com aproximadamente 140 hectares, faz parte do patrimônio histórico mundial. Existem três zonas históricas, que desde a Idade Média mantém seu caráter próprio:
Bergstadt ou seja a zona das colinas em volta da Catedral Imperial, zona predominantemente de caráter religioso;
Inselstadt ou seja a zona insular ao redor das ilhas do rio Regnitz entre seus dois braços fluviais, que até hoje é considerada como zona comercial da cidade;
Gärtnerstadt ou seja a zona dos jardineiros e horticultores, zona de caráter agrícola, produzindo verduras e hortaliças até os tempos atuais.
Desde julho de 2005 existe um centro de informação na prefeitura de Bamberg, responsável pela conservação e documentação do patrimônio.
Zona das colinas
Catedral Imperial de Bamberg 1237 (Kaiserdom), com a sepultura do papa Clemente II e a sepultura do imperador Henrique I e sua esposa (feita por Tilman Riemenschneider de 1499 a 1513).
Residência Antiga da Corte (Alte Hofhaltung) entre o séc. XVI e o séc.o XVII
Residência Nova (Neue Residenz) do séc. XVII
Museo francônio da cerveja (Fränkisches Brauereimuseum)
Böttingerhaus, palácio de caráter italiano
Castelo d’água Concordia, local de encontro para literários, compositores e artistas
Castelo de Altenburg (1109), antiga residência episcopal de 1305 a 1553
Zona insular
Câmara Municipal Antiga (Altes Rathaus) (1386), construida na ilha do rio Regnitz
Palácio Geyerswörth, antiga residência episcopal e seus jardins
Pequena Veneza (Klein-Venedig), antigo bairro de pescadores de Bamberg ao longo do rio Regnitz
Igreja católica St. Martin
Mueseu das ciências naturais (Naturkunde-Museum)
Vila Dessauer, galeria de arte
Residência de E. T. A. Hoffmann
Jardim Harmoniegarten
Zona das hortaliças
Museu da Jardinagem e da Viticultura
Igreja St. Gangolf, igreja católica mais antiga da cidade
Igreja St. Otto
Fonte: www.calendario.cnt.br
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