Belém

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Belém – História

Belém é a capital do estado do Pará.

Possui uma área de 1.064. km² e fica a 2.140 km da capital do Brasil que é Brasília.

Belém, cidade, norte do Brasil. Capital do estado do Pará, o porto de Belém fica às margens do rio Pará, no vasto delta do rio Amazonas, a 145 km do Oceano Atlântico. Começou em 1616 como um assentamento fortificado; à medida que se estabeleceu gradualmente, ajudou a consolidar a supremacia portuguesa no norte do Brasil. Foi elevada à capital do estado em 1772. Gozou de prosperidade no final do século XIX como principal centro exportador da indústria da borracha amazônica. Após o fim da era da borracha, em 1912, continuou a ser o centro comercial do norte do Brasil e o principal porto do artesanato do Rio Amazonas.

A primeira capital da Amazônia, Belém, foi fundada em 1616 por Francisco Caldeira Castelo Branco, capitão-mor do Rio Grande do Norte, que desembarcou com suas tropas na foz do rio Guajará, ponto estratégico de defesa da região, com o propósito de afastar os invasores holandeses e franceses da costa norte.

A cidade começou a ser construída após a construção da fortificação militar denominada “Forte do Castelo do Senhor Santo Cristo do Presépio de Belém”, atualmente conhecido como Forte do Castelo, no bairro Cidade Velha. O nome remonta à época do nascimento de Jesus, o Natal, quando o comando português entrou na região. O local de nascimento de Cristo, aliás, serviria de inspiração para o futuro nome da cidade.

Justamente naquele local, o capitão construiu uma fortificação rústica, uma “paliçada”, ou seja, uma forma de defesa quadrilátera, que empregava a técnica da taipa. No seu interior foi construída uma capela dedicada a Nossa Senhora da Graça. Mesmo depois de passar por muitas reformas, reconstruções e restaurações, o prédio ainda preserva intactos os canhões originais.

Entre 1840 e 1910, a cidade evoluiu para um boom económico, chamado “Belle Epoque” (em francês significa época bonita). A economia baseada na descoberta do seringal impulsionou o desenvolvimento da cidade. Novas fábricas foram construídas e o governo, sob a administração de Antonio Lemos (1897/1910), iniciou a transformação da cidade.

Este período é considerado o mais próspero da história da cidade. Novos edifícios, novas praças, novas ruas, a construção do porto, da rede de esgotos, das canalizações de água e gás, da iluminação, da construção da Ópera, do pavimento das ruas com calçada portuguesa e dos passeios em mármore, deram um novo visual à cidade. Poetas, cantores, trabalhadores de outros estados mudaram-se para esta cidade moderna. Este novo modelo foi importado de um país europeu: França.

A cidade contava em 1862 com 99 fábricas, algumas delas produzindo artefatos de sabão, chocolate, cerâmica, madeira, vinho, óleo, borracha. A fábrica de bebidas inglesas Falernum and Warnwood Bitters foi fundada em Belém em 1906. A cidade foi uma das primeiras capitais do Brasil a ter energia elétrica. Em 1920, a economia baseada na plantação de borracha entrou em declínio e chegou ao fim.

Hoje, Belém é uma cidade cosmopolita e ainda possui alguns dos tradicionais edifícios, casas e monumentos portugueses, franceses e ingleses daquela época de boom económico.

Parques, praças, prédios, ruas daquela época ainda estão preservados e são parte importante do nosso patrimônio. Os visitantes podem relembrar os tempos antigos visitando locais como o Teatro da Paz, o Museu Emílio Goeldi, o Mercado do Peixe “Ver-o-Peso”, a antiga Fortaleza Feliz Lusitânia, o Jardim Botânico Rodrigues Alves, e novos locais como o Mangal das Garças e a estação das Docas (Docas remodeladas).

Belém – Cidade

Referência econômica e cultural na região Norte, a cidade de Belém continua conhecida como a “Metrópole da Amazônia”, mesmo considerando o crescimento de outras cidades brasileiras em diferentes estados, e Manaus se destacando como o maior expoente do estado do Amazonas. Porém, a história da colonização na Amazônia brasileira ganhou maior destaque na capital paraense, que cresceu em tamanho e importância, e se consolidou ao longo dos séculos como uma das principais portas de entrada para quem visita a região amazônica.

Belém – Capital

Belém é a capital do estado do Pará, localizada na Baía de Guajará, a uma distância de 120 km da costa Atlântica. Está construída sobre terraços planos antigos, variando sua altitude entre 6 e 14 metros.

Tem clima equatorial úmido, com temperatura máxima de 33,8°C e mínima de 20,2°C, registrando-se grandes amplitudes térmicas diárias.

As chuvas atingem 3.752 mm anuais, concentradas especialmente no verão. A umidade é de cerca de 89%. Originou-se de um povoado em torno do Forte do Presépio, construído em 1616, para controle português da Bacia Amazônica.

Depois passou a chamar-se Santa Maria de Belém do Grão Pará. O núcleo pouco prosperou. Somente nos fins do século XIX, com a exploração da borracha, Belém tomou impulso, tornando-se o grande entreposto da Amazônia.

A concorrência da seringueira cultivada na Ásia Sul-Oriental (Sudeste Asiático), a custos menores, acabou bruscamente com o extrativismo na Amazônia.

Belém estagnou-se a partir de 1914. Retomou o crescimento com a abertura da rodovia Belém -Brasília, e como já dispunha de aeroporto internacional e dominava a navegação fluvial, transformou-se em metrópole da Amazônia, centro comercial e de serviços para a região.

É uma cidade essencialmente comercial e de serviços e, também, centro político, administrativo e universitário. A Universidade Federal do Pará recebe estudantes dos diversos países amazônicos, como resultado do Tratado de Cooperação Amazônica.

Conta, ainda, com outras renomadas instituições de pesquisa e com a sede da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) e o Museu Emílio Goeldi.

Belém – Economia

economia de Belém baseia-se primordialmente nas atividades do comércio, serviços e turismo, embora seja também desenvolvida a atividade industrial com alguns estaleiros, metalúrgicas, pesca e beneficiamento do palmito, mas principalmente madeireira. O Círio de Nazaré, a maior procissão cristã do planeta, movimenta a economia da Cidade. No período há aquecimento na produção industrial, no comércio, no setor de serviços.

Belém – Clima

clima em Belém é quente e úmido, tipicamente equatorial, influência direta da floresta amazônica, onde as chuvas são constantes. As incontáveis mangueiras existentes nas ruas de Belém ajudam a amenizar o calor, principalmente nos meses mais quentes de julho a novembro quando a temperatura pode chegar a 41 graus. Além de aliviar o calor, as mangueiras ornamentam a cidade e fazem a delícia dos amantes da manga, já que em janeiro e fevereiro, época da safra, Belém é inundada pelo fruto, sendo assim conhecida como Cidade das Mangueiras.

Belém – Culinária

Hoje, pode-se dizer que a cidade é uma das capitais gastronômicas do mundo. A Belém gastronômica é um interessante caldeirão de misturas étnicas. A comida indígena paraense única, verdadeiramente brasileira, segundo o filósofo José Arthur Gianotti tem sabores africanos, portugueses, alemães, japoneses, libaneses, sírios, judeus, ingleses, barbadianos, espanhóis, franceses e italianos.

Os povos que chegaram à capital se encantaram com a cozinha nativa e, aos poucos, foram incorporando seus ingredientes. A culinária belenense tem forte influência indígena.

Possui pratos típicos como: pato no tucupi com jambu, o tacacá, a maniçoba, entre outras delícias como o açaí.

Há quem diga que o sabor dos peixes e das frutas é realmente diferente. Os elementos encontrados na região formam a base de seus pratos. Com mais de uma centena de espécies comestíveis, as frutas regionais podem ser encontradas no Ver-o-Peso, feiras livres, mercados e supermercados do município; elas são responsáveis diretas pelo sabor das sobremesas que enriquecem a mesa paraense.

Destacam-se: açaí, bacaba, cupuaçu, castanha-do-pará,bacuri, pupunha, tucumã, muruci, piquiá e taperebá.

Belém – Religião

O município sedia o Círio de Nazaré, que acontece anualmente no segundo domingo de outubro e que reúne cerca de dois milhões de fiéis. O Círio de Nazaré, em devoção a Nossa Senhora de Nazaré, é a maior festa cristã do país e a maior procissão católica do mundo, sendo celebrada desde 1793, no município de Belém do Pará.

Atualmente as manifestações de devoção profanas e religiosas estendem-se por quinze dias, durante a chamada quadra Nazarena.

Entre os pontos altos dessa manifestação, destacam-se:

A Romaria Fluvial
A Romaria Rodoviária
A Moto-Romaria
Transladação
A Procissão do Círio
O Círio própriamente dito
Recírio

Belém – Turismo

Belém conhecida também como Portão de Entrada da Amazônia, proporciona diversas possibilidades de cultura e lazer. A cidade é rica em história, cultura, cores, cheiros, sabores e em natureza, podendo ser observado nos seus diversos pontos turísticos.

A capital paraense desponta como grande roteiro turístico do Brasil, gerando uma excelente oportunidade para investimentos turísticos e está entre as 10 cidades mais movimentadas e atraentes do Brasil. O conforto da civilização e o fascínio das matas pode-se encontrar em um só lugar.

Principais atrações turísticas

Bioparque Amazônia, parque particular, criado pelo Dr. Jorge Aarão Monteiro, em 1989.
Bondinho de Belém
Casa das Onze Janelas, é um famoso edifício histórico, construído no século XVIII.
Complexo Feliz Lusitânia, localiza-se as margens da baía do Guajará.
Complexo Ver-o-Peso, formado pelo mercado de peixe e o de carne, a estrutura é toda feita em ferro e foi trazida da Inglaterra. Em 1977, o complexo foi tombado pelo Instituto Histórico e Arquitetônico Nacional IPHAN.
Corveta Museu Solimões, o primeiro navio-museu do Norte.
Estação das Docas, Estação, assim também conhecida, possui um moderno terminal fluvial, o Amazon River, com ancoradouro flutuante, capaz de aportar até 4 embarcações de 70 pés. Diariamente são realizados diversos passeios fluviais pela orla e ilhas de Belém partindo do Amazon River.
Estádio Olímpico do Pará (1978)
Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, o Centro de Convenções conta com uma área total de 64.000m² e 25.000m² de área construída totalmente integrada ao ambiente amazônico, o HANGAR está equipado com recursos de última tecnologia e preparado para qualquer tipo de evento, como feiras, congressos, convenções, encontros, seminários, simpósios e exposições.
Jardim Botânico Bosque Rodrigues Alves
Mangal das Garças, localizado às margens do rio Guamá, fica em pleno centro histórico, o parque é resultado da revitalização de uma área de 40.000m2, no entorno do Arsenal da Marinha.
Museu Paraense Emílio Goeldi, criado em 6 de outubro de 1866, é a mais antiga instituição de pesquisas da região Amazônica e referência mundial na Amazônia.
Orla de Icoaraci, um dos mais bonitos pontos turísticos de Belém ;
Parque da Residência, residência oficial dos governadores do estado, agora é a sede da Secretaria Executiva de Cultura (SECULT)do estado do Pará.
Planetário Sebastião Sodré da Gama, é o 1º do Norte e considerado um dos mais modernos do país.
Theatro da Paz, construído com recursos auferidos da exportação de látex, no Ciclo da Borracha.
Ver-o-Rio, Numa área de cinco mil metros quadrados de frente para a baía do Guajará, o projeto alia contemplação à natureza com a praticidade na utilização do espaço urbano.

Belém – Pontos Turísticos

BelémBelém

Porto fluvial num dos braços do Rio Amazonas, às margens do Estuário do Rio Pará, na Baía de Guajará. Destaque para a Floresta Amazônica e para a forte influência indígena na alimentação.

A cidade velha é o núcleo original da capital paraense. Tem monumentos históricos importantes, como o Forte do Castelo, construído em 1616 (sede do círculo militar, com loja de artesanato).

Bosque Rodrigues Alves

Uma reserva ecológica, de 16 hectares, localizada na avenida Almirante Barroso, corredor de entrada de Belém Criado em 25 de agosto de 1883, foi idealizado com o objetivo de preservar o ambiente natural na área urbana da cidade de Belém As 2.500 espécies florestais do bosque não foram plantadas. A reserva, de mata nativa, foi apenas cercada para que a cidade pudesse desfrutar de um pedaço natural da floresta Amazônica.

Casa das Onze Janelas

O prédio que deu lugar a Casa das Onze Janelas foi projetado pelo arquiteto italiano Antonio Landi no século XVIII. O local reúne paisagem, lazer e cultura, nele os visitantes podem apreciar um grande acervo de arte contemporânea, importante referencial para as regiões Norte e Nordeste. Na Sala de Ensaios Visuais, acontecem as exposições de curta duração, com base em pesquisas ou em propostas que possam provocar discussões e reflexões sobre a arte do século XXI.

Para integrar a arte contemporânea à edificação histórica do século XVIII, várias obras ocupam os demais compartimentos do prédio e se incorporam ao cenário urbanístico. Peças de grandes proporções dialogam com a arquitetura e com o Jardim Feliz Lusitânia, para permitir que o visitante sinta-se envolvido pelo ambiente artístico.

No Casario da rua Padre Champagnat funcionam o Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Pará (DPHAC) e o Museu do Círio, onde estão guardados objetos de promesseiros que participam da maior festa religiosa do norte do país. O museu ganhou uma nova expografia com objetos de culto, brinquedos populares, mantos, estandartes, documentos impressos e painéis fotográficos que revelam a procissão em décadas passadas.

Complexo São José Liberto

O velho presídio agora é São José Liberto. Abriga o Museu de Gemas do Pará, o Pólo Joalheiro e a Casa do Artesão. O local, inaugurado em outubro de 2002, pelo então governador Almir Gabriel, está se tornando referência para o mercado joalheiro paraense por conta das jóias em ouro e gemas produzidas pelo talento dos ourives e designers paraenses. No local, o artesanato e as cerâmicas marajoara e tapajônica também ganharam espaço.

O prédio do antigo presídio levou quase dois anos para ser totalmente reformado, representando um investimento de R$ 8 milhões. A inauguração do Pólo Joalheiro também representa um novo estágio no processo de verticalização mineral do Estado que detém mais de 50% das reservas minerárias brasileiras, sendo o ouro um dos principais produtos explorados e comercializados em todo o país.

O Complexo foi inaugurado em plena semana do Círio de Nazaré. O objetivo foi homenagear os turistas, em especial os paraenses, que estão em Belém motivados pela energia positiva da maior festa religiosa do país. O antigo presídio foi palco de muitas rebeliões e sofrimentos.

A solenidade de inauguração reuniu autoridades, políticos, operários e artistas como a cantora Fafá de Belém Além do padre Ronaldo Menezes que abençoou a obra e o artesão paraense Levy Cardoso que falou em nome da classe. O Complexo São José Liberto despertou nos artistas o sonho e a perspectiva de um futuro promissor para a carreira e para a comercialização de suas peças.

Estação das Docas

Que tal passear por antigos galpões de ferro ingleses do século XIX e ainda dar uma paradinha para tomar um sorvete de suco de frutas regionais, apreciando o pôr-do-sol amazônico às margens da baía do Guajará?

Esse lugar está localizado no bairro do Comércio, em Belém do Pará. Um dos principais pontos turísticos e parada obrigatória para quem visita o Estado, a Estação das Docas é um dos lugares noturnos mais animados da cidade de Belém ;

Inaugurada em 2001, a Estação das Docas é formada pelos antigos galpões do porto em ferro inglês, antes usados para armazenamento de carga, que foram restaurados e hoje oferecem lazer e conforto para os visitantes.

O local associa gastronomia e entretenimento e oferece bares e restaurantes com o melhor da culinária paraense. São 500 metros de orla fluvial urbanizada, seguindo o exemplo de grandes centros como Nova York e Buenos Aires.

É resultado de um grandioso projeto do governo do Estado, de revitalização da zona portuária de Belém A reurbanização da área, com a construção de um enorme calçadão à beira-rio, deu vida a um pedaço da cidades que tinha sido abandonado e impulsionou novos projetos de restauro na região central.

Nos palcos deslizantes acontece o projeto “Pôr-do-Som”, que celebra o cair da tarde ao som do Bolero de Ravel, seguido da apresentação de danças folclóricas paraenses, em frente ao Boulevard das Feiras e Exposições.

Aos domingos é a vez do “Teatro ao Pôr-do-Sol”, com apresentação de espetáculos no Anfiteatro do Forte de São Pedro Nolasco, a partir das 17 horas.

No Armazém 2, o Boulevard da Gastronomia, estão reunidos seis dos melhores restaurantes da cidade e uma sorveteria especializada em sabores regionais.

No Armazém 1, o Boulevard das Artes, estão os memoriais históricos, uma galeria de arte, uma cervejaria, barracas de artesanato, quiosques de comidas regionais, lojas de serviço e bancos 24 horas.

No Boulevard das Feiras e Exposições há espaço e infra-estrutura garantidos para feiras, simpósios, seminários e outros eventos de grande porte.

E tem ainda o Cine Estação, um moderno cinema adaptado no Teatro Maria Sylvia Nunes, com capacidade para 428 lugares. A proposta é oferecer cinema de qualidade a um público mais abrangente.

Para quem curte passeios fluviais, a Estação das Docas é destino certo. De lá partem barcos com passeios diários pela orla e ilhas de Belém sempre saindo do ancoradouro flutuante Amazon River.

A Estação das Docas representou um investimento de R$ 19 milhões do governo estadual. É prova de que Belém chega ao século 21 demonstrando que é possível restaurar centros históricos sem aprisionar-se às glórias do passado. O empreendimento recebe diariamente cerca de duas mil pessoas, e gera 600 empregos diretos e 1.800 indiretos.

Feliz Luzitânia

Belém deu mais um importante passo na recuperação de sua origem ribeirinha com a conclusão do Núcleo Cultural Feliz Lusitânia. O espaço é um novo marco arquitetônico e urbanístico da capital paraense, um trabalho de valorização do patrimônio histórico da Cidade Velha iniciado com o Arcebispado, onde estão a Igreja de Santo Alexandre e o Museu de Arte Sacra (MAS).

Além desses dois espaços, fazem parte do núcleo o Museu do Forte do Presépio, o Casario da rua Padre Champagnat e o Espaço Cultural Casa das Onze Janelas. O Governo do Pará investiu cerca de R$ 18 milhões no projeto que vai incluir também a restauração da Catedral de Belém que se integrará ao conjunto de obras já realizadas no Centro Histórico.

Complexo composto pelo Museu de Arte Sacra – MAS, Igreja de Santo Alexandre e Galeria de Artes Fidanza.

Forte do Castelo

Marco da fundação da cidade de Belém onde os portugueses desembarcaram no dia 12 de janeiro de 1616, sob o comando de Francisco Caldeira Castelo Branco, com o objetivo de conquistar terras amazônicas e defender a região da invasão de estrangeiros. Foi nessa época uma fortaleza militar, denominada de Forte do Presépio.

Por estar situado num lugar estratégico, à beira do Rio Pará, de onde era possível ter uma visão geral de toda a movimentação de entrada e saída de barcos, funcionou como quartel general. Ali foram arquitetados todos os planos para expulsar os ingleses, franceses e holandeses da região.

Forte do Presépio

Marco histórico da fundação de Belém o Forte do Presépio foi erguido em uma península habitada pelos índios Tupinambá, estrategicamente situada na margem direita da foz do rio Guamá, na confluência com a Baía de Guajará, bem no coração da Cidade Velha, centro histórico de Belém ;

O Forte do Presépio foi tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1962 e foi restaurado em 2002, durante o governo de Almir Gabriel. Integra o Projeto Feliz Lusitânia e hoje funciona como pólo de atração turística do Estado. Foi transformado em museu para exibir justamente as peças encontradas nas escavações feitas durante a restauração.

Na parte interna do Forte, o turista encontra o “Museu do Encontro” que reúne objetos em cerâmicas tapajônica e marajoara, como as urnas funerárias marajoaras que exibem traços dos primeiros habitantes da região.

Além da cultura material recolhida no próprio sítio histórico: fragmentos de porcelana, balas, moedas, entre outros.

No circuito externo, denominado de “Sítio Histórico de Fundação da Cidade”, estão expostos os vestígios arquitetônicos revelados em escavações arqueológicas: rampas de acesso ao terrapleno (1808), casa de pólvora (1697) e o forno de balas ardentes (1808), além das peças de artilharia.

Em toda a área do Forte há portais, onde estão afixadas informações sobre a história da colonização da Amazônia. Descendo do Forte do Presépio, é possível passar pela Ladeira do Castelo, a primeira rua de Belém – antiga rua do Norte-, com construções que remontam o período colonial português que conduz à área portuária de Belém ;

Igreja da Sé (Catedral Metropolitana de Belém)

Projetada pelo arquiteto italiano Antonio Landi, sua construção foi iniciada em 1748. A Catedral Metropolitana de Belém ou Igreja da Sé, em estilo barroco e neoclássico, é considerada uma das mais belas igrejas do Brasil em arquitetura e artes sacras. Abriga em seu interior imagens em afrescos, telas e painéis.

A Catedral é o ponto de saída da procissão do Círio de N. S. de Nazaré, que acontece todo segundo domingo de outubro em Belém há mais de 200 anos.

Mangal das Garças

O Mangal das Garças é o mais novo complexo turístico da cidade de Belém Localizado às margens do rio Guamá, no entorno do centro histórico, o complexo ocupa área de cerca de 34,7 mil metros quadrados que foi revitalizada e representa uma síntese do ambiente amazônico no coração da capital paraense.

No parque naturalístico, o visitante conhece as diferentes macrorregiões florísticas do Estado, ou seja, as matas de terra firme e várzea e os campos.

O Magal possui um pórtico, restaurante, viveiro de borboletas e beija-flores, viveiro de pássaros, quiosques para lanches e uma torre-mirante-farol de onde o turista pode visualizar a singular paisagem composta pelo rio Guamá e pelo verde espalhado por todo o parque. Sem contar o pôr-do-sol, que é um espetáculo à parte.

Próximo à entrada do parque, foi remontado e reciclado um antigo galpão de ferro, pertencente à Enasa (Empresa de Navegação da Amazônia, já extinta) e doado à Secretaria Executiva de Cultura. No espaço, há exposição e venda de plantas e artesanatos.

Durante o passeio, o turista se depara com lagos artificiais onde ficam aves pernaltas, marrecos e quelônios. O visitante poderá, ainda, percorrer as áreas internas dos viveiros de pássaros, beija-flores e borboletas.

Além disso, o pavilhão central – que abriga o Museu da Marinha e um restaurante -, em dois pavimentos, fica num promontório que avança sobre o aningal e dá acesso a uma passarela sobre a várzea, de 100 metros de comprimento. O visual permite uma bela vista para as torres da Catedral Metropolitana de Belém

Museu Emílio Goeldi

Fundado no ano de 1866 pelo naturalista Domingos Soares Ferreira Pena, é conhecido mundialmente, e constitui-se em importante centro de estudos e pesquisas da natureza da Amazônia, além de ser um museu natural rico em espécies da flora e da fauna da região. Sua criação originou-se da organização da chamada Sociedade Filomática, que depois se tornou Museu Paraense, resultado do esforço de um grupo de estudiosos, liderados pelo cientista Domingos Soares Penna, que desejavam criar um centro de estudos de História Natural. Mais tarde recebeu o nome de Museu Paraense Emílio Goeldi, em homenagem ao zoólogo suiço que levou a instituição ao auge de seu prestígio internacional.

Existem no Museu Emílio Goeldi amostras de grande número de espécies nativas da fauna da Amazônia: onças, macacos, araras, papagaios, gaviões, periquitos, urubus-rei, mutuns, jacarés, grande variedade de peixes, lontras, ariranhas, tartarugas, serpentes etc. A flora encontrada no Museu torna o espaço uma miniatura da floresta Amazônica, onde se encontra também um lago repleto de espécies de vitórias-régia. O Museu possui ainda uma biblioteca especializada em assuntos amazônicos e vasto acervo arqueológico e etnológico, que inclui todos os aspectos da cultura indígena da Amazônia. O campus do Museu, localizado fora do sítio urbano, realiza pesquisas da Amazônia, alcançando renome científico internacional.

Contabiliza mais de 2.000 espécies de plantas e árvores, animais exóticos e um aquário com espécies raras da região.

Trata-se da instituição de pesquisa mais antiga da Amazônia. É centro de referência aos pesquisadores do mundo inteiro. Dedica-se aos estudos da fauna e da flora, do homem da Amazônia e de seu ambiente físico.

Belém – Praias

Ilha do Mosqueiro

Ligada a Belém pela Ponte Sebastião R. Oliveira, é o principal balneário da capital. É uma ilha fluvial com praias de água doce muito parecidas com uma orla marítima e algumas dunas. Apresenta ondas fracas, boas para windsurfe. A maioria das águas é poluída.

A ilha está localizada na costa oriental do rio Pará, no braço sul do Rio Amazonas, em frente à Baía do Guajará, ligada ao continente por uma grande ponte.

Mosqueiro é uma das mais belas ilhas fluviais do Pará, distante 60,5 Km de Belém São 17 km de praias de água doce com movimento de maré. O clima é agradável e a cidade é típica de veraneio. Seus casarios seculares, à beira-mar, dividem espaço com mansões modernas, restaurantes, bares e hotéis que ficam lotados, principalmente, no mês de julho e nos feriados. De carro, a pé ou de bicicleta, descobrir os caminhos da ilha é sempre uma delícia. O veranista escolhe entre passear pela rua das Mangueiras, comer uma tapioquinha na Vila ou ainda saborear um peixe-frito na beira da praia.

Baía do Sol: Praia de ondas fracas e em forma de ferradura, com boa faixa de areia grossa e clara.

Paraíso: Inclinada em forma de ferradura e com estreita faixa de areia escura e grossa. Dependendo do vento e da maré, há ondas boas para surfe. Possui palmeiras e é possível acampar. Tranqüila.

Marahú: Tem pequenas dunas. Ocasionalmente há ondas para surfe.

Carananduba: Praia de enseada, em forma de ferradura e sem ondas. Possui areia fina e clara e vegetação nativa.

Praia do Areião: Plana, com areia clara e batida e pedras. Há recifes em frente. Tem molhe de madeira, onde se pode pescar. Está no Centro, e os barcos pesqueiros atracam no local, deixando restos de peixe que sujam a praia.

Ilha do Outeiro: Com praias fluviais recebem detritos químicos das indústrias nas proximidades. Para piorar, o esgosto também é despejado diretamente nas águas da Baía de Marajó, pois não há saneamento básico na ilha.

Icoaraci e Praia Cruzeiro: Reta, com estreita faixa de areia escura (misturada com terra) e grossa com mato. Há casas de veraneio. Poluída.

Ilha de Caratateua (Outero)

Raia de Outeiro, banhada pela Baía do Guajará, fica em frente ao Distrito de Icoaraci, na Ilha de Caratateua. É o balneário mais próximo de Belém Situa-se 18 Km da capital. Suas praias, de água doce, são bastante procuradas nos finais de semana e feriados prolongados. À beira-mar há uma variedade grande de bares e restaurantes que oferecem o tradicional peixe frito. Lá já é possível ter contato com a imensidão da Baía do Guajará, o movimento de maré da água doce e a fartura dos peixes da região. Um final de tarde na Praia do Amor é um passeio imperdível.

Orla do Murubira

Bioparque Amazônia – Crocodilo Safari

Localizado a menos de 15 quilômetros do centro de Belém no bairro do Tenoné, o Bioparque Amazônia – Crocodilo Safari é cercado de florestas,rios e igarapés. Resumo da paisagem amazônica com sua fauna e flora exuberantes, o local guarda cerca de 13 quilômetros de trilhas, em uma área composta de quatro ecossistemas interligados, dispostos em 80 hectares.

Um dos atrativos do bioparque é o Museu de Malacologia e Paleontologia onde os convidados podem conferir uma coleção de três mil peças expostas entre conchas e moluscos coletados em todos os continentes. No local, você também encontra fósseis de répteis, insetos e vegetais.

O Bioparque Amazônia é um investimento privado de R$ 15 milhões, habilitado e licenciado pelo Ibama para funcionar como zoológico classe C, o único desta categoria no Pará. Lá existem quatro espécies diferentes de jacarés, dando destaque para o jacaré açu, tamanduá, além das ariranhas, um serpentário com dezenas de espécies diferentes, gavião real, entre outros animais exóticos.

O espaço ideal para pesquisa e educação ambiental, o bioparque é hoje uma das atrações do turismo de lazer mais procurado. O acesso pode ser feito via fluvial através do rio Maracacuera, por meio da empresa especializada em viagens e turismo na região amazônica Atakan Amazon Tour, com saídas de lancha pela Estação das Docas e via terrestre pela rodovia Augusto Montenegro.

Belém – Dicas

Passeios diários de barco pelo Rio Guamá (com furos e igarapés) e vários locais de interesse na região Ilha do Marajó, Ajuruteua, Icoaraci, Ilha do Mosqueiro, Salinópolis, Vila do Algodoal, Parque dos Igarapés.

A melhor época para visitar Belém é no período de menos chuva, entre junho e dezembro.

Passeios de barco pelo Rio Amazonas até Manaus – Há duas maneiras de se fazer esta viagem de 5 dias de duração: uma pelos barcos conhecidos como gaiolas, utilizados pela população ribeirinha, que oferecem acomodações em redes ou beliches, com refeições incluídas nos preços; ou em navios com acomodações em camarotes com ar condicionado e piscina a bordo, com escalas em Soure e Santarém e Paratins.

Passeios de barco pelo Rio Guamá – furos, igarapés, Ilha dos Papagaios.

Passeio ao Parque dos Igarapés, bosque,piscinas, quadras de esportes, Rio Ariri, igarapés. Acesso pelo km 7 da Rod. Augusto Montenegro p/Icoaraci (conjunto Satélite), 18 km.

Praças

A capital paraense é famosa por suas praças amplas e arborizadas, algumas delas projetadas com elementos da arquitetura européia.

A cidade é bem servida de praças e outras áreas verdes. Hoje existem na cidade 236 praças, entre as quais:

Praça da República: é uma das mais antigas e a mais importante do município, sendo que ao seu redor funcionam o Teatro da Paz e o Teatro Experimental Waldemar Henrique, além do Núcleo de Artes da UFPA e o Bar do Parque. Na praça existem diversas Mangueiras e todos os fins de semana, realizam-se manifestações culturais e uma variada feira de artesanato
Praça Batista Campos
Praça Rui Barbosa
Praça do Relógio
Praça do Pescador: é um grande espaço popular que embeleza o Complexo Ver-o-Peso,localizada em frente à baía do Guajará.
Praça Santuário
Praça Amazonas
Praça Princesa Isabel (Terminal Turístico)
Praça Magalhães Barata
Praça Maestro Valdemar Henrique
Praça Dom Pedro II
Praça Dom Mário Vilas Boas: a primeira praça a ser visualizada por quem chega a Belém pelo aeroporto internacional e segue pela avenida Júlio César)
Largo das Mercês

Principais mercados municipais

Mercado do Ver-o-Peso (1688)

É a maior feira livre da América Latina, é também o símbolo de Belém e sua maior atração turística. Localizado na área da Cidade Velha e diretamente às margens da baía do Guajará, abastece a cidade com produtos alimentícios do interior paraense, fornecidos pricipalmente por via fluvial.

Foi eleito entre as 7 Maravilhas do Brasil. O posto fiscal criado em 1688 no porto do Piri que, a partir de então foi popularmente denomindo lugar de Ver-o-Peso, deu origem ao nome do mercado, já que era obrigatório ver o peso das mercadorias que saiam ou chegavam à Amazônia, arrecadando-se os impostos correspondentes.

Mercado de São Brás (1911): Na Praça Floriano Peixoto, próximo à antiga “Estação de Ferro de Bragança”, foi construído na primeira década do século XX, em função da grande movimentação comercial gerada pela ferrovia Belém/Bragança.

Na mesma época, o intendente Antônio Lemos estabeleceu uma política para descentralizar o abastecimento da cidade, até então o Ver-o-Peso. O abastecimento começou a ser expandido para os bairros, a exemplo do que ocorreu em São Brás. O mercado de São Brás foi inaugurado no dia 21 de maio de 1911, em estilo art nouveau e neoclássico. Em suas dependências, funcionam lojas de artesanato, produtos agrícolas, domésticos e vestuário.

Centros históricos

Cidade Velha – conhecido como Centro Histórico de Belém o local tem como característica principal a herança arquitetônica do período Brasil Colônia. O bairro é um dos maiores referenciais do patrimônio histórico e cultural do Pará. O bairro nasceu com a construção do Forte do Presépio, hoje chamado Forte do Castelo, construído a mando da Coroa portuguesa, no início do século XVI. Na Cidade Velha surgiu a primeira rua de Belém a rua da Ladeira, que liga a Feira do Açaí ao Largo da Sé e onde se encontram bares e restaurantes antigos e simples. Outro lugar famoso do bairro é a Praça do Relógio, onde se localiza um relógio inglês levantado na década de trinta, com seus 12 metros de altura. Nela também está localizada a Catedral Metropolitana, a praça Dom Pedro II, igreja das Mercês, o prédio da prefeitura, o complexo Feliz Lusitânia e o Mangal das Garças.

Engenho Murucutu – Ruínas do antigo engenho de cana-de-açúcar prospero, móvido a vapor, que contava com muitos escravos. Foi destruído à época da Cabanagem, construído no século XVIII. Destacando-se a Capela de Nossa Senhora da Conceição 1711, em estilo neoclássico, cuja obra é atribuída a Antônio José Landi.

Museus

Museu Paraense Emílio Goeldi
Corveta Museu Solimões
Museu das Onze Janelas (artistas brasileiros do século XX)
Museu da Primeira comissão Demarcarora de Limites
Museu da Santa Casa de Misericórdia
Museu da Universidade Federal do Pará

Teatros

Teatro da Paz
Teatro Experimental Waldemar Henrique
Teatro Gabriel Hermes
Teatro do SESC
Teatro do Museu Emílio Goeldi
Teatro Margarida Schivasappa no CENTUR
Teatro Maria Sylvia Nunes
Teatro Estação Gasômetro

Palacetes

Palácio Antônio Lemos
Palacete Augusto Montenegro
Palacete Bibi Ferreira
Palacete Bolonha
Palácio do Governo
Palácio Lauro Sodré
Palacete Pinho
Palácio Velho de Belém

Fonte: www.timebrazil.com.br/www.citybrazil.com.br/www.britannica.com/www.liberalamazon.com/www.belem.pa.gov.br/www.melhorespraias.com.br

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