Zika Vírus

Zika Vírus – O que é

O Zika Vírus é um membro da família Flaviviridae e é transmitido aos seres humanos por mosquitos.

O vírus Zika é um vírus recente, transmitido pelo mosquito que foi inicialmente identificado em Uganda, em1947, em macacos Rhesus, através de uma rede de monitorização da febre amarela selvagem.

Posteriormente, foi identificado em seres humanos, em 1952, no Uganda e na República Unida da Tanzânia.

Têm-se registado surtos da doença do vírus Zikaem África, nas Américas, na Ásia e no Pacífico.

O sintoma mais comum é uma erupção cutânea – com ou sem febre – que dura de dois a sete dias. Os pacientes também podem ter conjuntivite (também conhecida como olho-de-rosa), bem como dores musculares e articulares.

A doença do vírus Zika é normalmente uma doença leve e 80% das pessoas infectadas não desenvolvem sintomas.

Gênero: Flavivírus
Vetor: mosquitos Aedes (que picam, normalmente, durante a manhã e ao fim da tarde)
Reservatório: desconhecido

Zika Vírus – Mosquito

Zika Vírus, semelhante ao da dengue e da febre amarela, tem causado vários surtos desde 2007, incluindo Polinésia Francesa, Nova Caledônia e Brasil.

Zika Vírus é um vírus que foi descoberto pela primeira vez em Uganda em 1947.

Ele é responsável pela febre Zika e é transmitida pela picada de um mosquito infectado.

Ele provoca espinhas, febre, dor de cabeça e artralgia (dor nas articulações).

Outros vertebrados, como cabras, elefantes, leões, zebras e hipopótamos também podem ser infectados.

O vírus ocorre principalmente em áreas tropicais da África e Ásia. O tratamento é sintomático.

O mosquito Aedes albopictus distingue-se pela presença de uma linha em branco no centro do peito e visível a olho nu.

Particularmente agressivo, ele é responsável pela transmissão de doenças como a dengue e Chikungunya.

O Zika vírus é considerada uma doença infecciosa emergente, com o potencial de se espalhar para novas áreas onde o vetor mosquito Aedes estiver presente.

Zika Vírus – Sinais e Sintomas

Zika Vírus

O período de incubação (o tempo que decorre desde a exposição até aos sintomas) da doença do vírus Zika não está estabelecido, mas é provavelmentede alguns dias.

Os sintomas são semelhantes a outras infecções por arbovírus, incluindo o dengue, e são a febre, erupções da pele, conjuntivite, mialgia, artralgia, mal-estar e cefaleias.

Estes sintomas são, normalmente, ligeiros e duram de 2-7 dias.

Durante grandes surtos na Polinésia Francesa e no Brasil, respectivamente em 2013 e 2015, as autoridades sanitárias nacionais comunicaram potenciais complicações neurológicas e auto-imunes da doença do vírus Zika.

Recentemente, no Brasil, as autoridades sanitárias locais observaram um aumento das infecções pelo vírus Zika no público em geral, assim como um aumento nos bebés nascidos com microcefaliano no nordeste do Brasil.

As agências que investigam os surtos de Zika estão tentando encontrar um conjunto de evidências cada vez maior sobre a ligação entre o vírus Zika e amicrocefalia. No entanto, é necessário fazer mais investigação antes de compreendermos a relação entre a microcefalia em bebés e o vírus Zika.

Zika Vírus – Transmissão

Zika Vírus

Zika Vírus é transmitida principalmente pelos mosquitos, por transmissão vetorial: é inoculado após picadas de insetos. O mosquito carrega o vírus sem ser afetado, e transmite a picadas de novo.

O vírus Zika é transmitido às pessoas através da picada de um mosquito infectadodo género Aedes, principalmente o Aedes Aegypti nas regiões tropicas.

Trata-se do mesmo mosquito que transmite a dengue, o chikungunya e a febre amarela.

O risco de transmissão é particularmente elevado quando os viajantes retornando de países onde o vírus está presente.

Embora a doença ainda é desconhecida, os sintomas da infecção por vírus da Zika mais frequentemente observadas são febre baixa, erupções cutâneas, dores articulares e/ou musculares, e conjuntivite.

Zika Vírus – Diagnóstico

Zika Vírus

O vírus Zika é diagnosticado através de PCR (reação em cadeia da polimerase) e do isolamento do vírus em amostras de sangue.

O diagnóstico por sorologia pode ser difícil porque o vírus pode ter uma reação cruzada com outros flavivírus, como a dengue, febre do Nilo Ocidentale e febre amarela.

A infecção pelo vírus Zika é diagnosticada através de:

Histórico médico, incluindo histórico de viagens para procurar qualquer exposição em um país com transmissão ativa de Zika nas duas semanas anteriores à doença
Exame físico, para procurar evidências da infecção
Sangue e outros exames laboratoriais.

Zika Vírus – Complicações

Complicações neurológicas podem ocorrer, tais como o aparecimento da síndrome de Guillain Barré e pode causar paralisia dos membros inferiores.

A maioria dos casos são assintomáticos.

Defeitos congênitos, como microcefalia e atraso do desenvolvimento do cérebro intra-uterino pode ocorrer em fetos e recém-nascidos de mulheres grávidas mordido pelo mosquito infectado.

Durante grandes surtos na Polinésia Francesa em 2013 e no Brasil em 2015, as autoridades de saúde relataram potenciais complicações neurológicas e autoimunes da doença do vírus Zika.

No Brasil, as autoridades locais de saúde observaram um aumento de infecções pelo vírus Zika no público em geral, bem como um aumento de bebês nascidos com microcefalia no nordeste do Brasil.

Existe agora um consenso científico de que a infecção pelo vírus Zika durante a gravidez pode causar microcefalia em bebês. Além disso, evidências científicas sugerem uma relação causal entre a infecção pelo vírus Zika e a complicação neurológica Síndrome de Guillain-Barré.

Zika Vírus – Tratamento

Zika Vírus

Não há nenhum tratamento antiviral ou vacina contra o Zika Vírus.

O tratamento se baseia unicamente na terapêutica sintomática, prescrito de acordo com evidências encontradas, como tomar analgésicos, paracetamol e repouso.

Em caso de febre, é altamente aconselhável consultar um médico, especialmente quando voltar de um país onde o vírus está presente.

A doença do vírus Zika é, normalmente, relativamente ligeira e não requer um tratamento específico.

As pessoas com o vírus Zika devem repousar bastante, beber muito líquido e tratar as dores e a febre com medicamentos comuns.

Se os sintomas piorarem, devem procurar aconselhamento e cuidados médicos.

Atualmente, não existe nenhuma vacina disponível.

Zika Vírus – Prevenção

Para evitar a proliferação do mosquito e transmissão de doenças, é aconselhável remover qualquer água parada nos copos sob vasos de flores e vasos, e armazenar equipamento do jardim ao abrigo da chuva.

O uso de mosquiteiros e vestidos longos, roupas largas ajudam a evitar picadas.

O uso de repelentes de pele também é aconselhável, depois de procurar o conselho de um médico.

Os mosquitos e os seus locais de proliferação representam um significativo fator de risco para a infecção pelo vírus Zika.

A prevenção e o controlo dependem da redução dos mosquitos através da redução das fontes (eliminação e modificação dos locais de proliferação) e da redução do contato entre os mosquitos e as pessoas.

Isso pode ser feito usando repelentes de insetos, usando vestuário/(preferencialmente de cor clara) que cubram tanto o corpo quanto possível, usando barreiras físicas, como redes, portas e janelas fechadas e dormir sob a proteção de mosquiteiros.

É igualmente importante esvaziar, limpar e cobrir recipientes que possam conter água, tais como baldes, vasos ou pneus com flores, para eliminar os locais de reprodução dos mosquitos.

Deve dar-se especial atenção e ajuda às pessoas que possam não estar se protegendo devidamente, tais como as crianças, os doentese e os idosos.

Durante os surtos, as autoridades sanitárias poderão aconselhar a usar a pulverização de inseticidas.

Os inseticidas recomendados pelo Esquema de Avaliação de Pesticidas da OMS podem também ser usados como larvicidas, para tratar recipientes de água relativamente grandes.

Zika Vírus – História

O vírus Zika foi identificado pela primeira vez em Uganda em 1947 em macacos rhesus. Foi posteriormente identificado em humanos em 1952 em Uganda e na República Unida da Tanzânia. Surtos da doença do vírus Zika foram registrados na África, nas Américas, na Ásia e no Pacífico.

O primeiro surto documentado do vírus Zika no Pacífico Sul ocorreu na Ilha Yap, nos Estados Federados da Micronésia, em 2007. Em outubro de 2013, a Polinésia Francesa relatou um grande surto, que se espalhou para outras ilhas do Pacífico.

Fonte: sante-medecine.journaldesfemmes.com/Organização Mundial da Saúde/www.ecdc.europa.eu/www.nationwidechildrens.org/www.betterhealth.vic.gov.au