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Osteoporose – Definição
A osteoporose é uma doença do esqueleto, na qual a remodelação excessiva do osso conduz a uma alteração estrutural e a uma porosidade excessiva dos ossos.
Os ossos tornam-se frágeis e sofrem fraturas com maior facilidade.
A osteoporose pode evoluir de forma indolor, até que a fratura óssea ocorre. Estas fraturas ocorrem tipicamente na anca, coluna vertebral e punho.
A osteoporose é uma doença que atinge os ossos. Caracteriza-se quando a quantidade de massa óssea diminui substancialmente e desenvolve ossos ocos, finos de extrema sensibilidade, mais sujeitos a fraturas, faz parte do processo normal do envelhecimento, e é mais comum em mulheres que em homens.
A doença progride lentamente e raramente apresenta sintomas. Se não forem feitos exames pode passar despercebida.
A partir de 1991 devidos o Consenso realizado por todas as Sociedades Americanas de que tratam a osteoporose, elas passaram a informar que é fundamental a análise da qualidade óssea que expressa o estado de deterioração do colágeno ósseo.
Quanto melhor for a qualidade óssea menor a chance de ter fratura.
A mudança na definição ocorreu porque as pesquisas verificaram que 100% das pacientes com Síndrome de Turner e que possuíam osteoporose, não fraturam.
Ainda os pesquisadores constataram que ao prescrever o Fluoreto de Sódio para as suas pacientes, os ossos só ficavam mais densos e fraturavam com maior facilidade.
A partir destas constatações os pesquisadores começaram a estudar mais profundamente o tecido ósseo e verificaram que o risco de desenvolver osteoporose e fratura está diretamente relacionada com as deteriorações do colágeno ósseo.
A osteoporose é uma condição de saúde que enfraquece os ossos, tornando-os frágeis e com maior probabilidade de quebrar.
Ela se desenvolve lentamente ao longo de vários anos e muitas vezes só é diagnosticada quando uma queda ou impacto repentino faz com que um osso se quebre (fratura).
Osteoporose – O que é
A osteoporose atinge as pessoas ao enfraquecer os ossos e causar fraturas graves, especialmente na população idosa.
Esta doença do “osso poroso” resulta de um esgotamento de cálcio que torna os ossos quebradiços e fáceis de quebrar. Esta condição, que geralmente atinge pessoas com mais de 50 anos, pode ser prevenida ou melhorada com uma dieta rica em vitaminas, exercícios e tratamento adequado.
Como as fraturas ósseas em áreas delicadas como o quadril e a coluna vertebral são tão prejudiciais e caras, devemos todos tomar cuidado para reduzir o risco de osteoporose.
Alguns fatores estão fora de nosso controle.
As mulheres são mais afetadas do que os homens, e os brancos e asiáticos mais do que os latinos e negros, devido à genética. Além disso, alguns medicamentos interferem na saúde óssea, portanto, aqueles que estão sob tratamento para algumas doenças têm tendência à osteoporose. No entanto, uma dieta rica em cálcio e vitamina D, com muitos exercícios ao ar livre, promove ossos saudáveis.
O cálcio pode ser encontrado naturalmente em peixes, tofu, laticínios e vegetais verde-escuros. Um suplemento diário garantirá que sua ingestão atenda às necessidades dietéticas.
Até os 30 anos, nossos ossos são muito fortes, ganhando massa e flexíveis. Isso ocorre porque substituímos mais tecido ósseo do que retiramos no processo de reabsorção.
Temos bastante cálcio para força e colágeno para flexibilidade. Na meia-idade, nosso corpo perde a batalha contra a reabsorção e a remodelação óssea começa a enfraquecer o tecido.
A osteoporose pode ser diagnosticada neste momento por um reumotologista. Eles fazem um tipo especial de raio-X para medir sua DMO, a densidade mineral óssea. Um T-score de mais de -1 significa ossos saudáveis; -1 a -2,5 significa que você está em risco de desenvolver a doença; uma pontuação inferior a -2,5 indica osteoporose.
Os danos resultantes de rupturas causadas pela osteoporose incluem hospitalização prolongada, diminuição da mobilidade ou incapacidade permanente. A coluna vertebral, os quadris e os pulsos têm maior probabilidade de se quebrar à medida que perdem massa e se tornam frágeis.
Como a osteoporose costuma ser deixada sem diagnóstico até uma fratura óssea, às vezes é chamada de “ladrão silencioso”.
É muito importante, uma vez diagnosticado, evitar atividades de risco que possam causar quedas. Além disso, medicamentos podem ser prescritos para prender o enfraquecimento do tecido ósseo.
Osso Saudável
Osso com Osteoporose
Osteoporose – Doença
Osteoporose é uma doença que se apresenta com perda óssea progressiva associada a um risco aumentado de fraturas. Ela literalmente significa “osso poroso”.
Frequentemente a doença se desenvolve sem ser notada através de muitos anos, sem sintomas ou desconfortos até que uma fratura aconteça.
A osteoporose frequentemente causa diminuição da estatura e gibosidade (uma região lombar marcadamente arredondada).
Da esquerda para direita: vértebra normal, vértebra com osteoporose
leve e vértebra com osteoporose marcante
Osteoporose – Causa
Médicos não sabem exatamente a causa da osteoporose, mas eles conhecem a maior parte dos fatores que podem levar à doença.
Envelhecimento: Todos perdem massa óssea com o envelhecimento. Após a idade de 35 anos, o organismo fabrica menos osso novo para recolocar a perda de osso velho. Em geral quanto mais velho você é, mais baixa é a sua massa óssea e maior o risco de osteoporose.
Hereditariedade: História familiar de fraturas; com formação óssea esguia; pele clara; descendência caucasiana ou asiática pode aumentar o risco para osteoporose. A hereditariedade também pode explicar porque algumas pessoas desenvolvem osteoporose cedo na vida.
Nutrição e estilo de vida: Nutrição deficiente, incluindo uma dieta pobre em cálcio, baixo peso corporal e um estilo de vida sedentário tem sido relacionados à osteoporose, assim como o fumar e uso excessivo de álcool.
Medicamentos e outras doenças: A osteoporose tem sido relacionada com alguns medicamentos, incluindo esteroides, e com outras doenças incluindo alguns problemas da tireoide.
Osteoporose – Prevenção
Existe uma série de atitudes que você pode ter durante a vida para prevenir a osteoporose, ou então para diminuir a sua velocidade de progressão e proteger a você próprio de fraturas.
Inclui-se adequadas quantidade de cálcio e vitamina D em sua dieta.
Cálcio
Durante o crescimento o seu corpo necessita cálcio para construir ossos fortes e para criar um suprimento de reserva de cálcio. Construir uma boa massa óssea quando se é jovem é um bom investimento para o futuro.
Níveis baixos de cálcio durante o crescimento podem contribuir para o desenvolvimento da osteoporose mais tarde na vida.
Independente da sua idade ou do seu estado de saúde, você necessita cálcio para manter os seus ossos sadios. O cálcio continua a ser um nutriente essencial mesmo após o crescimento, porque o organismo necessita de cálcio todo dia.
Mesmo que o cálcio não consiga prevenir a perda óssea gradual após a menopausa, ele continua a ser uma regra essencial em manter a qualidade óssea.
Mesmo que você tenha passado pela menopausa ou no momento já tem osteoporose, aumentar a ingesta de cálcio e vitamina D, pode diminuir o seu risco de fraturas.
A quantidade de cálcio que você vai precisar, dependerá da sua idade e de outros fatores.
A Academia Nacional de Ciências, faz as seguintes recomendações relativas à ingesta diária de cálcio:
Homens e mulheres dos nove aos dezoito anos: 1,300mg por dia.
Mulheres e homens dos dezenove aos cinquenta anos: 1.000mg por dia.
Grávidas ou amamentando até a idade de dezoito anos: 1,300mg por dia.
Grávidas ou amamentando dos dezenove aos cinquenta anos: 1.000mg por dia.
Mulheres e homens acima dos cinquenta anos: 1,200mg por dia.
Lacticínios incluído iogurte e queijo são excelentes fontes de cálcio. Um copo de leite de aproximadamente 250ml contém aproximadamente 300mg de cálcio.
Outra fonte de alimentos ricos em cálcio incluem sardinha com os ossos e vegetais de folhas verdes, incluindo brócolis e vagens.
Se a sua dieta não contem cálcio suficiente, suplementos dietéticos podem auxiliar. Converse com o seu médico antes de iniciar o uso de suplemento de cálcio.
Vitamina D
A vitamina D auxilia o seu organismo a absorver cálcio. A recomendação para a quantidade diária de vitamina D é de 200 a 600 UI. Laticínios são uma excelente fonte de vitamina D. Uma xícara de leite contém 100 UI. Um medicamento multi-vitamínico cotem 400 UI de vitamina D. Suplementos vitamínicos podem ser ingeridos se a sua dieta não é insuficiente neste nutriente. Outra vez, consulte o seu médico antes de iniciar o uso de um suprimento vitamínico. Vitamina D pode causar hipervitaminose.
Osteoporose – Diagnóstico
Osso osteoporótico
Osso saudável
O diagnóstico da osteoporose é normalmente feito pelo seu médico, usando uma combinação de história médica completa e exame físico, radiografias do esqueleto, densitometria óssea e testes laboratoriais.
Se o seu médico achar uma massa óssea baixa, ele por ventura poderá solicitar testes adicionais para descartar a possibilidade de outras doenças que podem causar perda óssea, incluindo osteomalácia (deficiência de vitamina D) ou hiperparatiroidismo (hiperatividade das glândulas paratireóides).
Densitometria óssea é um estudo radiográfico seguro e indolor que compara a sua densidade óssea com o pico de densidade óssea que toda pessoa do seu sexo, da sua etnia deve ter alcançado por volta da idade de 20 a 25 anos, quando este pico está em seu ponto mais alto.
Ela é normalmente realizada em mulheres por volta da menopausa. Vários tipos de densitometria óssea são usados hoje em dia para detectar perda óssea em diferentes áreas do seu corpo.
A medida da absorção através de uma radiografia de duplo facho é um dos mais acurados métodos, porém outras técnicas podem da mesma maneira identificar osteoporose, incluindo a medida da absorção através de único fóton ou a tomografia computadorizada quantitativa, a medida da absorção radiográfica e o ultrasom. Seu médico pode determinar qual o melhor método para você.
Osteoporose – Tratamento
Devido ao fato de que o osso perdido não pode ser recuperado, o tratamento da osteoporose foca prevenção de perda óssea continuada.
O tratamento é normalmente o esforço de um time envolvendo médico de família, ortopedista, ginecologista e o endocrinologista.
Enquanto exercício e uma terapia nutricional são frequentemente a chave do plano de tratamento da osteoporose, existem outros tratamentos.
A terapia de reposição hormonal é normalmente recomendada para mulheres com osteoporose de alto risco, para prevenir a perda óssea e reduzir o risco de fratura.
A medida da densidade óssea quando a menopausa inicia, pode ajudar a decidir se a terapia de reposição hormonal está indicada para você. Os hormônios também previnem doença cardíaca, melhoram o funcionamento cognitivo, assim como a função renal. A terapia de reposição hormonal não é totalmente isenta de riscos, incluindo um aumentado risco para câncer de mama.
Ela deve ser adequadamente discutida com o seu médico.
Novas drogas tem sido introduzidas, assim como os anti-estrogênios. Eles incrementam a massa óssea, diminuem o risco de fraturas vertebrais e diminuem o risco de câncer da mama.
Calcitonina é outra medicação usada para diminuir a perda óssea. O spray nasal desta medicação aumenta a massa óssea, limita as fraturas vertebrais e pode oferecer alguma diminuição da dor.
Bisfosfonados incluindo alendronato, aumentam de maneira marcante a massa óssea e previnem tanto as fraturas vertebrais como as do quadril. A terapia de reposição hormonal, alendronato e o uso de anti-estrogênios com a calcitonina, todos juntos oferecem ao paciente com osteoporose uma oportunidade não apenas para aumentar a massa óssea, mas também para significantemente reduzir o risco de fratura. A prevenção é preferível do que aguardar até que algum tratamento seja necessário.
O seu ortopedista é um médico com extenso treinamento em diagnosticar e tratar de maneira cruenta ou incruenta o sistema músculo-esquelético incluindo ossos, articulações, ligamentos, tendões, músculos e nervos.
Essa brochura foi preparada pela academia americana de cirurgiões ortopedistas e contem informações atualizadas sobre o problema fornecidas por reconhecidas autoridades médicas.
Porém ela não representa uma estratégia oficial da academia e o seu texto não deve excluir outros pontos de vista aceitáveis.
Osteoporose – Risco
Vários fatores aumentam o risco de desenvolver osteoporose.
Eles incluem:
Idade: A osteoporose é mais provável à medida que as pessoas envelhecem e seus ossos perdem tecido.
Gênero: As mulheres são mais propensas a ter osteoporose porque são menores e, portanto, começam com menos osso. Eles também perdem tecido ósseo mais rapidamente à medida que envelhecem. Enquanto as mulheres geralmente perdem de 30 a 50% de sua massa óssea ao longo da vida, os homens perdem apenas de 20 a 33% deles.
Corrida: As mulheres caucasianas e asiáticas correm maior risco de contrair a doença do que as mulheres de etnia africana ou hispânica.
Tipo de figura: Mulheres com ossos pequenos e magras são mais propensas a ter osteoporose.
Menopausa precoce: As mulheres que param de menstruar precocemente devido à hereditariedade, cirurgia ou muito exercício físico podem perder grandes quantidades de tecido ósseo no início da vida. Condições como anorexia e bulimia também podem levar à menopausa precoce e osteoporose.
Estilo de vida: As pessoas que fumam ou bebem demais, ou não fazem exercícios suficientes, têm uma chance maior de contrair osteoporose.
Dieta: Aqueles que não recebem cálcio ou proteínas suficientes podem ter maior probabilidade de ter osteoporose. Pessoas que fazem dieta constantemente são mais propensas à doença. Foi demonstrado que meninas adolescentes (mas não meninos) têm níveis insuficientes de ingestão de cálcio na dieta. Essa deficiência de cálcio ocorre durante um período de rápido crescimento ósseo, prejudicando o pico de massa óssea finalmente alcançado; assim, esses indivíduos correm maior risco de desenvolver osteoporose.
Genética: Pessoas com histórico familiar de osteoporose são mais propensas a contrair a doença.
Uso crônico de medicamentos: Certos tipos de medicamentos, como esteroides, interferem na capacidade do corpo de absorver cálcio ou aceleram a depleção de cálcio, prejudicando a densidade óssea.
Fonte: www.nhs.uk/osteoporosis.ca/medlineplus.gov/www.wisegeek.org/wwww.clinicbarcelona.org/www.osteoporosis.foundation/www.fes.br/www2.ratiopharm.com/www.bones.nih.gov