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Obesidade – Definição
Muitas pessoas veem a obesidade como uma fraqueza de caráter ou falta de força de vontade que permite que os indivíduos comam tanto que ganhem enormes quantidades de peso. Recentemente, no entanto, um número crescente de especialistas está vendo a obesidade como uma doença que afeta milhões de pessoas, incluindo crianças e adolescentes.
A obesidade é um acúmulo anormal de gordura corporal, geralmente 20% ou mais acima do peso corporal ideal de um indivíduo. A obesidade está associada ao aumento do risco de doenças, incapacidade e morte.
A obesidade é comumente definida como excesso de massa corporal. Um IMC de 30 ou mais é a referência usual para obesidade em adultos. Um IMC de 40 ou mais é considerado obesidade grave (anteriormente “mórbida”).
O ramo da medicina que trata do estudo e tratamento da obesidade é conhecido como bariátrica.
Obesidade – O que é
A obesidade tradicionalmente tem sido definida como um peso pelo menos 20% acima do peso correspondente à menor taxa de mortalidade para indivíduos de uma determinada altura, sexo e idade (peso ideal).
Vinte a quarenta por cento acima do peso ideal é considerado obeso leve; 40-100% acima do peso ideal é considerado moderadamente obeso; e 100% acima do peso ideal é considerado obeso grave ou mórbido.
Diretrizes mais recentes para obesidade usam uma medida chamada IMC (índice de massa corporal), que é o peso do indivíduo multiplicado por 703 e depois dividido por duas vezes a altura em polegadas. IMC de 25,9-29 é considerado sobrepeso; IMC acima de 30 é considerado obeso.
Medições e comparações da circunferência da cintura e do quadril também podem fornecer algumas informações sobre os fatores de risco associados ao peso. Quanto maior a proporção, maior a chance de complicações associadas ao peso. Compassos podem ser usados para medir a espessura da dobra da pele para determinar se o tecido é muscular (magro) ou tecido adiposo (gordo).
Muita preocupação tem sido gerada sobre o aumento da incidência de obesidade entre os americanos. Alguns estudos observaram um aumento de 12% para 18% ocorrido entre 1991 e 1998.
Outros estudos estimaram que 50% de todos os americanos estão acima do peso. A Organização Mundial de Saúde considera a obesidade uma epidemia mundial, e as doenças que podem ocorrer devido à obesidade estão se tornando cada vez mais prevalentes.
O excesso de peso pode resultar em muitos problemas de saúde sérios e potencialmente fatais, incluindo hipertensão, diabetes mellitus tipo II (diabetes não dependente de insulina), aumento do risco de doença coronariana, aumento de ataques cardíacos inexplicáveis, hiperlipidemia, infertilidade e maior prevalência de cólon, próstata, endométrio e, possivelmente, câncer de mama.
Desde a antiguidade existem relatos e representações sobre a obesidade; porém, nos dias atuais isso já tomou proporções epidêmicas. Podemos ver representações desde o período Paleolítico e até no antigo Egito, Babilônia e Grécia. Por outro lado, a busca pela boa forma física também é antiga. Hipócrates (sábio grego que viveu entre 400 e 300 a.C.) orientava exercícios físicos para a obtenção de um corpo saudável.
Atualmente, a busca pela sensação constante de bem estar e a cobrança por um modelo de beleza magro (ditado pelo modismo) motivam uma maior procura pelo tratamento da obesidade.
Em pleno século XXI, a obesidade atinge todos os países, sendo um problema até mais grave que a desnutrição.
A obesidade foi definida (Consenso Latino-Americano de Obesidade) como “um acúmulo excessivo de gordura numa magnitude ta que comprometa a saúde”.
O desejo inicial de todo paciente em tratamento psicológico da obesidade é emagrecer e eles trazem no seu discurso todas as dificuldades que têm para atingir essa meta. É comum ouvirmos frases como “Estou dando murro em ponta de faca, porque eu tento, tento e não consigo emagrecer”.
Devemos entender que a obesidade é a expressão concreta de um conflito psíquico/emocional; ou seja, a pessoa não consegue se resolver no nível emocional, isso gera angústia e ela acaba “descontando” na comida.
Assim ela não tem que pensar no problema em si e ele se manifesta através da obesidade: quando se sente angustiada, a pessoa come; aí, sente-se culpada por comer e para se livrar da culpa, come mais….
Ou seja: a pessoa não consegue resolver ou verbalizar o que sente e “engole” o conflito sem o superar ou trabalhá-lo.
Essas pessoas não conseguem diferenciar seus sentimentos e sensações: comem e depois vêm que não era fome; era raiva ou ansiedade ou cansaço.
Dessa forma, é comum misturar a sensação de fome com o sentimento de raiva, ansiedade ou medo.
A comida representa, dessa forma, o mesmo inconveniente do vício pelo álcool ou drogas. Uma tentativa mais saudável para não comer tanto é procurar fazer alguma outra atividade, como um curso de trabalhos manuais, por exemplo. Isso pode se revelar como um preenchimento mais criativo e gerador.
Existem dois tipos distintos de fome:
1- Fome pelo alimento = saciedade física.
2- Fome pelo que o alimento representa = saciedade psíquica.
A obesidade está mais relacionada à saciedade psíquica e podemos observar um grau elevado de ansiedade nessas pessoas que as impede de saborear momentos da vida, como também torna o fato de esperar extremamente angustiante. Existe a necessidade de querer dar conta de tudo e “engolir” tudo.
Essa ansiedade por “abraçar o mundo” está presente na relação da pessoa com a comida, com o companheiro(a), filhos, trabalho, etc.
Não entendem que a vida é feita de escolhas e que quando fazemos a opção por alguma coisa, temos que deixar algo para trás. Com a comida é a mesma coisa; ou seja, não dá pra comer tudo e de uma vez só.
A incapacidade em estabelecer prioridades gera um stress que muitas vezes pode ser definido pelos pacientes como: “Eu arrumo sarna pra me coçar”.
O psiquismo desses pacientes funciona de maneira que eles não conseguem usar os pensamentos como forma de enfrentar e até resolver os seus próprios conflitos. Assim, diante de qualquer situação de ansiedade ou dor psíquica usam o ato de comer como um recurso capaz de resolver ou aliviar o desconforto que acompanha essa situação, mesmo que apenas temporariamente.
A dinâmica de funcionamento do paciente obeso consiste na satisfação imediata dos seus desejos e diante da impossibilidade de satisfazê-los recorre à comida.
Com a terapia, eles descobrem que a realização dos seus desejos cabe somente à eles e com o amadurecimento emocional vem o sucesso do tratamento, pois o paciente consegue deixar “a vida correr mais solta”, sem a necessidade de dar conta de tudo e se ocupando de tudo.
É importante salientar que o trabalho psicoterápico é feito de forma lenta e gradual, pois muitas vezes o desenvolvimento da obesidade está ligado a fatores que ocorreram durante toda a vida desses indivíduos.
Durante o processo terapêutico, o paciente aprende a estabelecer prioridades e descobre o que quer e o que não quer; o que serve e o que não serve para a sua vida e dessa forma passa a reconhecer o alimento como fonte de energia para uma vida saudável (e não como solução para seus conflitos e ansiedades) e consegue estabelecer formas de comportamento mais adequadas para ser mais feliz.
Obesidade – Definição Clínica
A obesidade é um dos principais problemas médicos no mundo ocidental. A definição clínica de obesidade é um índice de massa corporal (IMC) de 30 ou mais.
O IMC é o peso do corpo em quilos dividido pelo quadrado da altura do corpo em metros.
A obesidade ocorre quando uma pessoa ingere mais calorias do que consegue queimar. Se isso acontecer regularmente durante um período de tempo, o corpo armazenará as calorias extras como gordura.
O corpo é capaz de queimar calorias como energia necessária ao longo do dia, mas se a energia não for queimada, será armazenada como gordura.
Cada pessoa tem sua própria taxa metabólica. Esta é a taxa na qual as calorias são usadas ou queimadas dentro do corpo.
As pessoas que fazem muito exercício ou têm empregos extenuantes geralmente têm uma taxa metabólica muito alta. Eles exigem muitas calorias, mas as queimam facilmente.
Pessoas que não fazem muito exercício ou estão envolvidas em trabalhos como escritório não precisam de tantas calorias.
O corpo armazena calorias extras como gordura como precaução contra tempos de fome. No mundo ocidental, a fome raramente afeta as pessoas que comem regularmente.
Se uma pessoa ingere continuamente calorias que não consegue queimar, pode ocorrer obesidade.
Obesidade
A obesidade é um problema de saúde muito sério. A pesquisa mostrou que pode encurtar a expectativa de vida em pelo menos nove anos. Nas últimas duas décadas, a taxa de obesidade em adultos quadruplicou.
A obesidade também pode levar a muitas outras complicações de saúde, incluindo infertilidade, depressão, doenças cardíacas e derrames.
Estar um pouco acima do peso pode não afetar seriamente sua saúde, mas quando o peso atinge níveis de obesidade, problemas ocorrem.
As atividades diárias podem se tornar difíceis e podem aparecer irregularidades na respiração. A transpiração pode ocorrer durante as tarefas mais simples, e uma sensação persistente de fadiga pode resultar do peso extra.
As pessoas obesas geralmente têm problemas com padrões regulares de sono. Eles também são muito suscetíveis ao ronco e acordam frequentemente durante a noite.
Condições como artrite e diabetes também podem surgir como resultado da obesidade. Problemas graves, como câncer de mama e doenças ovarianas, também têm sido associados à obesidade.
A obesidade geralmente é causada por uma dieta pobre e falta de exercício, mas existem algumas causas médicas para o problema. Estes são raros, mas condições como hipotireoidismo ou doença de Cushing podem ser a causa da obesidade. Existem também certos medicamentos que aumentam o peso quando tomados, como esteróides e certos antidepressivos.
Medicamentos como pílula anticoncepcional ou parar de fumar também podem contribuir para o ganho de peso.
Obesidade – Peso
Obesidade
Os profissionais de saúde geralmente usam o Índice de Massa Corporal (IMC) para definir a obesidade na população em geral. O IMC mede o peso corporal médio em relação à altura corporal média.
Como generalização, os profissionais de saúde associam um IMC de 30 ou mais à obesidade. Embora o IMC tenha suas limitações, é um indicador facilmente mensurável e pode ajudar a alertá-lo sobre os riscos à saúde relacionados à obesidade.
Exemplos de limitações incluem fisiculturistas e atletas, que têm mais músculos e podem ter pontuações de IMC mais altas, embora seus níveis de gordura sejam baixos. Também é possível ter obesidade com um peso “normal”. Se seu peso corporal é médio, mas seu percentual de gordura corporal é alto, você pode ter os mesmos riscos de saúde que alguém com um IMC mais alto.
Os profissionais de saúde também observaram diferenças étnicas em quanto peso extra diferentes pessoas podem carregar antes que isso afete sua saúde. Por exemplo, as pessoas de ascendência asiática são mais propensas a ter riscos de saúde com um IMC mais baixo, e os negros têm maior probabilidade de ter riscos de saúde com um IMC mais alto.
Outra forma de avaliar a obesidade é medindo a circunferência da cintura. Se você tem mais gordura corporal ao redor da cintura, estatisticamente corre mais risco de doenças relacionadas à obesidade.
O risco torna-se significativo quando o tamanho da sua cintura é superior a 35 polegadas para pessoas designadas como mulheres no nascimento ou 40 polegadas para pessoas designadas como homens no nascimento.
Obesidade – Tipos
Obesidade
Os profissionais de saúde classificam a obesidade em três tipos de classes com base em sua gravidade.
Eles usam o IMC para fazer isso. Se o seu IMC estiver entre 25,0 e 29,9 kg/m², eles o colocam na categoria de sobrepeso.
Existem três classes gerais de obesidade que os profissionais de saúde usam para avaliar quais tratamentos podem funcionar melhor para cada pessoa.
Eles incluem:
Obesidade grau I: IMC 30 a <35 kg/m².
Obesidade grau II: IMC 35 a <40 kg/m².
Obesidade classe III: IMC 40+ kg/m².
Obesidade – Causas e Sintomas
O mecanismo para ganho de peso excessivo é claro – mais calorias são consumidas do que o corpo queima, e o excesso de calorias é armazenado como tecido adiposo. No entanto, a causa exata não é tão clara e provavelmente surge de uma combinação complexa de fatores.
Fatores genéticos influenciam significativamente como o corpo regula o apetite e a taxa na qual transforma alimentos em energia (taxa metabólica). Estudos de adotados confirmam essa relação – a maioria dos adotados seguiu um padrão de ganho de peso mais parecido com o de seus pais biológicos do que com o de seus pais adotivos. Uma predisposição genética para ganho de peso, no entanto, não significa automaticamente que uma pessoa será obesa. Os hábitos alimentares e os padrões de atividade física também desempenham um papel significativo na quantidade de peso que uma pessoa ganha.
Estudos recentes indicaram que a quantidade de gordura na dieta de uma pessoa pode ter um impacto maior no peso do que o número de calorias que ela contém. Carboidratos como cereais, pães, frutas e vegetais e proteínas (peixe, carne magra, peito de peru, leite desnatado) são convertidos em combustível quase assim que são consumidos.
A maioria das calorias de gordura é imediatamente armazenada nas células de gordura, que aumentam o peso e a circunferência do corpo à medida que se expandem e se multiplicam. Um estilo de vida sedentário, particularmente prevalente em sociedades ricas, como nos Estados Unidos, pode contribuir para o ganho de peso. Fatores psicológicos, como depressão e baixa auto-estima, podem, em alguns casos, também desempenhar um papel no ganho de peso.
Em que fase da vida uma pessoa se torna obesa pode afetar sua capacidade de perder peso. Na infância, o excesso de calorias é convertido em novas células de gordura (obesidade hiperplásica), enquanto o excesso de calorias consumidas na idade adulta serve apenas para expandir as células de gordura existentes (obesidade hipertrófica).
Como a dieta e o exercício só podem reduzir o tamanho das células de gordura, não eliminá-las, as pessoas que foram obesas quando crianças podem ter grande dificuldade em perder peso, pois podem ter até cinco vezes mais células de gordura do que alguém que ficou acima do peso quando adulto.
A obesidade também pode ser um efeito colateral de certos distúrbios e condições, incluindo:
Síndrome de Cushing, um distúrbio que envolve a liberação excessiva do hormônio cortisol
Hipotireoidismo, uma condição causada por uma glândula tireoide hipoativa
Distúrbios neurológicos, como danos ao hipotálamo, uma estrutura localizada no fundo do cérebro que ajuda a regular o apetite
Consumo de drogas como esteroides, medicamentos antipsicóticos ou antidepressivos
Os principais sintomas da obesidade são o ganho de peso excessivo e a presença de grandes quantidades de tecido adiposo.
A obesidade também pode dar origem a várias condições secundárias, incluindo:
Artrite e outros problemas ortopédicos, como dor lombar
Hérnias
Azia
Asma de início adulto
Doença gengival
Altos níveis de colesterol
Cálculos biliares
Pressão alta
Irregularidades menstruais ou cessação da menstruação (amenorreia)
Diminuição da fertilidade e complicações na gravidez
Falta de ar que pode ser incapacitante
Apneia do sono e distúrbios do sono
Distúrbios da pele decorrentes da degradação bacteriana do suor e do material celular nas dobras espessas da pele ou do aumento da fricção entre as dobras
problemas emocionais e sociais
Obesidade – Diagnóstico
Obesidade
O diagnóstico da obesidade é feito pela observação e pela comparação do peso do paciente com tabelas de peso ideal. Muitos médicos e pesquisadores da obesidade se referem ao índice de massa corporal (IMC), que usa uma relação peso-altura para calcular o peso ideal de um indivíduo e o risco pessoal de desenvolver problemas de saúde relacionados à obesidade. Os médicos também podem obter medições diretas do conteúdo de gordura corporal de um indivíduo usando paquímetros para medir a espessura da dobra cutânea na parte de trás do braço e em outros locais.
O meio mais preciso de medir o conteúdo de gordura corporal envolve a imersão de uma pessoa na água e a medição do deslocamento relativo; no entanto, esse método é pouco prático e geralmente é usado apenas em estudos científicos que requerem avaliações muito específicas. Mulheres cuja gordura corporal excede 30% e homens cuja gordura corporal excede 25% são geralmente consideradas obesas.
Os médicos também podem observar como uma pessoa carrega excesso de peso em seu corpo.
Estudos demonstraram que esse fator pode indicar se um indivíduo tem ou não predisposição para desenvolver certas doenças ou condições que podem acompanhar a obesidade. Indivíduos em “formato de maçã” que armazenam a maior parte de seu peso ao redor da cintura e do abdômen correm maior risco de câncer, doenças cardíacas, derrame e diabetes do que pessoas em “formato de pêra” cujos quilos extras se concentram principalmente em seus quadris e coxas.
Obesidade – Tratamento
O tratamento da obesidade depende principalmente do excesso de peso de uma pessoa e de sua saúde geral. No entanto, para ser bem-sucedido, qualquer tratamento deve afetar mudanças comportamentais ao longo da vida, em vez de perda de peso a curto prazo. Foi demonstrado que a dieta “ioiô”, na qual o peso é repetidamente perdido e recuperado, aumenta a probabilidade de uma pessoa desenvolver problemas de saúde fatais do que se o peso tivesse sido perdido gradualmente ou não perdido.
O tratamento focado no comportamento deve se concentrar em:
O que e quanto uma pessoa come. Este aspecto pode envolver manter um diário alimentar e desenvolver uma melhor compreensão do valor nutricional e teor de gordura dos alimentos. Também pode envolver mudanças nos hábitos de compras de supermercado (por exemplo, comprar apenas o que está em uma lista preparada e ir apenas em um determinado dia), horário das refeições (para evitar a sensação de fome, uma pessoa pode planejar pequenas refeições frequentes) e realmente diminuindo a taxa em que uma pessoa come.
Como uma pessoa reage à comida. Isso pode envolver a compreensão de quais problemas psicológicos estão por trás dos hábitos alimentares de uma pessoa. Por exemplo, uma pessoa pode comer compulsivamente quando está sob estresse, enquanto outra pode sempre usar a comida como recompensa. Ao reconhecer esses gatilhos psicológicos, um indivíduo pode desenvolver mecanismos de enfrentamento alternativos que não se concentram na comida.
Como eles gastam seu tempo. Tornar a atividade e o exercício uma parte integrada da vida cotidiana é a chave para alcançar e manter a perda de peso. Começar devagar e desenvolver resistência evita que as pessoas fiquem desanimadas. Variar rotinas e experimentar novas atividades também mantém o interesse alto.
Para a maioria dos indivíduos levemente obesos, essas modificações de comportamento envolvem mudanças no estilo de vida que eles podem fazer de forma independente enquanto são supervisionados por um médico de família.
Outras pessoas levemente obesas podem procurar a ajuda de um programa comercial de perda de peso (por exemplo, Vigilantes do Peso). A eficácia desses programas é difícil de avaliar, uma vez que os programas variam amplamente, as taxas de abandono são altas e poucos empregam membros da comunidade médica. No entanto, programas que enfatizam metas realistas, progresso gradual, alimentação sensata e exercícios podem ser muito úteis e são recomendados por muitos médicos. Programas que prometem perda de peso instantânea ou apresentam dietas severamente restritas não são eficazes e, em alguns casos, podem ser perigosos.
Para indivíduos moderadamente obesos, são necessárias modificações de comportamento e perda de peso sob supervisão médica.
Embora os médicos coloquem a maioria dos pacientes moderadamente obesos em uma dieta balanceada e de baixa caloria (1.200 a 1.500 calorias por dia), eles podem recomendar que certos indivíduos sigam uma dieta de proteína líquida com baixíssima caloria (400 a 700 calorias) pelo maior tempo possível. como três meses. Esta terapia, no entanto, não deve ser confundida com dietas líquidas de proteína comercial ou shakes e bebidas comerciais para perda de peso. Os médicos adaptam essas dietas para pacientes específicos, monitoram os pacientes cuidadosamente e as usam apenas por um curto período de tempo. Além de reduzir a quantidade e o tipo de calorias consumidas pelo paciente, os médicos irão recomendar terapeutas profissionais ou psiquiatras que podem ajudar o indivíduo a mudar efetivamente seu comportamento em relação à alimentação.
Às vezes, medicamentos supressores de apetite são prescritos para ajudar na perda de peso. Essas drogas funcionam aumentando os níveis de serotonina ou catecolamina, que são substâncias químicas cerebrais que controlam a sensação de saciedade. Os inibidores de apetite, no entanto, não são considerados realmente eficazes, uma vez que a maior parte do peso perdido ao tomá-los geralmente é recuperado após sua interrupção. Além disso, supressores contendo anfetaminas podem ser potencialmente abusados pelos pacientes.
Embora a maioria dos efeitos colaterais imediatos dessas drogas sejam inofensivos, os efeitos a longo prazo dessas drogas, em muitos casos, são desconhecidos.
Obesidade – Prognóstico
Até 85% das pessoas que fazem dieta e não se exercitam regularmente recuperam o peso perdido em dois anos. Em cinco anos, o número sobe para 90%. Perder e recuperar peso repetidamente (dieta ioiô) estimula o corpo a armazenar gordura e pode aumentar o risco de um paciente desenvolver doenças cardíacas.
O principal fator para alcançar e manter a perda de peso é um compromisso ao longo da vida com exercícios regulares e hábitos alimentares sensatos.
Obesidade – Prevenção
Especialistas em obesidade sugerem que a chave para prevenir o ganho excessivo de peso é monitorar o consumo de gordura em vez de contar calorias, e o Programa Nacional de Educação sobre o Colesterol sustenta que apenas 30% das calorias devem ser derivadas da gordura. Apenas um terço dessas calorias deve estar contido em gorduras saturadas (o tipo de gordura encontrada em altas concentrações em carnes, aves e laticínios). Como a maioria das pessoas come mais do que pensa, manter um diário alimentar detalhado é uma maneira útil de avaliar os hábitos alimentares. Comer três refeições equilibradas e moderadas por dia – com a refeição principal no meio do dia – é uma maneira mais eficaz de prevenir a obesidade do que jejuar ou fazer dietas radicais. O exercício aumenta a taxa metabólica ao criar músculos, que queimam mais calorias do que gordura.
Quando o exercício regular é combinado com refeições regulares e saudáveis, as calorias continuam a queimar em um ritmo acelerado por várias horas. Finalmente, encorajar hábitos saudáveis nas crianças é a chave para prevenir a obesidade infantil e os problemas de saúde que se seguem na vida adulta.
Fonte: www.obesity.org/www.eatright.org/www.thehealthboard.com/www.asbs.org/www.asbp.org/www.niddk.nih/www.navigator.tufts.edu/my.clevelandclinic.org/www.psicnet.psc.br