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Hipertireoidismo – Definição
O hipertireoidismo é a superprodução de hormônios tireoidianos por uma glândula tireoide hiperativa.
O termo hipertireoidismo refere-se a qualquer condição na qual há excesso de hormônio tireoidiano produzido no corpo. Em outras palavras, a glândula tireóide é hiperativa.
Outro termo que você pode ouvir para esse problema é tireotoxicose, que se refere a altos níveis de hormônio tireoidiano na corrente sanguínea, independentemente de sua origem.
O hipertireoidismo, também chamado de tireoide hiperativa, é uma condição em que a tireoide produz e libera altos níveis de hormônio tireoidiano. Essa condição pode acelerar o seu metabolismo.
Os sintomas do hipertireoidismo incluem batimentos cardíacos acelerados, perda de peso, aumento do apetite e ansiedade. O hipertireoidismo pode ser tratado com medicamentos antitireoidianos, iodo radioativo, betabloqueadores e cirurgia.
Hipertireoidismo – Descrição
Localizada na frente do pescoço, a glândula tireoide produz os hormônios tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) que regulam a taxa metabólica do corpo ajudando a formar o ácido ribonucléico (RNA) e aumentando a absorção de oxigênio em todas as células. Por sua vez, a produção desses hormônios é controlada por um hormônio estimulante da tireoide (TSH) que é produzido pela glândula pituitária.
Quando a produção dos hormônios tireoidianos aumenta, apesar do nível de TSH ser produzido, ocorre o hipertireoidismo.
A quantidade excessiva de hormônios tireoidianos no sangue aumenta o metabolismo do corpo, criando sintomas mentais e físicos.
Localização da Tireóide
O termo hipertireoidismo abrange qualquer doença que resulta em uma superabundância de hormônio tireoidiano. Outros nomes para hipertireoidismo, ou doenças específicas dentro da categoria, incluem doença de Graves, bócio tóxico difuso, doença de Basedow, doença de Parry e tireotoxicose.
Embora ocorra em todas as idades, o hipertireoidismo tem maior probabilidade de ocorrer após os 15 anos de idade. Existe uma forma de hipertireoidismo chamada doença de Graves neonatal, que ocorre em bebês nascidos de mães com doença de Graves.
O hipertireoidismo oculto pode ocorrer em pacientes com mais de 65 anos e é caracterizado por uma nítida ausência de sintomas típicos. O bócio tóxico difuso ocorre em até 80% dos pacientes com hipertireoidismo.
Doença de Graves
É considerada a causa mais comum do hipertireoidismo. Provocada por um defeito no sishipertireoidismo imunológico, que defende o organismo de corpos estranhos.
O processo da doença de Graves
1 – Linfócito
2 – Organismo estranho
1 – Os linfócitos são células que fazem parte do exército de defesa que identifica o que é do copo e o que é estranho a ele. Quando eles encontram um organismo desconhecido, atacam-no.
1 – Células da tireóide
2 – A doença de Graves se manifesta quando o sishipertireoidismo imunológico começa a estranhar as células da tireóide. Os hormônios são produzidos sem parar e o corpo aproveita toda a energia que recebe.
A bactéria Yersinia pode desencadear o defeito no sishipertireoidismo de defesa. Presente em muito alimentos estragados, o microorganismo tem a mesma constituição genética da célula da tireóide.
Os soldados de defesa se confundem e atacam tanto a bactéria quanto a glândula.
1 – Células da tireóide
2 – Hormônios
3 – Curiosamente, as células da tireoide atacadas não deixam de produzir. Pelo contrário, passam a fabricar hormônio demais, sem controle. A glândula geralmente fica aumentada com a doença de Graves.
Hipertireoidismo – O que é
Resultado do mau funcionamento da glândula tireóide, responsável pela produção dos hormônios que dão energia ao corpo.
Acontece porque há uma fabricação excessiva de combustível e o organismo trabalha sem parar.
A glândula tireóide uma pequena glândula com formato de borboleta localizada no pescoço, logo abaixo do pomo de Adão.
Sua função é controlar o metabolismo do corpo, produzindo os hormônios T3 e T4 (combustível que alcança todos os órgãos viajando pela corrente sangüínea).
O iodo é fundamental nesse processo. A glândula funciona como um ar condicionado moderno. Se há hormônio suficiente no sangue, ela pára de produzi-lo.
Quando os níveis começam a cair, volta a trabalhar.
Uma das conseqüências comuns do hipertireoidismo é o aumento da glândula.
Chama-se hipertireoidismo o funcionamento exagerado de uma glândula denominada “tireóide”, que se localiza na parte da frente do pescoço, ao lado da traquéia. (É possível senti-la, quando pressionamos, com dois dedos, durante o ato de engolir, a parte inferior do pescoço, abaixo da saliência do osso chamada vulgarmente de “pomo de Adão”.)
Tem forma de borboleta, composta por dois lobos, e sua função normal é produzir os hormônios L-tireoxina e L-tireonina, que regulam uma variedade de processos metabólicos do organismo, como crescimento, fertilidade, nível de cálcio no sangue e nos ossos.
A tireóide influencia a conversão dos alimentos em energia e a manutenção da temperatura corpórea.
Quando o nível dos hormônios produzidos está acima do normal, diz-se que há hipertireoidismo. A energia do corpo é consumida com mais rapidez e várias funções vitais são aceleradas.
Hipertireoidismo – Bócio
Bócio
O bócio é uma doença definida pela hipertrofia da glândula tireoide e sua manifestação mais marcante é o aumento de volume na região do pescoço, daí ser conhecida vulgarmente como “papo” ou “papeira”.
É um aumento do tamanho da glândula tireóide, que produz uma tumefação no pescoço que não corresponde a uma inflamação ou câncer.
O bócio simples se apresenta quando a glândula tireóide não pode produzir quantidade suficiente de hormônios para atender as demandas metabólicas do organismo.
A forma de compensar essa deficiência é aumentando o seu tamanho para poder sintetizar maior quantidade de hormônios.
O bócio simples pode ser classificado como endêmico (sempre presente em determinada comunidade) ou como esporádico.
Aquele do tipo endêmico geralmente é causado pelo reduzido consumo de iodo em regiões nas quais a terra tem baixo teor desse elemento.
O bócio esporádico é produto do consumo de altos teores de certos alimentos ou drogas bociogênicas que diminuem a produção de hormônios tireóideos (repolho, feijão de soja, pêssegos, morangos, espinafres e rabanetes) O consumo excessivo de iodo também produz bócio.
O aumento do tamanho da tireóide pode ser identificado pela presença de pequenos nódulos ou inclusive por uma massa visível na região do pescoço, também pode produzir dificuldades respiratórias por compressão da traquéia, dificuldades na deglutição por compressão do esôfago, e distensão das veias do pescoço que podem provocar tonturas ao levantar os braços acima da cabeça.
Como o aumento do tamanho da tireóide pode ser acompanhado pela baixa produção dos hormônios tireóideos (no caso de deficiência de iodo) ou pelo aumento dos mesmos (como acontece na Doença de Graves, um tipo de hipertireoidismo autoimune), o bócio pode apresentar sintomas de hipotireoidismo ou de hipertireoidismo.
No hipertireoidismo existe um aumento da freqüência cardíaca, palpitações, exoftalmia, nervosismo, aumento do apetite, perda de peso, hipertensão.
No hipotireoidismo, o pulso é lento, sente-se muito o frio, ocorre aumento de peso, constipação, queda do cabelo, pálpebra abaixada e aspereza e engrossamento da pele.
É detectado por ultra-sonografia de tireóide ou cintilografia de tireóide. A análise do sangue pode revelar valores de TSH (hormônio da hipófise que estimula a tireóide) normais ou altos, níveis de T4 normais ou baixos, captura de iodo normal ou aumentada. Na análise de urina, os níveis de excreção de iodo podem ser baixos.
A terapia com hormônios tireóideos inibe a estimulação do hormônio estimulante da tireóide (TSH) e permite a recuperação da glândula.
As deficiências de iodo são tratadas com pequena dose de iodeto de potássio e, quando for necessário, são eliminados os alimentos bociogênicos.
Quando um bócio difuso não responde ao tratamento médico ou quando ele está causando muitos transtornos na respiração ou na deglutição, pode ser necessária a remoção parcial da glândula.
Geralmente, o bócio simples desaparece de modo espontâneo. Entretanto, o aumento progressivo do tamanho da tireóide e o desenvolvimento de nódulos endurecidos podem indicar a evolução para um tumor maligno.
Hipertireoidismo – Causas e Sintomas
O hipertireoidismo é frequentemente associado à produção de autoanticorpos no sangue pelo corpo que fazem com que a tireoide cresça e segregue excesso de hormônio tireoidiano. Esta condição, assim como outras formas de hipertireoidismo, pode ser herdada. Independentemente da causa, o hipertireoidismo produz os mesmos sintomas, incluindo perda de peso com aumento do apetite, falta de ar e fadiga, intolerância ao calor, palpitações cardíacas (batimentos cardíacos fortes e muito rápidos), aumento da frequência de movimentos intestinais, músculos fracos, tremores, ansiedade e dificuldade para dormir.
As mulheres também podem notar diminuição do fluxo menstrual e ciclos menstruais irregulares.
Os pacientes com doença de Graves frequentemente apresentam bócio (aumento visível da glândula tireoide), embora até 10% não tenham. Esses pacientes também podem ter olhos esbugalhados.
A tempestade tireoidiana, uma forma grave de hipertireoidismo, pode aparecer como sintomas súbitos e agudos, alguns dos quais imitam o hipertireoidismo típico, mas com a adição de febre, fraqueza substancial, extrema inquietação, confusão, oscilações emocionais ou psicose e talvez até coma.
Hipertireoidismo – Diagnóstico
Glândula tireoide
Os médicos procurarão sinais e sintomas físicos indicados pelo histórico do paciente. Na inspeção, o médico pode observar sintomas como bócio ou olhos esbugalhados.
Outros sintomas ou histórico familiar podem ser pistas para o diagnóstico de hipertireoidismo. Uma temperatura corporal basal elevada (intervalo mais baixo do normal) acima de 37 graus centígrados pode ser uma indicação de uma taxa metabólica basal elevada (que mede a energia usada para manter a vitalidade) e hipertireoidismo.
Um simples exame de sangue pode ser realizado para determinar a quantidade de hormônio tireoidiano no sangue do paciente. O diagnóstico geralmente é direto com essa combinação de história clínica, exame físico e testes hormonais de rotina no sangue. O radioimunoensaio, ou um teste para mostrar as concentrações de hormônios tireoidianos com o uso de um radioisótopo (um elemento químico capaz de transformações radioativas ou atômicas) misturado a amostras de fluidos, ajuda a confirmar o diagnóstico. Uma varredura da tireoide é um procedimento de medicina nuclear que envolve a injeção de um corante de radioisótopo que marcará a tireoide e ajudará a produzir uma imagem clara da inflamação ou envolvimento de toda a tireoide.
Outros testes podem determinar a função da tireoide e os níveis de hormônio estimulante da tireoide.
Ultrassonografia (um teste em que as ondas sonoras de alta frequência (ultrassom) são refletidas nos tecidos e os ecos são convertidos em imagens (sonogramas), tomografia computadorizada ou tomografia (TC) (um procedimento computadorizado de raios X que produz uma imagem detalhada de um seção do corpo) e ressonância magnética (MRI) (uma técnica de raio-x que produz uma imagem detalhada do corpo interno usando um ímã poderoso, ondas de rádio e um computador) pode fornecer confirmação visual de um diagnóstico ou ajudar a determinar a extensão do envolvimento.
Hipertireoidismo – Tratamento
Os tratamentos alternativos para o hipertireoidismo incluem terapia nutricional, fitoterapia e homeopatia, o uso de pequenas doses de remédios diluídos e inofensivos para catalisar a cura.
A meta básica é retornar os níveis de hormônio ao normal. Quem sofre do problema porque ingere muito iodo pode recuperar-se com uma dosagem leve da medicação ou até mesmo uma alteração na dieta.
No caso da doença de Graves, as alternativas são:
Cirurgias para a retirada da glândula. Nesse caso, o indivíduo terá que fazer reposição hormonal.
Drogas que inibem a atividade da tireóide.
Iodo radioativo: é o tratamento mais comum. O iodo é programado para danificar a célula, que o aproveita para produzir hormônio. Uma vez absorvido pela glândula, o iodo pode reduzir o tamanho da tireóide ou até eliminar os nódulos tóxicos que estimulam a produção exagerada de hormônio.
Hipertireoidismo – Prevenção
Não existem métodos de prevenção conhecidos para o hipertireoidismo, uma vez que suas causas são hereditárias ou não completamente compreendidas.
A melhor tática de prevenção é o conhecimento do histórico familiar e a atenção redobrada aos sintomas e sinais da doença. A atenção cuidadosa à terapia prescrita pode prevenir complicações da doença.
Fonte: www.clark.net/www.endocrineweb.com/www.encyclopedia.com/www.gale.com/www.phar-mecum.com.br/www4.prossiga.br/my.clevelandclinic.org/www.thyroid.org/www.contentful.com