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GHB – Definição
O GHB (gama hidroxibutirato) é predominantemente um depressor do sistema nervoso central. O GHB costuma ser fabricado em casa com receitas e kits encontrados e comprados na Internet.
O GHB é feito de uma combinação de gama butirolactona e hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio. Essas substâncias são mais comumente usadas como solventes de remoção de pisos e limpadores de ralos.
O GHB é geralmente tomado por via oral, na forma líquida ou em pó. O GHB tem sabor salgado; no entanto, muitas vezes é diluído em líquidos e praticamente indetectável.
Fisiculturistas são conhecidos por usar GHB para estimular o crescimento muscular. O GHB também é comumente usado como droga recreativa, principalmente entre os foliões na cena do clube.
Em doses mais baixas, o GHB pode aliviar a ansiedade e produzir relaxamento.
GHB – O que é
O GHB (gama-hidroxibutirato) é uma droga sintética (fabricada em laboratório), por isso classificada entre as Designers Drugs (todas as drogas que são produzidas em laboratório).
O GHB é um poderoso depressor do sistema nervoso central, que o corpo humano produz em pequenas quantidades. Uma versão sintética de GHB foi desenvolvida em 1920
Em 1960 foi usado como um anestésico e hipnótico em seres humanos na Europa, mas seu uso foi suspenso devido aos efeitos colaterais, especialmente convulsões e vômitos.
Após ser sintetizado como análogo do ácido gama-aminobutírico, objetivando conseguir uma substância similar, capaz de atravessar a barreira hemato-encefálica, em 1961 foi extensamente pesquisado por Henri Laborit, um investigador francês que pesquisava os efeitos do neurotransmissor inibitório GABA (ácido gama-aminobutírico) no cérebro.
O GHB (gamahidroxibutirato ou ácido gama-hidroxibutírico), nas ruas, também é chamado de Liquid Ecstasy (não é o 3-4 methylenedioxymethamphetamine ou MDMA), grievous bodily harm, G ou Gina, Liquid E, Liquid X, Gib, Cherry Meth, Água de Fogo, Zen ou Liquid Death.
Os análogos de GHB, que incluem GBL (gama butil-lactona), BD (1,4 Butanodiol [1,4-BD]), GHV, e GVL, são drogas que possuem estruturas químicas semelhante ao GHB.
Estes análogos produzem efeitos similares àqueles associados com o GHB e são usados como substitutos.
Os efeitos do GHB e análogos são os mesmos, sendo ainda mais intensos quando associados ao álcool ou aos inibidores da protease, especialmente ritonavir e saquinavir.
Os efeitos do GHB são semelhantes aos efeitos do ecstasy, mas age mais rapidamente e é mais potente.
GHB e seus análogos geralmente são comercializados (ilegalmente) na forma de um líquido incolor, com um sabor levemente salgado. Embora seja incomum, também existe o GHB em forma de um pó branco.
GHB e seus análogos geralmente são ingeridos (via oral). Frequentemente são misturados a bebidas doces como licores.
GHB – Ácido Gama Hidroxibutirato
GHB
Apesar de ser comum nos Estados Unidos e principalmente na Europa, essa é uma substância relativamente nova no Brasil. É impressionante o nível de sigilo em tomo do GHB (ácido gama hidroxibutirato).
Até mesmo atletas que se predispõem a falar abertamente sobre seus ciclos, podem citar esteróides anabólicos, GH, insulina e outras drogas, mas normalmente omitem o GHB.
Essa droga foi descoberta pelo cientista francês Hemri Laborit, em 1960, enquanto explorava os efeitos de um neurotransmissor inibitório denominado GABA (ácido gama amino-butírico), que atua nos neurônios gabaérgicos. Como muito pouco GABA atravessava a barreira cerebral, Laborit sintetizou o GHB. Ele consegue atravessar a barreira cerebral facilmente, sendo em parte metabolizado em GABA. Ou seja, o GHB é um metabólito do GABA, aumentando sua concentração ao nível cerebral. O GABA é responsável também pelo estímulo e acúmulo de dopamina, associada aos efeitos de bem-estar e clareza, após sua utilização.
Nosso organismo também produz o GHB, mas em pequenas quantidades. Laborit imediatamente observou as propriedades benéficas do GHB como um importante metabólito, capaz de promover efeito antioxidante e antiisquêmico. O medicamento também poderia proteger o cérebro contra certos tipos de lesão.
Laborit, inclusive, sugeriu o uso do GHB para o tratamento do mal de Parkinson e para tratar dependentes de morfina.
Originalmente, o GHB foi desenvolvido como sedativo para ajudar em casos de insônia e como anestésico de uso hospitalar. Porém, devido as dificuldade dos médicos em precisarem a dosagem ideal, seu uso foi deixado de lado, sendo inclusive banido pelo FDA (Food and Drug Administration), em 1990, após serem constatados óbitos associados ao abuso da substância.
A droga pode ainda ser encontrada com o nome de GBL (gama butil-Iactona), biotransformada em GHB em nosso corpo.
O GHB também pode ser encontrado nas danceterias das grandes cidades. Chamá-Io de ecstasy líquido não passa de uma estratégia de marketing do submundo do tráfico.
Apesar dos efeitos parecidos, o ecstasy e o GHB são quimicamente díspares: este é um depressor do sistema nervoso central e aquele é estimulante.
Em meados dos anos 90, com a moda clubber, o GHB entrou para o rol das chamadas club drugs – as drogas de boate – entre as quais fazem parte também o ecstasy e a ketamina, um analgésico para cavalos usado como alucinógeno nos clubes noturnos. O GHB também é muito utilizado por estupradores, que misturam a substância na bebida da vítima para que ela caia em sono profundo.
A dosagem, visando um incremento nos níveis de GH durante o sono, varia de indivíduo para indivíduo, porém a mais comum parece girar em torno de 2 a 4 gramas de GHB logo antes de dormir.
O GHB é um líquido inodoro, levemente salgado e pode ser encontrado em pequenas garrafinhas, cápsulas ou em pó. A princípio, a droga parece ser uma substância bastante segura e não tóxica quando utilizada em dosagem correta. Porém, aí é que está o verdadeiro perigo, pois, no submundo da comercialização ilegal de drogas, nunca se sabe exatamente qual é a real concentração do produto, já que ele pode ser facilmente produzido de forma caseira.
Não dá para saber que espécie de idiota estará manipulando as substâncias químicas necessárias para a produção de GHB.
Vale observar, que a tendência de produzir ou sintetizar a substância nas cozinhas de algumas residências, surgiu com a proibição da comercialização legal do produto.
Se levarmos em conta que a mistura dessa droga com outras substâncias estimulantes do sistema nervoso central – pastilhas de ?E? ou álcool – pode ser fatal, o usuário poderá ter uma alegre noite de divertimento na maior festa RAVE de todos os tempos, a que acontece no inferno, durante 24 horas, por toda a eternidade!
GHB – Uso
GHB
Embora a informação sobre usuários seja limitada, sabe-se que o GHB é usado principalmente por jovens freqüentadores de raves. Nos estados Unidos os indivíduos de 18 a 25 anos são os que mais abusam do GHB, sendo esta faixa etária responsável por 58 por cento dos casos que exigiram algum tipo de intervenção médica.
Também é usado como estimulador do crescimento muscular, efeito que não foi comprovado cientificamente.
O uso de GHB entre estudantes de nível superior é alarmante.
GHB – Riscos
Com o aumento da concentração sérica, podem ocorrer:
1. Náuseas
2. Vômitos
3. Sedação
4. Desmaios
5. Hipotonia
6. Espasmos musculares
7. Alucinações
8. Perda do controle dos esfíncteres
9. Convulsões
10. Cefaléia
11. Enxaqueca
12. Sonolência e inconsciência
13. Confusão mental
14. Agitação
15. Insônia
16. Ansiedade
17. Tremor
18. Fraqueza
19. Diminuição do ritmo respiratório
20. Diminuição do ritmo cardíaco
21. Coma
22. Morte súbita causada por parada cárdio-respiratória
Quando o GHB e seus análogos são usados juntamente com álcool ou com inibidores da protease é particularmente perigoso porque são realçados os efeitos depressores do GHB.
O uso contínuo de GHB ou de seus análogos pode conduzir a adicção, e os usuários crônicos experimentam sintomas de abstinência quando param de usar a droga.
GHB – Sintomas
Os sintomas incluem:
Ansiedade
Insônia
Tremores
Taquicardia
Delírios
Agitação.
Os usuários podem experimentar estes sintomas dentro de 1 a 6 horas após a última dose, e os sintomas podem persistir por meses.
GHB – Origem
Gamma-hidroxibutirato. É um componente natural de células humanas mas também é uma substância produzida em laboratório.
Produzido geralmente através da combinação da butirlactona-gamma e uma base como o hidróxido de sódio.
Estas duas substâncias reagem quimicamente dando forma ao produto original. É utilizado como intoxicante recreacional mas já foi utilizado como anestésico e suplemento alimentar, para atletas, há alguns anos.
Seu uso foi abolido devido aos seus efeitos colaterais indesejáveis.
GHB – Efeitos
GHB
Após a sua injestão, em cerca de 10 a 20 minutos começa-se a sentir a presença de seus efeitos que podem durar aproximadamente 1,5 horas porém, quando injerido mais lentamente, seus efeitos podem permanecer por mais tempo.
Quando utilizado em doses recreacionais, fisicamente são muito similares ao álcool.
Em doses muito baixas incluem o relaxamento, desinibição social, diminuição da coordenação motora.
Em doses maiores podem aparecer tonturas, deficiência visual, náuseas, andar cabaleante.
A faixa de uso recreacional e a overdose é muito pequena. No nível de overdose pode-se apresentar andar cabaleante extremo, inconsciência, desorientação e vômitos.
Já na faixa de injestão considerada como envenenamento, os usuários podem experimentar convulsões e comprometimento da respiração.
O GHB tem alguns problemas proeminentes que na combinação podem ser extremamente perigosos.
A diferença entre uma dose recreacional e a overdose pode estar entre 1 a 2 gramas da substância, equivalente a uma única unidade da dosagem.
Combinar GHB com o álcool pode levar à overdose. Um dos problemas apresentados pelo GHB é que na sua forma líquida fica difícil determinar a sua concentração.
Em níveis elevados de overdose, o GHB pode produzir inconsciência e vômito, combinação que pode ser fatal se o usuário permanecer em posição que o permita ingerir seu próprio vômito causando sufocamento e/ou danos aos pulmões portanto, indivíduoa nestas condições devem permanecer em posições seguras até que a ajuda chegue ou se tornem consientes. Altas doses de GHB podem levar ao coma ou à morte.
Outros efeitos
Extremidades frias e pesadas e diaforese têm sido descritas após ingestão oral do GHB.
A produção inadequada de GHB, muito freqüente quando esta droga é adquirida por intermédio de sites na Internet, pode resultar numa mistura muito alcalina com diversos danos no organismo, como por exemplo, lesões no esôfago e hematúria (perda de sangue pela urina).
GHB – Efeito no SNC
Sonolência, vertigens e enxaquecas são frequentemente descritas, tanto em casos experimentais como em casos de toxicidade.
Coma induzido por GHB aparece rapidamente após ingestão, seguido de rápida e aparente recuperação total. Na maior parte dos casos de intoxicação, a consciência é recuperada após 6-7 horas.
Uma das características que distingue a intoxicação por GHB é a rápida recuperação, o que pode levar a uma falsa sensação de segurança no seu uso.
GHB – Efeitos cardiovasculares
Com doses de GHB para causar anestesia e em situações de overdose ocorre bradicardia. Em alguns casos verifica-se também hipotensão.
Quando o GHB é administrado juntamente com álcool e/ou outra droga de abuso ocorre bradicardia e hipotensão simultaneamente.
GHB – Efeitos respiratórios
Depressão respiratória, dificuldade em respirar e apneia têm sido descritos após administração de GHB.
A depressão respiratória pode ser severa e em alguns casos a velocidade respiratória pode baixar até quatro pulsações/min.
GHB – Composição Química Orgânica
GHB
O GHB é uma substância natural produzida em pequenas quantidades no corpo humano. O ingrediente ativo do GHB é um sal de sódio conhecido como oxibato de sódio, que possui vários outros nomes químicos.
Acredita-se que o GHB seja um ativador parcial fraco do receptor do ácido gama-aminobutírico (GABA-A) (uma célula especializada ou grupo de terminações nervosas que responde a estímulos sensoriais).
O receptor tem locais de ligação presentes em áreas do cérebro, incluindo o córtex, hipotálamo, mesencéfalo, gânglios da base, substância negra e hipocampo.
Pode não ser possível detectar GHB e compostos relacionados com testes comuns de urina ou soro (fluido corporal). Nos casos em que uma porção não utilizada do medicamento não pode ser recuperada, a cromatografia gasosa-espectrometria de massas (instrumento de alta tecnologia que separa uma mistura química e identifica sua composição) pode ser usada para detectar GHB e compostos relacionados a partir de uma amostra de soro, plasma, sangue ou urina.
Em sua composição biológica natural, o GHB não está prontamente disponível. No entanto, o GHB pode ser feito em laboratórios caseiros não sofisticados a partir de materiais facilmente obtidos.
Ao combinar gama butirolactona (GBL) com hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio, os produtos químicos emitem calor à medida que reagem, criando o produto final.
O GHB é um líquido claro que não precisa ser isolado ou separado da solução. Algumas empresas vendem kits pela Internet que fornecem ao cliente tudo o que é necessário para fabricar o GHB e incluem instruções de como fazer. A venda de kits criados com a finalidade de produzir GHB recreativo é ilegal, assim como a compra desses kits.
GHB – Resumo
GHB
Uma substância inodora e incolor, o GHB é um depressor do sistema nervoso central de ação rápida. Às vezes, tem um sabor salgado, enquanto outras vezes pode ser percebido como não tendo sabor algum.
Dependendo da dose, os efeitos do GHB podem variar de euforia (sensação de bem-estar; tontura), intoxicação, relaxamento muscular e alucinações, até tonturas, náuseas, vômitos, depressão respiratória (respiração lenta), convulsões, confusão, sonolência, inconsciência, coma e até a morte. O GHB também pode causar perda de memória de eventos que seguem a ingestão.
Os efeitos do GHB podem ser sentidos dentro de 15 a 30 minutos após a ingestão e geralmente duram de três a seis horas.
O GHB foi desenvolvido pela primeira vez em 1960 como um anestésico alternativo (analgésico) para uso em cirurgia devido à sua capacidade de induzir sono e coma reversível.
Mas tinha pouca eficácia como analgésico, e o coma que causava era frequentemente associado a atividades convulsivas, incluindo movimentos bruscos dos membros ou do rosto.
Então, na década de 1980, o GHB foi endossado pela indústria de alimentos saudáveis como um estimulador do hormônio do crescimento e foi comercializado e vendido para ajudar os fisiculturistas a aumentar a massa muscular e manter o peso.
Mas, também, o GHB foi adotado como uma ajuda na perda de peso e como um agente para dormir sem receita por causa de seus efeitos colaterais sedativos.
Em resposta a vários relatos de reações adversas em pessoas que tomam suplementos nutricionais e de perda de peso contendo GHB, a Food and Drug Administration (FDA) proibiu o medicamento em 1990.
Ao fazer isso, a agência declarou o GHB inseguro e ilegal para uso, exceto sob o FDA- protocolos de tratamento aprovados e supervisionados por médicos.
Em 1997, o FDA reeditou seu alerta sobre o GHB como uma droga ilegal não aprovada e potencialmente perigosa nos Estados Unidos.
Em março de 2000, o GHB foi colocado no Anexo I da Lei de Substâncias Controladas (CSA).
Essa designação rotulou o GHB como tendo um alto potencial de abuso e levantou a questão de que o medicamento era potencialmente inseguro para uso, mesmo sob supervisão médica.
Apesar dessas ações, no entanto, o GHB continua a ser fabricado e vendido ilegalmente. O GHB e os kits para produzir GHB estão disponíveis na Internet e no mercado negro de esteroides.
É possível fabricar o medicamento sem equipamentos de laboratório sofisticados. Devido a essa facilidade de acesso, o GHB geralmente é feito na cozinha de uma casa e vendido localmente na rua.
O produto pode ser disfarçado adicionando corantes ou aromatizantes alimentares ou armazenando-o em frascos rotulados como outros produtos, como enxaguatório bucal ou água de nascente.
O armazenamento em garrafas de água é especialmente perigoso, porque alguém pode presumir que o conteúdo é água pura e, em vez disso, beber uma grande dose de GHB.
Como a produção não é regulamentada, a quantidade de GHB em uma dose – normalmente uma colher de chá rasa – pode variar drasticamente de 0,5 a 5 gramas.
Os usuários podem ingerir muitas doses enquanto tentam atingir os efeitos desejados.
O risco de overdose com GHB é alto, pois a droga é imprevisível; a reação individual ao GHB também é altamente variada. Em doses mais altas, o GHB se tornou a droga mais letal das baladas, de acordo com estatísticas do governo. As overdoses geralmente requerem tratamento de emergência, às vezes incluindo cuidados intensivos para depressão respiratória e coma.
Fonte: www.samhsa.gov/www.usdoj.gov/whitehousedrugpolicy.gov/www.nida.nih.gov/www.fda.gov/www.samhsa.gov/www.adroga.casadia.org/whitehousedrugpolicy.gov/www.nida.nih.gov/www.fda.gov