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Cisto Hidático – Definição
Cisto Hidático define-se como doença crônica, endêmica, provocada por uma larva de uma pequena ténia do cão, caracterizada pela existência de um cisto (pequena bolsa), podendo-se localizar em qualquer parte do organismo
O Cisto Hidático é um cisto semelhante à bexiga formado em vários tecidos humanos após o crescimento do estágio larval de uma tênia Echinococcus. alveolar H. um agregado de pequenos cistos, que aumentam ao brotar de cistos-filhos externos. unilocular h. um único cisto grande cheio de líquido, ligado por uma cápsula fibrosa, que dá origem internamente a cistos filhos menores.
A doença hidática (hidatidose, equinococose, equinococose) é uma condição resultante da presença no fígado, pulmões ou cérebro de cistos hidáticos.
As hidátides alveolares formam tumores malignos; hidáticos uniloculares exercem pressão à medida que crescem e, assim, danificam os tecidos circundantes.
Cisto Hidático – O que é
Cisto Hidático
O cisto hidático ou hidatidose é causado pela fase larval do verme platelminte Echinococcus granulosus que parasita o intestino do cão e outros animais.
A contaminação ocorre pela ingestão dos ovos do verme através da água, alimentos ou pelo contato direto com os animais portadores.
No intestino, os ovos liberam as larvas que, pela circulação, atingem diversos órgãos (pele, músculos, fígado, cérebro, ect.).
As larvas se desenvolvem em grandes esferas cheias de líquido chamada cistos hidáticos. Alguns podem atingir o tamanho de uma bola de bilhar e, após alguns anos, chegar ao tamanho de uma bola de futebol.
Um cisto pode formar outros que se espalham pelo organismo, com graves consequências.
Cisto – O que é
Um cisto é um pequeno inchaço semelhante a um balão em qualquer parte do corpo. Um cisto pode conter ar, fluido ou conteúdo sólido contido em um saco. Normalmente, os cistos são inofensivos, mas podem ser removidos cirurgicamente se causarem desconforto ou angústia para as pessoas que os têm.
Os cistos podem se desenvolver em muitas áreas dentro ou fora do corpo. Podem ser encontrados na boca ao redor de um dente em desenvolvimento, na pele ao redor de um folículo piloso ou glândula sudorípara, em outras glândulas, na medula espinhal, no fígado, no tecido ósseo, nos ovários* e em outras partes do corpo. corpo.
Cisto Hidático – Etiologia
Na natureza o ciclo de vida do parasita se mantém entre cães e ruminantes. O ruminante come os ovos, desenvolvendo sua forma larvária (cistos hidáticos teciduais).
Uma vez que o ruminante é abatido, suas vísceras são ingeridas pelos cães, dentro dos quais se desenvolve grande quantidade de vermes, eliminando ovos.
A infecção no homem ocorre através da ingestão de ovos a partir de alimentos e mãos contaminados, desenvolvendo cistos hidáticos em seus tecidos.
Cosmopolita. O sul do Brasil é hiperendêmico, especialmente no Rio Grande do Sul, acometendo gado ovino e bovino.
Cisto Hidático – Agentes de transmissão
O agente causador é a Echinococcus granulosa ou Taenia echinococcus.
Este verme parasita, tem habitualmente como hospedeiro o cão e, mais raramente, o gato.
Aloja-se no intestino delgado, tem entre 3 a 6 mm de comprimento e um corpo formado por 3-4 anéis, o último dos quais se vai enchendo de ovos à medida que o verme se desenvolve, libertando-os então para o exterior com as fezes.
Cisto Hidático – Condições de exposição
Estes ovos, que são muito resistentes e contêm o embrião já formado, só poderão prosseguir a sua evolução quando ingeridos por um animal conveniente: os carneiros, as vacas e os porcos.
Uma vez ingeridos (o que pode ocorrer nas pastagens ou nos passeios pelo campo, onde o cão deixa as suas fezes), e chegando ao intestino, a casca do ovo é digerida e a larva posta em liberdade, penetrando na parede do intestino delgado para alcançar um vaso sanguíneo ou linfático, e assim chegar ao fígado onde habitualmente se fixa, podendo passar a outro qualquer ponto do organismo.
Cisto Hidático – Ciclo
O ciclo começa quando o cão se infecta ao ingerir vísceras de animais que por sua vez apanharam o parasita por se alimentarem de pastos e águas contaminados.
Só no intestino do cão é que o embrião se torna adulto. Por isso, se o homem ingerir carne de um animal que esteja infectado, não contrairá a doença.
No órgão atingido forma-se um cisto hidático que é a forma larvar do verme e que se caracteriza por encerrar alguns milhares de parasitas.
Se as vísceras dos animais infectados são ingeridas por qualquer cão, as larvas do cisto, chegando ao intestino delgado do cão e alojando-se, repetirão o seu ciclo continuamente.
Incubação: O período de incubação é difícil de precisar.
Cisto Hidático – Sintomas
Na maioria são assintomáticos. Quando tem sintomas, são variados desde dor ou desconforto no quadrante superior direito e dispepsia, podendo ser acompanhados de náusea, vômito, febre e icterícia.
O portador do cisto hidático pode não apresentar quaisquer sintomas ou apresentá-los muito depois de ter sido contaminado, daí ser muito difícil de determinar o período de incubação.
Os principais sintomas podem ser de duas origens: uns próprios do parasita e outros dependendo do órgão afetado.
Os sintomas gerais próprios do parasita são muito variáveis, podendo-se manifestar por comichão, falta de ar, agitação nervosa, vómitos, diarreia, etc. Os outros sintomas dependem, naturalmente, do órgão lesado.
Cisto Hidático – Diagnóstico
O diagnóstico da doença é de fácil execução. A Reação de Casoni consiste na injeção intradérmica de 0,2 cc. de líquido do cisto hidático, proveniente de um animal abatido no matadouro. Sendo positiva, nota-se que a pele fica avermelhada à volta do ponto injetado.
É confirmado pela presença de um exame de imagem fortemente sugestivo (eco, TC, RMN), associado ou não a um teste imunológico positivo.
Contração da doença
A contração da doença pode dar-se de várias formas: pelo ciclo evolutivo do parasita, para o que é preciso ingerir os seus ovos, podendo dar-se quando se convive muito de perto com animais infectados.
No caso da contaminação do homem pelo cão, tal deve-se ao simples fato de permitirmos que um cão infectado nos lamba as mãos e/ou cara depois de ter lambido o orifício retal, onde podem existir ovos do parasita. Outra forma de contrair a doença tanto no homem como no cão deve-se à ingestão de água e alimentos crus contaminados com detritos fecais.
Cisto Hidático – Prevenção
A prevenção deve ser fundamentalmente ambiental, através de medidas sociais da limpeza sistemática dos espaços públicos, com especial atenção para os dejetos deixados na rua, parques, jardins, etc. pelos nossos cães.
De qualquer modo, havendo um contato muito próximo com os nossos cães em casa, é sempre indispensável que se lavem bem as mãos sempre que lhes toquemos.
Os vegetais usados crus na nossa alimentação (legumes, fruta, etc.) devem ser bem lavados, pois em muitos casos desconhecemos a sua proveniência.
Os casos ocorram com mais frequência no campo, especialmente onde há gado. O Alentejo é a zona do país com maior incidência de casos de pessoas contaminadas. Para evitar a doença, há um conjunto de medidas que podem ser tomadas, como não dar vísceras cruas aos cães, não deixar animais mortos ao seu alcance, desparasitá-los e levá-los regularmente ao veterinário.
Em zonas onde existem cães abandonados, a propagação da doença é dificilmente controlada.
Tratamento: farmacológico com albendazol. Cistos mais simples são tratados com procedimento percutâneo. Cistos mais complexos com cirurgia.
Profilaxia: A profilaxia consiste em hábitos de higiene pessoal e em cuidados relacionados à alimentação e aos cães.
Cistos simples hepáticos
São malformações congênitas dos ductos biliares. Apresentam um conteúdo líquido seroso e geralmente não se comunicam com a árvore biliar. Estas lesões podem ser solitárias (61%), multicísticas (36%) ou policísticas (3%).
Hidatidose hepática:
É o órgão mais acometido
Compressão do parênquima hepá tico, vasos e vias biliares
Distúrbios gástricos
Congestão porta e estase biliar
Icterícia
Ascite
Doença policística hepática:
Dor à palpação
Leve predileção pelo sexo feminino
Associada à doença policística renal
Cistos revestidos por epitélio biliar achatado
Pode destruir grande parte do parênquima
A laparoscopia está indicada apenas quando há um número limitado de cistos grandes. Do contrário, a técnica aberta é a mais apropriada.
Echinococcus granulosus
Echinococcus granulosus
Echinococcus granulosus – parasitos adultos
Echinococcus granulosus é um parasita pertencente à Classe Cestoda, tendo um ciclo de vida envolvendo dois hospedeiros. O verme adulto vive no intestino delgado do cão e outros canídeos e a forma larval (metacestóide) desenvolve-se principalmente no fígado e pulmão dos hospedeiros intermediários, que podem ser ovinos, bovinos e humanos.
O metacestóide (cisto) de E. granulosus é unilocular, de forma sub-esférica e repleto de líquido hidático. O cisto consiste de uma membrana germinativa suportada externamente por uma camada laminada acelular, a qual é, por sua vez, envolvida por uma camada adventícia produzida pelo hospedeiro.
Na membrana germinativa formam-se as cápsulas prolígeras, onde se originam os protoescólices. Estes podem se desenvolver no verme adulto quando ingeridos pelo hospedeiro definitivo.
Quando atingem a maturidade, os vermes adultos liberam a última proglote repleta de ovos, os quais são eliminados com as fezes e podem, então, ser ingeridos pelo hospedeiro intermediário.
No estômago e intestino delgado eles eclodem dando origem às oncosferas que penetram na parede intestinal e atingem o fígado ou pulmões através da circulação.
Nestes órgãos inicia-se o desenvolvimento que levará à formação do metacestóide.
Echinococcus granulosus – Cisto Hidático
O cisto hidático é a forma patogênica do E. granulosus. A patogenia é devida principalmente à pressão física que o desenvolvimento do cisto exerce sobre as vísceras do hospedeiro. Além disso, anafilaxia pode também ocorrer quando um cisto se rompe e libera grandes quantidades de líquido hidático na cavidade do corpo.
Fonte: www.geocities.com/whippet.no.sapo.pt/www.ufrgs.br/www.consultormedico.com/www.francine.bio.br/prod-images-static.radiopaedia.org