Câncer do Orifício Retal

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Câncer do Orifício Retal – O que é

Região da extremidade do intestino grosso, trata-se de um músculo que abre e fecha para controlar a saída das fezes.

O orifício retal é o músculo que controla a saída das fezes, localizado na extremidade do intestino grosso. Tumores anais são aqueles que ocorrem no cretal e margens anais. O orificio retal (parte interna do orifício final do intestino grosso), marcado pela musculatura puboretal.

Tumores no orifício retal são mais frequentes no sexo feminino, e tumores na margem do orifício retal (parte externa do orifício final do intestino grosso) são mais frequentes no sexo masculino.

Esses tumores exibem diferentes tipos histológicos, sendo o tipo carcinoma epidermóide aquele que ocorre em cerca de 98% dos casos.

câncer do orifício retal é raro, correspondendo apenas a 4% de todos os tipos de câncer que acometem o intestino grosso.

câncer retal pode originar-se de diferentes tipos de células. O mais frequente é o carcinoma de células escamosas.

Os outros são: carcinoma de células basais, adenocarcinoma ou melanoma.

No câncer, os tumores ficam localizados no cretal e nas margens anais. O cretal compreende a região entre a fenda do orofício retal e o anel anoretal, marcado pela musculatura puboretal.

Apesar dos tumores exibirem diferentes tipos histológicos, o carcinoma epidermóide está presente em 98% dos casos.

orifício retal é a parte final do intestino grosso. É uma espécie de anel formado por músculos que controla a saída de fezes.

câncer retal é um tipo raro de câncer, que apesar de estar próximo ao cólon e reto, comporta-se de maneira diferente, e portanto, tem também tratamento diferente.

Câncer do Orifício Retal – Visão geral

câncer retal é o câncer que começa no reto. O reto é os últimos centímetros do intestino grosso. Começa no final do segmento final do cólon e termina quando atinge a passagem curta e estreita que leva a extremidade do reto.

O câncer dentro do reto (câncer retal) e o câncer dentro do cólon (câncer de cólon) são frequentemente chamados de “câncer colorretal”.

Embora os cânceres de reto e cólon sejam semelhantes em muitos aspectos, seus tratamentos são bem diferentes. Isso ocorre principalmente porque o reto fica em um espaço apertado, pouco separado de outros órgãos e estruturas. O espaço apertado pode fazer cirurgia para remover o complexo de câncer retal.

No passado, a sobrevivência a longo prazo era incomum para pessoas com câncer retal, mesmo após tratamento extensivo. Graças aos avanços no tratamento nas últimas décadas, as taxas de sobrevivência ao câncer retal melhoraram muito.

Câncer do Orifício Retal – Fatores de Risco

Os tumores no cretal do orifício da saída retal são mais frequentes nas mulheres enquanto os tumores na margem do orifício final do intestino grosso- parte externa do orifício retal – são mais comuns nos homens.

O câncer corresponde a apenas 4% de todos os tipos de câncer do intestino grosso e alguns agentes infecciosos como o HPV e o HIV estão relacionados com seu desenvolvimento.

Outro fator de risco associado ao desenvolvimento do câncer é a presença de inflamação crônica no orifício retal (fístula, fissuras, abcessos).

Câncer do Orifício Retal – Causas

As causas do câncer do orifício retal ainda não são totalmente conhecidas. Sabe-se que o papiloma vírus humano (HPV) tem um papel importante no seu desenvolvimento, sendo mais frequente em mulheres.

Câncer do Orifício Retal – Sinais e Sintomas


Câncer do Orifício Retal

Os sintomas mais comuns são:

Dor e sangramento.
Desconforto, coceira ou ardor (sintomas semelhantes aos de hemorroidas).
Incontinência fecal (impossibilidade para controlar a saída das fezes).

Em alguns casos, o câncer retal surge na forma de pequenas úlceras, que podem se espalhar para as nádegas.

Os principais sinais e sintomas do câncer são:

Coceira, ardor ou dor no orifício retal.
Ferida na região.
Dor ou sangramento nas evacuações.
Secreção ; nódulo ou caroço, mesmo sem dor; mudança no hábito intestinal, ou no tamanho e forma das fezes.

Os sintomas do câncer do orifício retal são comuns a outras doenças, por isso, ao apresentar um dos sintomas acima relacionados deve -se investigar.

Câncer do Orifício Retal – Diagnóstico


Câncer do Orifício Retal

Para confirmar o tipo de tumor, será feita uma biópsia, com a retirada de uma amostra do tecido, para ser examinada à luz do microscópio.

O médico poderá solicitar alguns exames, como raios-X, ultra-sonografia, ressonância magnética, exame neurológico para saber a extensão exata do tumor e seu grau de comprometimento. Com esses dados, ele poderá definir a melhor estratégia de tratamento.

O diagnóstico é feito através do exame clínico, proctoscopia (exame que visualiza o orifício retal e reto), ultrassom trans-retal e biópsia das lesões suspeitas.

Após o diagnóstico de câncer de orifício retal deve ser planejado o tratamento.

Câncer do Orifício Retal – Tratamentos


Câncer do Orifício Retal

O tratamento depende principalmente do estadiamento e das condições gerais do paciente. O estadiamento significa a avaliação da extensão da doença.

O estadiamento leva em conta três fatores: o tamanho do tumor, a invasão dos linfonodos (gânglios) e a presença de metástases (implantes em órgãos, como o pulmão ou fígado).

A partir dessa avaliação a doença é classificada em um estádio que vai de 0 a 4. Quando mais baixo o estádio, menor a extensão da doença.

A escolha do tratamento depende do tipo de tumor, do estádio e das condições do paciente.

Os três tipos principais do tratamento do câncer retal são:

Radioterapia
Quimioterapia
Cirurgia.

Até a década de setenta todos os pacientes com câncer eram submetidos à amputação do reto e do orifício retal, com colostomia definitiva.

Com o desenvolvimento de técnicas conjuntas de Radioterapia e Quimioterapia, hoje cerca de 80% dos casos são controlados sem cirurgia, apenas com tratamento conservador.

Radioterapia e quimioterapia são os tratamentos mais utilizados. Aplicados de forma combinada, simultaneamente ou um, seguido do outro, estes têm apresentado bons resultados.

A intervenção cirúrgica não tem sido o tratamento de escolha para a grande maioria dos casos de câncer retal. Costuma-se recorrer à cirurgia quando o tumor não responde à quimioterapia e/ou radioterapia.

Câncer do Orifício Retal – Tratamento cirúrgico

Há dois tipos de tratamento cirúrgico:

Ressecção local: Se o câncer é pequeno e superficial, é realizada uma ressecção local. Nesta cirurgia o tumor é retirado junto com um tecido normal que envolve o tumor. Geralmente, neste tipo de cirurgia, o esfíncter (músculo que abre e fecha o orifício retal) não é lesado. Isto significa que as fezes serão eliminadas da forma normal.
Ressecção abdômino-perineal: 
Este tipo de cirurgia remove o orifício retal e o reto. Como eles são retirados é necessário fazer uma saída para as fezes. Esta abertura é realizada no abdome e é chamada de colostomia (ver cuidados com estomas).

Este procedimento requer uma colostomia permanente. Isto implica em desviar o trânsito intestinal com uma abertura no abdome (estoma) para a passagem das fezes, que serão recolhidas por uma bolsa receptora.

Os tratamentos para o câncer costumam provocar efeitos colaterais desagradáveis, como diarreia, incontinência fecal e flatulência (gases).

Estes sintomas costumam ser temporários e tendem a diminuir até o final do tratamento.

A alimentação tem um papel fundamental para o paciente em tratamento. É importante seguir a dieta indicada pelo médico e/ou nutricionista, para aliviar os sintomas e manter o organismo bem nutrido.


Câncer do Orifício Retal

Este procedimento requer uma colostomia permanente. Isto implica em desviar o trânsito intestinal com uma abertura no abdome (estoma) para a passagem das fezes, que serão recolhidas por uma bolsa receptora.

Os tratamentos para o câncer costumam provocar efeitos colaterais desagradáveis, como diarreia, incontinência fecal e flatulência (gases).

Estes sintomas costumam ser temporários e tendem a diminuir até o final do tratamento.

A alimentação tem um papel fundamental para o paciente em tratamento. É importante seguir a dieta indicada pelo médico e/ou nutricionista, para aliviar os sintomas e manter o organismo bem nutrido.

Efeitos colorretais da cirurgia

A cirurgia causa dor temporária que é controlada com analgésicos. É importante que o paciente relate ao enfermeiro sobre a presença da dor para que possa ser medicado.

Quimioterapia

Quimioterapia é o uso de drogas para matar as células do câncer. É um tratamento sistêmico, pois a droga passa por todo o corpo através do sangue.

A quimioterapia no câncer de orifício retal é utilizada para aumentar o efeito da radioterapia.

A quimioterapia é dada em ciclos, ou seja, o indivíduo recebe a quimioterapia e depois permanece algumas semanas em descanso, pois é necessário que o organismo se recupere.

A maioria dos pacientes realiza a quimioterapia em regime ambulatorial, ou seja, o paciente comparece ao ambulatório, recebe a quimioterapia e vai para casa no mesmo dia.

As drogas mais utilizadas são o flurouracil, a mitomicina e a cisplatina.

Efeitos colaterais da quimioterapia

A quimioterapia não é específica para as células cancerosas, ou seja, atinge todas as células do organismo. É realizada por via venosa e circula através do sangue por todo organismo.

Os efeitos colaterais variam de acordo com a dose e as condições de cada paciente. É importante lembrar que os efeitos da quimioterapia são temporários e desaparecem ao final do tratamento.

Radioterapia

É o uso de um tipo de radiação (semelhante aos Raios-X) que causa a destruição das células. É um tratamento local, pois afeta somente a área tratada.

A radioterapia no orifício final do intestino grosso é dada através de uma máquina. O paciente recebe a radiação por cinco dias seguidos e descansa nos finais de semana.

Efeitos da radioterapia

Assim como a quimioterapia, a radioterapia não diferencia as células normais das células cancerosas. Os efeitos da radioterapia dependem do local do corpo que é tratado.

No caso do câncer, os efeitos mais comuns são: Cansaço, irritação da pele, diarreia e irritação na bexiga. A pele volta ao normal em 6 a 12 meses.

O que acontece após o tratamento do câncer?

Após o tratamento, o paciente deve ser acompanhado pelo médico regularmente, que irá informar quando devem ser marcados os retornos. Antes das consultas o paciente deverá fazer exames de sangue, radiografias e tomografias para verificar se o tumor voltou.

Fonte: www.abcancer.org.br/www.clinionco.com.br/www.hcanc.org.br/www.mayoclinic.org/www.medindia.net/www.healthline.com/www.drnaeemkhan.com.au

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