O que é o câncer?
PUBLICIDADE
Câncer é uma palavra genérica que serve para designar tumor maligno. Trata-se de doença agressiva, destrutiva e com capacidade de produzir metástase, isto é, desenvolver-se em outra região, distante da que originou o tumor. No Brasil, o câncer situa-se entre as duas primeiras causas de óbito na maioria das regiões do país.
O câncer bucal
A boca é um órgão que apresenta características de exposição freqüente a agentes agressores, do tipo físico, biológico, químico, e é predisposta a várias lesões.
Em razão disso, é importante a orientação das pessoas para que realizem periodicamente o auto-exame de boca e também consultem cirurgião-dentista regularmente. Infelizmente, observa-se demora no diagnóstico do câncer bucal, o que dificulta o tratamento e produz no paciente enormes prejuízos anatômicos e funcionais.
A correta formação do estudante de odontologia, com visão preventiva e a criação de centros de diagnóstico em câncer bucal contribui para a melhora deste quadro.
Fatores de Risco
Fatores de risco para o câncer bucal aumentam a possibilidade de haver prejuízo para o organismo. Esses fatores de risco podem ser herdados ou adquiridos. O principal é o tabagismo, devido à alta quantidade de substâncias carcinogênicas.
Outros fatores de risco relacionados com o câncer bucal, são:
Etilismo (álcool)
Radiação solar
Vírus, fungos
Má alimentação
Higiene bucal primária
Trauma crônico
É importante ressaltar que o início de uma neoplasia maligna ocorre pela ação de múltiplos fatores e não um único isoladamente. O tabagismo e o etilismo associados aumentam consideravelmente o risco de aparecimento do câncer bucal.
Sinais e Sintomas
O carcinoma apresenta como lesão fundamental uma úlcera, no início assintomático, com área avermelhada associada, muitas vezes, com áreas esbranquiçadas e crescimento desordenado e constante.
Com a evolução da doença, a úlcera se infiltra ou vegeta, tornando-se com base endurecida, bordas elevadas, endurecidas, irregulares e friáveis.
Se não diagnosticado nessa fase, a úlcera continua a progredir , a infiltrar e invadir músculos, feixes vásculos-nervosos e ossos.
Observa-se ainda a presença de halitose, aumento da salivação, dificuldade em abrir a boca, sangramentos, dificuldade de fonação e deglutição.
Sistemicamente, o paciente relata emagrecimento, dores reflexas na região da cabeça e pescoço, anemia, entre outras.
Fonte: www.unicastelo.br
Câncer de Boca
O câncer de boca pode incluir qualquer tumor maligno que apareça no lábio, na língua, na superfície interna das bochechas, no palato duro (a parte anterior do céu da boca) ou as gengivas. Os cânceres que estão na parte mais posterior da boca, como aqueles do palato mole (a parte posterior do céu da boca) ou da garganta, não são considerados cânceres de boca.
Normalmente, o câncer de boca é do tipo carcinoma de células escamosas no qual as células do revestimento da boca crescem e se dividem de um modo descontrolado.
O câncer de boca acontece mais freqüentemente nos homens que nas mulheres – 75 e 25% respectivamente. O número de casos novos de câncer de boca tem diminuído lentamente durante as últimas duas décadas.
O câncer de boca está fortemente associado com o ato de fumar ou de mastigar tabaco: aproximadamente 90% das pessoas com cânceres de boca são fumantes. O risco aumenta com a quantidade e duração do tabagismo. O uso de álcool e a exposição à luz solar também aumentam o risco de câncer da cavidade oral.
Pessoas com câncer de boca têm mais probabilidade de desenvolverem câncer de laringe (órgão responsável pela voz), de esôfago ou de pulmão.
Qual a causa?
Os principais fatores que podem levar ao aparecimento do câncer de boca são: o hábito de fumar e consumir bebidas alcoólicas em excesso.
Quando fumo e álcool estão associados, o risco de desenvolver a doença aumenta mais de 100 vezes. Nos casos de câncer de lábio, a exposição ao sol é o principal fator, seguido do fumo.
Como aparece?
O câncer de boca aparece geralmente como uma ulceração (ferida) com as bordas elevadas. Pode apresentar-se também com coloração branca e/ou vermelha.
Essa ferida, no início, não dói e não cicatriza.
Qualquer alteração de cor ou volume deve ser examinada pelo dentista, bem como dificuldade em falar ou engolir.
Quadro Clínico
Possíveis sintomas do câncer de boca incluem:
Uma ferida na boca que não cicatriza (este é o sintoma mais comum do câncer de boca),
Uma região na boca que se torna descorada e permanece deste jeito,
Um nódulo (caroço) persistente e endurecido em sua bochecha,
Uma dor de garganta persistente,
Mudanças na voz,
Dificuldade para mastigar ou engolir,
Dificuldade para mover a mandíbula ou a língua,
Dentes soltos,
Amortecimento da língua ou de outra área da boca,
Dor ao redor dos dentes ou da mandíbula,
Dor ou irritação na boca que não melhora,
Perda de peso sem explicação,
Inchaço na mandíbula Isto pode tornar as dentaduras frouxas ou torná-las incômodas,
Um caroço no pescoço,
Uma sensação persistente de que algo está grudado em sua garganta.
A maioria dos sintomas dos cânceres de boca pode ser causada por outras desordens, menos sérias. Mas se qualquer sintoma dura duas semanas ou mais, eles merecem a avaliação de um médico.
Diagnóstico
O diagnóstico começa com a história clínica e o exame físico. Se o paciente tem sintomas ou não, uma consulta de rotina ao médico ou ao dentista deve incluir um exame da boca para procurar anormalidades.
Eles podem detectar um caroço ou a presença de massas. Se o médico ou dentista suspeitarem de qualquer coisa anormal, eles solicitarão exames complementares.
O próximo passo pode ser uma indicação de um cirurgião de cabeça e pescoço ou um otorrinolaringologista. Exames diagnósticos normalmente são realizados no consultório ou em centros de pequena cirurgia. Para descartar a presença de um câncer, o cirurgião fará uma biópsia que envolve a remoção de um pequeno pedaço de tecido da área anormal a ser examinada em um laboratório.
Como o câncer de boca está relacionado a outros tipos de cânceres, o diagnóstico geralmente é seguido de exame da laringe, do esôfago e dos pulmões através de uma laringoscopia, uma endoscopia digestiva alta e de um RX de tórax.
A probabilidade e velocidade de recuperação com o tratamento variam, dependendo consideravelmente de muitos fatores, incluindo onde o câncer é encontrado, do quão distante ele se espalhou, e da saúde geral do paciente. Depois que o câncer foi tratado, o paciente pode precisar de treinamento ou tratamento adicional para recuperar a capacidade de falar e de engolir como antes.
Prevenção
Os maiores fatores de risco para o câncer de boca incluem o ato de fumar e o consumo de tabaco (mastigar tabaco). Ingerir álcool é outro fator de risco significativo. Se a pessoa fuma ou usa tabaco, ela deve pedir ajuda para parar imediatamente.
Toda pessoa que fuma ou consome tabaco deve ter sua boca examinada por um médico ou dentista pelo menos uma vez por ano a procura de áreas que pareçam anormais de forma que o câncer possa ser achado em uma fase precoce.
O câncer do lábio está associado com a exposição à luz solar. Se a pessoa fica exposta à luz solar, especialmente no trabalho, ela deve tentar evitar o sol durante as horas ao redor do meio-dia, usar um chapéu de bordas largas, e usar protetor solar e labial que protegem contra a luz ultravioleta.
Tratamento
Os médicos identificam o desenvolvimento de um câncer através de uma escala (estágios). Um Estágio 0 ou I é quando o tumor não invadiu muito longe os tecidos em volta, enquanto um tumor na fase III ou IV pode estar penetrando além de tecidos ao redor.
O tipo de tratamento recomendado varia, dependendo da origem do câncer e de sua fase de desenvolvimento. Os tratamentos mais comuns para o câncer de boca são a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia.
Cirurgia
O tratamento mais comum, envolve a remoção do tumor e de um pouco do tecido ao redor. Em muitos casos, a cirurgia pode ser feita diretamente pela boca, mas em outros casos, os tumores precisam ser alcançados pelo pescoço ou através da mandíbula. Quando as células do câncer se esparramam além da cavidade oral para os linfonodos (ínguas), uma cirurgia chamada dissecação de pescoço remove os linfonodos cancerosos na esperança de conter o avanço do câncer, antes que ele se esparrame ao longo do corpo.
Radioterapia
A radioterapia usa raios de alta energia para destruir as células do câncer e é o tratamento primário para alguns tumores pequenos. Também pode ser usada depois da cirurgia para ter certeza que todas as células do câncer foram destruídas. Também pode ser usada para aliviar os sintomas como a dor, a hemorragia e a dificuldade de engolir, até mesmo quando não pode curar o câncer. Isto é chamado cuidado paliativo.
Quimioterapia
O uso de remédios para eliminar o câncer pode ajudar a encolher tumores antes de cirurgia. Quando um câncer for muito grande para ser tratado com cirurgia, a quimioterapia combinada com radioterapia pode melhorar os sintomas reduzindo o tamanho do tumor. As duas drogas geralmente usadas na quimioterapia para tratamento dos cânceres de boca são a Cisplatina e o 5-fluorouracil (5-FU).
Se câncer é descoberto em uma fase mais precoce, as chances de tratamento com sucesso são muito maiores. Os tumores no estágio I e II são aqueles onde o câncer é menor que 4 centímetros em seu maior diâmetro, e não se esparramou para os linfonodos.
Os cânceres de boca nesta fase podem ser tratados com uma boa chance de cura, usando cirurgia ou radioterapia. Qual tratamento o médico irá escolher pode depender do local do câncer. Se não houver possibilidade da cirurgia interferir com a habilidade da pessoa falar ou de engolir, normalmente ela é a preferida.
A radioterapia pode irritar os tecidos saudáveis da boca ou da garganta, mas é uma escolha melhor para tratamento de alguns cânceres. Estágios III e IV são cânceres que estão mais avançados. Estes tumores são grandes, envolvem mais de uma parte da boca, ou se esparramaram para um linfonodo. Estes cânceres normalmente são tratados com cirurgia mais extensa, radioterapia, quimioterapia, ou radio e quimioterapia combinadas.
A recuperação dos tratamentos do câncer de boca também pode incluir a reabilitação para recuperar a habilidade de falar e de comer, como também uma cirurgia estética se uma cirurgia mais extensa foi feita.
Qual médico procurar?
Se você descobre um caroço (uma área de espessura ou textura incompatíveis) ou uma área descorada em sua boca ou em sua língua, marque uma consulta com um cirurgião de cabeça e pescoço ou um otorrinolaringologista o mais cedo possível.
Prognóstico
Quanto mais cedo o câncer de boca é descoberto, melhor o prognóstico. Quase 90% das pessoas com cânceres nas fases precoces sobrevivem 5 anos ou mais depois do diagnóstico.
Para pessoas com cânceres na fase III ou IV que receberam todos os tratamentos indicados, a chance de permanecer livre do câncer durante os próximos 5 anos é de 20 a 50%.
Até mesmo depois que cânceres pequenos tenha sido tratados e estejam completamente curados, até 40% das pessoas com câncer de boca desenvolvem um novo câncer mais tarde na boca, na cabeça ou no pescoço, assim, o acompanhamento médico a longo prazo é crucial.
Fonte: www.policlin.com.br
Câncer de Boca
O Câncer de Boca é um tipo de câncer que geralmente ocorre nos lábios (mais freqüentemente no lábio inferior), dentro da boca, na parte posterior da garganta, nas amígdalas ou nas glândulas salivares.
É mais freqüente em homens do que em mulheres e atinge principalmente pessoas com mais de 40 anos de idade. O fumo, combinado com o excesso de bebida alcóolica, é um dos principais fatores de risco.
Se não for detectado de maneira precoce, o câncer bucal pode exigir tratamentos que vão da cirurgia (para a sua remoção) à radioterapia ou quimioterapia.
Este câncer pode ser fatal, com uma taxa de sobrevivência de cinco anos de 50%*. Uma das razões pelas quais este prognóstico é tão negativo é o fato de que os primeiros sintomas não serem reconhecidos logo. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento.
Quais os sintomas deste tipo de câncer?
Nem sempre é possível visualizar os primeiros sinais que indicam a existência do câncer bucal, o que aumenta a importância das consultas regulares com o dentista ou o médico. Seu dentista foi preparado para detectar os primeiros sinais do câncer bucal.
Contudo, além das consultas regulares, é preciso que você fale com seu dentista se perceber qualquer dos sinais abaixo:
Ferida nos lábios, gengiva ou no interior da boca, que sangra facilmente e não parece melhorar;
Um caroço ou inchaço na bochecha que você sente ao passar a língua;
Perda de sensibilidade ou sensação de dormência em qualquer parte da boca;
Manchas brancas ou vermelhas na gengiva, língua ou qualquer outra parte da boca;
Dificuldade para mastigar ou para engolir;
Dor sem razão aparente ou sensação de ter algo preso na garganta;
Inchaço que impede a adaptação correta da dentadura.
Mudança na voz.
Como evitar o câncer bucal?
Se você não fuma nem masca tabaco, não comece a fazê-lo. O uso do tabaco é responsável por 80 a 90% das causas de câncer bucal.
Fumo
A ligação entre o fumo, o câncer pulmonar e as doenças cardíacas já foi estabelecida (1). O fumo também afeta sua saúde geral, tornando mais difícil o combate a infecções e a reparação de ferimentos ou de cirurgias.
Em adultos jovens, este hábito pode retardar o crescimento e dificultar o desenvolvimento. Muitos fumantes afirmam não sentir mais o odor ou sabor tão bem como antes. O fumo também pode causar mau hálito e manchar os dentes.
Sua saúde bucal está em perigo cada vez que você acende um cigarro, um charuto ou um cachimbo. Com esta atitude, suas chances de desenvolver câncer na laringe, na boca, na garganta e no esôfago aumentam.
Como muitas pessoas não notam ou simplesmente ignoram os sintomas iniciais, o câncer bucal muitas vezes se espalha antes de ser detectado.
Mascar tabaco
O hábito de mascar tabaco eleva em 50 vezes a possibilidade de se desenvolver o câncer bucal.
O melhor a se fazer é não fumar nem usar quaisquer outros produtos derivados do tabaco. Quando uma pessoa pára de usar esses produtos, mesmo depois de vários anos de consumo, o risco de contrair câncer bucal se reduz significativamente. O consumo excessivo de bebidas alcoólicas também aumenta o risco de câncer bucal. A combinação fumo/álcool torna esse risco ainda muito maior.
Como se trata o câncer bucal?
Depois do diagnóstico, uma equipe de especialistas (que inclui um cirurgião dentista) desenvolve um plano de tratamento especial para cada paciente. Quase sempre a cirurgia é indispensável, seguida de um tratamento de radio ou quimioterapia. É essencial entrar em contato com um profissional que esteja familiarizado com as mudanças produzidas na boca por essas terapias.
Que efeitos colaterais a radioterapia produz na boca?
Quando a radioterapia é usada na área de cabeça e pescoço, muitas pessoas experimentam irritação ou ressecamento da boca, dificuldade de deglutir e perda do paladar. A radiação também aumenta o risco de cáries e, por isso, é muito mais importante cuidar bem da boca e da garganta neste período.
Converse com seu dentista e seu médico oncologista sobre os problemas bucais que você possa ter durante ou depois do tratamento. Antes de começar a radioterapia, não se esqueça de discutir com seu dentista os possíveis efeitos colaterais e a forma de evitá-los.
Fonte: www.colgate.com.br
Câncer de Boca
O que é câncer de boca?
São tumores malignos que acometem a boca e parte da garganta. Pode se desenvolver nos lábios, língua, céu da boca, gengiva, amígdala e glândulas salivares.
Como posso perceber um câncer de boca?
O câncer de boca pode se manifestar sob a forma de feridas na boca ou no lábio que não cicatrizam, caroços, inchaços, áreas de dormência, sangramentos sem causa conhecida, dor na garganta que não melhora e manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na parte interna da boca ou do lábio.
Nas fases mais evoluídas, o câncer de boca provoca mau hálito, dificuldade em falar e engoli, caroço no pescoço e perda de peso.
O que pode levar a pessoa ter câncer de boca?
O fumo e o álcool são os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer da boca. Pessoas que fumam e consomem bebidas alcoólicas excessivamente têm maior risco de desenvolver o câncer de boca. O risco aumenta quanto maior for o número de cigarros e de doses de bebidas consumidos.
Existem outros fatores de risco?
Sim, como a falta de higiene bucal e a alimentação pobre em vitaminas e minerais, principalmente em vitamina C. A exposição excessiva ao sol também aumenta o risco de desenvolvimento do câncer do lábio.
É possível descobrir o câncer de boca no início?
Sim. O exame rotineiro da boca feito por um profissional de saúde pode diagnosticas lesões no início, antes de se transformarem em câncer. Pessoas com mais de 40 anos que fumam e bebem devem estar mais atentas e ter sua boca examinada por profissional de saúde (dentista ou médico) pelo menos uma vez ao ano.
Onde pode ser realizado o exame da boca?
Profissionais de saúde treinados dos Centros de Especialidades Odontológicas, CEO, e de postos ou centros de saúde podem realizar o exame.
O auto-exame previne a doença?
O auto-exame da boca é uma técnica simples que a própria pessoa faz para conhecer a estrutura normal da boca e, assim, identificar possíveis anormalidades, como mudanças na aparência dos lábios e da parte interna da boca, endurecimentos, caroços, feridas e inchações.
Entretanto, esse exame não substitui o exame clínico realizado por profissional de saúde treinado. Para a realização do auto-exame são necessários um espelho e um ambiente bem iluminado.
Mesmo que não encontre nenhuma alteração, é importante a consulta regular ao dentista para exame clínico da boca.
Como diminuir o risco de câncer de boca?
Evite ou reduza o consumo de fumo e de álcool;
Mantenha uma boa higiene bucal;
Faça uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes;
Visite o dentista regularmente.
Converse com o seu médico e informe-se sobre o exame clínico da boca.
Fonte: bvsms.saude.gov.br
Câncer de Boca
CÂNCER E OUTROS TUMORES DA BOCA
Anualmente, os cânceres da cavidade bucal afetam 30.000 norte-americanos e são responsáveis por 8.000 óbitos, afetando sobretudo indivíduos com mais de 40 anos de idade.
Essas cifras representam cerca de 2,5% de todos os casos de câncer e 1,5% de todas as mortes relacionadas ao câncer (uma taxa elevada, levando- se em conta o pequeno tamanho da boca em relação ao resto do corpo).
Juntamente com os cânceres do pulmão e da pele, os cânceres da boca são mais preveníveis que a maioria dos outros cânceres. Os tumores não cancerosos (benignos) e cancerosos (malignos) podem originar-se em qualquer tipo de tecido do interior e situados em torno da boca (p.ex., ossos, músculos e nervos).
Os cânceres que se originam no revestimento da boca ou em tecidos superficiais são denominados carcinomas; os que têm origem nos tecidos mais profundos são denominados sarcomas.
Raramente, os cânceres observados na região bucal são conseqüência da disseminação de um câncer de outras partes do organismo, mais comumente dos pulmões, das mamas e da próstata.
O exame de detecção do câncer bucal deve ser parte integrante tanto do exame médico quanto do odontológico, pois a detecção precoce é fundamental. Os cânceres com menos de 1 centímetro de diâmetro geralmente podem ser facilmente curados. Infelizmente, a maioria dos cânceres orais só é diagnosticada após já ter ocorrido a disseminação para os linfonodos da região mandibular e do pescoço. Devido à detecção tardia, 25% dos cânceres bucais são fatais.
Fatores de Risco
O risco de câncer bucal é maior para os indivíduos tabagistas e alcoolistas. A combinação do álcool e do tabaco apresenta uma maior probabilidade de causar câncer que qualquer uma das duas substâncias usadas isoladamente. Cerca de dois terços dos cânceres orais ocorrem em homens, mas a incidência crescente do tabagismo entre mulheres ao longo das últimas décadas vem eliminando gradualmente essa diferença entre os sexos.
O cigarro é uma das causas mais prováveis de câncer bucal, mais que o hábito de fumar charuto ou cachimbo. Uma área castanha, plana, semelhante a uma sarda (mancha do fumante) pode aparecer no local onde habitualmente o tabagista mantém o cigarro ou o cachimbo nos lábios.
Apenas uma biópsia (coleta de uma amostra de tecido e exame microscópico da mesma) pode determinar se a mancha é cancerosa. A irritação repetida de bordas pontiagudas de dentes quebrados, de restaurações ou de próteses dentárias (p.ex., coroas e pontes) pode aumentar o risco de câncer bucal. Os indivíduos com antecedente de câncer bucal apresentam um maior risco de desenvolver um outro câncer.
Sintomas e Diagnóstico
Os cânceres bucais ocorrem mais comumente nos lados da língua, no assoalho da boca e na parte posterior do teto da boca (palato mole). Os cânceres da língua e do assoalho da boca geralmente são carcinomas epidermóides. O sarcoma de Kaposi é um câncer dos vasos sangüíneos localizados próximos à pele.
Ele ocorre comumente na boca (geralmente, no palato) de indivíduos com AIDS. Naqueles que possuem o hábito de mascar tabaco ou de cheirar rapé, as partes internas-saude das bochechas e dos lábios são localizações comuns de câncer. Esses cânceres freqüentemente são carcinomas verrucosos de crescimento lento.
O melanoma, um câncer de pele usual, ocorre menos comumente na boca.
Uma área da boca que se tornou recentemente castanha ou que tenha sofrido uma alteração da cor (para o castanho ou outra cor escura) pode ser um melanoma e deve ser examinada por um médico ou dentista. Um melanoma deve ser diferenciado de áreas pigmentadas normais da boca, as quais ocorrem em algumas famílias e são particularmente comuns entre os indivíduos de pele escura e do Mediterrâneo.
Língua
No estágio inicial, o câncer de língua é sempre indolor e é quase sempre detectado durante um exame odontológico de rotina. Ele comumente aparece nos lados da língua e quase nunca na parte superior da língua, exceto em indivíduos com antecedente de muitos anos de sífilis não tratada.
Os carcinomas epidermóides (de células escamosas) da língua freqüentemente manifestam-se como feridas abertas e tendem a crescer em direção às estruturas subjacentes. Uma área vermelha na boca (eritroplasia) é um lesão precursora do câncer (pré-cancerosa). Qualquer indivíduo com uma área vermelha em um dos lados da língua deve consultar um médico ou um dentista.
Assoalho da Boca
No estágio inicial, o câncer do assoalho da boca é sempre indolor e é geralmente detectado durante um exame odontológico de rotina. Como o câncer de língua, o câncer do assoalho da boca é habitualmente um carcinoma epidermóide que se manifesta como feridas abertas e tende a crescer em direção às estruturas subjacentes. Qualquer indivíduo com uma área vermelha (eritroplasia) no assoalho da boca deve consultar um médico ou um dentista, pois esta pode indicar a presença de um câncer.
Palato Mole
O câncer do palato mole pode ser um carcinoma epidermóide ou um câncer originado nas pequenas glândulas salivares localizadas no palato mole. O carcinoma epidermóide freqüentemente assemelha-se a uma úlcera. O câncer originado nas pequenas glândulas salivares comumente aparecem como um pequeno aumento de volume.
Revestimento da Boca
Quando o revestimento interno e úmido da boca (mucosa oral) é irritado durante um longo periodo, pode ocorrer o desenvolvimento de uma mancha branca e plana que não é eliminada pela fricção (leucoplasia).
A mancha apresenta uma cor branca, pois trata-se de uma camada espessada de queratina (o mesmo material que reveste a parte mais externa da pele e que, normalmente, é menos abundante no revestimento da boca). Ao contrário de outras áreas brancas que surgem na boca (geralmente devidas ao acúmulo de alimentos, bactérias ou fungos), a leucoplasia não pode ser removida.
A maioria das leucoplasias é decorrente da resposta protetora normal da boca contra outras lesões. No entanto, no processo de formação desse revestimento protetor, algumas células podem tornar-se cancerosas. Por outro lado, uma área vermelha na boca (eritroplasia) é decorrente de um adelgaçamento do revestimento da boca.
A área assume uma coloração vermelha porque os capilares subjacentes tornam-se mais visíveis. Em comparação com a leucoplasia, a eritroplasia é uma lesão que precede o câncer muito mais alarmante. Um indivíduo com qualquer área vermelha na boca deve consultar um médico ou dentista.
Uma úlcera é uma ferida que se forma no revestimento da boca quando a camada celular superior deteriora e o tecido subjacente torna-se visível. A úlcera apresenta um aspecto esbranquiçado por causa das células mortas que se encontram em seu interior. Freqüentemente, as úlceras bucais são decorrentes de uma lesão ou da irritação dos tecidos (p.ex., quando a parte interna da bochecha é acidentalmente mordida ou lesada).
Outras causas são as aftas e as substâncias irritantes (p.ex., aspirina), quando mantidas junto às gengivas. As úlceras não cancerosas sempre são dolorosas. Uma úlcera indolor e que persiste por mais de dez dias pode ser pré-cancerosa ou cancerosa e deve ser examinada por um médico ou um dentista.
Gengivas
Uma tumefação visível ou uma área elevada na gengiva não é uma causa de alarme. Se essa tumefação não for causada por um abcesso periodontal ou por um abcesso dentário, ela pode ser uma proliferação não cancerosa causada pela irritação. Os tumores não cancerosos são relativamente comuns e, quando necessário, ele podem ser facilmente removidos cirurgicamente.
Devido à permanência do fator irritante, 10 a 40 por cento dos indivíduos apresentam recidiva de tumores não cancerosos. Se a causa da irritação for uma prótese inadequada, esta deve ser ajustada ou substituída.
Lábios
Os lábios (mais comumente o lábio inferior) estão sujeitos ao dano causado pelos raios solares (queilose actínica), o qual faz com que eles apresentem fissuras e alterações da cor (vermelho, branco ou um misto de vermelho e branco). O médico ou o dentista pode realizar uma biópsia para determinar se essas manchas irregulares nos lábios são cancerosas.
O câncer no lado externo do lábio é mais comum nos climas quentes. Os cânceres do lábio e de outras partes da boca freqüentemente são duros ao tato e encontram aderidos ao tecido subjacente, enquanto que a maioria dos nódulos não cancerosos nessas áreas movem-se com facilidade.
As anormalidades no lábio superior são menos comuns que no lábio inferior, mas apresentam maior propensão a transformar-se em câncer e exigem atenção médica. Um indivíduo que tem o hábito de mascar fumo ou de usar rapé pode apresentar proeminências brancas e com cristas na face interna dos lábios. Essas proeminênicas podem transformar- se em um carcinoma verrucoso.
Glândulas Salivares
Os tumores das glândulas salivares podem ser cancerosos ou não cancerosos.
Eles podem ocorrer em qualquer um dos três pares de glândulas salivares principais: a glândula parótida (na parte lateral da face, em frente à orelha); a submandibular (sob a parte lateral da mandíbula) ou a sublingual (no assoalho da boca, em frente à língua).
Os tumores também podem ocorrer nas glândulas salivares menores, as quais estão dispersas por todo o revestimento da boca. O crescimento inicial de tumores de glândulas salivares pode ou não ser doloroso. Os tumores cancerosos tendem a crescer rapidamente e são duros ao tato.
Mandíbula
Muitos tipos de cistos não cancerosos causam dor e aumento de volume da mandíbula. Freqüentemente, esses cistos formam-se próximos a um dente de siso incluso e, apesar de não serem cancerosos, podem destruir áreas consideráveis da mandíbula no seu processo de expansão.
Certos tipos de cistos apresentam maior probabilidade de recorrência. Os odontomas são tumores não cancerosos de células formadoras de dentes que se assemelham a pequenos dentes extras, de forma irregular. Como eles podem ocupar o lugar de dentes normais ou podem interferir no seu crescimento, eles freqüentemente têm de ser removidos cirurgicamente.
O câncer de mandíbula freqüentemente causa dor e uma sensação estranha ou de dormência, algo semelhante à sensação da diminuição do efeito de um anestésico bucal. As radiografias nem sempre conseguem diferenciar os cânceres dos cistos mandibulares, dos tumores ósseos não cancerosos ou dos cânceres que se disseminaram de outras partes do corpo.
No entanto, elas geralmente mostram as bordas irregulares do câncer de mandíbula e podem revelar a destruição das raízes dos dentes próximos pelo câncer. Em geral, é necessária a realização de uma biópsia (coleta de uma amostra de tecido e exame microscópico da mesma) para a confirmação do diagnóstico do câncer de mandíbula.
Prevenção e Tratamento
Evitar a exposição do sol reduz o risco de câncer labial. Evitar o consumo excessivo de álcool e de tabaco também pode prevenir a maioria dos cânceres orais.
A eliminação das bordas irregulares de dentes quebrados ou de restaurações é uma outra medida preventiva.
Algumas evidências indicam que as vitaminas antioxidantes (p.ex., vitaminas C e E e o betacaroteno) podem prover uma maior proteção, mas ainda são necessários mais estudos sobre o assunto. Se a lesão solar afetar uma grande área do lábio, a realização de uma raspagem do lábio, onde toda a superfície externa é removida (por cirurgia ou por laser), poderá impedir a sua evolucão para o câncer.
O êxito do tratamento dos cânceres bucais e labiais depende em grande parte do grau de evolução do quadro. Os cânceres bucais raramente disseminam-se para regiões distantes no corpo, mas eles tendem a invadir a cabeça e o pescoço. Se todo o câncer e o tecido normal circunjacente forem removidos antes do câncer dissseminarse aos linfonodos, a probabilidade de cura é alta.
Entretanto, se ele já tiver disseminado aos linfonodos, a probabilidade de cura será muito menor. Durante a cirurgia, além do câncer na boca, são removidos os linfonodos situados sob e atrás da mandíbula e ao longo do pescoço. A cirurgia de cânceres bucais pode ser desfigurante e psicologicamente traumática.
O indíviduo com câncer da boca ou de garganta deve ser submetido à radioterapia e à cirurgia ou apenas à radioterapia. Freqüentemente, a radioterapia destrói as glândulas salivares e o paciente apresenta boca seca, o que pode causar cáries e outros problemas dentais.
Como os maxilares expostos à radiação não cicatrizam bem, os problemas dentais devem ser tratados antes da administração da radiação. Qualquer dente que possa causar problemas é extraído e é dado um tempo para a cicatrização. A boa higiene dental é importante para os indivíduos que foram submetidos à radioterapia por causa de um câncer bucal.
Essa higiene inclui exames regulares e cuidados domiciliares meticulosos, incluindo aplicações diárias de flúor. Se o indivíduo sofrer uma extração dentária, a oxigenioterapia hiperbárica pode auxiliar a mandíbula a cicatrizar melhor. O benefício da quimioterapia é limitado para o câncer da boca. As bases do tratamento são cirurgia e radioterapia.
Fonte: www.msd-brazil.com
Câncer de Boca
O que é câncer?
Câncer é um nome dado a um conjunto de doenças que têm em comum o crescimento desordenado e descontrolado de células anormais, que invadem os tecidos e órgãos, podendo se espalhar para outras regiões do corpo.
Qual o tipo mais comum e quais as pessoas são mais atingidas pelo câncer de boca?
Na realidade, existem vários tipos de câncer de boca, porém o mais comum, representando cerca de 90% de todos os casos, é o chamado carcinoma de células escamosas, também conhecido como carcinoma epidermóide e carcinoma espinocelular.
Este tipo de câncer de boca afeta mais freqüentemente homens acima de 40 anos de idade e se origina das células mais superficiais (epiteliais) que recobrem a boca. Portanto, pode ser facilmente identificado logo no início, se o paciente tiver o hábito fazer o auto-exame da boca e freqüentar seu dentista regularmente.
Carcinoma de células escamosas
Carcinoma de células escamosas
Quais os fatores de risco para o câncer de boca?
O principal fator de risco para o aparecimento do câncer de boca é o uso do tabaco. Toda a forma de tabaco, como o cigarro, o cachimbo, o charuto, o rapé, o cigarro de palha e o tabaco mascado, é maléfica à saúde. Dependendo do tipo e da quantidade utilizada, tabagistas apresentam cerca de 4 a 15 vezes mais chances de desenvolver o câncer de boca.
O cachimbo e o charuto são os que mais provocam danos à mucosa da boca. O tabaco apresenta cerca de 4.700 substâncias tóxicas e, dentre estas, 60 apresentam ação carcinogênica (de causar câncer). Além destas substâncias tóxicas, a ação do calor desprendido pelo fumo aumenta a agressão à mucosa da boca.
O consumo exagerado de bebidas alcoólicas é outro fator de risco, chegando a aumentar 9 vezes as chances do aparecimento do câncer de boca. Pessoas que fazem uso do tabaco e também são etilistas apresentam um risco muito maior de ter esta doença (cerca de 35 vezes mais chances).
Um outro fator de risco é o uso de próteses dentárias mal-adaptadas ou fraturadas e dentes fraturados ou com bordas cortantes que causam ulcerações (feridas) na boca. As úlceras, mesmo que durem pouco tempo, permitem o contato mais direto das substâncias do tabaco e do álcool que podem causar o câncer.
Deficiências nutricionais também são importantes para o aparecimento do câncer de boca. Uma dieta rica em gorduras, álcool ou pobre em proteínas, vitaminas (A, E, C, B2) e alguns minerais, como o cálcio e o selênio, é considerada um importante fator de risco.
A radiação solar também é um fator extremamente importante, especificamente no desenvolvimento do câncer de lábio.
Como se apresenta o câncer de boca?
Em estágios iniciais o câncer é indolor e a lesão é pequena, o que pode passar despercebido pelo paciente e pelo próprio cirurgião-dentista, se este não tiver o hábito de realizar o exame completo da boca em todos os pacientes, periodicamente.
O câncer de boca pode ter vários aspectos, como uma úlcera (ferida) que não cicatriza, uma mancha branca e/ou vermelha, uma mancha marrom e/ou negra (no caso específico de um tipo de câncer chamado melanoma) ou, ainda, um aumento de volume (“caroço”, “bolinha”). Além disto, a presença de dor, de dificuldade na fala, na mastigação e na deglutição, emagrecimento acentuado e aumento dos linfonodos (íngua) no pescoço e debaixo da mandíbula podem ser sinais e sintomas de câncer de boca em estágio avançado.
Como se prevenir do câncer de boca?
Através de exames bucais periódicos feitos pelo seu cirurgião-dentista
Realizando o auto-exame da boca 1 vez por mês
Deixando de fumar
Evitando o consumo exagerado de bebidas alcoólicas
Fazendo uma dieta saudável
Eliminando fatores traumáticos na boca (dentes fraturados ou com cáries, restos dentários, próteses fraturadas ou mal adaptadas)
Protegendo-se da radiação solar (protetor solar nos lábios, chapéu de aba longa)
O câncer de boca tem cura?
Sim. Se o câncer de boca for diagnosticado logo no início, o paciente tem de 80 a 90% de chances de ficar curado. Se a doença, no entanto, for diagnosticada em um estágio mais avançado, o prognóstico piora. O fator mais importante na piora do prognóstico da pessoa com câncer de boca é a presença de metástases regionais (disseminação do tumor para outro local, diferente do local de origem).
Como é o tratamento do câncer de boca?
Após o diagnóstico, realizado geralmente pelo estomatologista, o paciente é encaminhado para tratamento oncológico. Este tratamento consiste em cirurgia, radioterapia e, alguns casos, quimioterapia, que são utilizadas de maneira isolada ou conjuntamente.
Fonte: www.karingoncalves.com.br
Câncer de Boca
O câncer de boca representa um sério problema de saúde em quase todos os países do mundo e também no Brasil.
As estatísticas mais atuais de incidência dessas patologias informam que a França e Hong Kong são os países que apresentam os maiores números de pacientes que são portadores de tumores malignos na boca e estruturas anexas.
No Brasil os dados oficiais indicam que o câncer de boca é a 3ª sede anatômica mais freqüente nos homens e a 7ª nas mulheres. Cerca de 10% de todos os tumores que ocorrem em nosso país tem origem e se desenvolvem nas estruturas da boca e seus anexos.
O tratamento e o prognóstico do câncer bucal está reconhecidamente ligado ao grau de comprometimento do paciente pelo tumor.
Quando o diagnóstico é realizado nas fases mais precoces do seu desenvolvimento e o tratamento é realizado adequadamente a perspectiva de sobrevida pode ser bem otimista e a cura pode ocorrer. Nestas situações, ganhar tempo é fundamental!
O que é o Câncer?
O câncer, nome genérico das neoplasias malignas, tem sua iniciação com o descontrole e multiplicação celular mais rápida que as células normais do organismo.
Com o crescimento rápido produzem pequenos nódulos ou ulcerações e quase sempre não são percebidas pelo paciente porque costumam ser indolores.
Quando o câncer é diagnosticado nesta fase, sua cura pode se aproximar dos 100%.
Como essas lesões são assintomáticas, o paciente quando procura seu profissional de saúde não refere essa anormalidade. Apenas com um exame clínico cuidadoso de todas as estruturas da boca é possível identificar esse tipo de lesão inicial.
Quando a neoplasia maligna não é reconhecida e diagnosticada nesta fase, continua sua evolução natural, aumentando suas dimensões com mais rapidez e se apresentará, clinicamente, como ulcerações ou nódulos de dimensões maiores e ainda assintomáticos.
Nódulos ou úlceras persistentes que não doem são extremamente suspeitos, ainda mais se a região onde se instalam estiver endurecida. Deve-se biopsiar ou orientar para biópsia e realizar o exame anatomohistopatológico da peça removida o mais breve possível.
Causas do Câncer
A gênese do câncer sempre esteve relacionada com os fatores de irritação crônica locais, associada a fatores tais como o uso do fumo e do álcool e também de substâncias químicas, tais como os alcatrões, conservantes de alimentos e poluentes.
Hoje com o desenvolvimento das pesquisas, sabe-se que a genética e a imunologia estão definitivamente ligadas ao aparecimento dos tumores em todas as espécies animais e, quase sempre, associadas aos vírus e agentes físicos e químicos.
As armas terapêuticas empregadas no tratamento são a cirurgia, as radiações ionizantes e a quimioterapia, que embora não apresente resultados significativos, no câncer de boca, vem progredindo nos últimos anos.
Embora se saiba que existem fatores genéticos na origem do câncer, outros fatores podem promover o aparecimento destas neoplasias.
Traumatismos mecânicos crônicos, aparelhos protéticos mal confeccionados, mal adaptados, próteses removíveis provisórias sem apoios oclusais, podem produzir lesões agudas (úlceras) ou crônicas (hiperplasias gengivais ou mucosas) que podem colaborar na instalação de agentes carcinogênicos que produzem mutações celulares, fenômenos algumas vezes iniciadores de um câncer de boca.
Da mesma forma dentes fraturados, com arestas cortantes, restaurações mal polidas e com acabamento incorreto, grampos mal adaptados e com extremidades afiladas podem produzir o mesmo tipo de traumatismo. Inúmeros trabalhos referem que esses fatores de irritação crônica associados ao uso abusivo de tabaco e do álcool multiplicam o risco de câncer nesses pacientes.
Sabe-se que a defesa natural do organismo, conhecida como defesa imunológica, pode diminuir em algumas condições:
ALCOOLISMO
O álcool consumido em grande quantidade funciona como alimento energético produzindo, quando metabolizado pelo organismo, grande quantidade de calorias.
O alcoólatra, com o uso continuado do álcool, perde o apetite, se alimentando mal e suas reservas de proteínas, aminoácidos e demais nutrientes, não podendo ser compensados, resultarão em imunodepressão, queda de resistência do organismo, podendo facilitar a instalação de neoplasias malignas em quaisquer localizações, incluindo a boca. Pode também provocar desidratação das mucosas facilitando a ação dos agentes carcinogênicos.
TABAGISMO
Alguns pacientes, com o uso do fumo, podem apresentar alterações do epitélio respiratório e da boca. Irritações químicas podem produzir alterações nessas áreas que associadas aos fatores carcinogênicos, físicos e biológicos, poderão iniciar as neoplasias malignas.
FATORES IMUNOLÓGICOS
A deficiência do sistema imunológico está relacionada com o aumento de incidência das neoplasias malignas.
Vários fatores estão ligados a essa imunodeficiência: dietas pobres e não balanceadas, doenças crônicas, infecções constantes, quer por vírus ou bactérias, fatores genéticos vários e stress emocional continuado, podem co-patrocinar ou aumentar o risco para neoplasias malignas.
RADIAÇÕES SOLARES
Os pacientes, principalmente os de pele clara, que por razões ocupacionais ou recreacionais, são expostos as radiações solares por períodos prolongados, estão sujeitos a desenvolver o câncer de pele e também do lábio inferior.
Câncer de boca tem cura?
Sim. A literatura mundial vem destacando há muitos anos o valor do diagnóstico precoce, afirmando que são reduzidas as possibilidades de sobrevida diante de lesões avançadas.
Em função da necessidade de se fazer o diagnóstico precoce, que amplia consideravelmente a curabilidade desses tumores malignos, fica patente que cabe ao cirurgião-dentista examinar, reconhecer, diagnosticar e orientar o seu paciente com precisão e rapidez, já que o dentista é o profissional de saúde que tem a oportunidade constante de ter contato com o paciente por períodos prolongados e revê-lo com relativa freqüência.
O câncer, nome genérico das neoplasias malignas, tem sua iniciação com o descontrole e multiplicação celular mais rápida que as células normais do organismo.
Com o crescimento rápido produzem pequenos nódulos ou ulcerações e quase sempre não são percebidas pelo paciente porque são sempre indolores. Quando o câncer é diagnosticado nesta fase, sua cura pode se aproximar dos 100%.
Como essas lesões costumam ser assintomáticas, o paciente quando procura seu profissional de saúde costuma não se queixar da lesão existente, pois muitas vezes o próprio paciente não percebe sua presença. Apenas com um exame clínico cuidadoso de todas as estruturas da boca é possível identificar esse tipo de lesão inicial.
Quando a neoplasia maligna não é reconhecida e diagnosticada nesta fase, continua sua evolução natural, aumentando suas dimensões com mais rapidez e se apresentará, clinicamente, como ulcerações ou nódulos de dimensões maiores e ainda assintomáticos.
Nódulos ou úlceras persistentes que não doem são extremamente suspeitos, ainda mais se a região onde se instalam estiver endurecida. Deve-se biopsiar ou orientar para biópsia e realizar o exame anatomohistopatológico da peça removida o mais breve possível.
Os cânceres que tem origem na boca, precocemente, podem fazer metástases em linfonodos cervicais e mesmo metástases à distância; para os pulmões, ossos, cérebro, fígado e outros órgãos ou tecidos onde se reproduzirão localmente como tumores autônomos. Nesta fase a doença é sistêmica e a possibilidade de cura se reduz à medida que o tumor evolui.
Fique Atento
As neoplasias malignas podem se desenvolver em qualquer área anatômica da boca. Os lábios, especialmente o inferior, representam cerca de 40 % de todos os tumores da boca, seguido pela língua com 20%, assoalho de boca com cerca de 16%, região de trígono-retro-molar em quase 7% (região que fica depois do ciso) seguido das gengivas em aproximadamente 65% e números bem menores de palato duro e mole (céu da boca), úvula (campainha) mucosa jugal e vestíbulo (regiões internas da bochecha).
O câncer bucal nas suas fases iniciais de desenvolvimento é uma doença localizada e seu diagnóstico é de responsabilidade do cirurgião-dentista. Quando sua origem é epitelial, toma o nome de CARCINOMA ou EPITELIOMA, e representa cerca de 97% das neoplasias malignas que ocorrem na boca. Os restantes, que tem origem mesodérmica ou conjuntiva, são denominados, genericamente, de SARCOMAS.
O câncer não é contagioso
Tratado corretamente nas suas fases iniciais pode ser curável
No início do seu desenvolvimento não dói
Podem apresentar os seguintes sinais:
Feridas nas mucosas que não cicatrizam espontaneamente em 2 a 3 semanas podem ser neoplasias malignas em sua fase inicial de crescimento
Nódulos ou caroços que crescem em pouco tempo podem também ser neoplasias malignas
Sangramentos freqüentes nas gengivas ou mucosas podem ser sinais de alarme desses tumores
Próteses com problemas de estabilidade podem indicar a presença de neoplasias malignas
Existem lesões que podem ser precursoras do câncer bucal.
Dentre estas as mais importantes são:
LEUCOPLASIA
Lesão branca que pode ocorrer em qualquer área anatômica de boca e que não regride espontaneamente; pode ser única ou múltipla e não é removida quando raspada do seu leito. Risco maior é do portador desse tipo de lesão que usa tabaco em qualquer forma (mascado, cachimbo ou cigarro).
ERITROPLASIA
Lesão vermelha, persistente, indolor, sem sangramento e que algumas vezes pode significar um câncer no seu estágio inicial de desenvolvimento.
Radioterapia de cabeça e pescoço e suas implicações
A radioterapia é uma especialidade médica utilizada no tratamento do câncer de cabeça e pescoço que pode provocar efeitos colaterais importantes aos tecidos bucais. Tais problemas são dose-dependentes e dependem, também, da radio-sensibilidade e/ou radio-resistência dos tecidos e do paciente.
Radiomucosite, cárie de radiação, hipossalivação, osteorradionecrose são algumas das seqüelas desse tratamento. A avaliação da condição bucal e o acompanhamento pelo cirurgião-dentista preferencialmente antes de se iniciar o tratamento radioterápico, durante e após a radioterapia podem minimizar os danos causados aos tecidos bucais e melhorar consideravelmente a qualidade de vida do paciente.
RADIOMUCOSITE
A sensibilidade da mucosa bucal à radioterapia depende do estágio do ciclo de suas células. As células epiteliais da mucosa bucal se dividem rapidamente, tendo assim, baixa resistência à radiação. A mucosite geralmente se desenvolve a partir da segunda semana do início da terapia, com doses de 2500 a 3000 cGy.
A mucosite durante a radioterapia merece atenção muito antes do seu surgimento, já que com o agravamento do quadro o paciente não consegue alimentar-se o que pode levar à suspensão da radioterapia e, conseqüentemente, em um avanço do tumor.
O uso do laser terapêutico de baixa intensidade, entre outras formas terapêuticas, está indicado nesses casos, com ação analgésica, antiinflamatória e de reparação tecidual.
CÁRIE DE RADIAÇÃO
Com a radioterapia há uma mudança na flora bucal que se torna ácida, promovendo o aumento de S. mutans, lactobacillus e cândida.
A saliva sofre diminuição de seu volume e alteração de suas qualidades. Tais alterações propiciam o desenvolvimento de um tipo de cárie que ocorre principalmente no terço cervical, iniciando-se pela face vestibular e posteriormente pela lingual progredindo ao redor do dente, como uma lesão anelar, que pode levar à amputação da coroa.
A cárie de radiação se desenvolve de maneira lenta e sem sintomatologia dolorosa e pode surgir até após 1 ano da terapia. A radioterapia também tem efeito direto sobre as estruturas dentárias facilitando o progresso da cárie. O tratamento mais eficaz nesses casos é a prevenção.
Assim o paciente deve ser orientado quanto à higiene bucal, restrição de açúcares na dieta, uso de saliva artificial ou goma de mascar para estimular a secreção salivar e aplicação tópica de flúor.
HIPOSSALIVAÇÃO
Durante o tratamento do câncer de cabeça e pescoço, através da radioterapia, as glândulas salivares estão usualmente dentro da zona de irradiação, provocando alterações morfofisiológicas das mesmas com conseqüente diminuição do fluxo salivar.
Quando as glândulas salivares maiores são afetadas pela radiação, o fluxo salivar pode diminuir em até 90%.
Os pacientes com hipossalivação geralmente se queixam de uma sensação de ardor bucal, dificuldade de deglutir alimentos secos, dificuldade de falar, diminuição do paladar, aumento do consumo de líquidos, úlceras dolorosas e aumento de lesões cariosas.
Para reduzir o desconforto ocasionado pela hipossalivação pode ser utilizado, além da saliva artificial, estimuladores da salivação, assim como alimentos, laserterapia, entre outros.
OSTEORADIONECROSE
A radioterapia provoca uma inflamação do endotélio dos vasos sanguíneos reduzindo o calibre dos mesmos e conseqüentemente levando o osso a uma menor irrigação. Com menos irrigação o osso torna-se mais vulnerável a infecções, impossibilitando as exodontias pós-radioterapia.
Por este motivo, também, os pacientes devem ser avaliados previamente à terapia irradiante para que exodontias, se indicadas, possam ser feitas antes do início da radioterapia.
Quando instalada, a osteorradionecrose merece atenção diária e corretas indicações de tratamento.
Fonte: www.saliva.com.br
Câncer de Boca
Assim como examinamos periodicamente nossas mamas (as mulheres) e nossos testículos (os homens), devemos fazê-lo com nossa boca.
Devemos prestar atenção a sangramentos gengivais, úlceras que não saram, aparecimento de nódulos e crescimentos na mucosa da boca e na língua. Sem esquecermos que devemos procurar o dentista para uma revisão, pelo menos, uma vez ao ano.
Este tipo é um de câncer dos menos freqüentes, representando menos de 5% do total da incidência de câncer no mundo.
No Brasil, ele assume importância por causa do câncer de lábio, uma vez que se trata de um país tropical que sustenta também em sua economia atividades rurais nas quais os trabalhadores ficam expostos de forma continuada à luz solar.
O câncer de lábio é mais freqüente em pessoas brancas, e registra maior ocorrência no lábio inferior em relação ao superior.
O câncer em outras regiões da boca acomete principalmente tabagistas e os riscos aumentam quando o tabagista é também alcoólatra. Assim, é mais comum em indivíduos do sexo masculino acima de 50 anos, apesar do acentuado aumento de sua incidência em mulheres e adultos jovens.
Fatores de Risco
Os principais fatores de risco são o tabagismo (fumar cigarro de papel, palha ou cachimbos) e o consumo de bebidas alcoólicas associados ou não a trauma crônico (uso de próteses dentárias mal-ajustadas), má higiene oral, baixo consumo de caroteno e história familiar de câncer.
Sintomas
O principal sintoma deste tipo de câncer é o aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam em uma semana. Outros sintomas são ulcerações superficiais com menos de 2 cm de diâmetro e indolores, podendo sangrar ou não, e manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios ou na mucosa bucal. Dificuldade de fala, mastigação e deglutição, além de emagrecimento acentuado, dor e presença de linfadenomegalia cervical (íngua no pescoço) são sinais de câncer de boca em estágio avançado.
Prevenção e Diagnóstico Precoce
O auto-exame da boca deve ser realizado a cada seis meses. Homens com mais de 40 anos de idade, fumantes e portadores de próteses mal ajustadas e dentes fraturados devem evitar o fumo e o álcool, promover a higiene bucal, ter os dentes tratados, realizar o auto-exame da boca e fazer uma consulta odontológica de controle a cada ano. Outra recomendação é a manutenção de uma dieta saudável, rica em vegetais e frutas.
Para prevenir o câncer de lábio, deve-se evitar a exposição ao sol sem proteção (filtro solar e chapéu de aba longa).
O combate ao tabagismo é igualmente importante na prevenção deste tipo de câncer.
O que procurar?
Mudanças na aparência dos lábios e da porção interna da boca
Endurecimentos
Caroços
Feridas
Sangramentos
Inchações
Áreas dormentes
Dentes amolecidos ou quebrados
Faça o auto-exame da boca mensalmente.
Prevenção
1 – evitar fumo e álcool;
2 – evitar exposição continuada aos raios solares;
3 – evitar traumas crônicos na mucosa bucal, tais como: prótese mal adaptada, coroas dentais fraturadas, raízes residuais, etc;
4 – manter higienização adequada, escovando os dentes no mínimo 4 vezes ao dia, principalmente após a ingestão de qualquer alimento, fazer uso do fio dental e se auto-examinar continuadamente conforme descrição acima citada;
5 – fazer alimentação balanceada e completa evitando fazer uso do açúcar em excesso (prevenção da cárie) e, principalmente, fora das refeições;
6 – procurar seu Dentista ou Médico em caso de aparecimento de qualquer lesão que não regrida no espaço de 7/14 dias;
Diagnóstico
A confirmação diagnóstica é feita através de biópsia.
Os Raios X podem ser úteis para averiguar o comprometimento de ossos como a mandíbula.
Tratamento
A cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia são, isolada ou associadamente, os métodos terapêuticos aplicáveis ao câncer de boca. Em se tratando de lesões iniciais, ou seja, restritas ao local de origem, sem extensão a tecidos ou estruturas vizinhas e muito menos a linfonodos regionais (“gânglios”), e dependendo da sua localização, pode-se optar ou pela cirurgia ou pela radioterapia, visto que ambas apresentam resultados semelhantes, expressos por um bom prognóstico (cura em 80% dos casos).
Nas demais lesões, se operáveis, a cirurgia está indicada, associada ou não à radioterapia.
Quando existe linfonodomegalia metastática (aumento dos “gânglios”), indica-se o esvaziamento cervical do lado afetado, sendo o prognóstico do caso bastante reservado. A cirurgia radical do câncer de boca evoluiu sobremaneira, com a incorporação de técnicas de reconstrução imediata, permitindo largas ressecções e uma melhor recuperação do paciente. As deformidades, porém, são ainda grandes e o prognóstico dos casos, intermediário.
A quimioterapia é empregada nos casos avançados, visando à redução do tumor, a fim de possibilitar o tratamento posterior pela radioterapia ou cirurgia. O prognóstico nestes casos é extremamente grave, tendo em vista a impossibilidade de controlar-se totalmente as lesões extensas, a despeito dos tratamentos aplicados.
Atenção!
As fotos expostas a seguir são verdadeiras e podem chocar algumas pessoas
Lesão precursora de câncer Leucoplasia
Lesão precursora de câncer Eritroplasia
Lesão escura
Lesão Labial
Câncer de Lábio
Câncer de Língua
Câncer de Língua
Fonte: www.orientacoesmedicas.com.br
Câncer de Boca
Perguntas e Respostas sobre câncer bucal
1-É possível diagnosticar precocemente o câncer bucal?
Sim, para tal deve-se fazer o auto-exame bucal e, em caso de dúvidas, consultar um cirurgião-dentista ou médico para diagnóstico preciso.
2- Qual o câncer bucal mais freqüente?
Os cânceres bucais com maiores freqüências são o câncer de língua e de lábios.
3- Como é feito o diagnóstico do câncer bucal?
O diagnóstico é feito através de uma biopsia, que é a retirada de um fragmento da lesão suspeita e envio a um especialista para análise e diagnóstico.
4- O câncer bucal é muito freqüente?
Sim, no Brasil ocupa o segundo lugar de todos os tumores malignos do corpo humano.
5- Algumas pessoas podem ter maior probabilidade de desenvolver o câncer bucal?
Sim, principalmente aqueles que se utilizam de forma exagerada do tabaco e de bebidas alcoólicas.
6- O câncer é hereditário?
Na maioria dos casos, não. Apenas em alguns tipos eles são herdados, como o retinoblastoma, câncer que atinge o olho da criança. Porém, alguns fatores genéticos podem tornar determinadas pessoas mais sensíveis à ação dos carcinógenos ambientais.
7- O que podemos fazer para prevenir o aparecimento do câncer bucal?
Podemos ter hábitos sadios, como uma boa alimentação, e evitar o uso de cigarros e bebidas.
8- Existem lesões bucais que não são câncer?
Sim, existem muitas lesões bucais que não são câncer, mas mesmo assim elas precisam ser diagnosticas e tratadas a tempo.
9- Quais os sinais ou lesões da boca que devem me preocupar?
Qualquer ferida que não cicatrize e que sangre facilmente
Placas brancas que não desaparecem
Aumentos de volume ou úlceras da cavidade bucal, língua e palato;
Dificuldade para engolir
Dentes moles sem causa aparente
Nestes casos, procure auxílio de um profissional da saúde o mais rápido possível.
10- Existe cura para o câncer?
Sim! O diagnóstico precoce de qualquer lesão, maligna ou não, aumenta em muito as chances de cura. Quanto menor a lesão, menores as seqüelas serão e, portanto, maior a qualidade de vida.
11- Como se faz o auto-exame bucal e o que devo procurar?
Coloque-se na frente do espelho em um local com boa iluminação: deve-se inspecionar e palpar todas as estruturas bucais (lábios, língua, bochecha…) e do pescoço.
Durante o auto-exame, os principais indícios a serem observados são:
Feridas que permanecem na boca por mais de 15 dias
Caroços (principalmente no pescoço e embaixo do queixo)
Mobilidade dental acentuada sem causa aparente
Sangramento espontâneo
Halitose
E endurecimento e ou perda de mobilidade da língua
Normalmente o câncer é indolor, mas é importante ressaltar que a dor pode ser um sinal de lesão avançada!
Fonte: www.cleber.com.br
Câncer de Boca
O câncer de boca é um dos tumores mais comuns na nossa população, principalmente em homens, acima dos 40 anos de idade e da raça branca.
Esse tumor representa um problema de saúde pública em vários países em desenvolvimento e acomete pessoas em fases economicamente ativas de suas vidas.
Estima-se que anualmente 350.000 novos casos de câncer de boca no mundo. No Brasil, aproximadamente 11.000 novos casos de câncer de boca são esperados sendo que 4.000 desses casos somente no estado de São Paulo.
O câncer de boca está relacionado com uma combinação de fatores principalmente com o estilo de vida e hábitos pessoais. Os principais fatores de risco para o câncer de boca são o consumo de tabaco e álcool.
Outro fator de risco relacionado principalmente com o câncer de lábios é a exposição contínua e prolongada à luz solar, especificamente pessoas que têm suas atividades profissionais expostas ao sol e apresentam pele clara, como por exemplo, pescadores, trabalhadores de construção civil, etc.
Portanto, a palavra chave em câncer de boca é a prevenção.
Evite de todo modo o uso de tabaco e álcool. Sabe-se que uma pessoa que fuma 1 maço de cigarros por dia por mais de 10 anos apresenta um risco 25 vezes maior de desenvolver câncer de boca se comparado com não-fumantes.
Evite exposição solar em períodos de sol mais intenso (entre 10 15 horas) e use protetores solares para os lábios e chapéu de abas largas.
Procure realizar uma alimentação bastante saudável, rica em fibras e vitaminas, como por exemplo, frutas, verduras, etc.
O câncer de boca inicia-se por meio de pequenas alterações que podem ocorrer nos lábios, língua, bochechas, assoalho de boca, gengivas e céu da boca.
Essas alterações podem ser pequenos nódulos, úlceras (machucados), alterações de cor (manchas e pintas), placas, etc. Realize o auto-exame da boca regularmente após a higiene bucal em frente a um espelho procurando colocar a língua para fora, afastando a bochecha para enxergar melhor, passando o dedo indicador nas bochechas, língua, gengiva e lábios.
Em caso de dúvida, procure um estomatologista, esse é um profissional especializado em doenças de boca e capaz de eliminar suas dúvidas.
Prevenção
Não é nenhuma novidade dizer que o uso do tabaco é bastante prejudicial à saúde. O tabaco, segundo estatísticas, é responsável 85% (em média) das causas de câncer de boca.
A ligação entre o fumo, o câncer pulmonar e as doenças cardíacas já foi comprovada. O fumo afeta a saúde em geral e dificulta o combate a infecções. O fumo também causa mau hálito e manchas nos dentes.
A saúde da sua boca está em risco cada vez que você acende um cigarro, um charuto ou um cachimbo. O tabaco aumenta as chances de você desenvolver câncer na boca, na garganta, na laringe e no esôfago.
Como é bastante comum a pessoa não perceber os sintomas iniciais do câncer de boca, o tumor bucal se espalha, muitas vezes, antes de ser detectado.
O hábito de mascar tabaco duplica o risco de câncer de boca. O ideal é não fumar nem usar nenhum produto derivado do tabaco. Quando uma pessoa pára com os hábitos tabagistas, mesmo depois de vários anos de consumo, o risco de contrair câncer de boca reduz significativamente.
O consumo excessivo de bebidas alcoólicas também aumenta o risco de câncer bucal. A combinação de fumo e de álcool aumenta mais ainda esse risco.
Para se prevenir contra o câncer bucal, tente seguir estas dicas:
1. Não fume nem cigarro, nem charuto ou cachimbo, pois o fumo é uma das principais causas do câncer de boca;
2. Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
3. Consulte regularmente o dentista;
4. Faça o auto-exame oral de seis em seis meses;
4. Procure seguir uma dieta balanceada e saudável, à base de vegetais e frutas;
5. Quando ficar exposto ao sol use protetores como filtro solar e chapéu ou boné com aba larga, para prevenir-se do câncer dos lábios.
O auto-exame da boca é uma das estratégias mais importantes para o diagnóstico do câncer de boca em fase inicial. O auto-exame da boca é um método simples que deve ser feito em um ambiente bem iluminado e com um espelho.
O objetivo do auto-exame da boca é perceber qualquer anormalidade na mucosa bucal. Caso alguma alteração seja observada, deverá ser analisada por um dentista ou médico.
Veja como fazer o auto-exame preventivo:
1. Lave bem as mãos, a boca e, se for o caso, remova as próteses dentárias.
2. De frente para o espelho, observe atentamente a pele do rosto e do pescoço. Veja se encontra algo diferente que não tenha notado antes. Toque suavemente, com a ponta dos dedos, todo o rosto.
3. Puxe com os dedos o lábio inferior para baixo, deixando a sua parte interna visível. Em seguida, apalpe-o todo. Puxe o lábio superior para cima e repita a palpação.
4. Com a ponta do dedo indicador, afaste a bochecha para examinar a parte interna da mesma. Faça isso nos dois lados.
5. Com a ponta do dedo indicador, percorra toda a gengiva superior e inferior. Introduza o dedo indicador por baixo da língua e o polegar da mesma mão por baixo do queixo e procure palpar todo o assoalho da boca.
6. Incline a cabeça para trás e abra a boca o máximo possível, examine atentamente o céu da boca. Em seguida diga o famoso ÁÁÁÁÁÁÁ e observe o fundo da garganta. Depois, palpe com um dedo indicador todo o céu da boca.
7. Ponha a língua para fora e observe a sua parte de cima. Em seguida, observe a parte de baixo, com a língua levantada até o céu da boca. Depois, puxe a língua para a esquerda, observe o lado direito da mesma. Repita o procedimento para o lado esquerdo, puxando a língua para a direita.
8. Estique a língua para fora e apalpe toda a sua extensão.
9. Examine o pescoço. Compare os lados direito e esquerdo e veja se há diferença entre eles. Depois, apalpe o lado esquerdo do pescoço com a mão direita. Repita o procedimento para o lado direito, palpando-o com a mão esquerda.
10. Para terminar, introduza um dos polegares por baixo do queixo e apalpe suavemente todo o seu contorno inferior.
Procure conhecer bem a sua boca. Faça o auto-exame mensalmente e se você encontrar qualquer alteração, procure um dentista ou um médico.
Fatores de Risco
O câncer de boca mais comum pode-se apresentar como uma úlcera que não cicatriza e não dói e se localizar nas seguintes regiões: lábio, língua, glândulas salivares maiores e menores, gengiva, mucosa da bochecha, palato, dentre outras, tais como úvula.
Nos estádios avançados, as lesões são maiores e podem infiltrar as estruturas próximas como os músculos, ossos, pele, nervos, etc. Estas ulcerações podem doer, sangrar facilmente e ter odor desagradável. O paciente poderá apresentar dificuldades de fala, mastigação e emagrecimento.
Existem fatores ambientais que são considerados fatores de risco para o aparecimento do câncer de boca, destacando-se, em primeiro lugar, o tabagismo.
O tabaco é responsável por cerca de 90% dos casos de câncer de boca. Os tabagistas apresentam uma probabilidade que chega a ser 15 vezes maior de desenvolver câncer bucal do que os não fumantes.
O tabaco sem fumaça , por exemplo: rapé e tabaco para mascar, causa o câncer de boca comprovadamente. Esta forma de consumo de tabaco faz com que resíduos deixados na boca favoreçam a ação de substâncias cancerígenas do tabaco sobre a mucosa bucal.
O segundo fator ambiental é o uso excessivo de álcool, sendo que o indivíduo que fuma e bebe tem mais chances ainda de apresentar câncer de boca.
Outro fator considerado como sendo de risco é a radiação solar, principal causa de câncer de lábio inferior. Está associada ao tempo de exposição ao sol e ao tipo de pele da pessoa.
Uma dieta rica em gorduras, álcool e ferro e pobre em proteínas, vitaminas (principalmente A, E, C, B2) e minerais (cálcio e selênio) é considerada um fator de risco significativo.
O hábito de consumir bebidas ou comidas muito quentes não é considerado fator de risco importante, muito embora agrida as células da mucosa. Vários estudos têm comprovado um aumento do risco relativo de câncer de boca no caso do consumo excessivo e prolongado de chimarrão.
É evidente que uma higiene bucal bem feita, assim como próteses bem ajustadas e adaptadas à boca (no caso de uso de próteses dentárias) constituem fatores de proteção contra o câncer de boca. Visitar regularmente o dentista é uma forma de se proteger contra o câncer bucal. Estas visitas devem ser mais freqüentes se a pessoa tiver mais de 40 anos de idade.
O consumo de frutas e vegetais frescos, sobretudo os ricos em beta-caroteno como mamão, cenoura, abóbora, espinafre, couve e batata doce, tem sido considerado um fator de proteção contra o câncer bucal.
Podemos concluir que os fatores que podem levar ao câncer de boca são idade superior a 40 anos, fumar cachimbos e cigarros, consumo de álcool, má higiene bucal e uso de próteses dentárias mal-ajustadas.
Sintomas
O câncer oral pode se desenvolver em qualquer região da boca. Geralmente aparece nos lábios, na língua, na parte interna das bochechas, nas gengivas, no assoalho da boca.
O câncer de lábio é o que registra maior ocorrência, acontecendo mais freqüentemente no lábio inferior do que no superior.
As principais causas do câncer de boca são a falta de higiene bucal, dentes mal cuidados ou fraturados, os hábitos de fumar, mascar tabaco e consumir álcool, o uso próteses dentárias mal colocadas e a radiação solar.
O principal sintoma do câncer de boca é o aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam facilmente. Nem sempre é possível visualizar os primeiros sinais que sugerem a existência do câncer bucal, o que aumenta a importância das consultas regulares com o dentista. Seu dentista foi preparado para detectar os primeiros sinais do câncer bucal.
Entretanto, além das consultas regulares, é preciso que você fale com seu médico ou dentista se perceber qualquer dos sinais abaixo:
Ferida que sangra facilmente nos lábios, gengiva ou dentro da boca
Um caroço ou inchaço na bochecha que você sente ao passar a língua
Manchas brancas ou vermelhas na gengiva, língua ou qualquer outra parte da boca
Dificuldade para falar, engolir ou mastigar
Perda de sensibilidade ou sensação de dormência em qualquer parte da boca
Inchaço que impede a adaptação correta da prótese dentária ou dentadura
Mudança na voz
Emagrecimento acentuado sem justificativa
Presença de caroço no pescoço
Convém ressaltar que dificuldade para falar, mastigar e engolir, além de emagrecimento acentuado, dor e presença de linfadenomegalia cervical (caroço no pescoço) são sinais de câncer de boca em estágio avançado.
Sempre que suspeitar de algo estranho em sua boca ou perceber algo diferente do comum, não hesite em consultar o dentista e o médico.
Pessoas com mais de 40 anos de idade, principalmente os homens, com dentes fraturados, fumantes e portadores de próteses mal-ajustadas devem evitar o fumo e o álcool, cuidar da higiene bucal, tratar os dentes e fazer uma consulta odontológica de controle uma vez ao ano. Outra recomendação para evitar o câncer de boca é seguir uma dieta saudável, rica em vegetais e frutas.
Para prevenir o câncer de lábio, deve-se evitar a exposição ao sol sem filtro solar e sem chapéu. O combate ao tabagismo é muito importante na prevenção do câncer de boca.
Diagnóstico
O câncer oral é aquele que atinge toda a parte visível da boca até os lábios (isto é, a porção da garganta para frente). Aparece mais comumente no assoalho da boca, embaixo da língua, na porção lateral da língua e no palato mole.
Tanto o paciente quanto o dentista ou o médico podem visualizá-lo facilmente.
Um médico ou dentista examina detalhadamente a porção interna da boca procurando por lesões esbranquiçadas ou avermelhadas.
Caso alguma lesão seja encontrada, uma biópsia é a maneira mais segura de diagnosticar o câncer. O cirurgião-dentista ou o médico especialista irá remover uma amostra do tecido lesado (poderá remover uma parte ou toda a área) ou fazer uma raspagem das regiões alteradas.
Um patologista examina o tecido no microscópio, para localizar células cancerosas.
Se o patologista detectar o câncer, o médico precisa identificar em que fase está o tumor para planejar o melhor tratamento para cada caso. Alguns testes e exames ajudam o médico a descobrir se o câncer se espalhou para outras partes do corpo. Dentre os métodos usados para detectar o câncer estão o ultra-som e a ressonância magnética.
Alguns estudos recentes mostram que o uso da espectroscopia de fluorescência na detecção do câncer facilita o diagnóstico.
O tipo histológico mais comum deste tipo de tumor é o epidermóide que permite fácil visualização e que apresenta lesões precursoras facilmente diagnosticáveis, por isso a inspeção é o melhor exame.
A principal forma de diagnóstico precoce do câncer de boca é o auto-exame. Quando qualquer alteração for encontrada, deve-se procurar o cirurgião-dentista que irá avaliar a necessidade da realização de uma biópsia para confirmar, ou não, o diagnóstico.
Lembre-se de que se você tomar os cuidados necessários, o câncer de boca tem cura.
Tratamentos
Depois do diagnóstico, o médico, o oncologista, cirurgião-dentista desenvolvem um plano de tratamento especial para cada paciente. Geralmente a cirurgia é indispensável, seguida de um tratamento de quimio ou radioterapia.
A cirurgia é considerada o método básico para tratar o câncer de boca, assim como a radioterapia. Alguns tratamentos fazem uso da cirurgia e da radio ou quimioterapia em conjunto.
Quando as lesões forem detectadas em fase inicial, tanto a cirurgia quanto a radioterapia apresentam bons resultados e sua indicação depende principalmente da localização do tumor.
As lesões iniciais são aquelas que não se espalham para gânglios linfáticos do pescoço ou para outros órgãos. Mesmo lesões iniciais da cavidade oral, principalmente aquelas localizadas na língua ou no assoalho de boca, podem apresentar disseminação para os gânglios linfáticos cervicais. Portanto, nestes casos, pode ser indicado o tratamento cirúrgico ou radioterápico do pescoço.
Em todas as outras lesões, a cirurgia está indicada, independentemente da radioterapia. Quando existe aumento dos gânglios é aconselhável que se faça o esvaziamento cervical do lado comprometido.
A cirurgia do câncer de boca evoluiu com novas técnicas de reconstrução imediata, que facilitam a recuperação do paciente. A quimioterapia associada à radioterapia é empregada em casos mais avançados, sobretudo quando a cirurgia não é possível.
Quando a radioterapia é feita na área de cabeça e pescoço, muitas pessoas sentem ressecamento da boca, dificuldade de engolir e perda do paladar. A radiação também aumenta o risco de cáries; portanto, os cuidados com a boca e com a garganta devem ser intensificados.
Converse com seu dentista e com seu oncologista sobre os problemas que você possa vir a ter devido ao tratamento. Antes de começar a radioterapia, não se esqueça de discutir com seu dentista os possíveis efeitos colaterais desse tratamento e como evitá-los. É adequado fazer uma revisão completa dos seus dentes.
Fonte: www.oncoguia.com.br
Câncer de Boca
AUTO – EXAME DO CÂNCER DE BOCA
É um tipo de câncer que geralmente ocorre nos lábios (mais freqüentemente no lábio inferior), den Auto-exame
É uma técnica simples que pode ser feita em casa, bastando que se tenha um espelho e se esteja num ambiente bem iluminado. A finalidade deste exame é identificar lesões precursoras do câncer de boca, uma doença curável se tratada logo início.
Fique diante do espelho em um lugar bem iluminado, para localizar qualquer alteração em sua região bucal, como: diferenças na cor da pele e mucosas, endurecimentos, caroços, feridas, inchaços, áreas dormentes, dentes quebrados ou amolecidos e ferida rasa, indolor e avermelhada. Se for tratado no início, o câncer bucal é curável.
Como fazer o auto-exame da boca
Pessoas que usam próteses (dentadura) precisam retirá-las antes de começar o exam;
De frente para o espelho, observe a pele do rosto e do pescoço. Preste atenção em qualquer sinal que não tenha notado antes. Apalpe suavemente, com a ponta dos dedos, todo o rost;
Puxe, com os dedos, o lábio inferior para baixo, expondo a sua parte interna (mucosa). Depois, repita o mesmo procedimento com o lábio superior, puxando-o para cima
Com a ponta do dedo indicador, afaste a bochecha, para examinar sua parte interna. Repita com o outro lado de bochecha
Com a ponta do dedo indicador, sinta toda a gengiva na região superior e inferior, verificando se encontra alguma anormalidade
Coloque o dedo indicador por baixo da língua e o polegar da mesma mão por baixo do queixo e procure apalpar todo o assoalho da boca
Vire a cabeça para trás e, abrindo a boca o máximo possível, examine atentamente o céu da boca. Toque com o dedo indicador todo o céu da boca
Em seguida, diga:
ÁÁÁÁÁ… e observe o fundo da garganta
Ponha a língua para fora e observe a parte de cima. Repita a observação com a língua levantada até o céu da boca. Em seguida, puxando a língua para a esquerda, observe a região da direita. Faça o mesmo com o lado esquerdo, movendo a língua para a direita
Ponha a língua para fora, segurando-a com um pedaço de gaze ou pano; apalpe-a em toda sua extensão, com o dedo indicador e polegar da outra mão
Examine o pescoço. Compare os lados direito e esquerdo e veja se há diferença entre eles. Depois, apalpe o lado esquerdo do pescoço com a mão direita
Repita o procedimento para o lado direito, apalpando com a mão esquerda. Finalmente, introduza o polegar por debaixo do queixo e apalpe suavemente todo o seu contorno inferior
Importante
Faça este auto-exame duas vezes por ano. Se perceber anormalidades como: regiões irritadas embaixo das próteses, ferimentos que não cicatrizam em duas semanas, dentes quebrados ou moles, mudança de cor, algum caroço ou endurecimento, procure imediatamente um dentista. Ele lhe aconselhará se deve ou não consultar outro especialista.
Previna-se do câncer de boca reduzindo e evitando o fumo e o álcool.
Fonte: www.hospitalgeral.com.br