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Ayahuasca – Definição
Ayahuasca é uma bebida feita por povos indígenas (nativos) da América do Sul. Ayahuasca é um tipo de bebida feita com ingredientes com propriedades alucinógenas. A bebida é preparada a partir das raízes de uma videira, Banisteriopsis caapi e, às vezes, de outras raízes de plantas.
Faz parte de práticas rituais há centenas de anos na Colômbia, Brasil e Peru. Pessoas que buscam alternativas à medicina ocidental têm participado de rituais nos quais o consumo do chá de ayahuasca é uma característica central. Essas pessoas relatam que o chá produz sentimentos de êxtase e uma sensação de grande insight. No sul do Brasil, alguns psicoterapeutas trazem pacientes para participar desses rituais.
Ayahuasca – O que é
Ayahuasca – também conhecida como chá, videira e la purga – é uma bebida feita com as folhas do arbusto Psychotria viridis junto com os caules da videira Banisteriopsis caapi, embora outras plantas e ingredientes também possam ser adicionados.
Esta bebida era usada para fins espirituais e religiosos por antigas tribos amazônicas e ainda é usada como bebida sagrada por algumas comunidades religiosas no Brasil e na América do Norte, incluindo o Santo Daime.
Tradicionalmente, um xamã ou curandeiro – um curandeiro experiente que conduz as cerimônias da Ayahuasca – prepara a bebida fervendo folhas rasgadas do arbusto Psychotria viridis e caules da videira Banisteriopsis caapi na água.
O cipó Banisteriopsis caapi é limpo e amassado antes de ser fervido para aumentar a extração de seus compostos medicinais.
Quando a poção reduz ao gosto do xamã, a água é retirada e reservada, deixando para trás o material vegetal. Este processo é repetido até que um líquido altamente concentrado seja produzido. Depois de resfriada, a bebida é coada para remover as impurezas.
O nome “ayahuasca” tem origem na língua quéchua, onde aya significa alma ou ancestrais, e wasca (huasca) significa cipó ou corda. A maioria das pessoas traduz isso como “videira da alma”.
A bebida é popular nas regiões da Amazônia há milênios, tanto por razões médicas quanto espirituais. Induz à Trusted Source uma “experiência introspectiva de sonho” que inclui visões e memórias.
Ayahuasca – Significado
O termo Ayahuasca é derivado das palavras quíchuas “aya”, que significa alma ou espírito e “huasca”, que significa corda ou vinha.
Isto é traduzido como o cordão dos mortos ou a videira da alma e é considerado uma bebida usada pelos iniciados para se comunicar com o mundo dos espíritos.
Esta bebida é considerada a base da conexão mágico-espiritual de mais de 75 grupos étnicos da Amazônia Superior e Inferior.
Na tradição dos xamãs Shipibo da selva amazônica, a ayahuasca é consumida – entre outras coisas – para diagnosticar e tratar doenças e disfunções em geral, tomar decisões importantes, pedir conselhos aos deuses, resolver conflitos pessoais – entre famílias e entre tribos, para comunicar-se com os espíritos da natureza, para exercitar suas capacidades divinas e elucidar mistérios, roubos, desaparecimentos, para saber se temos inimigos, para conhecer a infidelidade de nosso cônjuge, para reforçar nossa atividade sexual, etc.
Uma série de investigações científicas foram realizadas nos últimos anos, que contribuíram com algumas conclusões importantes.
Com base nessas investigações diversas, podemos afirmar o seguinte sobre o efeito fisiológico da Ayahuasca no corpo humano: a falta de qualquer hepatotoxicidade desse composto vegetal.
O consumo de Ayahuasca dentro de um contexto controlado não mostra efeitos colaterais, não é viciante e não produz síndrome de abstinência, ou seja, as pessoas não apresentam nenhum sintoma de abstinência quando param de consumi-lo.
Ayahuasca – Droga
Ayahuasca
A ayahuasca é uma a droga alucinógena preferida por muitos povos tradicionais da América do Sul, tornou-se no século XX o centro de um novo movimento religioso importante no Brasil e começou a se espalhar entre grupos neoxamanistas na América do Norte e na Europa na década de 1990.
A ayahuasca (ou cipó dos mortos) também é conhecida como yage (Colômbia) e caapi (Brasil). É preparado a partir da videira Banisteriopsis Caapi fervendo segmentos de videira com várias outras plantas.
A bebida resultante contém vários alucinógenos, incluindo harmina e/ou N,N-dimetiltriptamina.
Evidências arqueológicas, incluindo mitologia e desenhos rupestres pré-colombianos, sugerem fortemente que a ayahuasca tem sido usada há séculos.
Tornou-se conhecido no mundo exterior através do relato publicado em 1858 por Manuel Villavicencio, que descreveu suas próprias experiências com seu uso. As notas de Richard Spruce, um explorador britânico que viajou no curso superior da Amazônia na década de 1850, foram publicadas em 1908 e relatos subsequentes apareceram ao longo do século XX.
Estes foram enterrados em jornais profissionais até a década de 1960, quando a ayahuasca foi redescoberta no contexto da onda de interesse pelo LSD e outros alucinógenos em todo o Ocidente. Em 1968, Michael Harner escreveu um artigo pioneiro, “The Sound of Rushing Water”, descrevendo sua experiência após tomar a droga em 1961 enquanto fazia trabalho de campo no Equador.
Várias pessoas durante a era hippie provaram a ayahuasca, mas ela nunca ganhou a popularidade do LSD, peiote ou outras drogas psicodélicas mais facilmente obtidas.
Entre os povos indígenas da América do Sul, a ayahuasca é uma substância curativa. É coletado, preparado e usado com a devida cerimônia e reverência. No Alto Amazonas, a Banisteriopsis Caapi é misturada com outra planta, a Psychotria viridis, e fervida por um dia inteiro e depois armazenada até ser necessária para uma cerimônia. Acredita-se que ao usar a droga, o indivíduo se liga à força que interliga todas as coisas.
No início do século XX, Raimundo Irineu Serra teve uma aparição da Virgem Maria como Nossa Senhora da Conceição. Durante a visão, ela começou a ensinar-lhe uma nova doutrina.
Ele estava sob efeito de ayahuasca na época. A partir dessa experiência começou a construir o que viria a ser uma nova religião, o Santo Daime, a Religião da Mata Atlântica. Essa religião cresceu lentamente, mas nas décadas desde a Segunda Guerra Mundial (1939-45) se espalhou pelo Brasil e nas últimas décadas se espalhou para a América do Norte e Europa com a migração de membros brasileiros.
O aparecimento da ayahuasca como substância sacramental por uma comunidade religiosa étnica apresentou problemas legais. No início de 2000, membros foram presos na Espanha, e o movimento iniciou um esforço para legalizar a droga nos Estados Unidos e em vários países da Europa Ocidental.
Desde o início de 2000, a situação legal do consumo de ayahuasca é ambígua. Nos Estados Unidos, por exemplo, as plantas das quais a ayahuasca é feita não são ilegais; no entanto, algumas das substâncias que eles contêm são. A ayahuasca não está listada como uma substância controlada, mas a N,N-dimetiltriptamina é uma substância controlada e ilegal.
As agências européias de controle de drogas têm demonstrado muito mais interesse em controlar a disseminação da ayahuasca do que a Agência Americana de Repressão às Drogas.
Ayahuasca – Como funciona
Ayahuasca
Ayahuasca é uma mistura de plantas da Amazônia utilizada para induzir estados alterados de consciência.
Os efeitos da ayahuasca incluem a purgação, a estimulação visual e a introspecção psicológica profunda que podem levar a uma percepção profunda.
A bebida é criada misturando a videira da ayahuasca (Banisteriopsis caapi) e mais comumente Chacruna (Psychotria viridis) ou Chalipanga (Diplopterys cabrerana).
Chacruna e Chalipanga contêm a substância psicodélica dimetiltriptamina (DMT). A DMT é endógena em cérebros de humanos e outros mamíferos e foi identificada em numerosas plantas em todo o mundo.
Normalmente, quando o DMT é ingerido, ele é digerido pelas enzimas do estômago antes que o corpo possa absorvê-lo. Quando combinado com um IMAO (Inibidor de Oxidato de Monoamina), como a cipó de Banisteriopsis caapi, as enzimas do intestino não quebram o DMT, tornando-o ativo oralmente. Ainda não está claro como e quando essa descoberta foi feita.
Na Bacia Amazônica, a ayahuasca é frequentemente empregada como uma ferramenta de cura xamanística, permitindo que o curador veja a fonte de aflição do paciente.
É tanto um remédio quanto um mecanismo para comungar com o mundo espiritual.
A ayahuasca é tradicionalmente consumida em partes da Amazônia, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela e Brasil. Seu uso ritual é um fio espiritual comum que liga a bacia amazônica. Hoje, a ayahuasca está se expandindo rapidamente na América do Sul e em outros lugares por meio do crescimento de movimentos religiosos cristãos sincréticos organizados, como Santo Daime e União do Vegetal (UDV).
Além disso, um número crescente de pessoas viajam para o Peru e países vizinhos, como a Bolívia, para participar de cerimônias de ayahuasca para o bem-estar espiritual, mental e físico. Nos EUA, houve um aumento do interesse acadêmico tanto pela ayahuasca quanto pelos psicodélicos, especialmente no campo da psicoterapia.
Aqueles que desejam trabalhar seriamente com a ayahuasca geralmente se preparam através de uma dieta tradicional de ayahuasca. Embora as restrições associadas à dieta variem, elas sempre envolvem abstinência de sal, açúcar, óleo, comida picante, álcool e sexo. O objetivo da dieta é permitir que o medicamento trabalhe em um nível mais profundo, removendo a influência de toxinas que podem causar bloqueios no corpo físico e energético.
Há muitos relatos de curas físicas, emocionais e espirituais milagrosas resultantes do uso da ayahuasca. Muitos descrevem sentimentos de consciência aumentada, consciência expandida e melhoria da saúde mental e física.
Ayahuasca
Ayahuasca (Banisteriopsis caapi) é uma videira da selva, que cresce em toda a Amazônia, da Colômbia ao Peru, Bolívia, Brasil e Guiana.
É conhecido e respeitado por todos os povos indígenas como uma planta de cura ou “planta de professor” mestre e representa a base de suas medicinas tradicionais.
Ayahuasca é cozida junto com as folhas de um arbusto chamado “Chacruna” (Psychotria viridis), dando uma bebida ou bebida sagrada de caráter psicoativo que é consumido em uma cerimônia ritual que leva à reflexão e limpeza. Esta bebida, chamada também Ayahuasca, tem sido usada por mais de 5.000 anos pelos xamãs da Amazônia como um meio de alcançar estados amplificados de consciência.
Os efeitos psicoativos da Ayahuasca podem ser atribuídos à Dimetiltriptamina (DMT), uma substância produzida pelo próprio corpo e responsável por nossos sonhos noturnos. De acordo com os curandeiros, Chacruna é responsável por “pintar as visões”, enquanto a planta da Ayahuasca é a que ensina além dessas visões.
Ayahuasca – Uso
Ayahuasca
Embora a Ayahuasca fosse tradicionalmente usada para fins religiosos e espirituais por populações específicas, tornou-se popular em todo o mundo entre aqueles que buscam uma maneira de abrir suas mentes, curar traumas do passado ou simplesmente experimentar uma jornada de Ayahuasca.
É altamente recomendável que a Ayahuasca seja tomada apenas sob a supervisão de um xamã experiente, pois quem a toma precisa ser acompanhado com cuidado, pois uma viagem de Ayahuasca leva a um estado alterado de consciência que dura muitas horas.
Muitas pessoas viajam para países como Peru, Costa Rica e Brasil, onde são oferecidos retiros de Ayahuasca de vários dias. Eles são liderados por xamãs experientes, que preparam a bebida e monitoram a segurança dos participantes.
Antes de participar de uma cerimônia de Ayahuasca, recomenda-se que os participantes se abstenham de cigarros, drogas, álcool, sexo e cafeína para purificar seus corpos.
Também é frequentemente sugerido seguir várias dietas, como vegetarianismo ou veganismo, por 2 a 4 semanas antes da experiência. Isto é reivindicado para liberar o corpo de toxinas.
Ayahuasca – História
Ayahuasca
Em 1851, o botânico Richard Spruce observou nativos do Rio Negro, no Brasil, preparando uma bebida com as raízes de um cipó, que chamou de Banisteria caapi, da família Malpighiaceae (recentemente denominada Banisteriopsis caapi). uma bebida semelhante na bacia amazônica equatoriana, onde era chamada de ayahuasca (da língua quéchua, falada nos Andes).
Ele observou que a bebida era muitas vezes uma mistura de Banisteria caapi com as raízes de outra planta indígena. Aparentemente, havia várias variações na receita do caapi e a maioria dos que a estudaram acredita que cada receita produz efeitos psíquicos um tanto diferentes. Em 1929, o grande pioneiro da psicofarmacologia, Louis Lewin, publicou uma monografia descrevendo as ações farmacológicas e possíveis usos terapêuticos da Banisteria caapi, cujas ações ele acreditava serem devidas a um alcaloide ativo, a harmina.
Nos primeiros estudos em pacientes com parkinsonismo, a harmina produziu melhorias na mastigação, deglutição e movimento que duraram de duas a seis horas. Curiosamente, foi relatado que tinha pouco ou nenhum efeito psíquico. Mais tarde, foi demonstrado que a harmina atua inibindo a enzima monoamina oxidase, aumentando assim os níveis dos neurotransmissores dopamina e norepinefrina.
Misturas contendo Banisteriopsis caapi ainda são usadas entre os povos indígenas da Amazônia.
Um chá feito a partir dele e das folhas de Psychotria viridis tem sido usado em rituais xamânicos por centenas de anos na Colômbia, Brasil e Peru. Nos últimos anos, várias pessoas em busca de alternativas à medicina ocidental, e por outros motivos, têm participado de rituais do Santo Daime, nos quais a ingestão da ayahuasca é uma característica central. Diz-se que o chá induz estados de êxtase, durante os quais os participantes afirmam ter uma grande percepção. No sul do Brasil, alguns psicoterapeutas e homeopatas são conhecidos por trazer clientes ou pacientes para participar de tais rituais.
Fonte: www.ayahuasca.com/www.gale.com//pisatahua.org/sacredvalleytribe.com/www.healthline.com/www.medicalnewstoday.com/www.iceers.org