Sujeito – O que é
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Sujeito é um dos temos essenciais da oração.
Sujeito é o termo ou elemento da oração sobre o qual se diz alguma coisa.
Tem por características básicas:
Estabelecer concordância com o núcleo do sintagma verbal
Apresentar-se como elemento determinante em relação ao predicado
Constituir-se de um substantivo, ou pronome substantivo ou, ainda, qualquer palavra substantivada
O sujeito só é considerado no âmbito da análise sintática, isto é, somente na organização da sentença é que uma palavra (ou um conjunto de palavras) pode constituir aquilo que chamamos sujeito.
Nesse sentido, é equivocado dizer que o sujeito é aquele que pratica uma ação ou é aquele (ou aquilo) do qual se diz alguma coisa. Ao fazer tal afirmação estamos considerando o aspecto semântico do sujeito (agente de uma ação) ou o seu aspecto estilístico (o tópico da sentença).
Já que o sujeito é depreendido de uma análise sintática, vamos restringir a definição apenas ao seu papel sintático na sentença: aquele que estabelece concordância com o núcleo do predicado. Quando se trata de predicado verbal, o núcleo é sempre um verbo; sendo um predicado nominal, o núcleo é sempre um nome.
Exemplos:
A padaria está fechada hoje.
…[está fechada hoje: predicado nominal]
…[fechada: nome adjetivo = núcleo do predicado]
…[fechada: nome feminino singular]
…[a padaria: sujeito]
…[núcleo do sujeito: nome feminino singular]
Nós mentimos sobre nossa idade para você.
…[mentimos sobre nossa idade para você: predicado verbal]
…[mentimos: verbo = núcleo do predicado]
…[mentimos: primeira pessoa do plural]
…[nós: sujeito]
…[sujeito: primeira pessoa do plural]
A relação de concordância é, por excelência, uma relação de dependência, na qual dois (ou mais) elementos se harmonizam.
Um desses elementos é chamado determinado (ou principal) e o outro, determinante (subordinado).
No interior de uma sentença, o sujeito é o termo determinante, ao passo que o predicado é o termo determinado. Essa posição de determinante do sujeito em relação ao predicado adquire sentido com o fato de ser possível, na língua portuguesa, uma sentença sem sujeito, mas nunca uma sentença sem predicado.
Exemplos:
As formigas invadiram minha casa.
…[as formigas: sujeito = termo determinante]
…[invadiram minha casa: predicado = termo determinado]
Há formigas na minha casa.
…[há formigas na minha casa: predicado = termo determinado]
…[sujeito: inexistente]
O sujeito sempre se manifesta em termos de sintagma nominal , isto é, seu núcleo é sempre um nome. Quando esse nome se refere a objetos das primeira e segunda pessoas, o sujeito é representado por um pronome pessoal do caso reto (eu, tu, ele, etc.).
Se o sujeito se refere a um objeto da terceira pessoa, sua representação pode ser feita através de um substantivo, de um pronome substantivo ou de qualquer conjunto de palavras, cujo núcleo funcione, na sentença, como um substantivo.
Exemplos:
Eu acompanho você até o guichê.
…[eu: sujeito = pronome pessoal de primeira pessoa]
Vocês disseram alguma coisa?
…[vocês: sujeito = pronome pessoal de segunda pessoa]
Marcos tem um fã-clube no seu bairro.
…[Marcos: sujeito = substantivo próprio]
Ninguém entra na sala agora.
…[ninguém: sujeito = pronome substantivo]
O andar deve ser uma atividade diária.
…[o andar: sujeito = núcleo: verbo substantivado nessa oração]
Além dessas formas, o sujeito também pode se constituir de uma oração inteira.
Nesse caso, a oração recebe o nome de oração substantiva subjetiva:
É difícil optar por esse ou aquele doce…
…[É difícil: oração principal]
…[optar por esse ou aquele doce: oração subjetiva = sujeito oracional]
Sujeito – Classificação
Sujeito é o agente da ação verbal (na voz ativa) e paciente ou recipiente da ação verbal (na voz passiva).
Quanto à classificação o sujeito poder ser:
1) Simples, quando representado por um só ente, ou por entes da mesma espécie, isto é, quando representado por um só nome no singular ou no plural: ” O livro é bom – “Os livros são bons”,
2) Composto, quando representado por entes diferentes, ou seja, por mais de um substantivo, ou por mais de uma palavra ou expressão substantivada: ” O livro e o lápis são bons” – “Ser e não ser são coisas opostas”,
3) Indeterminado, quando de impossível identificação.
Tal acontece em orações com verbos:
a) ativos, acidentalmente impessoalizados na 3ª do plural: “Dizem que ele vem”,
b) acidentalmente impessoalizado na passiva: “Precisa-se de um datilógrado” – “Assim se vai aos ceús”.
Se ouvir falar em ‘sujeito agente’, sujeito paciente’, ‘sujeito oculto’, saiba entender o que significa isso: O sujeito é ‘agente’ quando pratica a ação verbal, o que se dá na voz ativa: “O sol ilumina a terra”.
O sujeito é ‘paciente’ quando sofre, recebe, padece a ação verbal, o que se dá na voz passiva: “A terra é iluminada pelo sol”.
O sujeito é, ao mesmo tempo ‘agente’ e ‘paciente’, quando pratica e recebe a ação verbal, o que se dá na voz reflexiva: “Pedro livrou-se do embaraço”. Sujeito ‘oculto’ é o facilmente subentendido: “(Nós) Precisamos estudar”.
Oração sem sujeito: Não se trata agora de classificar, nem de procurar, nem de determinar o sujeito; o sujeito não existe em orações:
1) Sujeito é o agente da ação verbal (na voz ativa) e paciente ou recipiente da ação verbal (na voz passiva)
Quanto à classificação o sujeito poder ser:
1) Simples, quando representado por um só ente, ou por entes da mesma espécie, isto é, quando representado por um só nome no singular ou no plural: ” O livro é bom – “Os livros são bons”,
2) Composto, quando representado por entes diferentes, ou seja, por mais de um substantivo, ou por mais de uma palavra ou expressão substantivada: ” O livro e o lápis são bons” – “Ser e não ser são coisas opostas”,
3) Indeterminado, quando de impossível identificação. Tal acontece em orações com verbos:
a) ativos, acidentalmente impessoalizados na 3ª do plural: “Dizem que ele vem”,
b) acidentalmente impessoalizado na passiva: “Precisa-se de um datilógrado” – “Assim se vai aos ceús”.
Se ouvir falar em ‘sujeito agente’, sujeito paciente’, ‘sujeito oculto’, saiba entender o que significa isso:
O sujeito é ‘agente’ quando pratica a ação verbalpassivavoz reflexiva, o que se dá na voz ativa: “O sol ilumina a terra”.
O sujeito é ‘paciente’ quando sofre, recebe, padece a ação verbal, o que se dá na voz : “A terra é iluminada pelo sol”.
O sujeito é, ao mesmo tempo ‘agente’ e ‘paciente’, quando pratica e recebe a ação verbal, o que se dá na : “Pedro livrou-se do embaraço”.
Sujeito ‘oculto’ é o facilmente subentendido: “(Nós) Precisamos estudar”.: “Choveu ontem”; 2) em que entra o verbo ‘haver’ acidentalmente empregado como impessoal: “Há homens na sala”; ) em que entra o verbo ‘fazer’, também acidentalmente empregado como impessoal: Faz dois dias que…”;
4) em que entra o verbo ‘ser’ : “Era a hora do almoço”; 5) em que entra o verbo ‘estar’, acidentalmente empregado como impessoal: Está tarde”. “Choveu ontem”;
2) em que entra o verbo ‘haver’ acidentalmente empregado como impessoal: “Há homens na sala”;
3) em que entra o verbo ‘fazer’, também acidentalmente empregado como impessoal: Faz dois dias que…”;
4) em que entra o verbo ‘ser’ acidentalmente empregado como impessoal: “Era a hora do almoço”;
5) em que entra o verbo ‘estar’, acidentalmente empregado como impessoal: “Está tarde”.
Sujeito – Tipos
O Sujeito é expresso por um substantivo, ou equivalente de um substantivo, isto é, uma palavra substantivada ou um pronome:
=> O cantar sempre traz alegria. (cantar foi substantivado pelo artigo)
=> V. Exa. nos há de orientar. (o sujeito é um pronome).
Há um artifício muito simples e prático para encontrarmos o sujeito: perguntar ao verbo, ou antes, do verbo, “quem ou o que?”.
Aconselho fazer as duas perguntas “quem ou o que”, porque antes de encontrar o sujeito não se sabe se é pessoa ou coisa. “Quem” é para pessoas e “o que” para coisas: Minhas aulas começam às sete horas.
P: O que começam às sete horas?
R: Minhas aulas. (é o sujeito)
O Sujeito Simples apresenta um só núcleo (um substantivo ou equivalente): As estrelas brilham no firmamento. (quem brilha…?)
O Sujeito Composto apresenta mais de um núcleo:
=> Pedro e Paulo viajaram. (quem viajou…?)
O Sujeito será Determinado quando identificável na oração. O sujeito jamais estará oculto ou elíptico. Quando construímos: Fomos roubados, o sujeito está claro na desinência verbal; fomos é 1ª. pessoa do plural, portanto: Nós fomos roubados.
O Sujeito será Indeterminado quando não pudermos determiná-lo ou especificá-lo, ou seja, sua identidade é desconhecida.
Para indeterminar o sujeito a língua vale-se de um destes dois expedientes:
a) empregar o verbo na 3ª pessoa do plural:
Roubaram meu lápis. (quem roubou…?)b) usá-lo na 3ª pessoa do singular acompanhado da partícula [se], exceto o transitivo direto: Precisa-se de datilógrafos.
A Oração sem Sujeito traz um verbo impessoal.
São verbos impessoais: os que denotam fenômenos da natureza: choveu, trovejou, nevou, anoiteceu, etc., e os verbos haver, fazer e ser, empregados impessoalmente.
Fonte: www.nilc.icmc.usp.br/br.geocities.com
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