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O que é
O Isopor é um tipo de plástico, obtido do petróleo.
Tecnicamente é conhecido como EPS que é a sigla internacional do Poliestireno Expandido.
Foi criado nos laboratórios da Basf da Alemanha, em 1949.
É um plástico celular rígido expandido por gás. Neste processo de expansão, pérolas de 3 mm são aumentadas 50 vezes e o produto final possui 98% de ar e 2% poliestireno. O gás utilizado não contém CFC, que causa danos à camada de ozônio.
É reciclável?
A princípio o isopor não agride e não contamina o meio ambiente, por ser em tese totalmente reciclável, mesmo não se decompondo na natureza e não sendo atacado por bactérias ou fungos.
É possível a sua reutilização como matéria prima para fabricação de outros produtos, inclusive transformando-se novamente em isopor.
Há muitas aplicações para o isopor, mas uma das mais significativas e importantes é o seu aspecto de isolante térmico, sendo muito utilizado nas construções européias para esta finalidade.
Na Europa ele faz parte da coleta seletiva, sendo reciclado com facilidade e não se tornando um problema ambiental.
Já no Brasil o isopor representa um problema ambiental, que decorre da falta de sua coleta seletiva, por que ela não tem sido economicamente viável.
Como o isopor é constituído em 98% de ar, ele é muito leve, mas volumoso. Assim, para se conseguir juntar uma tonelada de isopor serão necessárias muitas viagens de caminhão e um espaço enorme para seu armazenamento antes de ser reciclado.
O destino do isopor acaba sendo o aterro sanitário, onde ocupa um espaço imenso com um tempo de decomposição longo, o que agrava o problema.
Outro impacto ambiental relevante é quando o isopor vai parar no mar. Os peixes o confundem com alimento e acabam ingerindo-o, prejudicando sua alimentação. É comum peixes de todos os tamanhos, inclusive baleias terem em seu estômago isopor.
O QUE PODEMOS FAZER COM O ISOPOR® RECICLADO
Peças técnicas
Perfis para rodapés
Peças para jogos
Fonte: www.ubaweb.com
Reciclar Isopor
Um dos vilões do lixo por ocupar muito espaço nos aterros sanitários, o EPS – também conhecido como isopor – vem sendo reciclado graças a um projeto catarinense
Um acordo entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a empresa joinvilense Termotécnica está reciclando parte do material produzido no Estado, depois de mais de um ano de pesquisas nos laboratórios do departamento de engenharia química e de alimentos da universidade. “Estamos fazendo desse lixo um novo produto”, explica o professor Ricardo Antônio Francisco Machado, coordenador do projeto.
Havia alguns anos, o isopor era considerado o vilão ambiental por ter em sua composição o temível gás clorofluorcarbono (CFC), maior agressor da camada de ozônio.
Hoje, esse gás já foi substituído por outro componente, o isômero de pentano, mas o EPS continua sendo um dos responsáveis pelo entupimento dos lixões e aterros sanitários.
Outra dificuldade é o transporte: um caminhão baú, por exemplo, só consegue transportar 190 quilos de EPS, tornando a reciclagem praticamente inviável.
No Brasil se produz 40 mil toneladas de EPS e grande parte vai parar nos lixões.
O primeiro desafio dos pesquisadores era encontrar uma maneira de reduzir o volume do isopor. A equipe desenvolveu um equipamento para aglomerar o material, facilitando o transporte e diminuindo os custos.
A segunda parte do projeto era saber o que fazer com o EPS. Como é um produto inerte (sofre poucas alterações ao longo do tempo) e não pode ser reutilizado para embalagens de alimentos, o desafio era transformar o antigo isopor em um novo isopor.
E isso foi conseguido: hoje os pesquisadores mantêm uma fórmula de 20% do isopor velho mais 80% de estireno, formando um novo EPS.
A descoberta de que a reciclagem do isopor não era tão difícil foi fruto de um trabalho de 20 pesquisadores, entre químicos, engenheiros e técnicos de laboratório.
O projeto está sendo benéfico para os dois lados: a universidade recebe investimentos privados e abre mercado de estágio para seus alunos, enquanto a empresa utiliza o know-how para se tornar a primeira do Brasil a reciclar o EPS. “Ganha o meio ambiente, ganha a universidade, ganha a empresa.
Além disso, os alunos têm a oportunidade de desenvolver tecnologia aplicada”, explica Machado.
Além da reciclagem como matéria-prima, o EPS já está se tornando útil em outras áreas produtivas. Em Curitiba funciona uma usina que utiliza o isopor na construção civil. O produto substitui a pedra britada na fabricação de concreto leve (mistura de cimento, areia, cola e isopor).
O EPS também será utilizado no processo de compostagem no solo em outro projeto desenvolvido na capital paranaense. “É fundamental conscientizar a população de que o isopor não é um produto poluente e que existem soluções fáceis para seu reaproveitamento”, diz o diretor da Termotécnica e presidente Associação Brasileira de Poliestireno Expandido (Abrapex), Albano Schmidt.
Embalagem para Alimentos
Fonte: www.setorreciclagem.com.br
Reciclar Isopor
Pérolas de EPS
Esse produto é realmente um grande problema ambiental. É produzido a partir de um derivado do petróleo, o benzeno, que é cancerígeno.
O benzeno por sua vez, é convertido em estireno e este finalmente é injetado com gases que lhe dão a consistência de espuma.
Os gases mais comumente usados são os CFC’s.
O isopor leva em média 500 anos para se decompor em ambiente natural. Por isso é importante que as pessoas se conscientizem e lutem para a eliminação dessas substâncias.
Recentemente um grupo de pesquisa da UNICAMP desenvolveu uma bioespuma produzida a partir de óleo de mamona, cana-de-açúcar e amido de milho que se decompõe em 2 anos e meio.
Mas enquanto essa bioespuma não entra no mercado devemos estar atentos.
Fonte: www.profrios.hpg.ig.com.br
Reciclar Isopor
RECICLAGEM DE EPS
FATOS SOBRE O EPS
O EPS é 100% reciclável e reaproveitável.
O EPS não destrói a camada de ozônio, pois não utiliza CFCs e HCFCs.
O EPS não contamina solo, ar ou água.
Fungos e bactérias não atacam o EPS.
A moldagem do EPS consome pouca energia e não gera resíduos.
O EPS não contamina alimentos e atende a todas legislações internacionais de saúde.
O uso do EPS como isolante térmico representa grande economia de energia no aquecimento ou resfriamento de ambientes.
EPS representa apenas 0,1% do lixo.
O QUE PODE SER FEITO
Geração de Energia
A energia contida em 1 (um) kg de plásticos é equivalente à contida em 1 kg de óleo combustível.
Cerca de 15% da reciclagem de plásticos na Europa Ocidental é realizada via reciclagem energética.
Os produtos fabricados com EPS, ao serem queimados em usinas térmicas a 1.000 ºC, para geração de energia, se transformam em gás carbônico e vapor dágua, elementos que fazem parte da natureza.
Testes em escala real na Europa comprovaram os bons resultados da co-combustão dos Resíduos de plásticos com carvão, turfa e madeira tanto técnica e econômica como ambientalmente.
Queima de plásticos em processos de reciclagem energética reduz o uso de combustíveis (economia de recursos naturais).
Matéria Prima
Os produtos finais de EPS podem ser reciclados e novamente transformados em matéria-prima.
Aeração do Solo
O uso do EPS incorporado à argila faz com que a água penetre mais facilmente no solo, levando adubo para as raízes.
Na jardinagem pode ser utilizado junto com a brita como substrato para plantas, especialmente as orquídeas.
Em gramados e campos de futebol, permite a drenagem das águas pluviais.
Concreto Leve
O concreto leve de EPS é um concreto do tipo cimento/areia, que utiliza o EPS moído no lugar da pedra britada. A mistura cimento areia se solidifica, envolvendo as partículas de EPS, proporcionando um concreto de baixa densidade aparente, e de múltiplas utilidades.
Toda parte da construção convencional que não exige materiais de alta resistência, pode ser feita com esse concreto, além de pré-moldados leves que não sejam estruturais.
Quando se pensa que o EPS terá um custo muito baixo se for originário de lixo, o concreto feito com esse material além da leveza, do coeficiente de dilatação menor, tem o custo mais baixo que as argamassas e concretos normalmente utilizados.
De 0 a 20ºC a dilatação linear do concreto leve de EPS se assemelha à do concreto comum. Entre 20 e 40ºC esta é menor no concreto leve e entre 40 e 80ºC é menor ainda, chegando a 1,3 x 10(-6).
Ao julgar o comportamento dos elementos de concreto leve submetido s chamas deve-se levar em conta o seguinte:
a) Classificado como material de construção segundo as disposições complementares da norma DIN 4102.
b) Ao fornecer produtos de concreto leve de EPS deve-se fazer uma declaração sobre essa resistência ao fogo desse produto.
CONCRETO LEVE
A densidade aparente do concreto leve de EPS varia conforme a dosagem, podendo ser de 600 a 1.600 kg/m³, enquanto que o concreto convencional, com pedra britada é da ordem de 2.400kg/m³.
Para cada uso pode ser feito um tipo de concreto que tem sua resistência mecânica proporcional à sua densidade aparente. Isto é, quanto mais leve menos resistente.
Fonte: www.abrapex.com.br
Reciclar Isopor
(Poliestireno Expandido – EPS)
O que é
O isopor – poliestireno expandido, é um plástico celular e rígido, que pode apresentar numa variedade de formas e aplicações. Apresenta-se como uma espuma moldada, constituída por um aglomerado de grânulos.
O isopor é uma espuma formada a partir de derivados de petróleo, é o poliestireno expandido. Na sua antiga fabricação entrava o gás CFC, acusado de ser nocivo a camada de ozônio. Porém atualmente usa-se outro gás para expandir o poliestireno.
Nas instalações dos produtores de isopor, a matéria prima é sujeita a um processo de transformação física, não alterando as suas propriedades químicas.
Esta transformação processa-se em três etapas :
a) A pré-expansão
A expansão do poliestireno (PS) expansível é efetuada numa primeira fase num pré-expansor através de aquecimento por contato com vapor de água. O agente expansor incha o PS para um volume cerca de 50 vezes maior do original. Daí resulta um granulado de partículas de isopor constituídas por pequenas células fechadas, que é armazenado para estabilização.
b) O armazenamento intermediário
O armazenamento é necessário para permitir a posterior transformação do isopor. Durante esta fase de estabilização, o granulado de isopor arrefece o que cria uma depressão no interior das células. Ao longo deste processo o espaço dentro das células é preenchido pelo ar circundante.
c) A moldagem
O granulado estabilizado é introduzido em moldes e novamente exposto a vapor de água, o que provoca a soldadura do mesmo; assim obtém-se um material expandido, que é rijo e contém uma grande quantidade de ar.
Para fabricar placas para a Construção Civil produzem-se blocos de isopor em grandes moldes paralepipédicos.
Para fabricar moldados em isopor, o granulado é insuflado para dentro de moldes com a conformação das peças pretendidas.
A escolha do tipo de matéria prima e a regulação do processo de fabricação, permitem a obtenção de uma ampla gama de tipos de isopor, com diversas densidades, cujas características se adaptam às aplicações previstas.
Aplicações e Usos
Duas características do Isopor têm fortalecido a sua presença no mercado consumidor, onde vem obtendo crescente participação: a leveza e a capacidade de isolamento térmico, às quais ainda se associa o baixo custo.
Têm sido utilizado na confecção de peças como:
Caixas térmicas para acondicionamento de bebidas e alimentos.
Porta – mamadeiras.
Porta – garrafas de cerveja.
Porta – copos.
Baldes para gelo.
Pranchas esportivas.
Pranchas para artesanato.
Esferas para vitrinismo.
Na Construção e nas Embalagens
As aplicações do isopor na construção civil são extraordinariamente variadas, salientando que o isopor, além de ser um excelente material de isolamento térmico, pode também ser um sistema construtivo.
Vantagens:
Baixa condutibilidade térmica
A estrutura de células fechadas, cheias de ar, dificultam a passagem do calor o que confere ao isopor um grande poder isolante.
Leveza
As densidades do isopor variam entre os 10-30 kg/m3, permitindo uma redução substancial do peso das construções.
Resistência mecânica
Apesar de muito leve, o isopor tem uma resistência mecânica elevada, que permite o seu emprego onde esta característica é necessária.
Baixa absorção de água
O isopor não é higroscópico. Mesmo quando imerso em água o isopor absorve apenas pequenas quantidades de água. Tal propriedade garante que o isopor mantenha as suas características térmicas e mecânicas mesmo sob a ação da umidade.
Fácil de manusear e colocar
O isopor é um material que se trabalha com as ferramentas habitualmente disponíveis, garantindo a sua adaptação perfeita à obra.
O baixo peso do isopor facilita o manuseamento do mesmo em obra. Todas as operações de movimentação e colocação resultam significativamente encurtadas.
Resistente quimicamente
O isopor é compatível com a maioria dos materiais correntemente utilizados na construção de edifícios, tais como cimento, gesso, cal, água, etc.
Versátil
O isopor pode apresentar-se numa variedade de tamanhos e formas, que se ajustam sempre às necessidades específicas da construção.
Resistente ao envelhecimento
Todas as propriedades do isopor mantêm-se inalteradas ao longo da vida do material, que é pelo menos tão longa quanto a vida da construção de que faz parte.
O isopor não apodrece nem embolora, não é solúvel em água nem liberta substâncias para o ambiente.
O isopor não constitui substrato ou alimento para o desenvolvimento de animais ou microrganismos.
Higiênico e totalmente inócuo
O isopor não constitui substrato ou alimento para o desenvolvimento de microrganismos, não absorve umidade nem liberta qualquer substância, podendo assim estar em contato direto com os produtos alimentares sem lhes alterar as características.
Promotor da venda
A apresentação atrativa de um produto no ponto de venda é determinante para o seu sucesso.
O isopor permite criar uma apresentação de alto valor realçando o produto.
Econômico
Tomando em conta os diversos parâmetros como as quebras, mão de obra, manuseamento, baixo peso, transporte, armazenagem, a embalagem em isopor resulta economicamente vantajosa.
Adaptável aos produtos
As características do isopor permitem criar embalagens “à medida” de qualquer produto, tornando o isopor num material versátil que oferece sempre as máximas prestações.
Características
Baixo peso específico: podem ser obtidas densidades ao redor de 9 kg/m³ podendo chegar até mais de 40 kg/m³, normalmente, mais de 97% de seu volume é constituído de ar, as peças moldadas, possuem maior densidade que os blocos.
Alta resistência à compressão: normalmente varia de 7000 kgf/m² até 14000 kgf/m², maior que a resistência de muitos solos.
Elasticidade
Baixa condutibilidade térmica
Estabilidade térmica
Nenhuma ascenção capilar
Baixa absorção de água e umidade
Inodoro
Não embolora
Adere a outros plásticos
Isolamento Acústica
Durabilidade: não é conhecido o limite de idade do isopor, no entanto, as propriedades do isopor impõem a sua correta aplicação para que seja garantido um desempenho adequado ao longo do tempo.
A estrutura celular é danificada pelos solventes sendo este processo acelerado com temperaturas elevadas. Nestes casos terá de se evitar o contato ou exposição a vapores destes materiais.
Água, água do mar, soluções de sais
Materiais de construção correntes (cal, cimento, gesso)
Soluções alcalinas
Soluções ácidas fracas
Ácido clorídrico 35%
Ácido nítrico 50%
Sais, adubos
Betumes, produtos betuminosos diluídos com água
Álcool (+ ou -)
O Impacto no Meio Ambiente
O isopor é um produto sintético proveniente do petróleo e deriva da natureza, tal como o vidro, a cerâmica e os metais.
Na natureza o isopor leva 150 anos para ser degradado, conforme estimativas.
Na natureza, pelotas de isopor são confundidas com organismos marinhos, como o plástico, e ingeridas por cetáceos e peixes, afetando-lhes o sistema digestivo.
Quimicamente, o isopor consiste de dois elementos, o carbono e o hidrogênio.
O isopor não contem qualquer produto tóxico ou perigoso para o ambiente e camada de ozônio (está isento de CFCs). O gás contido nas células é o ar.
Por se tratar de um plástico e de ser muito leve, o processo de fabricação consome pouca energia e provoca pouquíssimos resíduos sólidos ou líquidos. O gás expansor incorporado na matéria prima (o poliestireno expansível) é o pentano.
O isopor pode ser considerado um produto ecológico, já que não contamina o solo, a água e o ar e é 100% reciclável e reaproveitável.
A utilização do isopor como isolamento térmico permite poupar energia que, durante a vida útil do edifício, pode chegar a ser centenas de vezes superior à energia consumida durante o seu fabricação.
Esta economia de energia significa que, para além preservar os recursos energéticos, o uso de isopor reduz a emissão dos gases poluentes e dos gases que contribuem para o efeito estufa na atmosfera.
Experiências sobre o Isopor
Reaproveitamento do isopor para fabricar concreto leve
Curitiba vai ser a primeira cidade brasileira a reaproveitar o isopor que hoje é depositado como lixo nos aterros sanitários. Uma usina para fabricar concreto leve com a utilização do isopor coletado. A idéia do projeto é aproveitar o isopor para substituir a pedra britada na fabricação de concreto leve (mistura de cimento, areia, cola e isopor). Os produtos vão ser comercializados para pessoas físicas ou empresas, e a renda será destinada para o Instituto Pró-Cidadania e aplicada em ações sociais.
Além da fabricação de produtos, a usina vai desenvolver um projeto com o Horto Municipal para aproveitar o isopor no processo de compostagem.
O isopor moído também pode ser aproveitado na aeração de solo em parques e jardins, já que facilita a retenção de umidade e mantém a temperatura do solo.
Considerado um dos “vilões” do lixo porque ocupa muito espaço nos aterros sanitários o isopor é composto por 98% de ar e apenas 2% de plástico e, portanto, economicamente inviável para a reciclagem (derretimento do produto para reaproveitá-lo como matéria-prima).
Além de aproveitar o isopor para a fabricação de produtos, o projeto lançado em Curitiba também prevê o desenvolvimento de novas tecnologias. Em parceria com o Instituto Pró-Cidadania, uma equipe de alunos e professores do Cefet-PR (Centro Federal de Educação Tecnológica) vai desenvolver uma pesquisa sobre a construção de casas utilizando o concreto leve.
Os estudos vão incluir ensaios técnicos para verificar dados como a resistência do isopor ao fogo, à compressão e à dilatação. O concreto leve pode ter várias vantagens na construção, já que apresenta um custo mais baixo e pode funcionar como isolante térmico e acústico.
A idéia é realizar testes para definir as características do material e avaliar as possibilidades de utilização do produto. Indústrias que utilizam o isopor nas suas embalagens também poderão fazer parcerias com a usina de concreto leve, já que muitas delas não têm uma destinação adequada para o produto.
A própria norma ISO 14.000, que trata da qualidade ambiental, exige que todos os resíduos que saem da empresa têm que ter uma destinação correta. Com o lançamento desse projeto, vamos auxiliar as empresas a alcançar essa meta no descarte do isopor.
No mundo todo, são consumidos anualmente cerca de 2,5 milhões de toneladas de EPS. No Brasil, esse consumo pulou de 9 mil toneladas em 1992 para 36,5 mil no ano passado, um aumento de quase 300%.
Possível substituição do EPS por um composto biodegradável
Um composto biodegradável que poderá substituir o isopor na maioria de suas aplicações foi desenvolvido pela empresa Kehl, instalada em São Carlos, no interior paulista. Obtido a partir do óleo de mamona, o novo produto foi patenteado com o nome de bioespuma.
O composto é produzido à base de biomassa, ou seja, é um recurso renovável. Sua síntese envolve três reações: duas esterificações, a primeira entre o óleo de mamona e o amido, e a segunda com óleo de soja. O produto obtido, um poliol, deve reagir ainda com um isocianato (NCO) para que se chegue a uma espuma poliuretana biodegradável a bioespuma.
Trata-se de um polímero caracterizado principalmente pela ligação química uretana (RNHCOOR), que lhe dá rigidez e flexibilidade. É a ligação uretana a principal responsável pelas propriedades físicas da bioespuma, como textura, densidade, resistência à compressão e resiliência.
Essas características assemelham-se muito às do isopor.
Trata-se de um intermediário entre a espuma tradicional e o isopor, plenamente capaz de substituí-lo, explica Ricardo Vicino, químico responsável pela descoberta do composto.
Já a bioespuma se decompõe em um tempo consideravelmente menor. Testes feitos na empresa mostraram que entre oito meses e um ano ela desaparece totalmente no meio ambiente. Durante o verão esse tempo pode ser reduzido a até três meses, garante Vicino. Assim, o material pode ser classificado como biodegradável.
Fonte: www.inan.org.br
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