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O Brasil é sinônimo de futebol, samba e surfe, mas quando o surf é tema de conversa surgem nomes como Praia do Rosa em Santa Catarina ou Itacaré na Bahia, mas na verdade o Brasil abriga a onda mais longa do planeta, e não é no Oceano Atlântico, mas no Rio Amazonas: Pororoca é um furo de maré que ocorre durante 3 ou 4 dias com as luas novas e cheias.
Às vezes, a grande onda aparece todos os meses, mas os meses garantidos são fevereiro e março.
Na língua tupi local, Pororoca significa “grande barulho destrutivo” e o som foi descrito como uma manada de cavalos galopando atrás de você. A onda pode percorrer até 20 quilômetros e atingir até 4 metros.
Se suas pernas aguentarem, você pode pedalar por cansativos 30 minutos e se a água escura e marrom não te assustar, então talvez você seja tão louco que aceite o desafio de surfar Pororoca à noite.
Pororoca – O que é
O grande espetáculo da natureza na Amazônia é a Pororoca, que é o encontro das águas do mar na maré com as águas da foz do rio Amazonas. Por serem correntes contrárias, quando elas se encontram é impressionante porque criam-se ondas em um rio e essas ondas chegam a ter de 3 a 6 metros de altura.
A parte negativa é que os amazônicas inventaram o nome da Pororoca para esse fenômeno, que significa destruidor.
Também existe o campeonato de surf da Pororoca. A Pororoca pode durar até 45 minutos contínuos.
Do Tupi, poroc poroc, a palavra Pororoca significa “grande estrondo”. Os índios a batizaram assim devido ao fato de três dias antes e depois das luas cheia e nova, terem o silêncio da mata quebrado pelas ondas formadas pela Pororoca, que aparecem de forma mágica, nos rios da Amazônia. Estas ondas acontecem durante as marés sizígias.
Estas marés acontecem pela ação da atração combinada entre sol, lua e terra, que provoca um desnível entre a preamar e a baixa-mar.
A Pororoca é considerada uma das ondas surfáveis mais longas do mundo. Este poço de maré está localizado na enorme Amazônia e só pode ser surfado duas vezes por ano.
Pororoca – Fenômeno
Pororoca: A Onda Mais Longa da Terra
A pororoca, é um fenômeno natural que conjuga beleza e violência no encontro das águas do mar com as águas do rio araguari.
O fenômeno da Pororoca que ocorre na região Amazônica, principalmente na foz do seu grandioso e mais imponente rio, o Amazonas, é formado pela elevação súbita das águas junto à foz, provocada pelo encontro das marés ou de correntes contrárias, como se estas encontrassem um obstáculo que impedisse seu percurso natural. Quando ultrapassa esse obstáculo, as águas correm rio a dentro com uma velocidade de 16 a 24 quilômetros por hora, subindo uma altura de 3 a 6 metros.
No Estado do Amapá, ela ocorre na ilha do Bailique, na “Boca” do Araguari, no Canal do inferno da Ilha de Maracá em diversas partes insulares e com maior intensidade nos meses de janeiro a maio. É sem dúvida, um dos atrativos turísticos mais atrativos turísticos mais expressivos, que embora temível, torna-se um espetáculo admirável por todos.
Consta que Vicente Pinzon e sua tripulação presenciaram a Pororoca quando desceram a Foz do Rio Amazonas e ficaram surpresos com a grandeza e a beleza ímpar do fenômeno. É sabido que em janeiro de 1500 ela quase destruiu embarcações.
A pororoca prenuncia a enchente. Alguns minutos antes de chegar, há uma calmaria, um momento de silêncio. As aves se aquietam e até o vento parece parar de “soprar”. É ela que se aproxima.
Os caboclos já sabem e rapidamente procuram um lugar seguro como enseadas ou mesmo os pontos mais profundos dos rios para aportar suas embarcações seguras de qualquer dano, pois a canoa que estiver na “baixa-mar”, onde ela bate furiosa e barulhenta, levando árvores das margens, abrindo furos, arranca, vira e leva consigo.
Existem várias explicações da causa da Pororoca, porém a principal consiste na mudança das fases da lua, principalmente nos equinócios. com maior propensão da massa líquida dos oceanos, força que na Amazônia é percebida calculadamente a mais de mil quilômetros, e o barulho ensurdecedor ouve-se até com duas horas de antecedência à vinda da “cabeceira” da Pororoca.
Quando ela passa formam ondas menores, os “banzeiros”, que violentamente morrem nas praias.
A onda do Amazonas atualmente conhecida como pororoca (estrondo) é uma maré viva que se ergue em vagalhões e acontece durante a lua cheia (às vezes, também na lua nova), quando grandes quantidades de água do Atlântico são empurradas para dentro da foz do rio. Com isso, a água rola em grande velocidade rio acima, na direção contrária ao fluxo natural, inundando as regiões ribeirinhas em até 100 m terra adentro. Os animais percebem o perigo instintivamente. Muito antes de os ouvidos humanos ouvirem o estrondo, os animais se afastam do rio e se abrigam na floresta.
A onda impede o assoreamento do Amazonas. Com sua força, ela varre literalmente o fundo do Amazonas, transportando rio acima os sedimentos fluviais.
A pororoca carrega consigo uma enorme quantidade de materiais flutuantes e lama fértil, rica em adubo.
Altura das ondas: três a seis metros
Duração da onda: 40 minutos
Espaço percorrido: 30 Km por mais de uma hora e meia
Área de ocorrência com maior intensidade: Próximo da Fazenda Redentor (margem direita) e o Sítio Paraíso (margem esquerda) até a Foz do Rio Araguari
Velocidade: aproximadamente 20 Km/h
Frequência: de 12 em 12 horas.
O fenômeno da Pororoca
Pororoca
A pororoca pode ser um espetáculo aterrador ou fantástico dependendo de onde você estiver. Em segurança, pode-se presenciar a única ocasião em que o oceano Atlântico vence a resistência do rio.
Normalmente, o rio Amazonas, por causa do grande volume de água consegue empurrar a água do mar por muitos quilômetros, mas durante a lua nova a situação se inverte.
O choque dessas águas é tão intenso que se reflete em todos os estuários rasos dos rios que desembocam no golfo amazônico.
No rio Araguari, alguns quilômetros acima do rio Amazonas, esse fenômeno pode ser melhor observado. As ondas atingem até 5m de altura e com sua força vão derrubando e arrastando árvores e modificando o leito do rio. Isso acontece todos os dias, mas é mais intenso entre abril e junho.
Os índios do baixo Amazonas tem uma boa palavra para definir a pororoca: poroc-poroc significa destruidor.
Pororoca
A pororoca não acontece somente no estuário do Amazonas. Existe em alguns estuários e trechos finais de rios do litoral amazônico, que deságuam direto ou indiretamente no Atlântico. Na costa do Amapá, o fenômeno ocorre em quase todos os rios que ali desembocam e, de forma bem violenta, no estuário do rio Araguarí, no município de Cutias. Mais ao sul da foz do Araguari, nos rios e canais das ilhas de bailique, Curuá, Caviana, Janauaçu, Juruparí e Mexiana, o fenômeno se manifesta igualmente destruidor. O mesmo acontece nos trechos finais dos rios que deságuam nas costas norte e leste da Ilha de Marajó.
Apesar de muitos comentários, o fenômeno não existe na baia de Marajó, no rio Pará e no estuário do rio Tocantins. A pororoca é antes de tudo um agente destruidor. A baixa costa do Amapá, de formação flúvio-marinha recente, está em longos trechos recuando constantemente devido ao ataque periódico das vagas das marés de lançantes à ação da pororoca nos estuários; correndo as margens destes últimos, o fenômeno vai alargando-se progressivamente, tornando-os cada vez mais raso.
O termo pororoca é derivado do Tupi que designa estrondo, corresponde a um fenômeno natural onde acontece o encontro das águas de um rio com o oceano.
Pororoca
O fenômeno se torna mais evidente nas mudanças de fase da lua, especialmente na lua cheia e nova. O processo ocorre quando os níveis das águas oceânicas se elevam e essas invadem a foz do rio, o confronto dessas águas promove o surgimento de grandes ondas que podem atingir até dez metros de largura e cinco de altura, podendo chegar a uma velocidade que oscila entre 30 e 35 quilômetros por hora.
No Brasil esse fenômeno ocorre na foz do rio Amazonas, litoral do Estado do Pará, extremo norte do país, e no rio Mearim, Estado do Maranhão, o encontro das águas promove um verdadeiro espetáculo, provoca também um rasto de destruição nas margens dos rios, retirando muitas árvores, algumas dela de grande porte.
A pororoca é resultado da atração simultânea da Terra com o sol e a lua, o fenômeno apresentado nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril possui características particulares, três grandes ondas adentram nos canais dos rios, provocando o fenômeno terras caídas que consiste no desmoronamento de grandes quantidades de terras emersas, ocasionando a morte de animais, plantas e a destruição de casas.
O fenômeno da pororoca não ocorre somente no Brasil, em muitos países acontece o mesmo, porém com outras denominações:
França: Acontece na foz dos rios Gironda, Charante e Sena, o fenômeno é chamado de mascaret.
Inglaterra: Ocorre na foz dos rios Tamisa, Severu, Trent e Hughly, nesse país recebe o nome de bore.
Bangladesh: Foz do rio Megma, o fenômeno é chamado de Macaréu.
China: Desenvolve na foz do rio Yangtzé conhecido pelos chineses de trovão e nomeado pelos ingleses de cager
Veja alguns dados complementares:
Período de maior intensidade: Época das chuvas, nos meses de Janeiro a maio e no mês de Setembro, durante as luas novas e cheias.
Altura das ondas: Três a seis metros.
Duração da onda: 40 minutos.
Espaço percorrido: 30 Km por mais de uma hora e meia.
Área de ocorrência com maior intensidade: Próximo da Fazenda Redentor (margem direita) e o Sítio Paraíso (margem esquerda) até a Foz do Rio Araguari.
Velocidade: A proximamente 20 Km/h
Freqüência: De 12 em 12 horas.
Acesso: Rodoviário: BR 156 até Ferreira Gomes BR 156, com entrada no quilômetro 50 AP 070, através da Rodovia do Curiaú.
Fluvial: Voadeira (Ferreira Gomes)
Embarcação de médio porte: Via Foz do Rio Amazonas até a Foz do rio Araguari.
Aéreo: Saindo de Macapá em vôo 50 minutos, (pista de pouso localizada na Fazenda Santa Isabel).
Pororoca – Resumo
Pororoca
Pororoca é o fenômeno produzido pelo encontro das correntes de maré com as correntes fluviais, em geral em desembocaduras e baías onde existe grande variação entre as marés alta e baixa.
O fenômeno ocorre quando as águas da maré crescente procuram invadir o estuário, enquanto a isso se opõe, com grande resistência, a massa fluvial. Como a água doce é mais leve, estende-se inicialmente a grande distância pelo mar e atrasa a “onda de maré”.
Em determinado momento o mar vence, rompendo o equilíbrio: alimentada pelos ventos alísios, cresce a gigantesca onda de maré, que avança pelo rio, cuja correnteza fica invertida.
O processo inicia-se na preamar, quando a massa de água dos rios, aumentada em consequência do regime de chuvas em suas bacias, tenta impedir a penetração das águas do oceano; com isso há uma forte tensão, caracterizada pela elevação do nível das águas dos rios na região da foz. Quando essa tensão é rompida pela força da maré ocorre a chamada onda de maré ou pororoca, que penetra pelos estuários em vagalhões de mais de quatro metros de altura e com uma velocidade entre 10 e 20 km/h.
O ruído surdo semelhante a um trovão, que é ouvido a quilômetros de distância, originou o nome pororoca, definido pelos índios do lugar com a expressão onomatopaica poroc-poroc.
A pororoca é um agente destruidor do litoral que impede a ocupação humana e potencializa os riscos de navegação na costa norte, principalmente nesses meses de marés de águas vivas.
O fenômeno tem maiores proporções no rio Amazonas, mas ocorre também em muitos rios da região amazônica e em outros continentes, onde recebe várias denominações, como mascaret, no Sena, e bore, no Ganges.
Mãe d’Água e Tucuxi querem Jacy de volta
Diz a lenda que, antigamente, a água do rio era serena e corria de mansinho. As canoas podiam navegar sem perigo. Nessa época, a Mãe d’Água, mulher do boto Tucuxi, morava com a filha mais velha na ilha de Marajó.
Certa noite, elas ouviram gritos: os cães latiam, as galinhas e os galos cocorocavam. O que é? O que não é? Tinham roubado Jacy, a canoa de estimação da família…
Remexeram, procuraram e, nada encontrando, a Mãe d’Água resolveu convocar todos os seus filhos: Repiquete, Correnteza, Rebujo, Remanso, Vazante, Enchente, Preamar, Reponta, Maré Morta e Maré Viva.
Ela queria que eles achassem a embarcação desaparecida. Mas passaram-se vários anos sem notícia de Jacy. Ninguém jamais a viu entrando em algum igarapé, algum furo ou mesmo amarrada em algum lugar.
Certamente estava escondida, mas, aonde?
Então, resolveram chamar os parentes mais distantes – Lagos, Lagoas, Igarapés, Rios, Baías, Sangradouros, Enseadas, Angras, Fontes, Golfos, Canais, Estreitos, Córregos e Peraus – para discutir o caso. Na reunião, resolveram criar a Pororoca, umas três ou quatro ondas fortes que entrassem em todos os buracos dos arrebaldes, quebrassem, derrubassem, escangalhassem, destruíssem tudo e apanhassem Jacy e o ladrão.
Ficou determinado que a caçula da Mãe D´Água, Maré da Lua, moça danada, namoradeira, dançadeira e briguenta avisaria sobre qualquer coisa que acontecesse de anormal.
E foi assim que pela primeira vez surgiu em alguns lugares o fenômeno, empurrado pela jovem moça, naufragando barcos, repartindo ilhas, ameaçando palhoças, derrubando árvores, abrindo furos, amedrontando pescadores…
Até hoje, sempre que Maré da Lua vai ver a família é um deus nos acuda!
Ninguém sabe de Jacy e a Pororoca segue em frente destruindo quem ousa ficar na frente, cumprindo ordens do boto Tucuxi que, resmungando danado, diz: Pois então continue arrasando tudo.
Fonte: www.geocities.com/www.amapa.net/www.amazonialegal.com.br/lamazone.com.br/marcopolis.net
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