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O Parque Nacional do Jaú está situado no planalto rebaixado da Amazônia Ocidental, sendo o maior do Brasil e segundo da América Latina.
De relevo aplainado e altitudes em torno de 100 metros, sua área assenta-se sobre interlúvios tabulares, geralmente separados por vales periódica ou permanentemente alagados. Com origem na formação Solimões, o solo da área é constituído de argilitos, siltitos e arenitos.
Acompanhando os leitos dos rios ocorrem aluviões do quaternário, formados por areias, siltes e argilas.
Na vegetação há a predominância de floresta densa, onde são freqüentes os grupos de castanheira-do-pará (Bertholletia excelsa), angelim-rajado (Pithecelobium racemosum), quaruba (Vochysia maxima), sucupiras (Diplotropis spp), ucuubas (Virola spp), breus (Protim spp) e maçaranduba (Manilkara huberi).
É também frequente na área um cipó que fornece água de excelente qualidade: o Daliocarpus rolandri.Em plano mais elevado, a nordeste do Parque, encontra-se uma porção de floresta densa submontana, onde os arbustos mais representativos são o amapá-doce (Parahancornia amapa), mangarana (Microphalis guianensis), sorva (Couma guianensis) e jarana (Holopyxidium jarana).
Ao longo das planícies aluviais dos rios Carabinani e Jaú, periodicamente inundadas, a fisionomia se expressa pelos agrupamentos de palmeiras, como as paxiúbas (Iriartea spp), açaí (Euterpe oleraceae) e jauaris (Astrocaryon spp). E em áreas aluviais mais antigas, raramente atingidas por inundações, ocorre a floresta aberta aluvial, também com forte predominância de palmeiras, como o buriti e caranãs (Mauritia spp).
Como é comum na fauna equatorial, são encontrados no Parque mamíferos de hábitos crepusculares e noturnos, com as já raras ou ameaçadas onça-pintada (Panthera onca), suçuarana ou onça-parda (Puma concolor), além de felinos menores, como a jaguatirica (Leopardus pardalis), jaguarundi (Herpailurus yagouaroudi) e gato-do-mato (Leopardus sp).
Há também o peixe-boi (Trichechus inunguis), ariranha (Pteronura brasiliensis), botos (Inia sp, Sotalia sp), guariba-vermelho (Alouata seniculus), macaco-da-noite (Aotus trivirgatus), macaco-de-cheiro (Scumiri sciureus) e anta (Tapirus terrestris). E, entre os peixes, merecem destaque o pirarucu (Arapaima gigas), tucunaré (Cichla sp) e tambaquis (Colossoma spp).
Completam a fauna local uma grande variedade de répteis jabotis (Geochelone spp), jacaré-açu (Melanosuchus niger), sucuri (Eunectes murinus) e tartarugas, além de expressivos exemplares de garças, araras, papagaias e bacuraus, entre outras aves.
Por enquanto, o Parque não dispõe de infraestrutura para o alojamento de visitantes. A cidade mais próxima é Novo Airão, com acesso por barco.
Parque Nacional do Jaú – Meio Ambiente
Parque Nacional do Jaú
O terreno do parque é representativo do planalto interfluvial Negro-Solimões.
Possui duas áreas principais: o planalto de Trombetas/Negro e o planalto do baixo oeste amazônico.
A área mais alta tem colinas com topos planos de 150 a 200 metros cortados por vales, enquanto a área mais baixa tem altitudes de cerca de 100 metros.
Existem grandes áreas de terra sazonalmente inundadas com drenagem deficiente e alguns lagos permanentes.
A precipitação média anual é superior a 2.500 milímetros, e os meses mais úmidos ocorrem em março e setembro, quando a radiação solar máxima de ondas curtas está sendo recebida e, portanto, ocorre a precipitação máxima de convecção.
As temperaturas variam de 22 a 32 °C com uma média de 26 °C.
Os tipos de vegetação são floresta tropical densa (77%), floresta tropical aberta (14%), transição de floresta tropical para campinarana (7%) e campinarana (2%).
Botânicos catalogaram cerca de 400 espécies de plantas, muitas delas restritas a determinados ambientes, como as terras altas e as áreas alagadas. 263 espécies de peixes foram registradas, algumas novas para a ciência.
Parque Nacional do Jaú – Dados
Parque Nacional do Jaú
Data de criação: 24 de setembro de 1.980, pelo decreto federal nº. 85.200.
Localização: Amazonas, abrangendo os municípios de Nova Airão e Moura.
Área: 2.272.000 hectares
Perímetro: 1250 km
Clima: equatorial, quente superúmido, sem seca.
Temperaturas: média anual de 24 a 26ºC, máxima absoluta de 38 a 40ºC e mínima absoluta de 12 a 16ºC.
Chuvas: Entre 2000 e 2250 mm anuais.
Relevo: plano.
Parque Nacional do Jaú – Brasil
Parque Nacional do Jaú
O Parque Nacional do Jaú é um parque nacional localizado no estado do Amazonas, Brasil. É uma das maiores reservas florestais da América do Sul e faz parte do Patrimônio Mundial.
O nome “Jaú” vem de um dos maiores peixes do Brasil, o bagre dourado ou jau (Zungaro zungaro), que dá nome ao principal rio do parque.
O parque está no bioma Amazônia na ecorregião de florestas úmidas Japurá-Solimões-Negro.
O parque é uma das maiores áreas protegidas do Brasil. Fica a cerca de 220 quilômetros a noroeste de Manaus e contém toda a bacia do rio Jaú entre o rio Unini ao norte e o rio Carabinani ao sul.
Todos os três rios correm para o leste para entrar na margem direita do Rio Negro. A parte leste do parque fica ao lado da Reserva Extrativista do Rio Unini ao norte, que corre ao longo da margem oposta do rio Unini.
O parque é delimitado a noroeste pela Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã. A leste, próximo ao Rio Negro, o parque une-se ao Parque Estadual do Rio Negro Seção Norte ao sul.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Preservar os ecossistemas naturais englobados contra quaisquer alterações que os desvirtuem, destinando-se a fins científicos, culturais, educativos e recreativos.
DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO
Foi criado pelo Decreto n.º 85.200 de 24 de setembro de 1980.
ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
A região do Parque foi o primeiro polo de colonização na Amazônia por indígenas, marcado por batalhas pela posse do território.
Por outro lado tem-se relatos de achados de cerâmica e pretoglifos escritos em pedra.
ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
Parque Nacional do Jaú
É a maior área protegida do Brasil com 2.272.000 ha e perímetro de 540 Km.
Localiza-se no estado do Amazonas, na Bacia do Rio Jaú, entre os municípios de Novo Airão e Barcelos.
A via de acesso fluvial é através do Rio Negro em barco ou Hidroavião (monomotor durante 1 hora, bimotor 45 minutos e helicóptero 1h:10mm) e a terrestre através da estrada Manacapuru/Novo Airão.
A cidade mais próxima da unidade é Novo Airão que fica a uma distância de 150 Km da capital.
CLIMA
Clima constantemente úmido (florestas tropicais). A temperatura média anual varia em torno de 26 C° e 26,7 C°, com máximas de 31,4 e 31,7C° e as mínimas entre 22 C° e 23 C° (DMPM, 1992).
O período chuvoso compreende os meses de dezembro e abril e menos chuvoso entre julho e setembro. Fenômeno climático é o Blowdown (queda de vento) 100 Km/ hora.
QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO
Conta com a exuberância da Floresta Amazônica e toda sua biodiversidade de flora e fauna.
Turismo de visitação ao rio Carabinani em pequena escala.
RELEVO
O relevo da unidade apresenta 4 formas distintas: áreas de acumulação inundáveis, áreas de planícies, colinas e interflúvios tabulares.
VEGETAÇÃO
É representado por um maciço de vegetação, sendo composto por Floresta Densa Tropical ou Florestas Abertas e por campinaranas arbóreas, densa, aberta ou arbustiva.
Leguminoceae é a Família com maior número de espécies seguida por Annonaceae, Moraceae e Burseraceae.
FAUNA
Estudos isolados revelam uma grande diversidade de espécies de peixes, quelônios, anfíbios, lagartos, serpentes e mamíferos.
Entre as espécies ameaçadas, destaca-se: jacaretinga, tartaruga da Amazônia, tracará, jacaré-açu, gavião real, uacari-preto, ariranha, gato-maracajá e onça pintada.
USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO: Pesca comercial e de peixes ornamentais, retirada de madeira, caça e visitação inadequada.
Fonte: paginas.terra.com.br/www.brasilturismo.com/portalamazonia.com/imagens.ebc.com.br
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