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Mais recente de todos, o Parque Nacional da Serra Geral é uma extensão do Parque Nacional dos Aparados da Serra.
Foi criado em 1992, como uma forma de ampliar a área de proteção do território formado pelos grandes cânions brasileiros, aumentando assim em quase três vezes a área de proteção legal de todo ecossistema local.
Reproduz o mesmo relevo acidentado, com a formação de paredões e cânions, como o da Fortaleza, de até 500 metros de altura.
Dividido em duas áreas uma de 15 mil hectares e outra de 2 300 hectares, a vegetação do Parque preserva uma porção significativa de campos de altitude, matas com araucária e mata atlântica, e é cortada por diversos rios de pouca profundidade, mas perenes, como o Cachoeira, Bonito, Porteira Velha, Pai José e Costão Novo.
Malacara, Fortaleza, Churriado, Faxinalzinho. Os nomes dos cânions sucedem-se no mapa, indicando os vales profundos, onde se precipitam os paredões de rocha bruta.
Um conjunto monumental formado pelos despenhadeiros mais altos do Brasil, sempre envolto em nevoeiros repentinos. Terra de gaúchos e catarinenses, com suas tradições gravadas na rústica vida rural.
Assim é o Parque Nacional da Serra Geral.
Entre as espécies mais importantes de sua fauna podem-se destacar o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), veado-campeiro (Ozotoceus bezoarticus) e bugio (Alouatta fusca), ainda aves como a siriema, o gavião-tesoura e a gralha-azul.
Está atualmente sendo realizado o levantamento completo da área, incluindo as espécies vegetais, fauna e belezas naturais. Tampouco dispõe por enquanto de infra-estrutura para receber visitantes, assim não está aberto à visitação, mas é acessivel, em casos especiais, por Aparados da Serra. A região é um convite às caminhadas, que devem ser feitas com bastante cautela.
A partir de Porto Alegre, seguir por asfalto (RS-020) em direção a Taquara, São Francisco de Paula, Tainhas, Cambará do Sul e, a partir dai, por terra, até o parque. Há também acesso por Santa Catarina pela BR-101, pouco antes da divisa com Santa Catarina. Cidades de apoio, Cambará do Sul, a 22 km do parque, com um hotel-fazenda e restaurantes simples; Praia Grande, a 19 km; Tainhas, a 55 km; São Francisco de Paula, a 104 km; Porto Alegre, a 220 km.
Parque Nacional da Serra Geral – Dados
Parque Nacional da Serra Geral
Data de criação: 20 de maio de 1.992, pelo decreto federal nº. 531.
Localização: Rio Grande do Sul e Santa Catarina, abrangendo os municípios de Cambará do Sul e Praia Grande.
Área: 17.300 hectares
Clima: temperado, mesotérmico brando superúmido, sem seca.
Temperaturas: Média anual de 18 a 20ºC, máxima absoluta de 34 a 36ºC e mínima absoluta de -8 a -4ºC.
Chuvas: Entre 1500 e 2000 mm anuais.
Relevo: tabular, com canyons profundos.
Parque Nacional da Serra Geral – Brasil
Parque Nacional da Serra Geral
O Parque Nacional da Serra Geral é um parque nacional nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Brasil.
O Parque Nacional da Serra Geral serve proteger amostra representativa da região dos Aparados da Serra com sua flora e fauna, paisagens e demais recursos bióticos e abióticos associados, formando, em conjunto com o Parque Nacional Aparados da Serra, uma área de conservação maior.
DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO: Foi criado pelo Decreto n° 531 de 20 de maio de 1992.
ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
Possui uma área de 17.300 ha.
Está localizado nos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, nos municípios de Jacinto Machado e Praia Grande em Santa Catarina e Cambará do Sul e São Francisco de Paula no Rio Grande do Sul.
O acesso é feito através da BR-020 que liga São Francisco de Paula a Cambará do Sul, ou pela SC-360 que liga Praia Grande/SC a Cambará do Sul.
A cidade mais próxima à unidade é Cambará do sul que fica a uma distância de 190 Km da capital.
CLIMA
O clima é Mesotérmico brando superúmido sem seca.
As temperaturas médias anuais estão entre 18 a 20° C, com máxima absoluta de 34 a 36° C e mínima absoluta de – 8 a – 4° C.
A pluviosidade está entre 1.500 e 2.000 mm anuais.
O QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO
O Parque possui belezas cênicas raras, como o Canyon da Fortaleza, cachoeiras e espécies raras da fauna e flora.
O mês de janeiro é o mais quente, com médias entre 20 a 22° C; junho e julho são os meses mais frios, com a temperatura atingindo a marca de 0° C.
Em função desta variação de temperatura, o visitante pode escolher a melhor a época de visitá-lo.
RELEVO
O relevo sul catarinense é acentuado com montanhas e vales profundos, que recortam a borda do planalto.
O lado rio-grandense é caracterizado por coxilhas suaves e vales rasos.
Sem transição, as ondulações suaves dão lugar à paredões verticais e rochas basálticas.
VEGETAÇÃO
Coexistem na área a Floresta com Araucária, Campos e a Floresta Pluvial Atlântica, assim como as zonas de transição entre elas.
Na Floresta com Araucária destaca-se: o pinheiro-do-paraná, a aroeira, o carvalho, a caúna e o pinheirinho-bravo.
Nos Campos predominam as gramíneas.
Na Floresta Pluvial Atlântica encontram-se várias espécies como: a maria-mole e a cangerana.
FAUNA
O lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), a suçuarana (Felis concolor) e o veado-campeiro (Ozotocerus bezoarticus) são avistados apenas nos locais de mais difícil acesso.
Entre as aves estão o gavião-pato (Spizaetus tirannus) e a águia-cinzenta (Harpyhaliaetus coronatus), que se encontram ameaçados de extinção.
Encontram-se também ofídios peçonhentos.
USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO: Atividades de caça, incêndios e desmatamentos são os principais problemas que o Parque enfrenta no momento.
Fonte: paginas.terra.com.br/www.brasilturismo.com/s3-sa-east-1.amazonaws.com/d6qyz3em3b312.cloudfront.net
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