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OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA UNIDADE
Preservar o pouco do que resta da Mata Atlântica (Serra do Mar), sua fauna e flora, seus mananciais enfim seus ecossistemas, tanto terrestres quanto marinhos.
Desenvolver projeto de educação ambiental, ecoturismo e pesquisas.
DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO: Foi criado pelo Decreto n.º 68.172 de 4 de fevereiro de 1971.
ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS
A história da unidade é a própria história da colonização do Brasil.
A região foi primeiramente explorada pela caça, depois, pelo ouro e diamantes (nas Entradas e Bandeiras), servindo com suas trilhas para envio destas riquezas à Portugal.
Estas trilhas mais tarde foram usadas para a entrada de cana-de-açucar e café no Vale do Paraíba.
Algumas delas foram alargadas e receberam calçamento feito pelos escravos, para permitir o escoamento da produção já em carretões de tração animal.
Hoje estas trilhas constituem o grande atrativo deste Parque, cujo nome teve origem no entrecortado de numerosos caminhos que se estendem pelas depressões da Serra, por entre as elevações do terreno.
ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
Parque Nacional da Serra da Bocaina
Possui uma área de 100.000 ha.
Está localizado nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, nos municípios de São José do Barreiro, Cunha,
Ubatuba e Areias em São Paulo e Paraty e Angra dos Reis no Rio de Janeiro.
O acesso é feito através da Via Dutra (BR-116) ou da Rodovia Rio-São Paulo (BR-101). Partindo-se de São Paulo pela Via Dutra, segue-se até o município de Cachoeira Paulista, daí pela SP-066 até a cidade de São José do Barreiro, onde encontra-se a sede do Parque. Da citada cidade até o Parque são mais 27 Km pela SP-221 (estrada não pavimentada).
A cidade mais próximo da unidade é São José do Barreiro que fica a uma distância de 213 Km da capital carioca e 263 Km da capital paulista.
CLIMA: Quente, sub-quente e super úmido, pluviosidade variando de 1.500 a 2.000 mm por ano, temperatura média anual de 23ºC, podendo chegar a 0º C nos meses mais frios (Junho e Julho).
QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO
O Parque está aberto à visitação pública diariamente das 07:00 às 18:00 hs. Suas principais atrações são os passeios turísticos incluindo banhos de cachoeiras e caminhadas por trilhas, como à Trilha do Ouro.
A melhor época para visitação é o período seco do ano, quando as temperaturas são negativas nas maiores altitudes. O ponto culminante da unidade é o Pico do “Tira-Chapéu”, com 2.088 m.
RELEVO
É representado por um conjunto de superfícies elevadas formando cristalinas e serras bem definidas.
As altitudes se apresentam em média entre 800 m e 950 m.
VEGETAÇÃO
A formação vegetal dominante é a Floresta Tropical Pluvial Atlântica Perenifolia, riquíssima em espécies, seguida por Florestas de Latitude.
No planalto encontramos espécies nativas como a araucária e o pinheiro-bravo.
Várias epífitas ocorrem na área, em especial nas margens dos rios, tais como as micro-orquídeas.
FAUNA
A rica fauna das florestas da região atlântica é bem representada no Parque.
Podem ser encontrados: o sagui, o bugio, o tamanduá-mirim, a lontra, a capivara, o ouriço, o veado-mateiro, que são caçados furtivamente.
A avifauna conta como o macuco e inhambús e numerosos Falconiformes.
USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO: Construções em propriedade particular localizadas dentro do Parque; aventureiros (jipes); caça; desmatamentos na unidade e no seu entorno e ainda o extrativismo predatório do palmito.
BENEFÍCIOS INDIRETOS E DIRETOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO: Pode-se citar como principais benefícios a conservação da fauna e flora para servirem como banco de germoplasma futuramente e a proteção e conservação dos mananciais da região.
Parque Nacional da Serra da Bocaina – Localização
Parque Nacional da Serra da Bocaina
Ao Sul, o Parque abrange praias arenosas, uma enseada e uma ilha oceânica na região de Trindade. Em direção ao norte, no degrau do planalto da Serra da Bocaina, abrange vales profundos e recortados, para então atingir uma vasta área de campos, com altitudes acima de 1 800 metros, onde despontam massas graníticas arredondadas.
Situado na Serra do Mar, o Parque Nacional da Serra da Bocaina apresenta característica peculiar, já que em seus domínios a serra se debruça abruptamente sobre o oceano Atlântico, formando magníficos despenhadeiros e grotões. As altitudes variam do nível do mar até 2.088 metros, onde se encontra seu ponto culminante, o pico do Tira-Chapéu.
Dominada pela floresta atlântica densa, a vegetação constitui-se na parte mais baixa, de até 500 metros de altitude, de árvores de médio porte, que raramente ultrapassam os 20 metros.
Dentre as espécies encontradas citam-se o murici ou pau-de-tucano (Vochysia tucanorum), baguaçu (Talauma organensis) e canelas (Nectranda sp e Ocotea sp), além de palmito (Euterpe edulis) e embaúba (Cecropia sp).
Acima dos 500 metros, onde ocorre a floresta atlântica densa montana, o pinheiro-bravo (Podocarpus lambertii) mistura-se ao óleo-vermelho (Myroxilom sp), cedro (Cedrela fissilis), açoita-cavalo (Luehea sp) e óleo-pardo (Myrocarpus trondosus), entre outras espécies. E, acima dos 1 900 metros, os campos nativos com vegetação graminóide característica, onde se destacam a vassourinha-do-campo (Microlicia isophylla) e a sempre-viva-da-serra (Paepalantus polyanthus).
A fauna é bem representativa dessa parte da floresta atlântica, destacando-se entre os mamíferos a anta (Tapirus terrestris), o bugio (Allonata fusca), o macaco-prego (Cebus apella) e o pequeno sagüi (Callithrix aurita).
Ocorre também o mono-carvoeiro, uma espécie ameaçada de extinção e cuja maior população se encontra nesse Parque. Entre os grandes predadores estão a onça pintada (Panthera onca) e a onça parda (Felix concolor).
Podem-se também observar os ouriços-cacheiro (Sphigurus spp), com seu corpo recoberto de espinhos, e a preguiça (Bradypus Sp) que no alto das embaúbas degusta despreocupadamente tenros brotos e frutinhas. E, no solo, há espécies como os veados (Mazama spp), anta (Tapirus terrestris) e cutia (Dasyprocta sp).
Encontram abrigo no Parque algumas espécies de aves ameaçadas de extinção e que necessitam de grandes extensões, como a harpia (Harpya harpyja), gavião-pega-macaco (Spizaetus tyrannus) e gavião-de-penacho (Spizaetus ornatus). Também podem ser vistos a jacutinga (Pipile jacutinga), cuiu-cuiu (Pionopsitta pileata) e macuco (Tinamus solitarius), além do colorido tucano-de~bico-preto (Ramphastos vitellinus).
Em fase de implantação, o Parque não dispõe de infra-estrutura para hospedagem, o que pode ser conseguido nas duas cidades mais próximas São José do Barreiro, a 27 km e Areias, a 50 km ambas com acesso por estrada de terra. Há no local rampa para vôo livre e algumas trilhas entre as quais a que leva à pitoresca cachoeira de Santo Izidro, com queda d’água de 80 metros.Mas a principal atração é a travessia da Serra do Mar pela Trilha do Ouro, que data dos tempos coloniais e que fazia a ligação entre as Minas Gerais e os portos de Mambucaba e Paraty.
Parque Nacional da Serra da Bocaina – Dados
Parque Nacional da Serra da Bocaina
Localizada na divisa entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, no sudeste do Brasil, a Serra da Bocaina é um parque nacional criado em 1971 com o objetivo de preservar os ecossistemas naturais, como sua incrível biodiversidade de flora e fauna. É um dos poucos lugares do país que abriga animais ameaçados de extinção, como a onça-pintada e a preguiça, além de 300 espécies de aves.
Também faz parte da Serra do Mar, com 60% de seu território localizado no Rio de Janeiro e 40% em São Paulo, e, portanto, inclui algumas de suas cidades, como Paraty e Angra dos Reis.
Sua porta de entrada é a pequena cidade de São José do Barreiro, em São Paulo, e também é a principal sede do Parque Nacional da Serra da Bocaina e onde se acessa a maioria de seus atrativos.
Entre os principais estão a Trilha do Ouro, a Cachoeira dos Veados, o Pico da Bacia e a Pedra da Marcela.
Parque Nacional da Serra da Bocaina
Data de criação: 4 de fevereiro de 1.971, pelo decreto federal nº. 68.172.
Localização: Rio de Janeiro e São Paulo, abragendo dos municípios de Angra dos Reis, Areias e Cunha (RJ) e São José do Barreiro e Ubatuba (SP).
Área: 110.000 hectares
Perímetro: 385 km
Clima: tropical, subquente úmido, com três meses secos.
Temperaturas: média anual de 20 a 22ºC, máxima absoluta de 38 e mínima absoluta de -6ºC.
Chuvas: Entre 1250 e 2500 mm anuais.
Relevo: montanhoso.
Fonte: www.brasilturismo.com/paginas.terra.com.br
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