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O Parque Nacional da Chapada Diamantina é uma área de relevo montanhoso, com altitudes quase sempre acima de 800 metros, mas que pode baixar até 400 metros nos vales dos rios, criado para proteger ecossistemas da Serra do Sincorá, Chapada da Diamantina.
Nos pontos mais altos da Serra do Sincorá, a altitude chega a 1.200 metros.Seu solo é drenado por rios da bacia do Paraguaçu, de leitos pedregosos e com freqüentes formações de saltos e cachoeiras.
A unidade predominante é o litólico distrófico, associado a afloramentos de rochas, enquanto nas áreas aplainadas ocorre o latossolo vermelho-amarelo.
Classificada de refúgio ecológico montano, a vegetação apresenta espécies como a unha-de-vaca (Bauhinia sp), gravatá-de-cacho (Bilbergia porteana), tucum (Astrocaryum acaule) e diversos gêneros de orquídeas.
Na fauna estão presentes a capivara (Hydrochaeris hidrochaeris), coati (Nasua nasua) e cutia (Dasyprocta sp), além de felinos de maior porte, como a onça-pintada (Panthera onca) e suçuarana (Puma concolor), e veado (Mazama gouzoubira).
Entre as aves destacam-se por sua beleza a arara-pequena (Ara maracana) e os periquitos (Brotogeris tirica e Aratinga cactorum) e, pelo canto, o curió (Oryzoborus angolensis). Entre os répteis, as não-venenosas jibóia (Boa constrictor) e sucuri (Eunectres murinus) são os exemplares mais representativos.
A apenas 12 km de Lençóis, o Parque tem nessa cidade sua melhor infra-estrutura de apoio. Dentro dele há trilhas que levam às suas principais atrações, como a Cachoeira da Fumaça, com 400 metros de altura.
Parque Nacional da Chapada de Diamantina
O parque fica na Chapada Diamantina, um planalto delimitado por falésias de 41.751 quilômetros quadrados no centro da Bahia. As altitudes no planalto normalmente variam de 500 a 1.000 metros.
Nas partes mais montanhosas existem vários picos de 1.600 a 1.800 metros e alguns mais de 2.000 metros. O planalto forma um divisor de águas, desaguando de um lado no rio São Francisco e do outro no rio De Contas e no rio Paraguaçu.
O parque fica na acidentada Serra do Sincorá, a leste do planalto, uma área de estruturas dobradas e fortemente erodidas. A serra é alongada no sentido norte-sul e tem largura média de 25 quilômetros.
O ponto mais alto do estado fica no parque, o Pico do Barbado, com 2.036 metros.
Existem muitos sistemas de cavernas formados pelos rios da região.
O parque nacional brasileiro da Chapada Diamantina é imperdível para os amantes da natureza.
A Chapada Diamantina é um dos parques nacionais mais gloriosos do Brasil, com muitas opções para caminhadas e trekking por lindos vales, planaltos montanhosos e cavernas encantadoras.
Parque Nacional da Chapada de Diamantina – Dados
Parque Nacional da Chapada de Diamantina
Poço Azul – Chapada Diamantina
Data de criação: 17 de setembro de 1.985, pelo decreto federal nº. 91.655.
Localização: Bahia, abrangendo os municípios de Lençóis, Andaraí, Mucujê, Palmeiras e Icicoara.
Área: 152.000 hectares
Perímetro: 110 km
Clima: tropical, subquente semi-árido brando, com seis meses secos.
Temperaturas: média anual de 22 a 24ºC, máxima absoluta de 36 a 38ºC e mínima absoluta de 4 a 8ºC.
Chuvas: Entre 700 e 1000 mm anuais.
Relevo: tabular, com escarpar abruptas.
Parque Nacional da Chapada – Bahia
Parque Nacional da Chapada de Diamantina
O Parque Nacional da Chapada Diamantina é um parque nacional na região da Chapada Diamantina do Estado da Bahia, Brasil. O terreno é acidentado e coberto principalmente pela flora do bioma Caatinga.
Proteger amostras dos ecossistemas da Serra do Sincorá, na Chapada Diamantina, assegurando a preservação de seus recursos naturais e proporcionando oportunidades controladas para visitação, pesquisa científica e conservação de sítios e estruturas de interesse histórico-cultural.
DECRETO E DATA DE CRIAÇÃO: O Parque Nacional da Chapada Diamantina foi criado pelo Decreto n° 91.655 de 17 de setembro de 1985. O parque abrange parte dos municípios de Palmeiras, Mucugê, Lençóis, Ibicoara e Andaraí na Bahia.
ASPECTOS CULTURAIS E HISTÓRICOS: Com o surgimento do ciclo da mineração principalmente do diamante, na Chapada Diamantina, apareceram vários povoados. Na mesma época o plantio de café/algodão produziu o surgimento do coronelismo, o qual dominou a região e suscitou o surgimento de muitas lendas. Dentre estas as mais difundidas são a da Moça Loura e a do escravo “Pai Inácio”.
ÁREA, LOCALIZAÇÃO E ACESSOS: O PNCD possui uma área de aproximadamente 152.000 ha, tendo 110 Km de comprimento e 27 Km de largura máximos. Seu perímetro externo é cerca 370 Km. Está localizado no centro do estado da Bahia, entre as coordenadas 12º24’23¨S e 13º11’57¨S; 41º35’38″W e 41º05’45″W, distribuindo-se pelos municípios de Lençóis, Mucugê, Palmeiras, Itaitê e Ibicoara. tir O acesso pode ser feito pela rodovia BR-242: partindo de Salvador segue-se, rumo a Feira de Santana e Itaberaba Também pode ser acessado a partir do aeroporto de Lençóis. A sede do parque está situada na cidade de Palmeiras, que dista 448 Km de Salvador.
CLIMA: O clima é tipicamente tropical, com precipitações pluviométricas variando entre 750 e 1000 mm anuais, com 4 a 6 meses sem chuva.
QUE VER E FAZER (ATRAÇÕES ESPECIAIS)/ÉPOCA IDEAL PARA VISITAÇÃO
Em virtude das características climáticas e vegetacionais da região, não há uma época mais propícia à visitação: é preciso avaliar a época mais apropriada para cada tipo de roteiro.
Alguns pontos que podem ser visitados são: o Morro do Pai Inácio, a Cachoeira da Fumaça, as grutas, os salões de areias colorida. São atrativos, ainda, as orquídeas, as bromélias, as canelas-de-ema e as sempre-vivas, além da diversidade da fauna.
RELEVO
O relevo apresenta-se bastante acidentado, com planaltos, serra quebradas e montanhas, as quais formam as margens do Parque. A altitude média fica em torno de 1.000 metros.
O ponto mais elevado do PNCD tem aproximadamente 1600m.
VEGETAÇÃO: A vegetação é constituída por campos rupestres (nas áreas pedregosas das serras), campos gerais, cerrado, matas e capões (nos vales profundos). A flora da Chapada apresenta-se riquíssima, com predominância de orquídeas (Orchidaceae), bromélias (Bromeliaceae) e sempre-vivas (Eriocaulaceae) e canelas-de-ema (Velloziaceae). Há, ainda, uma grande variedade de plantas medicinais.
FAUNA: A fauna é constituída por espécies oriundas de diferentes ambientes, como felinos (onça-pintada e suçuarana), serpentes (jibóia, sucuri), capivara, veados, peixes, preás, mocós (roedores semelhantes a preás), cutias, coatis e antas. Esta última espécie é uma das mais ameaçadas de extinção na Chapada.
USOS CONFLITANTES QUE AFETAM A UNIDADE E SEU ENTORNO
Entre os principais problemas que afligem a Chapada estão: garimpos artesanais (principalmente de diamantes), incêndios, caça clandestina e comercialização de plantas ornamentais e cristais que são retirados da área do Parque. Além destes, o gado levado para os gerais em épocas de estiagem, causa sérios danos a vegetação.
BENEFÍCIOS INDIRETOS E DIRETOS DA UNIDADE PARA O ENTORNO: A preservação dos ecossistemas da Serra do Sincorá permitirá a manutenção de um banco genético importantíssimo para a pesquisa científica e a manutenção da biodiversidade. Além disto, será possível impedir a desertificação, ao evitar-se a destruição de nascentes. Finalmente, a exploração racional e ordenada do ecoturismo dará a população local uma alternativa econômica sustentável a longo prazo.
Fonte: paginas.terra.com.br/www.brasilturismo.com
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