Introdução
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Idioma do Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e outros países de influência britânica.
O inglês pertence ao grupo anglo-frisão, incluído no ramo ocidental das línguas germânicas que, por sua vez, é uma subfamília das línguas indo-européias.
Há três etapas fundamentais em sua evolução: o inglês antigo ou anglo-saxão, que vai do ano 449 ao 1100; o inglês médio, até o ano 1500; e o moderno, com duas etapas: clássica, de 1500 a 1660, e contemporânea, de 1660 a nossos dias.
Inglês Antigo
Variante do germânico ocidental, é a língua que os invasores iutes, anglos e saxões levaram à ilha. No século IX, o saxão ocidental era a língua mais difundida. Através do contato com o império romano, e da evangelização de Santo Agostinho de Canterbury, o idioma sofreu influência do latim até o século XI.
Inglês Médio
A partir da conquista normanda, começam a entrar na língua inglesa muitas palavras escandinavas e nórdicas, designando objetos da vida cotidiana.
No século XIV, a língua dos anglos adquire prestígio graças à evolução da vida urbana, que foi acompanhada pela fundação de universidades e o desenvolvimento duma próspera vida econômica e cortesã.
O uso da língua dos anglos permanece consagrado nas obras de Geoffrey Chaucer e na impressão tipográfica realizada por William Caxton.
A transição do inglês médio para o moderno marca-se por uma rigorosa evolução fonética na pronúncia das vogais, entre os séculos XV e XVI. Esta data supõe a mudança de 18 das 20 vogais que, até então, tinha o idioma.
Inglês Moderno
No início deste período, a difusão da língua e a influência que recebeu são responsáveis por significativo crescimento do léxico. Entre os séculos XVII e XVIII ocorreram as mudanças gramaticais mais importantes.
Mas o maior desenvolvimento e difusão aconteceu no século XIX, não sendo mais interrompidos desde então. No inglês, entraram numerosos americanismos e africanismos como conseqüência da expansão colonial britânica.
O Inglês do Século XX
O inglês não tem uma Academia da Língua que fixe as normas do idioma. É um idioma que tem passado da síntese para a análise, da declinação e flexão para a ordem sintática, das desinências para as raízes e, estruturalmente, é quase monossilábico, exceto nos termos científicos derivados das raízes gregas e latinas.
Devido a sua enorme difusão, apresenta vários dialetos, com categoria de línguas nacionais. Entre eles, os dialetos irlandês e o escocês (também chamado lallans).
O Inglês Americano
Abrange as variedades faladas no Canadá e nos Estados Unidos.
Em 1940, distinguiam-se três grandes dialetos: o setentrional, localizado na Nova Inglaterra e no estado de Nova York, cujo expoente mais conhecido é o nova-iorquino.
O dialeto ‘midlandês’, falado ao longo da costa de New Jersey a Delaware, e o dialeto sulista, falado de Delaware até a Carolina do Sul.
Alguns lingüistas acreditam que o inglês ‘negro’ é uma língua e não uma variedade de dialeto, devido ao fato de, em todas as regiões onde é falado, apresentar a mesma fonética, sintaxe e léxico.
De qualquer forma, o intercâmbio com o inglês americano enriquece o britânico e vice-versa. Hoje, o inglês é a mais importante língua internacional.
Fonte: www.historiadomundo.com.br
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