Papa Sisto II – ( ? – 258)
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Papa da Igreja Cristã Romana (257-258) de origem grega, foi eleito o vigésimo quarto papa para substituir São Estêvão I (254-257) e governou a Igreja durante um ano.
Possuía caráter bondoso e solucionou as discórdias que haviam atormentado a Igreja durante o governo de Cornélio, Lúcio e Estêvão. Trouxe de volta à Igreja as pessoas de Antioquia e os africanos que se haviam separado devido à controvérsia sobre a validação do batismo ministrado por hereges e efetuou o translado dos restos de São Pedro e São Paulo.
O imperador Valeriano decretou que era proibido aos cristãos entrarem nas catacumbas e aí realizarem funções religiosas. Em um segundo decreto estabeleceu que os bispos, sacerdotes e diáconos fossem decapitados no mesmo lugar onde fossem encontrados, sumariamente sem julgamento.
Assim os soldados imperiais ao surpreenderem o papa enquanto anunciava as divinas escrituras, agarraram o pontífice, com os quatro diáconos que estavam com ele na Catacumba de São Calisto, e os decapitaram naquele local, no dia 6 de agosto (258).
Foi sepultado na Catacumba de São Calisto, segundo a Depositio Martyrum, o Liber Pontificalis e o De locis sanctis martyrum, na cripta dos papas e foi sucedido por São Dionísio (260-268). Escreveram sobre ele Eusébio de Cesaréia, em sua História Eclesiástica, e e Cipriano de Cartago e o papa poeta São Dâmaso dedicou-lhe um carme, um conjunto de versos líricos.
As inscrições de cinqüenta carmes de Dâmaso causam admiração pela beleza de seus caracteres, filocalianos clássicos, pela sonoridade dos versos latinos, pela concisão da expressão, e celebram os mártires da Igreja de Roma.
Fonte: www.dec.ufcg.edu.br
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