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( ~ 750 – 816)
Papa italiano da Igreja Católica Romana (795-816) nascido em Roma, eleito um dia após a morte de Adriano I, com agrado geral. Filho de Azúpio e cardeal de Santa Susana, após eleito enviou a Carlos Magno as chaves de São Pedro e a bandeira do patriciado. Ao tentar combater abusos do partido aristocrático, e para não ser morto foi obrigado fugir para a Alemanha, onde ficou sob a proteção de Carlos Magno, então em guerra contra os Saxões. Recebido em pleno acampamento de guerra todo o exército dobrou três vezes os joelhos ante o martirizado pontífice. Uma comitiva de bispos e nobres, chefiados pelo rei Pepino, filho de Carlos, reconduziu a Roma o papa, que foi acolhido festivamente em toda a parte. Assumindo definitivamente seu trono, reprovou a heresia adocionista de Elipando e Félix, o bispo de Urgel, Espanha. Quando Carlos Magno foi à Itália (800) reuniu-se um concílio para acolher as acusações contra o papa, a pedido do próprio pontífice. Sem apoio seus detratores foram condenados à morte, mas tiveram a pena comutada pelo para exílio em Bizâncio. Na noite de Natal daquele ano, Carlos Magno foi coroado pelo papa imperador do Oriente, um dos mais importantes gestos históricos da Idade Média. No seu pontificado os Visigodos voltaram ao catolicismo e os Longobardos abandonaram o cristianismo. Morreu dois anos após a morte de Carlos Magno e é comemorado em 12 de junho.
Fonte: www.dec.ufcg.edu.br
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