(~ 640 – 683)
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Papa italiano da Igreja Católica Romana (682-683) nascido na Sicília, substituto de São Ágato. Atlético, eloqüente, instruído nas escrituras, bom conhecedor das línguas grega e latina, perito em canto e salmos, mestre de ciências, elegante nas palavras e no estilo, confortava os pobres com forte socorro espiritual e temporal. Apesar de apenas dez meses como pontífice, seu trabalho foi suficiente para ser venerado como santo após sua morte. Confirmou o VI Concílio Ecumênico, de seu antecessor, e procurou atenuar as acusações feitas ao papa Honório na questão monoteísta, para conservar a paz com os Orientais. Deu prescrições acerca do ósculo da paz, tradição muito antiga em que os fiéis se beijavam na igreja em sinal de perdão das ofensas, e acolheu com paternal afeto a muitos hereges arrependidos.
Obteve do imperador a independência na escolha do arcebispo de Ravena, tornando-o devidamente sujeito a Roma. Explorou de modo especial a veneração aos mártires São Sebastião e São Jorge, protetores dos militares. Restaurou a igreja de Santa Bibiana, em que guardou os corpos de São Simplício, São Faustino e Santa Beatriz ou Viatrix, a que viaja, que jaziam em Arvais, famoso bosque do tempo do paganismo. Diz a lenda que o pontífice morreu após um célebre eclipse da lua, que durou toda a noite de Quinta-feira Santa. É festejado como santo em 3 de julho.
Fonte: www.dec.ufcg.edu.br
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