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(280 – 352)
Papa (337-352) e santo da Igreja Cristã Romana nascido em Roma, que sucedeu Marcos no trono pontifício (337) e governou a Igreja durante uma das fases mais conturbadas da controvérsia ariana. Filho de um romano de nome Rustico, e teve seu pontificado mascado principalmente por sua firme e conscienciosa intervenção nas controvérsias arianas, cujos ensinamentos tinham sido condenados no Concílio de Nicéia. Depois da morte de Constantino o Grande (337), seu filho Constantino II, Governador de Gália, permitiu ao exilado Atanásio, também chamado de Anastácio, regressar para Alexandria. Pressionado pelos bispos do Egito e de Alexandria, convocou um outro concílio em Roma (340), do qual participaram aproximadamente cinqüenta bispos e no qual Atanásio foi reabilitado.
Os eusebianos, seus ferrenhos adversários, recusaram-se a intervir no concílio e reuniram-se em sínodo em Antioquia, voltaram a condenar Atanásio, que passou a morrer em Roma e divulgar os costumes da Igreja do Egito, e elegeram um novo bispo de Alexandria. Durante o seu pontificado, deu-se impulso à organização eclesiástica e construíram-se algumas catacumbas, como o de São Valentino e São Félix, e as igrejas dos Santos Apóstolos e de Santa Maria. Fixou em 25 de dezembro a solenidade do Natal, para a Igreja do Oriente e é considerado o fundador do arquivo da Santa Sé, porque ordenou a conservação dos documentos. No seu pontificado duplicou o número de cristãos em Roma e morreu em 12 de abril (352). Foi enterrado nas catacumbas de Calepodius, na Vía Aurelia, e logo depois de sua morte passou a ser venerado como santo. Seu corpo foi trasladado a Santa María, no Trastevere, uma das igrejas que ele havia construído, e tem sua festa votiva em 12 de Abril.
Fonte: www.dec.ufcg.edu.br
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