Papa Romano I – (~ 850 – 897)
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Papa da Igreja Cristã Romana (897) nascido em Gallese, Civita Castellana, Viterbo, eleito em agosto como sucessor de Estêvão VII (896-897), em seu curto pontificado procurou reabilitar a memória de seu amigo, o papa Formoso. Pouco se sabe com segurança quanto à sua biografia, além de que era filho de homem de nome Constantino, e que foi cardeal de São Pedro ad Víncula e dirigiu os destinos da Igreja Católica durante cerca de quatro meses (897), sucedendo ao Papa Estêvão VI, que havia sido deposto e estrangulado na prisão.
Além disso não se conhecem datas certas sobre o seu nascimento, morte nem consagração como papa. Contemporâneo e conterrâneo do papa Marinho, que fora grande amigo de Formoso, condenou abertamente a conduta de seu antecessor, o Papa Estêvão VI, no macabro julgamento do Papa Formoso, provavelmente por ser de Gallese, ou por ter vivido nesta comunidade por algum tempo.
Seu primeiro ato como Pontífice foi, de fato, reabilitar a memória do Papa Formoso, dando-lhe um enterro cristão, uma vez que seu anterior sepulcro fora violado. Concedeu a Vitalis o arcebispado e privilégios episcopais e foi enaltecido como um homem virtuoso pelo poeta Frodoardo, seu contemporâneo.
Reconheceu à diocese de Gerona, na Espanha, o domínio sobre as ilhas de Maiorca e Minorca, porém foi forçado a ingressar num mosteiro e viver como monge. Papa de número 115, morreu aparentemente envenenado (embora para outros historiadores apenas renunciou ao posto e retirou-se para viver como monge), sob muita pressão de autoridades provinciais que a todo instante se impunham como preferidos do pontífice no que diz respeito a assuntos de estado, em novembro do mesmo ano em Roma, e foi sucedido por Teodoro II (897).
Fonte: www.dec.ufcg.edu.br
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