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Papa Paulo V (1552 – 1621)
Papa italiano da Igreja Católica Romana (1605-1621) nascido em Roma, eleito em 29 de maio (1605) para suceder Leão XI (1605) graças a um acordo entre os partidos ligados à França e à Espanha, em cujo papado condenou as teorias de Copérnico e vetou as obras de Galileu, mas cuidou muito do aspecto da cidade de Roma e concluiu a basílica Vaticana. De família aristocrática proveniente de Siena, tornou-se um respeitado jurista e estimado diplomata. Professor de Direito, foi nomeado cardeal (1596) e vigário de Roma (1603) e, após a morte repentina de Leão XI (1605) foi eleito para sucedê-lo graças as suas qualidades de homem moderado e alheio a partidarismos.
Consagrado defendeu intransigentemente os direitos da Santa Sé o que o levou a entrar em conflito com Veneza, que promulgara leis restritivas para a propriedade eclesiástica. Realizou uma grande atividade política e diplomática para impor a autoridade do papado, mas teve frustradas as suas esperanças de hegemonia sobre os Estados italianos (1607). Desenvolveu uma grande obra de evangelização no novo continente, na China, na Índia e na Etiópia, especialmente graças aos jesuítas. Na política externa, obteve colecionou fracassos e sucessos. Por exemplo, não conseguiu impedir as lutas religiosas na Boêmia e na Hungria, porém, pôde comemorar a ascensão de Fernando II, rigidamente católico, ao trono imperial (1619). Intelectual e cercado de intelectuais, embora tenha favorecido a Astronomia, pesa contra ele a condenação das teorias científicas de Copérnico e Galileu, que, declarada pela Inquisição, teve o consentimento do papa. Manteve relações com Miguel Romanoff da Rússia e adoeceu quando irrompeu na Europa a Guerra dos Trinta Anos. O papa de número 234, morreu em 28 de janeiro (1621), em Roma, e foi sucedido por Gregório XV (1621-1623).
Fonte: www.dec.ufcg.edu.br
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