PUBLICIDADE
Papa Júlio III (1487 – 1555)
Papa da Igreja Cristã Romana (1550-1555) nascido em Ciocchi del Monte, eleito em fevereiro (1550) como substituto de Paulo III (1534-1549), deu continuidade ao Concílio de Trento e se opôs radicalmente às teses luteranas. Nomeado bispo de Palestrina (1543), representou o papa Paulo III no Concílio de Trento e tornou-se seu sucessor ao fim da primeira parte do conclave que durou três meses. Ao se consagrar como papa, reabriu o concílio (1551-1552) e confirmou o estatuto dos jesuítas, aos quais confiou (1552) o Colégio Romano e o Colégio Alemão, destinado a acolher os seminaristas dos países alemães atingidos pela heresia protestante. Ainda durante o concílio entrou em luta contra Otávio Farnese, aliado do rei da França, Henrique II, para reaver Parma (1551). Porém, com o acordo entre França e os protestantes da Alemanha e a aliança entre Henrique II e os turcos (1552), resolveu firmar a paz com Farnese, cedendo-lhe Parma, e encerrou o concílio. Preocupado com a consolidação do anglicanismo, cisma surgido no pontificado de Clemente VII (1523-1534), procurou influenciar Maria Tudor (1555) em favor do catolicismo. Celebrou o 10º Jubileu (1550) e, embora reconhecido como nepotista, também foi um grande mecenas: fez construir a famosa Villa Giulia, de 1551 a 1553, obra de Ammannati e de Vignola. O papa de número 222, morreu em 23 de março (1555), em Roma, e foi sucedido por São Marcelo II (1555).
Fonte: www.dec.ufcg.edu.br
Redes Sociais