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(935 – 964)
Papa da Igreja Católica Romana (955-963) nascido em Roma, eleito em 16 de dezembro (955) sucessor de Agapito II (946-955), e deposto pelo imperador Oto I, que colocou em seu lugar um leigo, Leão VIII (963), cuja indicação foi declarada nula pelo Concílio Lateranense (964). Sobrinho de Marócia, patrícia romana, corrupta, cortesã de alta classe e mãe dos papas Sérgio III e João XI, conhecida universalmente por sua libertinagem e seus crimes, manchada por uma longa série de adultérios e uniões incestuosas, recebeu dos príncipes italianos, como preço de sua devassidão, a propriedade do Castelo de Santângelo e o governo da cidade de Roma com o título de Senatrix e Patrícia romana, e filho do patrício Alberico, irmão dela. Alberico, antes de falecer acometido de uma repentina doença, fez-se transportar até a basílica de São Pedro, e ali diante do altar, na Confissão de São Pedro, obrigou todos os nobres de Roma a jurar que elegeriam como sucessor do papa Agapeto II, o seu jovem filho.
Após a morte do pai, tornou-se governante temporal de Roma, com apenas 20 anos de idade, com o juramento sacrílego feito e observado. Nestas circunstâncias os historiadores ainda não chegaram a um acordo sobre a validade da sua eleição e, papa ou antipapa, o filho da concubina Marócia. Inexperiente como governante, porém audaz, reivindicou os direitos temporais da Igreja e também criou os bispos-condes. Reconstruiu o Sagrado Império e coroou Oto I da Alemanha, com quem criou uma aliança em que, no futuro, nenhum papa poderia ser consagrado sem a presença dos enviados do imperador. Foi descrito como libertino, criminoso e sanguinário e, assim, devido sua vida imoral e inadequada para o posto, foi deposto pelo imperador germânico, que o substituiu na cadeira papal por Leão VIII (963-964). O papa de número 131 faleceu assassinado em 14 de maio do ano seguinte.
Fonte: www.dec.ufcg.edu.br
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