26 de Abril
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A devoção que comemoramos, remonta a Igreja Primitiva, de forma que não temos dados precisos sobre sua origem.
Tão antiga é a devoção que a Mãe do Bom Conselho é invocada na Ladainha Lauretana.
Sabemos, contudo, que entre os anos de 432 e 440, o Papa Xisto III mandou construir uma Igreja dedicada a Nossa Senhora do Bom Conselho na cidade de Genezzano, Itália, ao lado de um convento fundado por Santo Agostinho.
Esta cidade havia sido doada à Igreja com o advento dos imperadores cristãos, sucessores do Imperador Constantino que, convertido, decretara o fim da perseguição aos cristãos e da crucifixão (ano 312).
Genezzano iria ser agraciada, cerca de mil anos depois, com um presente milagroso de Nossa Senhora, como veremos a seguir:
Nossa Senhora do Bom Conselho
Havia, na idade média, também uma outra igreja, na cidade de Scutari – Albânia, onde o povo venerava com ardor uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, a que eram atribuídos muitos milagres. A devoção crescia vertiginosamente, até que no ano de 1467, maometanos turcos invadiram e dominaram a Albânia, culminando em sérias consequências aos cristãos.
A perseguição implacável, colocou a Igreja numa situação dificílima, de forma que muitos cristãos tiveram de abandonar o país e, os que ficaram, tiveram de permanecer na clandestinidade.
Foi nessa ocasião, que dois albaneses de nomes Solavis e Georgi, ao entrarem no santuário, testemunharam um grande milagre, a princípio, muito intrigante.
Uma nuvem divina rodeou a estampa de Nossa Senhora que foi como que retirada da parede e elevou-se ao céu, tomando a direção de Roma, sobre o Mar Adriático. Os peregrinos, impelidos a seguir sua trajetória, passaram a acompanhar a estampa.
Com muita confiança entraram no mar e passaram a caminhar sobre as ondas a pé enxuto e o atravessaram até chegar às vizinhanças de Roma. Ali, a estampa rodeada de nuvens foi se afastando até que acabaram perdendo-a de vista.
Ao mesmo tempo, lá na cidade de Genezzano, na Itália, a estrutura da Igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho estava seriamente comprometida. A velha igreja construída pelo Papa Xisto III no século V, havia ficado em ruínas não só pela ação do tempo, mas também pela falta de recursos.
Há muito tempo, porém, uma irmã da Ordem Terceira de Santo Agostinho, chamada Pedrina, havia tomado à frente do empreendimento, e cuja reconstrução confiou unicamente à Providência Divina, à Santíssima Virgem e ao santo padre Agostinho, fundador da ordem a que pertencia.
Aos que duvidavam, respondia com muita fé e confiança que seus esforços não eram vãos e que brevemente seriam postos a têrmo, com a força da graça divina.
Era dia 25 de abril, nos festejos de São Marcos Evangelista, onde também realizava-se uma feira pública naquela cidade e que contava com grande multidão.
Repentinamente surgiu no céu uma nuvem em forma de coluna milagrosamente suspensa no ar, chamando a atenção de todos os circunstantes. Tal coluna vagarosamente baixou em direção a uma das paredes mais elevadas da igreja em reconstrução e dissipou-se, imprimindo na parede, à vista de todos, uma imagem de Nossa Senhora do Bom Conselho, pintada a fresco.
Os sinos, por si só, passaram a badalar consecutivamente, causando estupefação pública, consequentemente a conversão de muito pagãos em Genezzano. Surpresos, uns aos outros, perguntavam sobre a origem da estampa, quais os desígnios de Deus acêrca de tão grandioso mistério.
A partir deste acontecimento, os padres agostinianos começaram a divulgar o culto à Nossa Senhora do Bom Conselho, e não tardou que o número de fiéis de toda a Itália e países circunvizinhos viessem em peregrinação para reverenciar Nossa Senhora.
Afresco Original da estampa de Nossa Senhora do Bom Conselho
Tomando conhecimento do grande milagre ocorrido em Genezzano, os dois peregrinos Solavis e Georgirs, foram também reverenciar Nossa Senhora do Bom Conselho, a quem eram extremamente devotos. Mas, não haviam relacionado o primeiro milagre ao segundo.
Chegando na cidade, qual não foi a perplexidade deles ao constatarem que a estampa fixada na parede da igreja era a mesma estampa que haviam visto ser levada aos céus na sua cidade de origem, Scutari.
Ficou claro que a estampa havia sido trasladada de um país para o outro pelos anjos de Deus. Com muito entusiasmo proclamaram o fato ao povo local. Foram por isso interrogados por uma comissão e, sob juramento, contaram o que ocorrera na igreja da sua cidade de origem.
Detalhadamente narraram desde o momento em que testemunharam ocularmente a estampa que sendo retirada da Igreja de Scutari, a travessia do mar a pé enxuto, a chegada na Itália até o momento em que a perderam de vista.
Desvendaram-se assim os milagrosos acontecimentos, simultaneamente ocorridos desde a Albânia até a Itália, para onde a imagem foi levada pelos anjos por desígnio de Nossa Senhora.
O fato foi levado ao Papa Paulo II (Pietro Barbbo – pontificado 1464 a 1471), que na ocasião foi quem iniciou o processo para apurar a veracidade dos fatos.
O Papa Leão XIII mandou construir um altar em seu oratório privado, pessoalmente visitou o santuário, instituiu a Pia União, do qual se fez membro, redigiu poesias e agraciou a igreja de Nossa Senhora do Bom Conselho com o título de “Basílica Menor”.
No dia 25 de abril (data em que a imagem foi levada por anjos de Scutari para Genezzano em 1467, João Paulo II pessoalmente dirigiu-se ao antigo templo e doou umaa reprodução da imagem original, a qual lá foi entronizada, marcando definitivamente a reconciliação do governo e da nação albaneza com a Igreja de Cristo.
O Vaticano, a partir daquele ano, financiou as obras de reconstrução do Santuário, depreciado por consequência da perseguição do regime comunista.
Oração a Nossa Senhora do Bom Conselho
Scutari – Albânia – Santuário de Nossa Senhora do Bom Conselho
Gloriosíssima Virgem Maria, escolhida pelo eterno Conselho para Mãe do Verbo Humanado, tesoureira das divinas graças e advogada dos pecadores, eu, o mais indigno dos vossos servos, a vós recorro para que me sejais guia e conselheira neste vale de lágrimas. Alcançai-me, pelo preciosíssimo sangue de vosso divino Filho, o perdão de meus pecados, a salvação de minha alma e os meios necessários para obtê-la. Alcançai também para a Santa Igreja o triunfo sobre os seus inimigos e a propagação do reino de Jesus Cristo em todo o mundo.
Amém.
Fonte: www.paginaoriente.com
Nossa Senhora do Bom Conselho
26 de Abril
Os fiéis pensavam que a Imagem teria vindo do Céu. Mas, dias depois, dois peregrinos estrangeiros desvendavam o mistério.
Eram dois albaneses que, fugindo da perseguição dos turcos, vinham da cidade de Escútari (Albânia) acompanhando a prodigiosa Imagem, que, pelo mesmo motivo, abandonara o Santuário onde ela era venerada.
Os afortunados peregrinos vinham seguindo a Imagem atravessando rios, vales e montanhas, escalando alturas e cruzando precipícios, inclusive o mar Adriático, que passaram a pé firme sem experimentar fome, sede e fadiga.
Chegando às portas da Cidade Eterna, a Imagem desapareceu de suas vistas. Foram dias de angústia à sua procura. Por fim, nasce o sol da esperança. Corre a notícia do que sucedera na cidade de Genazzano.
À tarde, quando maior número de pessoas se concentrava nos arredores do templo dos Padres Agostinianos, começaram a se ouvir harmonias encantadoras.
Uma nuvem luminosa irradiava resplendores mais brilhantes que o próprio sol. No foco central da nuvem, a atônita multidão pôde perceber uma Imagem fascinante da Rainha do Céu que, descendo majestosa e sorridente, vinha tomar posse daquele templo por Ela escolhido como sua morada.
Sinos movidos por mãos invisíveis lançavam ao ar seus sons festivos saudando a celestial Senhora.
Para lá se dirigem os peregrinos e constatam ser a mesma encantadora Imagem que eles vinham seguindo. Caem de joelhos exultantes de felicidade e, com demonstrações de extraordinária emoção, narram ao povo estupefato as maravilhas de sua divina Rainha.
A partir desse insólito acontecimento, os Padres Agostinianos começaram a espalhar o culto a Nossa Senhora do Bom Conselho.
Este ano nós comemoramos os 540 anos da trasladação do quadro de Nossa Senhora do Bom Conselho da Albânia a Genazzano Itália.
A Santa Imagem
Nela observamos detalhes primorosos. Contemplamos a Mãe e o Filho intimamente unidos. Maria segura o Filho com ambas as mãos. Entretanto, abraça-o como que desprendida de si mesma. É para nós que Ela cuida dele. Protege e envolve o Filho nas dobras de sue manto. Mas deixa seu rostinho à livre visão, porque deseja conduzir todos os homens a Jesus.
O véu é símbolo de segredo. Cobre a cabeça da Mãe e continua a envolver o Filho, para significar que o mistério do Coração de Maria é Jesus. Essa expressão de íntima unidade entre Mãe e Filho quer indicar que Jesus é a razão de sua existência. A Ele pertence seu coração, seu amor. Por isso, não é de admirar que as feições de ambos sejam tão semelhantes.
Que admirável! Jesus se apóia em Maria e se refugia no seu Imaculado Coração. É o fruto da árvore que o deu ao mundo. Deus, que sustenta o mundo, descansa no colo de Maria e se acolhe sob seu manto. O manto de misericórdia de Maria não tem limites, visto que acolhe a mesma imensidão.
A Mãe abraça o Filho-Menino com ternura, recebe suas carícias e se extasia com seus divinos encantos. O precioso Menino sente-se seguro no aconchego de sua Mãe e dirige a vivacidade de seu olhar ao horizonte longínquo que o espera, e a todos os homens e mulheres de todos os tempos que quer beneficiar.
O abraço que contemplamos na Imagem é o abraço de Deus! O abraço que transforma e deifica e acende o Coração de Maria em amores divinos. Abraça o Filho à Mãe com sua mão direita, enquanto a esquerda descansa perto do coração, como para auscultar suas pulsações e sondar os abismos de seu exímio amor.
Mais um rasgo de suprema ternura. Jesus atrai e cativa sua querida Mãe. Maria aceita a carícia de Jesus e, inclinando a cabeça, deixa-a repousar suavemente no rosto divino de seu Filho, enquanto Ele se abandona totalmente à solicitude materna.
O rosto do Menino é espelho da doçura e suavidade da alma, abrilhantado por rasgos de soberana majestade. O rosto da divina Mãe é nítido reflexo da incomparável beleza e ternura do Filho.
Mãe e Filho estreitamente unidos. As pulsações do Coração da Mãe são um eco das pulsações do Filho. Ambos funcionam no mesmo ritmo, em perfeita sintonia. Formam a harmonia mais admirável da Criação, o gozo dos espíritos angélicos e o hino mais sublime à Beatíssima Trindade.
Fronte tranquila, semblante sereno, olhos em atitude modesta, rosto levemente inclinado, ouvido atento, parece estar escutando, totalmente absorta, os segredos de Jesus para saborear a sós, no mais íntimo de seu ser, as suas inefáveis doçuras, para explodir, depois, no cântico de gratidão e reconhecimento que extasia de júbilo os coros angélicos e cativa a mesma Trindade:
A minha alma proclama a grandeza do Senhor…
A serenidade que irradia a Imagem é reflexo da paz interior de que goza. É natural. Leva consigo e é Mãe do Príncipe da Paz. Por isso é invocada como Rainha da Paz.
O arco-íris que ostenta sobre a cabeça, símbolo, o da paz e da reconciliação entre o céu e a terra.
As nuvens que envolvem a Imagem indicam simbolicamente que ela procede de uma força sobrenatural e é sustentada por ela.
O olhar é a expressão de um estado afetivo da alma. Pelos olhos da pessoa podemos penetrar no seu interior.
Os olhos são: o espelho, o televisor, o retrato fiel de nossas interi0oridades. O Divino Menino fixa amorosamente seu olhar em Maria. Contempla sua mesma Obra, e nela se apraz como artista na obra-prima de suas mãos. Encanta-se com a sua formosura e, ao mira-la, a faz ainda mais formosa.
Que Maria a Mãe do Bom Conselho derrame as suas graças sobre nós, e que estejamos com o coração sempre aberto para acolher os seus conselhos maternais.
Que em nossas orações possamos rezar:
Gloriosíssima Mãe do Bom Conselho e minha Mãe! Eu me ofereço a Vós e vos escolho por minha protetora especial na difícil peregrinação desta vida. Seja a minha Conselheira amorosa para que eu conheça o Caminho reto que me leva à Casa do Pai; dignai-vos ser a protetora de nossas famílias, de nossos interesses, e socorrei os pecadores; livrai-nos dos perigos; consolai-nos nas nossas angústias; defendei-nos dos nossos inimigos; preservai-nos do pecado e assisti-nos na hora de nossa morte. Amém.
Fonte: www.insbomconselho.com.br
Nossa Senhora do Bom Conselho
26 de Abril
FESTA DE NOSSA SENHORA DO BOM CONSELHO
Milagrosamente se trasladou da Albânia a Genazzano, Itália, como resposta às orações.
Muito antes da vinda de Cristo, os habitantes do pequeno povoado de Gennazzano, situado a cerca de 50 quilômetros de Roma,tinham construído um templo para Vênus, a deusa pagã do amor, a quem tinham especial devoção. Ali se ofereciam cultos e celebravam-se grandes festas em sua honra, principalmente no dia 26 de abril.
No séc. IV de nossa era, quando o cristianismo já havia sido publicamente reconhecido no Império Romano, o papa São Marcos (336d.C) mandou construir uma igreja numa colina acima do povoado, não muito distante das ruínas do antigo templo pagão.
A igreja, uma construção pequena e simples, mas firme e sólida, foi dedicada a Nossa Senhora do Bom Conselho. Conhecendo o amor que o povo de Gennazzano tinha às festas e celebrações, o Papa declarou o dia 25 de abril (data das antigas festas pagãs), como dia da celebração cristã em honra a Nossa Senhora do Bom Conselho.
A Igreja respeita os costumes dos povos, mas sempre procura purificá-los de todo erro e elevá-los a Deus.
Através dos séculos, Nossa Senhora foi honrada de maneira especial na pequena igreja da colina, a qual foi entregue aos cuidados dos frades da Ordem de Sto. Agostinho, em 1356. Com o tempo, o uso e a falta de cuidados começaram a afetar o velho templo.
Já no século XV, a igreja havia se deteriorado de tal maneira, que alguns temiam que viesse a desabar a qualquer instante. Poucos, no entanto, pareciam interessar-se em restaurá-la, possivelmente por haver, nessa época, igrejas mais novas e maiores no povoado.
Uma santa viúva, Petruccia de Geneo, que amava a Virgem com devoção, sentiu-se inspirada a reconstruir a velha igreja. Desejava que fosse maior e mais bonita, mais apropriada para a Mãe de Deus. Confiando no auxílio de Nossa Senhora, Petruccia contratou trabalhadores e construtores, comprou os materiais e assim viu as paredes subirem. Seus vizinhos ficaram por um tempo observando tudo em silêncio, mas logo começaram a ridicularizá-la, principalmente quando lhes pedia ajuda para a restauração da igreja..
Petruccia não podia compreender a atitude de seus vizinhos, pois tinha pensado que o amor deles por Nossa Senhora os inspiraria até a oferecer ajuda. Mas os corações daquela gente não estavam inclinados a isso.
Eles sabiam que construir uma igreja grande e bonita era um enorme projeto e que, mesmo Petruccia tendo dinheiro, este não seria suficiente. Além disso, achavam que aquela obra era um ato de orgulho e presunção da parte de Petruccia e a censuravam.
Quando o projeto teve que ser interrompido, por falta de fundos, as paredes inacabadas foram apelidadas de: A loucura de Petruccia.
Nosso Senhor permitiu tudo isso para fortalecer o amor e a confiança de Petruccia. A inveja, a falta de caridade e os desacordos dos vizinhos tornariam ainda maior a obra de Deus. A boa viúva não se deixou dominar pelos obstáculos; estava decidida a fazer tudo o que pudesse para ver a igreja terminada. Sentia que, se Nossa Senhora lhe havia inspirado o desejo de realizar este trabalho.
Ela, no tempo certo, lhe proporcionaria os meios para concluí-lo. Dizia que algum dia, uma grande Senhora viria tomar posse de sua igreja. Cheia de fé, Petruccia recorria a penitências e orações cada vez mais fervorosas.
Pouco tempo depois, durante a festa do povoado, dia de São Marcos, 25 de abril de 1467, muitas pessoas estavam reunidas na praça do mercado, festejando, dançando e cantando. Não se sabe porque, já não prestavam homenagem a Nossa Senhora do Bom Conselho nessa data, como haviam feito seus antepassados, em séculos anteriores.
Provavelmente, através dos tempos, sua devoção a Nossa Senhora havia diminuído, mas haviam conservado o amor pelas festas.
Nossa Senhora do Bom Conselho
Em meio aos festejos, alguém reparou numa nuvem encorpada flutuando bem baixo no límpido céu azul. O assombro logo interrompeu o baile e os cantos. Toda atenção estava concentrada na nuvem, que baixava cada vez mais rapidamente, até que se deteve na borda estreita de uma das paredes inacabadas da igreja de Petruccia.
A nuvem foi se abrindo gradualmente e, em seu centro apareceu uma belíssima pintura de Nossa Senhora com o Menino Jesus. Nesse instante, todos os sinos do povoado começaram a soar, sem que mão humana alguma os tocasse.
Atraídos pelo inesperado e forte repicar dos sinos, os habitantes dos povoados próximos acorreram rapidamente a Gennazzano para averiguar a causa. Enquanto isso, ao ser informada do milagre, Petruccia, que estava em sua casa rezando, dirigiu-se depressa à igreja, para ajoelhar-se diante da pintura.
Cheia de alegria, disse a todos que tinha certeza de que Nossa Senhora viria tomar posse de sua igreja. Todo o povo,então, uniu-se a ela em louvores a Nossa Senhora.
Ninguém conhecia a procedência da pintura, nem a havia visto antes. A partir desse momento, uma maravilhosa chuva de graças e curas milagrosas começaram a ocorrer naquele lugar. Em apenas quatro meses, 171 milagres foram relatados e arquivados.
As pessoas começaram a chamar a imagem de Nossa Senhora do Paraíso, porque acreditavam que havia sido trazida a Gennazzano pelas mãos de anjos, ocultos na nuvem. Outros, pelos numerosos milagres, a chamavam Nossa Senhora dos Milagres.
Nessa mesma ocasião, Dois estrangeiros, procedentes de Scutari, na Albânia, chegaram a Gennazzano, à procura da milagrosa pintura da Virgem. Em seu testemunho, contaram que Scutari fora a última cidade tomada pelos turcos muçulmanos, que haviam invadido a Albânia.
Quando perceberam que já não tinham mais como resistir ao ataque inimigo, rezaram, pedindo à Virgem Santíssima que os aconselhasse sobre o que fazer para manter a fé católica naquelas circunstâncias, Naquela mesma noite, para assombro dos dois albaneses, a imagem da Virgem se desprendeu da parede e, elevando-se ao céu, começou a dirigir-se lentamente para oeste.
Puseram-se então a segui-la, cruzando a pé, de forma milagrosa, o mar Adriático, que separa a Albânia da Itália. Sempre a seguir a imagem, chegaram por fim a Gennazzano, para viver junto de sua Senhora, que lá se havia refugiado.
Quando, em Roma, o Santo Padre foi informado sobre a pintura e seus milagres, enviou dois bispos, em comissão, para examinar e estudar aqueles extraordinários acontecimentos.Depois de uma cuidadosa investigação, os dois bispos e o Papa se convenceram de que a pintura era verdadeiramente a mesma pintura de Nossa Senhora do Bom Conselho que durante séculos havia sido venerada no pequeno povoado de Scutari, na Albânia.
O espaço vazio, com as dimensões exatas da imagem que surgira em Gennazzano, estava plenamente visível. A pintura, com espessura de casca de ovo, era um afresco, ou seja, havia sido pintada diretamente sobre o reboco da parede da igreja de Scutari.
Nenhum ser humano, por mais habilidoso que fosse, poderia tê-la removido da parede, sem rompê-la. E nenhum ser humano poderia ter trazido algo tão frágil através do mar Adriático, e colocá-la de pé, sem sustentação, sobre a parede inacabada da igreja em Gennazzano.
Naturalmente, a igreja de Petruccia foi concluída. Mais ainda, houve tantas doações e tanta ajuda, que se converteu em uma bela basílica. A pintura foi colocada num maravilhoso relicário decorado com ouro e pedras preciosas.
Mais tarde, duas coroas de ouro, enviadas do Vaticano, foram colocadas acima das cabeças de Nossa Senhora e do Menino. A pintura está até hoje na igreja que foi a loucura de Petruccia. Os monges agostinianos são os guardiões especiais da igreja e da pintura milagrosa.
A basílica foi, é claro, afetada pelo passar dos séculos. Principalmente durante a Segunda Guerra Mundial, já que para impedir o avanço dos exércitos aliados, os alemães não hesitaram em bombardear as igrejas.
Em Gennazzano, o santuário de Nossa Senhora do Bom Conselho não escapou. Uma bomba lá explodiu com violência. O altar principal foi completamente destruído. Todas as pinturas e imagens sacras ao redor vieram abaixo, despedaçando-se.
A maravilhosa pintura de Nossa Senhora, porém, se manteve intacta, tão bela como quando Petruccia a viu pela primeira vez. Nossa Senhora tem os olhos meio abaixados, como se estivesse a escutar com intensidade.
Seu vestido escuro está adornado por uma borda de ouro. Um manto azul escuro cobre sua cabeça e ombros e, parcialmente, o Menino Jesus, que tem uma das mãozinhas ao redor do pescoço da Mãe.
Os rostos de ambos se tocam e mão esquerda do Menino está pousada sobre a gola do vestido de Nossa Senhora. A veste vermelha do Menino também tem borda de ouro. A expressão dos dois é de profunda atenção. O Menino Jesus parece estar prestes a sussurrar algo para a Mãe. É uma pintura delicada e atraente.
Nos últimos quatro séculos, inúmeras peregrinações e muitos milagres têm ocorrido no Santuário de Nossa Senhora de Gennazzano, Mãe amorosa, que é para todos um tesouro de graças divinas. Recorra a Ela em seus pequenos problemas; vá até Ela em suas grandes aflições; confia em Sua orientação, em Sua proteção. Ela é verdadeiramente Nossa Senhora do Bom Conselho.
Fonte: afamiliacatolica.com.br
Nossa Senhora do Bom Conselho
26 de Abril
Envolta numa luminosa nuvem, a imagem da Mãe do Bom Conselho translada-se da Albânia para a cidade de Genazzano (Itália), dando início a um ininterrupto desfilar de milagres e graças.
Nas longínquas terras da Albânia, para além do Mar Adriático, encontra-se a pequenina cidade de Scútari.
Edificada em um a colina escarpada e tendo a seus pés os rios Drina e Bojana, ela continha em seus domínios, já no século XIII, um precioso tesouro: a bela imagem de “Santa Maria de Scútari”. O Santuário que a abrigava se transformara no centro de peregrinação mais concorrido do país, e era para os albaneses um importante ponto de referência em matéria de graças e conforto espiritual.
No dia 26 de abril é a festa de Nossa Senhora do Bom Conselho.
O afresco de Nossa Senhora do Bom Conselho encontra-se na cidade de Genazzano, na Itália. Com ele um constante milagre acontece desde o século XV: está suspenso no ar sem fixação nenhuma, afastado da parede cerca de três centímetros. Compartilhe esta história com sua família e amigos.
Trata-se de uma pintura sobre fina camada de reboco, medindo 31 cm de largura por 42,5 cm de altura.
Esse sagrado afresco está envolto numa penumbra de mistério e milagre: ignora-se quando e por quem foi pintado.
Nossa Senhora do Bom Conselho
Intimidade e união de alma
Detenhamo-nos um pouco na contemplação desta maravilhosa pintura.
Ela representa a Santíssima Virgem com inefável afeto materno, amparando em seus braços o Menino Jesus, ambos encimados por um singelo arco-íris. As cores são suaves, e finos os traços dos admiráveis semblantes.
O Menino Jesus transmite a candura de uma criança e a sabedoria de quem analisa toda a obra da criação e é o Senhor do passado, do presente e do futuro.
Com indizível carinho, o Divino Infante pressiona levemente sua face contra a de sua Mãe. Há entre eles uma atraente intimidade, e a união de almas bem se vê refletida na troca de olhares. Nossa Senhora, em altíssimo ato de adoração, parece estar procurando adivinhar o que se passa no interior do Filho.
Ao mesmo tempo, Ela considera o fiel aflito ajoelhado a seus pés, e de algum modo o faz partícipe do celestial convívio que contemplamos neste quadro. Não será preciso dizer, basta o devoto necessitado acercar-se d’Ela para sentir operar-se em sua alma uma ação balsâmica.
Scanderbeg, varão Providencial
Em meados do século XIV, a Albânia passava por grandes aflições. Após ser disputada durante séculos pelos povos vizinhos, ela estava então sendo invadida pelo poderoso império turco.
Não dispondo de estrutura militar capaz de resistir ao poderoso adversário, o povo aflito rezava, confiando no auxílio dos céus.
O efeito dessas orações não se fez esperar: nessa emergência, surgiu um varão de Deus, de nobre linhagem e devotíssimo de Nossa Senhora, decidido a lutar pela Padroeira e pela liberdade de seu país. Seu nome é Jorge Castriota, chamado em albanês de Scanderbeg.
À custa de imensos esforços bélicos, conseguiu ele manter a unidade e a Fé de seu povo. As crônicas da época exaltam as façanhas realizadas por ele e pelos valorosos albaneses que, estimulados por seu ardor, lutavam a seu lado.
Nos intervalos dos combates, eles ajoelhavam-se suplicantes aos pés de “Santa Maria de Scútari”, de onde saíam fortalecidos e obtinham portentosas e decisivas vitórias contra o inimigo da Fé.
Aí já reluzia uma característica d’Aquela que futuramente seria conhecida em todo o mundo como a Mãe do Bom Conselho:fortalecer todos quantos, combatendo o bom combate, d’Ela se aproximam buscando alento e coragem.
Entretanto… após 23 anos de lutas, Scanderbeg é levado desta vida. A falta daquele piedoso líder era irreparável.
Todos pressentiam estar próxima a derrota. O povo encontrava-se na trágica alternativa de abandonar a pátria ou sujeitar-se à escravidão aos turcos.
Jorge Castriota, Scanderbeg. Estátua
que se encontra na “Piazza
Scanderbeg”, em Roma
Envolta em luminosa nuvem
Nessa perplexitante situação, a Virgem do afresco aparece em sonhos a dois dos valentes soldados de Scanderbeg, chamados Georgis e De Sclavis, ordenando-lhes que A seguissem em uma longa viagem. Ela lhes inspirava uma grande confiança, e estar ajoelhados a seus pés era para eles motivo de grande consolação.
Certa manhã, lá estando ambos em fervorosa oração, vêem o maior milagre de suas vidas.
O maravilhoso afresco se desprende da parede e, conduzido por anjos, envolto em alva e luminosa nuvem, suavemente vai se retirando do recinto. Bem podemos imaginar a reação dos bons homens! Atônitos, acompanham Nossa Senhora que avança pelos céus de Scútari.
Quando se dão conta, estão às margens do Mar Adriático. Haviam percorrido trinta quilômetros sem sentir cansaço! Sempre envolta na alva nuvem, a milagrosa imagem avança mar adentro.
Perplexos, Georgis e De Sclavis não querem deixá-la por nada. Verificam, então, estupefatos e eufóricos, que sob seus pés as águas se transformam em sólidos diamantes, voltando ao estado líquido após sua passagem. Que milagre! Tal como São Pedr o sobre o lago de Genezaré, estes dois homens caminham sobre o Mar Adriático, guiados pela própria “Estrela do Mar”.
Sem saber dizer durante quanto tempo andaram, nem quantos quilômetros deixaram para trás, os bons devotos vêem novas praias. Estavam na Península Itálica! E por sinal… onde está a Santa Maria de Scútari? Olham para um lado… olham para outro. Escutam falar outro idioma, sentem um ambiente tão diferente da sua Albânia…
Mas já não vêem a Senhora da luminosa nuvem. Desaparecera… Que provação! Começam então, uma busca infatigável. Onde estará Ela?
Georgis e De Sclavis caminham sobre o
Mar Adriático, guiados pela própria
“Estrela do Mar”
Petruccia, uma mulher de Fé
Nessa mesma época, na pequena cidade de Genazzano, não longe de Roma, vivia uma piedosa viúva chamada Petruccia de Nocera, já octogenária.
Senhora de muita retidão e sólida vida interior, digna terciária da ordem agostiniana, sua herança lhe bastava apenas para viver modicamente.
Era Petruccia muito devota da Mãe do Bom Conselho, venerada numa velha igreja de Genazzano.
Esta piedosa senhora recebeu do Espírito Santo a seguinte revelação: “Maria Santíssima, em sua imagem de Scútari, deseja sair da Albânia”. Muito surpresa com essa comunicação sobrenatural, Petruccia assombrou-se mais ainda ao receber da própria Santíssima Virgem expressa ordem de edificar o templo que deveria acolher o seu afresco, bem como a promessa de ser socorrida em tempo oportuno.
Começou, então, Petruccia, a reconstrução da pequena igreja. Empregou todos os seus recursos… os quais acabaram quando as paredes tinham apenas um metro de altura. E ela tornou-se alvo das zombarias e sarcasmos dos céticos habitantes da pequena cidade, que chamavam -na de louca, visionária, imprudente e antiquada. Passou confiante por esta provação, tal como Noé, de quem todos mofavam enquanto ele construía a arca.
Beata Petruccia de Nocera
“Um milagre! Um milagre!”
Era o dia 25 de abril de 1467, festa de São Marcos, padroeiro de Genazzano.
Às duas horas da tarde, Petruccia se dirige à igreja, passando pela movimentada feira na qual os vendedores ofereciam desde tecidos trazidos de Gênova e Veneza até um elixir da eterna juventude ou um “poderosíssimo” licor contra qualquer tipo de febre.
Em meio a este burburinho, o povo ouve uma melodia de rara beleza, vinda do céu. Faz-se silêncio e todos notam que aquela música provinha de uma nuvenzinha branca, tão luminosa que ofuscava os raios do próprio sol. Ela desce gradativamente e se dirige para a parede inacabada de uma capela lateral. A multidão acorre estupefata, enche o pequeno recinto e vê a nuvem desfazer-se.
Ali estava – suspenso no ar, sem nenhum suporte visível – o sagrado afresco, a Senhora do Bom Conselho! “Um milagre! Um milagre!” – gritam todos. Que alegria para Petruccia, quanto consolo para Georgis e De Sclavis quando lá puderam chegar!… Estava confirmado o superior desígnio da construção iniciada. Teve início, assim, em Genazzano um longo e ininterrupto desfilar de milagres e graças que Nossa Senhora ali dispensa.
O Papa Paulo II, tão logo soube do que havia sucedido, enviou dois prelados de confiança para averiguar o que se passara.
Estes constataram a veracidade do que se dizia e testemunharam, diariamente, inúmeras curas, conversões, e prodígios realizados pela Mãe do Bom Conselho.
Nos primeiros 110 dias após a chegada de Nossa Senhora, registraram-se 161 milagres.
O afresco de Nossa Senhora do Bom Conselho
é trazida por anjos
Conselho, correção, orientação: grandes favores
Entre seus grandes devotos destacam- se os papas São Pio V, Leão XIII – que incluiu a invocação Mãe do Bom Conselho na Ladainha Lauretana – São Pio X, Paulo VI e João Paulo II; e numerosos santos como São Paulo da Cruz, São João Bosco, Santo Afonso de Ligório, Beato Orione. No próprio Santuário de Genazzano, pode-se venerar o corpo incorrupto do Beato Steffano Bellesini, um de seus párocos, grande propagador da devoção à Mãe do Bom Conselho.
Também os Arautos do Evangelho são seus devotos. Têm eles muito a agradecer-Lhe, por favores e graças mais importantes do que a cura de doenças corporais.
Os maiores milagres, Ela os opera na alma de cada um, aconselhando, corrigindo, orientando.
Quem puder venerar o milagroso quadro da Mãe do Bom Conselho em Genazzano, comprovará pessoalmente o rio de graças que emana daquela celestial fisionomia e compreenderá por que quem lá esteve uma vez, sonha em retornar um dia àquele sublime convívio.
Beato Steffano Bellesini, venerado no
próprio Santuário de Genazzano
O afresco de Nossa Senhora do Bom Conselho de Genazzano
Na igreja da Madonna del Buon Consiglio, na pequena e bela cidade de Genazzano, encontra-se um afresco de mais de sete séculos de existência. Até hoje se desconhec e onde e por quem foi pintado.
Terá sido seu autor um anjo? Será originário do Paraíso? São perguntas ousadas. Compreende-se que elas surjam, quando se conhece a história dos efeitos produzidos por essa piedosíssima imagem, ao longo dos tempos.
Mae do Bom Conselho de Genazzano
O afresco causa a impressão de ter sido pintado há poucos dias, mesmo se observado de perto. Porém, está há 535 anos junto à parede de uma capela lateral da igreja.
Mais ainda: segundo atestam os documentos, tem-se mantido suspenso no ar durante todo esse tempo! Foi ele transladado de Scútari, Albânia, a Genazzano por ação angélica.
Assim descreve esses sobrenaturais acontecimentos um dos maiores entendidos na matéria:
“Trazida por mãos angélicas, encontrou-se (a imagem) suspensa ali na rústica parede da nova igreja, e com três novos singularíssimos prodígios então acontecidos. (…) A celeste pintura estava sustentada por virtude divina a um dedo da parece, suspensa sem nala fixar-se; e este é um milagre tanto mais estupendo se considerarmos que a referida imagem está pintada com cores vivas em fina camada de reboco, com a qual se destacou por si mesma da igreja de Scútari, na Albânia; como ainda pelo fato, comprovado mediante experiência e observações feitas, de que, ao tocar-se na Santa Imagem, esta cede” (Frei Angelo Maria De Orgio, Istoriche de Maria Santissima del Buon Consiglio, nela Chiesa de’Padri Agostoniani di Genazzano, 1748, Roma, p. 20).
No séc. XIX, renomado estudioso desse celestial fenômeno observou:
“Todas essas maravilhas (da Santa Imagem) se resumem, enfim, no prodígio contínuo que consiste em encontrarmos hoje esta imagem no mesmo lugar e do mesmo modo como ela aí foi deixada pela nuvem no dia de sua aparição, na presença de todo um povo que teve então a felicidade de vê-la pela primeira vez.
Ela pousou a uma pequena altura do chão, a uma distância de aproximadamente um dedo da parede nova e rústica da capela de São Brás, e ali ficou, suspensa sem nenhum suporte” (Raffaele Buonanno, Memorie Storiche della Immagine de Maria, SS. Del Buon Consiglio Che si venera in Genezzano, Tipografia dell’Immacolata, Napoles, 20 ed., 1880, p. 44).
Na festa do batismo de Santo Agostinho e de São Marcos, padroeiro de Genazzano, em 25 de abril de 1467, por volta das quatro horas da tarde, uma celestial melodia começa a se fazer ouvir pelos mais variados recantos da cidade.
Um grande número de pessoas, reunidas na praça do mercado, se põem a indagar maravilhadas de onde vem os sublimes e arrebatadores acordes.
Eis que uma divina surpresa se passa ante os olhos de todos: em meio a raios de luz, uma pequena nuvem branca desce até uma parede da já mencionada igreja, cujos sinos começam a bimbalhar fortemente e por si só.
Prodígio ainda maior: em uníssono, a totalidade dos sinos da cidade tocam com energia.
Ao desfazerem-se lentamente os raios de l uz e a nuvem, o belíssimo afresco que até hoje ali se encontra pôde ser contemplado pelo povo, e desde esse dia não cessou de derramar copiosas graças sensíveis, fazendo jus à preciosa invocação de Mãe do Bom Conselho.
A notícia de tão extraordinário acontecimento se espalhou por toda a Itália, como um corisco.
Dois dias mais tarde, inicia-se uma verdadeira avalanche de milagres: um possesso se livra dos demônios, uma paralítico caminha com naturalidade, uma cega recupera as vistas, um jovem empregado recém-falecido ressuscita…. Nos cento e dez primeiros dias, Maria do Bom Conselho distribui cento e sessenta e um milagres aos seus fiéis devotos. Peregrinos de todo o país se movem para receber os benefícios da Mãe de Deus.
Diante do santo afresco, uma constante se verifica: a nenhum dos pedidos que lhe são dirigidos deixa Ela de atender de alguma forma. Nas dúvidas, nas perplexidades ou mesmo nas provações, depois de um certo tempo de oração – maior ou menor, dependendo de cada caso – Maria Santíssima faz sentir no fundo da alma em dificuldade seu sapiencial e maternal conselho, acompanhado de mudanças de fisionomia e de coloração da pintura. É indescritível esse especialíssimo fenômeno.
Foi em Genazzano, aos pés do santo afresco da Mãe do Bom Conselho, que nasceram os Arautos do Evangelho. Ali, Ela os inspirou, orientou e fortaleceu. Por isso, a exemplo de tantos outros, os Arautos do Evangelho A consideram como sua padroeira. Ademais, por privilégio concedido pelo Santo Padre, João Paulo II, lucram no dia de sua festa, 26 de abril, uma indulgência plenária.
Fonte: www.arautos.org
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