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Guerra do Afeganistão – O que foi
Período: 1979-1989
Área do conflito: Ásia Central
Protagonistas: Rússia e guerrilheiros afegãos mujahedin
A Guerra do Afeganistão (1979-1989), entre soviéticos e fundamentalistas islâmicos, foi a primeira guerra civilizacional, chamada “guerra de linha de fratura” (fault line war).
Este tipo de conflito se diferencia dos demais conflitos comunitários (tribais, religiosos, internacionais) por colocar em lados opostos grupos de diferentes civilizações e lidar com profundas questões de identidade cultural.
A Guerra do Afeganistão e a Guerra do Golfo foram guerras de transição entre a ordem mundial dividida em ideologias e a ordem mundial dividida em civilizações.
A Guerra do Afeganistão teve início quando a União Soviética invadiu aquele país muçulmano a pedido do governo marxista recém-estabelecido, para apoiá-lo na luta contra os opositores, e se inseriu no contexto da Guerra Fria quando os Estados Unidos deram apoio material e financeiro aos grupos que lutavam contra a invasão.
A derrota soviética acabou por colaborar com vários fatores que culminaram na queda do regime socialista em 1991. Por isso, foi vista nos EUA e no Ocidente como a definitiva vitória do capitalismo contra o socialismo. Mas, entre os fundamentalistas afegãos e os islâmicos que os apoiaram, foi uma vitória do Islã.
O apoio recebido pelos afegãos anti-marxistas foi significativamente oriundo de outros países muçulmanos.
O montante total de dinheiro pago pela Arábia Saudita aos resistentes foi o mesmo ou maior que o valor pago pelos EUA. Cerca de 25 mil voluntários de outros países islâmicos foram ao Afeganistão lutar contra a invasão soviética. A maior parte deles partiu da Jordânia e foi treinada pela inteligência militar do Paquistão.
Este país também foi o repassador da verba norte-americana e destinou 75% do financiamento para grupos fundamentalistas. Os islâmicos que participaram da guerra, mais do que anti-comunistas, eram anti-ocidentais.
O conflito deixou uma coligação instável de organizações fundamentalistas islâmicas empenhadas em promover o Islamismo contra todos os não-islâmicos.
Seu regime, que estava baseado numa ideologia secularista de cunho socialista-nacionalista, rapidamente evocou a defesa do credo muçulmano e o combate histórico aos agressores infiéis.
Houve apoio também por parte da opinião pública em países de outras civilizações não envolvidas no conflito. Japoneses e Hindus opuseram-se à guerra, fazendo o episódio converter-se sucessivamente de “Iraque x Kuwait” para “Iraque x Ocidente” para “Islã x Ocidente” para “Oriente x Ocidente”, uma nova batalha do milenar conflito da civilização ocidental contra o resto do mundo.
As conseqüências imediatas da Guerra do Golfo foram um sentimento generalizado, entre os islâmicos, de rancor contra os EUA, e um crescente apoio no Iraque e seus vizinhos ao regime martirizado de Saddam Hussein. As demais civilizações do mundo também reagiram de acordo com seus interesses, destacando a dubiedade da Rússia (ortodoxos) e a oposição da China (sínicos-confucianos). Mais uma vez, questionaram o sistema “dois pesos, duas medidas” do Ocidente que não realiza o mesmo tipo de intervenção contra as agressões israelenses aos árabes. No entanto, a Guerra do Golfo serviu como demonstração de força do poder militar-econômico dos EUA (daquele ano em diante, única superpotência mundial) e transformou o Golfo Pérsico num “lago norte-americano”.
CARACTERÍSTICAS DAS GUERRAS DE LINHA DE FRATURA
Os conflitos comunitários (entre clãs, tribos, etnias, religiões e estados-nações) que lidam com identidades culturais tendem a ser prolongados e sangrentos por não terem resolução fácil nem definitiva, exceto em caso de genocídio/limpeza étnica. As guerras de linha de fratura ocorrem quando esses conflitos de identidade são entre grupos de civilizações diferentes. Elas podem ocorrer entre Estados, entre grupos não-governamentais e entre Estados e grupos não-governamentais.
Algumas vezes, são lutas por controle de pessoas; outras, são pelo controle de territórios, que para um lado ou ambos pode ter alto valor simbólico. Essas guerras são, geralmente, prolongadas, podendo acalmar durante determinados intervalos de trégua, até se reacenderem mais tarde. E, ainda, normalmente provocam mais mortes e refugiados do que os outros tipos de guerra, pois o ódio entre culturas diferentes raramente se extingue, “a não ser através de genocídio”.
Há outros dois pontos de diferenças fundamentais entre as guerras de linha de fratura e outras guerras comunitárias:
1) “As guerras de linha de fratura são travadas quase sempre entre povos de religiões diferentes”. A julgar pelas estatísticas dos conflitos ao longo dos milênios de história humana, “a freqüência, a intensidade e a violência das guerras de linha de fratura são muito aumentadas pelas crenças em deuses diferentes”.
2) “As guerras de linha de fratura são travadas entre grupos que formam parte de entidades culturais maiores”. Assim, um grupo A1 lutando contra um grupo B1 de outra civilização tentará mobilizar o apoio de outros grupos afins – A2, A3, A4 e B2, B3, B4 – em cada civilização respectiva, “e estes se identificarão com seus afins em luta”. As novas tecnologias de comunicação e transporte facilitam os contatos entre governos e povos de países de cultura similar e fortalecem os laços que se mobilizam em caso de guerra. “Essa síndrome de país-afim (…) é uma faceta fundamental das guerras de linha de fratura do final do século XX”.
Da forma mais genérica, pequenos casos de violência entre pessoas de civilizações diferentes podem desembocar em questões e conflitos que oponham grupos maiores dessas civilizações.
INCIDÊNCIA: AS FRONTEIRAS ENSANGÜENTADAS DO ISLÃ
Mesmo sendo os conflitos comunitários e as guerras de linha de fratura comuns ao longo da História, os conflitos desse tipo que ocorreram durante a Guerra Fria foram minimizados ou analisados no contexto das disputas ideológicas da época. No entanto, com o fim da Guerra Fria, os conflitos comunitários ganharam nova relevância e aconteceu um “surto” de conflitos étnicos.
Deixou também muitos equipamentos militares de alta tecnologia no país e uma forte auto-confiança nos grupos que pregavam uma jihad (guerra santa) contra as potências estrangeiras: “derrotaram uma delas e agora estão trabalhando em cima da segunda” (Tim Weiner, New York Times Magazine, 13/3/1994).
A Guerra do Afeganistão foi uma guerra entre civilizações porque os muçulmanos de todo o mundo viram-na como uma luta em defesa da civilização islâmica, ameaçada pela União Soviética. Da mesma forma, a Guerra do Golfo (1991) tornou-se uma guerra entre civilizações porque a intervenção norte-americana (com o apoio do Ocidente) num conflito local suscitou a condenação pela opinião pública do mundo muçulmano e criou um rancor em relação aos Estados Unidos.
Ela ocorreu quando o Iraque invadiu o minúsculo emirado vizinho do Kuwait, no final de 1990, e os EUA, sob resolução da ONU, decidiram intervir para libertar o país pequeno porém grande produtor de petróleo.
De início, o apoio à intervenção entre os muçulmanos veio da parte dos dois principais aliados islâmicos do Ocidente: a Turquia e o Paquistão (duas nações não-árabes).
Egito e Síria enviaram tropas argumentando que a presença delas no Iraque era preferível à possibilidade de ocupação por ocidentais. O Marrocos e a Argélia, que primeiro tinham-se manifestado a favor da guerra, reviram suas posições, pressionados pela opinião pública interna. Enquanto Jordânia, Líbia, Sudão, Iêmen, Mauritânia, Tunísia, Palestina e até o ex-inimigo iraquiano Irã condenaram veementemente a intervenção.
Para os muçulmanos, a invasão do Kuwait pelo Iraque “tinha sido um conflito de família, a ser resolvido no seio da família”, e uma intervenção ocidental soou como uma declaração de guerra a toda a civilização islâmica.
Segundo vários líderes islâmicos, a Guerra do Golfo foi uma guerra “do Ocidente contra o Islã” levada a cabo por novos “cruzados”.
Assim, o conflito pôs em suspensão as divergências entre vários grupos antagônicos dentro do mundo islâmico: OLP e Hamas, Irã e Iraque, governos e oposicionistas que fizeram trégua em nome da unidade contra o invasor ocidental.
Por causa da distribuição da importância da identidade entre os estágios de organização social no mundo islâmico, que sugere um U (alta para o clã ou tribo, baixa para o estado-nação e alta para a religião em comum), Saddam Hussein valeu-se da identidade comum da fé para reunir apoio internacional entre os muçulmanos.
A enorme maioria destes, entretanto, esteve concentrada ao longo de todos os limites que separam a civilização islâmica das demais civilizações, desde a África até o Extremo Oriente.
Enquanto no nível global o choque se situa entre o Ocidente e o resto, no nível local ele se situa entre o Islã e os outros.
Em vários lugares do mundo (Palestinos x Israel, Libaneses Xiitas x Maronitas, Paquistão x Índia, Chechenos x Russos, Bósnios x Servo-Croatas, Kosovares x Sérvios, Albaneses x Gregos, Cipriotas-Turcos x Cipriotas-Gregos, Azeris x Armênios, Bangladesh x Birmânia, Indonésios x Timorenses etc.), as relações entre os muçulmanos e os povos de outras civilizações têm sido antagônicas.
“Para onde quer que se olhe ao longo do perímetro do Islã, os muçulmanos tiveram problemas para viver em paz com seus vizinhos.”
Esse padrão de conflitos no final do século XX não se aplica às relações entre grupos de outras civilizações. Os muçulmanos são um quinto da população mundial e nos anos 1990 se envolveram em mais conflitos que qualquer outra civilização. De acordo com três levantamentos diferentes, os islâmicos estiveram presentes em de 66% a 75% dos conflitos intercivilizacionais, e entre 25% e 33% dos intracivilizacionais. “As fronteiras do Islã são sangrentas, como também o são suas entranhas.”
As sociedades islâmicas também têm proporção de militares por habitantes e de orçamento destinado às forças armadas, em média, mais alta que países cristãos e das demais civilizações. “De modo muito claro, há uma conexão entre Islã e militarismo” (James L. Payne, 1989).
Os países muçulmanos também foram mais propensos a recorrer à violência em crises internacionais, empregando-a em cerca de metade das crises em que se envolveram e, mesmo quando utilizada com “outros meios”, usaram de violência de alta intensidade, incluindo guerra plena. “A belicosidade e a violência muçulmanas são fatos do final do século XX que nem muçulmanos nem não-muçulmanos podem negar”.
CAUSAS: HISTÓRIA, DEMOGRAFIA, POLÍTICA
Guerra do Afeganistão
As causas principais do surto das guerras de linha de fratura no final do século XX e o papel fundamental que os muçulmanos tiveram nelas são:
1) As raízes históricas dos conflitos, renovadas ciclicamente por gerações e gerações.
2) O crescimento demográfico acelerado, provocando pressões de ordem militar e política sobre os grupos “menos dinâmicos demograficamente”. “Alterações de 20% ou mais nas balanças demográficas e nos bolsões de jovens respondem por muitos dos conflitos intercivilizacionais do final do século XX.”
Não explica todos, entretanto. O aspecto político também conta, pois a desagregação de federações multiétnicos de regime socialista (União Soviética e Iugoslávia) também produziu conflitos por exageros nacionalistas na busca por reafirmação de identidades nacionais. O mesmo processo ocorrera quando do desmembramento dos impérios Austro-Húngaro e Otomano, em 1918. “A ordem opressora, mas pacífica, dos Estados devotados à proposição de que não há deus foi substituída pela violência dos povos devotados a deuses diferentes.”
Persiste a indagação de por que os muçulmanos estão envolvidos em muito mais violência intergrupos do que os povos de outras civilizações.
Seis causas se apresentam, sendo que três explicam a violência intra-muçulmanos e apenas contemporânea, enquanto outras três explicam a violência entre muçulmanos e outros ao longo da História:
1º. Há quem sustente que o Islamismo foi desde o início uma “religião da espada” e que glorifica virtudes militares. Maomé seria recordado como guerreiro e hábil comandante militar, e o Alcorão e outros textos religiosos muçulmanos conteriam poucas proibições à violência.
2º. Os contatos próximos com os mais variados povos e culturas, por causa da grande extensão da expansão islâmica por terra, teria provocado choques por conversão ou conquista. Esses choques se dariam pela continuidade e proximidade física dos contatos interculturais, enquanto a expansão do Ocidente, por ter-se dado pela via marítima, evitaria esses conflitos.
3º. A alegada “indigestibilidade” dos muçulmanos, tanto em situações nas quais são minoria quanto nas quais são maioria. Por ser uma religião absolutista e fundir credo e política, o islamismo define nitidamente a separação entre islâmicos e não-islâmicos e assim tem dificuldades em aceitar o outro.
Existem também três fatores de ordem temporal que justificam o aumento da participação islâmica em conflitos no final do século XX:
1º. Como explicado por próprios muçulmanos, as comunidades desta religião foram sistematicamente oprimidas e subjulgadas nos séculos XIX e XX, criando uma imagem de debilidade militar, perseguição, vitimização e humilhação. Este argumento, contudo, não explica os casos de conflito onde os muçulmanos são maioria.
2º. Um fator convincente que pode explicar tanto conflitos intra como extra-islâmicos é a não-existência de um (ou mais) Estado-núcleo na civilização islâmica. Nenhum dos estados que aspira a essa posição tem força suficiente para mediar conflitos ou atuar com autoridade em nome do Islã em conflitos extra-muçulmanos.
3º. Finalmente, a explosão demográfica recente nas sociedades muçulmanas criou grandes contingentes de homens jovens desempregados, que formariam uma “fonte natural de instabilidade e violência”, intra e extra-muçulmanos. A despeito das outras causas, “esse fator sozinho muito serviria para explicar a violência nos anos 80 e 90”. O envelhecimento dessa geração e um possível desenvolvimento econômico nos países islâmicos poderiam reduzir a tendência muçulmana à violência e, por consequência, as guerras de linha de fratura.
Guerra do Afeganistão – Objetivo
Como anunciado e esperado, os EUA e a Inglaterra lançaram um ataque aéreo contra o Afeganistão. Trata-se de uma iniciativa que comporta riscos, tal como adverti no artigo da semana passada.
A atual fase da guerra tem objetivos mais de propaganda: dar uma resposta aos anseios de vingança de uma parte da opinião pública americana e demonstrar e reafirmar o poderio do país.
Mas trata-se de um conflito radicalmente diferente da Guerra do Iraque e da Iugoslávia.
Estes eram países modernos, com regimes laicos (e com uma visão “racional”) e dotados de uma infra-estrutura urbano-industrial passível de ser atacada por bombardeios.
Já o Afeganistão não. O país não tem mais infra-estrutura, e o que foi atingido tem pouco valor. A luta será em terra, contra milícias dispersas e dotadas de uma visão “tribal” do mundo e da estratégia. Trata-se, portanto, muito mais de demonstrar a determinação americana e de estimular a oposição afegã a avançar. Os preparativos diplomáticos foram muito apressados e, seguramente, seus resultados não serão sólidos, como o tempo virá a demonstrar. Além disso, a estratégia de declarar que a guerra não é contra o povo afegão, nem contra o mundo árabe-muçulmano, pouca eficácia terá para as populações destes países.
Da mesmo forma, lançar bombas e mísseis, e depois pacotes com mantimentos, é algo que raia a ingenuidade política.
Trata-se de uma guerra do criador contra a criatura, uma vez que os EUA, o Paquistão e a Arábia Saudita colocaram o regime Talibã no poder, estimularam e armaram o fundamentalismo contra os soviéticos, e deram projeção a figuras grotescas como Bin Laden (que agora se volta contra eles). Uma situação no mínimo embaraçosa. Por outro lado, a guerra expõe países como o Paquistão, cuja situação interna virá a definir o cenário futuro da região. O que devemos nos perguntar é qual será a próxima etapa, depois dos bombardeios.
Como estabilizar o país?
Quando uma guerra contra o terrorismo será ganha e quando se encerra?
São perguntas sem respostas.
A nova guerra é um conflito Norte-Sul, e não um novo enfrentamento Leste-Oeste (Oriente versus Ocidente). Lamentavelmente, é um conflito entre o que de pior há nos países em desenvolvimento com o menos preparado governo que os EUA tiveram nas últimas décadas.
Este não está avaliando corretamente os custos e as consequências da nova aventura militar.
Volto a insistir: os Talibãs são qualitativamente diferentes de Saddam Hussein e Milosevic, personagens grandemente previsíveis. Trata-se de um inimigo difuso, orientado por outra lógica. Finalmente, iniciar um conflito numa região tão sensível do ponto de vista estratégico necessitaria de preparativos mais sérios.
Considero válidas as advertências feitas anteriormente: há limites sérios para esta guerra promovida pelos EUA. Eliminar Bin Laden e sua organização, e derrubar os Talibãs, não significará o fim desta guerra.
Guerra do Afeganistão – Conflito
Guerra do Afeganistão
Guerra do Afeganistão, conflito internacional no Afeganistão a partir de 2001, que foi desencadeada pela 11 de Setembro e consistiu em três fases.
A primeira fase derrubando – Taliban (a facção política e religiosa ultraconservadora que governou o Afeganistão e desde santuário para a Al-Qaeda, autores dos ataques 11 de setembro) – foi breve, durando apenas dois meses.
A Guerra Afegã, na história do Afeganistão, o conflito interno que começou em 1978 entre guerrilhas islâmicas anticomunistas e o governo comunista afegão (auxiliado em 1979-89 pelas tropas soviéticas), levando à derrubada do governo em 1992. Mais amplamente, o termo também abrange a atividade militar dentro do Afeganistão depois de 1992, mas além da Guerra do Afeganistão (2001–14), uma invasão liderada pelos EUA lançada em resposta aos ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos em 2001. Por esta definição mais ampla, muitos analistas consideram a guerra interna do Afeganistão durou até o século 21 e coincidiu com a guerra do Afeganistão liderada pelos Estados Unidos.
A segunda fase, a partir de 2002 até 2008, foi marcado por uma Estratégia norte-americana de derrotar o Taliban militarmente e reconstrução das instituições centrais do Estado afegão.
A terceira fase, uma volta à doutrina de contrainsurgência clássico, começou em 2008 e se acelerou com US Pres. Barack Obama 2009 decisão de aumentar temporariamente a presença de tropas dos EUA no Afeganistão.
A força maior foi usado para implementar uma estratégia de proteger a população dos ataques do Taleban e apoiar os esforços para reintegrar os insurgentes na sociedade afegã.
A estratégia veio juntamente com um calendário para a retirada das forças estrangeiras do Afeganistão; a partir de 2011, as responsabilidades de segurança seriam gradualmente entregues aos militares e a polícia afegãos.
A nova abordagem em grande parte, não conseguiu atingir os seus objetivos. Ataques insurgentes e as vítimas civis permaneceu teimosamente alta, enquanto muitas das unidades militares e policiais afegãos assumindo funções de segurança parecia estar mal preparado para adiar o Taliban.
Até o momento a missão de combate dos Estados Unidos e da OTAN terminou formalmente em dezembro de 2014, a 13 anos de guerra no Afeganistão tornou-se a mais longa guerra já travada pelos Estados Unidos.
Fonte: educaterra.terra.com.br/www.eco.ufrj.br/www.bbc.com
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