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Semana de Arte Moderna – O que foi
Nas primeiras décadas do século XX, o crescimento das cidades, o aparecimento do automóvel, do telefone, do avião, muda o conceito de ver o mundo, a Indústria a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) que trouxe industrialização para o Brasil visto que este teve que substituir os importados por causa do Conflito.
Trouxe para São Paulo a Arte a Cultura Modernista que ocorria na Europa.
Esta Arte Moderna era o rompimento com a Arte Acadêmica, ensinada nas escolas, o que vale e a liberdade e a ousadia. Na arquitetura, escultura, pintura, música e literatura.
Tudo vai sofrer as mudanças do modernismo.
Antropofagia, obra de Tarsila do Amaral
São Paulo é o berço do modernismo no Brasil, nos dias de 13 a 15 de fevereiro de 1922 ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo a Semana de Arte Moderna. Após isto a cultura e a arte no Brasil, será outra.
Rompemos com a cópia do que era feito na Europa e criamos uma arte e literatura genuinamente brasileira e uma das características do modernismo brasileiro eram o nacionalismo e o fim da política das oligarquias.
A isto virá o movimento tenentista para mudar o Brasil.
Entre os modernistas estavam, Mario de Andrade (escritor), Heitor Villa-Lobos (compositor e músico), Oswald de Andrade (escritor), Tarsila do Amaral (pintora), Anita Malfatti (pintora), Menotti del Picchia (escritor), Manuel Bandeira (escritor), Di Cavalcantti (pintor), Vitor Brecheret (escultor) e muitos outros nomes famosos de nossa cultura.
Semana de Arte Moderna – Festival Cultural
Semana de Arte Moderna
A Semana de Arte Moderna é um festival cultural realizado no Teatro Municipal de São Paulo nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922.
Os jovens que produziram e participaram desta série de três dias de concertos, leituras, palestras, danças e exposições de arte declaravam conscientemente sua independência cultural das formas e estilos tradicionais e anunciavam a chegada do modernismo brasileiro. Exibindo pinturas, arquitetura e escultura no foyer do teatro estavam Anita Malfatti, Emiliano Di Cavalcanti, João Graz, Martins Ribeiro, Zina Aita, Vicente do Rego Monteiro, Vitor Brecheret e Antonio Moya. No palco, palestras e leituras de poesias foram ministradas por Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida, Ronald de Carvalho, Mário de Andrade, Oswaldo de Andrade, Sérgio Milliet e Renato Almeida.
Os concertos de música de câmara contaram com Guiomar Novaes, Ernani Braga, Heitor Villa-Lobos, Lucília Guimarães Villa-Lobos, Alfredo Gomes e Paulina d’Ambrósio. Yvonne Daumerie dançou.
Dando apoio moral e financeiro estavam alguns anciãos: Graça Aranha, que também fez o discurso de abertura, e os generosos chefes de salão paulista Paulo e Dona Marinette Prado e Dona Olivia Guedes Penteado, entre outros. D. Marinette Prado havia sugerido padronizar a Semana de Arte Moderna Brasileira a partir de uma semelhante realizada em Deauville, na França.
As reações extremamente hostis do público aos eventos da semana incluíram vaias, vaias, xingamentos e outros comportamentos perturbadores. Pessoas furiosas cutucavam telas com suas bengalas.
Os homens tentaram manter as discussões desses eventos chocantes longe dos ouvidos de mulheres e crianças. Essa intensa resposta, que lembra o “Caso Anita Malfatti” (2 de dezembro de 1917 a janeiro de 1918), que inspirou os eventos da Semana de Arte Moderna, forneceu à geração jovem de artistas mais evidências do atraso cultural do Brasil e de sua necessidade de revolução modernista.
Ao longo do resto da década de 1920, muitos dos líderes e participantes da Semana de Arte Moderna, incluindo o “Grupo dos Cinco” (Anita Malfatti, Mario de Andrade, Tarsila do Amaral, Oswaldo de Andrade e Menotti del Picchia) e outros brasileiros (Lucília Guimarães Villa-Lobos, Heitor Villa-Lobos, Victor Brecheret e Emiliano di Cavalcanti) passaram grande parte do tempo viajando entre o Brasil e a Europa, especialmente Paris.
Fonte: Frederico Czar(Professor de História)/www.encyclopedia.com
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