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História de Limeira – Fundação
A povoação de Limeira foi Fundada no ano de 1826, sob os auspícios do Capitão LUIZ MANOEL DA CUNHA BASTOS, o Fundador.
Não devemos confundir a vinda dos primeiros povoadores das terras do Morro Azul e Tatuhiby (atraídos pela fertilidade das mesmas, antes do censo de 1822), com o aparecimento da povoação à margem da estrada Morro Azul a Campinas, aberta em 1826.
Foi sem dúvida a existência dessa estrada que condicionou o nascimento do povoado, próximo do ribeirão Tatu, onde segundo a tradição havia o Rancho Limeira.
O fato histórico da fundação se baseia em que as primeiras casas construídas na beira da estrada e o próprio Rancho da Limeira se localizavam em terras da extensa propriedade do Capitão Cunha Bastos, dono dos sítios do Tatu e da Lagoa Nova.
Capitão Cunha Bastos, era português de nascimento, militar de carreira e exerceu cargo público em São Paulo, onde residia. Nessa época, com 38 anos, solteiro, afastado da vida pública, era comerciante na capital e grande proprietário nesta região, desde que em 1820 comprara parte da sesmaria do Saltinho, do T.te. Ignácio Ferreira de Sá, e outras terras.
Está comprovado que Cunha Bastos não se apôs à instalação dos primeiros estabelecimentos à beira da estrada recém-aberta, que cruzava as suas terras e que, em 1826 ou pouco antes, deu ele o seu consentimento para a formação do povoado e para ser construída a Capela de Nossa Senhora das Dores de Tatuhiby, na “sua sesmaria”.
Esse consentimento verbal só foi oficializado anos depois, através de uma escritura pública de doação, feita em 26 de fevereiro de 1832, medida essa de iniciativa do Senador Vergueiro, que havia fundado a Sociedade do Bem Comum de Limeira e desejava ver regularizada a situação.
Limeira
A escritura foi lavrada na residência do Senador, no seu Engenho de Ibicaba, por Paulo José Pinto, o primeiro Escrivão de Paz da Freguesia de Limeira.
Dela transcrevemos este trecho: “foi dito em presença das testemunhas adiante nomeadas e assignadas, que era senhor e possuidor de sesmaria, dentro de cujo terreno se havia fundado com o seu consentimento a Povoação de Limeira e edificada uma Capella com a invocação de Nossa Senhora das Dores… hoje elevada a Freguezia, e de uma muito livre vontade doava de hoje para todo o sempre a dita povoação, a Capella, um quarto de légua em quadra, no rumo dos fundos da dita sesmaria, ficando a Capella em meio…” (Esclarecemos que um quarto de légua em quadra correspondia a um quadrado com 1.650 metros de cada lado, equivalente a 112,5 alqueires.)
No livro de Registro da Capelas da Cúria Metropolitana, em São Paulo consta a seguinte anotação: “Limeira. Teve início esta povoação no ano de 1826, edificando-se logo uma capella que teve o título de nossa Senhora das Dores de Tatuhiby. Foi o Curato em 3 de fevereiro de 1831, sendo expedida na mesma data a provisão da benção da respectiva Capella”.
Os dois documentos acima citados esclarecem devidamente a origem da nossa cidade. São considerados Patronos da Fundação, o Senador Nicolau Pereira de Campos Vergueiro; Bento Manoel de Barros, o Barão de Campinas; José Ferraz de Campos, o Barão de Cascalho e Antônio José da Silva Gordo primeiro Juiz da Freguesia.
Como Beneméritos da Fundação, o Alferes Joaquim Franco de Camargo, aqui chegado em 1827, e Olivério Benedito Penedo, que veio para Limeira por volta de 1832, ambos cidadãos prestantes à coletividade nos primórdios de nossa formação.
ORIGEM DO NOME DO MUNICÍPIO
Diz a tradição que costumavam os bandeirantes descansar num pouso situado a 27 léguas de São Paulo, às margens do ribeirão Tatuhiby, denominação dada pelos silvícolas, que em tupi-guarani significa tatu-pequeno.
Esta região ficara conhecida nos roteiros dos bandeirantes como sertões do Tatuhiby e o pequeno pouso chamava-se rancho do Morro Azul, pela sua proximidade de uma elevação que à distancia tinha matizes azulados.
A origem de LIMEIRA e do seu nome estão diretamente ligados a esse fato e a um acontecimento lendário e consagrado, que todos os relatos invariavelmente situam no ano de 1781 e que passamos a narrar.
“Nesse ano, uma caravana que se dirigia aos sertões de Araraquara acampou na margem do Ribeirão Tatu na baixada onde desagua o córrego do Bexiga (hoje canalizado por baixo do Mercado e da fábrica de papelão). Dela fazia parte um franciscano, frei João das Mercês, que ia em missão de cristianizar os gentios. No seu picuá trazia algumas limas, cujo suco diziam ser preventivo de febres malignas.
Contam que durante a noite sentiu-se mal e, contorcendo-se de dores, clamava que as limas que comera estavam envenenadas. Morreu de madrugada e conta a lenda, ali mesmo foi sepultado.
Ao lado de uma cruz improvisada foi enterrada também a sacola com as limas restantes, que ninguém se atreveu a comer. Teria brotado aí uma dadivosa limeira, nascida das limas do infortunado frade.
Os viajantes continuaram a pousar nesse recanto que passou a ser o RANCHO DA LIMEIRA.
ELEVAÇÃO À VILA (1842)
Coube ao Dr. Vergueiro, como deputado provincial, a iniciativa da elevação da Freguesia à categoria de Vila. Na sessão de 29 de janeiro de 1842 apresentou o seguinte projeto:
“A Assembléia Legislativa Provincial decreta: Artigo 1º – Fica erecta em Vila a Freguezia de Limeira, compreendendo no seu termo o distrito da mesma Freguezia e o da de São João de Rio Claro e de Pirassunga. Artigo 2º – Fica revogado a Lei em contrário”.
Limeira e Rio Claro eram freguesias da Vila da Constituição, desde 1830. Pirassunga pertencia a Mogi Mirim e foi elevada a freguesia em 4 de março de 1842.
Quando Limeira foi elevada a Vila, pela Lei n.º 25, de 8 de março de 1842, as freguesias e distritos de Rio Claro e Pirassunga ficaram lhe pertencendo.
As conseqüências da revolução liberal de 1842 diminuíram a influência do Dr. Vergueiro e causaram dificuldades político-administrativas que levaram o governo a excessiva demora para expedir a portaria autorizando a instalação da Vila e da Câmara Municipal, que só ocorreu em 22 de julho de 1844.
INSTALAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL (1844)
Apesar de Limeira ter sido elevada a Vila no ano de 1842, a instalação da Câmara Municipal só se efetivou em 22 de julho de 1844, com a posse dos seis vereadores eleitos.
A primeira Câmara era assim constituída: Presidente, o vereador mais votado, o capitão Manoel José de Carvalho.
Vereadores: Antônio José da Silva (Gordo), Antônio Luiz da Rocha Camargo, Rafael Antônio de Sampaio, Antônio Alves de Almeida Lima e José Pedrozo do Amaral.
Esta Câmara só esteve em exercício seis meses, pois, logo em 7 de janeiro de 1845, tomaram posse os membros da Segunda Câmara, sob a presidência de Antônio José da Silva (reeleito), sendo vereadores, o Capitão Manoel José de Carvalho (reeleito), Antônio Luiz da Rocha Camargo (reeleito), Rafael Antônio de Sampaio (reeleito), Odorico Nunes de Oliveira e Olivério Benedito Penedo.
O secretário dessas duas Câmara foi o professor Aurélio Justino Franco, aliás, o regente da primeira escola pública que Limeirapossuiu, que em virtude da revolução de 1842 fôra suspenso de suas funções por prazo indeterminado e que só as pôde reassumir em 1844, quando foi baixado um decreto de anistia geral.
REGISTRO PAROQUIAL DE TERRAS
O Decreto 1.318, de 30 de janeiro de 1854, regulamentou que os donos de propriedades deviam fazer o registro das mesmas, indicando a sua localização, dentro do prazo de dois anos.
No município de Limeira foram feitos 257 registros em livro próprio, do qual existe cópia no Arquivo do Estado, em São Paulo.
Nome de proprietários, que de alguma forma foram ligados à história de Limeira: Antônio Ferraz de Campos, bairro da Logoa Nova e bairro da Geada; Antônio de Almeida Lima, Fazenda Santo Antônio; Antônio Luiz da Rocha Camargo, bairro da Geada; Antônio Leite de Barros, no bairro Córrego do Meio; Bento Manoel de Barros, Fazenda São Bento; Cândido José da Silva Serra, bairro do Tatu; Francisco José Pires (Chico Pires), Fazenda do Feltal; Francisco Antônio de Souza Queiroz, Fazenda São Jerónimo; Guilherme Whitaker, Inglês chegado em 1830, bairro do Ribeirão do Pinhal; Helnrich Brammer ( do Holstein), já no bairro dos Pires; João José Sampaio, bairro Ribeirão das Arêas; João Leite Barbosa, bairro do Pinhal; alferes Joaquim Franco de Camargo, Fazenda Morro Azul e Fazenda Montevidéo; Joaquim da Silva Diniz, Sítio do Meio; José Ferraz de Campos, bairro do Cascalho, bairro da Água Branca e bairro das Cabeceiras do Ribeirão Cascalho; Manoel Ferraz de Camargo, Fazenda Duas Barras e bairro Morro Azul; Manoel José de Carvalho, bairro do Porto; Odorico Nunes de Oliveira, Sítio do Ribeirão; Olivério Benedito Penedo, bairro dos Pires; Raphael Antônio de Sampaio, bairro do Córrego do Meio; Philadelpho do Amaral Campos, bairro do Tatu; Silvério Rodrigues Jordão, Fazenda Morro Azul; Thomaz da Cunha Bueno, bairro de Salto de Pinhal; e Vergueiro & Cia., Fazenda Ibicaba.
Também Reginaldo Antônio de Moraes Salles, tutor dos órfãos José, David e Flamínio Ferreira de Camargo, no bairro do Sítio Velho.
Os bairros, fazendas, sítios e chácaras registradas são: os bairros – das Araras, do Sítio das Araras, dos Lopes, da Geada, do Ribeirão da Geada, da Graminha, do Porto, do Porto de Cima, do Porto de Baixo, do Ribeirão do Porto, do Engenho Velho do Porto, do Pinhal, do Ribeirão do Pinhal, do Pinhal do Meio, do salto do Pinhal, dos Pires, da Boa Esperança, da Lagoa Nova, do Bebedouro, do Ribeirão da Sepultura, do Córrego do Meio, do Córrego Bonito, do Córrego do Barreiro, do Córrego da Barroca Funda, do Mato de Dentro, do Tatú, do Morro Azul, do Monjolinho, do Cascalho, das Cabeceiras do Ribeirão Cascalho, do Sítio Velho, do Sítio do Meio, do Feltal, da Água Branca, Gualabal, do Rio Piracicaba, do Facão, do Ribeirão das Arêas, do Pedro Franco e Retiro; as Fazendas – Santo Antônio, São Bento, São Jerónimo, Morro Azul, Ibicaba, Feltal, Montevidéo, Duas Barras e Retiro; os Sítios – das Palmeiras, do Barreiro, do Funil, do Ribeirão e a Chácara Barroca Funda.
No início dos anos sessenta, o Município de Limeira estava em franco desenvolvimento. Os antigos engenhos deram lugar aos grandes cafezais. A cultura do café expandia-se cada vez mais, tanto nas grandes propriedades como nas novas fazendas que se abriam.
A Fazenda do Ibicaba, que iniciara essa cultura em 1828 com 6.000 cafeeiros, possuía 1.250.000 pés no ano de 1863. Pertencia agora aos filhos do falecido Senador Vergueiro.
Havia também as culturas do algodão e dos cereais, um considerável aumento na criação de gado de muares e de suínos, e um visível crescimento urbano da vila.
Tudo isso levou os limeirenses a almejar a elevação da Vila à categoria de Cidade.
Os Políticos e as pessoa de importância pressionavam o governo da província nesse sentido. Rio Claro já havia passado à dianteira de Limeira quando, em 1857 por influência dos Vergueiros e de seus prestigiosos amigos, elevara-se a cidade. O Senador Vergueiro já havia falecido e coube desta vez ao Barão de Rio Claro, apresentar o projeto.
“Limeira foi elevada à categoria de cidade pela Lei n.º 2, de 18 de abril de 1863”.
DATA DE EMANCIPAÇÃO: – 18 DE ABRIL DE 1863.
LIMEIRA EM 1873
Segundo consta do Almanaque da Província de São Paulo de João Baptista Luné e Paulo Delfino da Fonseca, relacionamos abaixo as autoridades da época, funcionários públicos e outros:
Presidente da Câmara e Intendente: Tenente Coronel Joaquim Sertório.
Vereadores: Capitão José Gonçalves Sampaio, Capitão José Joaquim de Abreu Sampaio, Capitão Olegário Ferraz, Capitão José Florêncio de Souza, Tenente Francisco Simões Costa Moraes, Alferes Jacinto José de Araújo Cintra, Alferes José Ferraz de Camargo e Francisco de Assis Silveira.
Advogados do Fórum: Eziquiel de Paula Ramos, Francisco da Costa Carvalho, José de Barros Duarte e José Marques de Oliveira Ivahy.
Coletor: Francisco Simões da Costa Moraes
Escrivão: Alferes Francisco Eugênio das Chagas.
Escrivão de Polícia: Antônio José de Mendonça Júnior
Juízes de Paz: Capitão Bento da Silveira Franco, Capitão J. J. Abreu Sampaio, Tenente João Soares Pompêo e Capitão Manoel Ferraz de Camargo.
Agente do Correio: Tenente Manoel Diniz Boa Nova.
Sub-delegado: Alferes Francisco Eugênio das Chagas.
Vigário da Matriz: Padre José Vitorino de Souza Azevedo.
Coadjutor: Padre Antônio Novaes.
Presbítero: Padre Júlio Michel.
Fabriqueiro da Matriz: Tenente João Soares Pompêo.
Sacristão: João Silveira de Godoy Arruda.
Professores: Augusto Joaquim do Amaral, Augusto Pinto da Silva Saes e Maria Emília Keller de Arruda.
Médico: Virgílio Pires de Carvalho.
Farmacêuticos: Felix José Monteiro, Honório Hermeto Peixoto de Melo e João Baptista Tavares.
A COMARCA (1875)
A Comarca de Limeira foi criada em 20 de abril de 1875, data em que o Presidente da Província, João Theodoro Xavier de Mattos sancionou a respectiva lei, de n.º 37.
A instalação da Comarca deu-se a 1º de julho de 1875.
Pela lei acima citada, desmembraram-se da Comarca de Rio Claro os termos de Limeira e da Vila do Patrocínio das Araras, que passaram a constituir a nova Comarca de Limeira.
Assumiu como primeiro juiz da Comarca o Dr. José Fellipe de Toledo.
Instala-se também o Cartório de Registro Civil, tendo como escrivão Manoel Vianna Sobrinho.
Os primeiros registros são feitos no mês de novembro de 1875. No dia 24, encontramos no Registro de Óbitos o falecimento do menor livre João, de doze meses, falecido no dia anterior de ataque de vermes.
No dia seguinte, 25 de novembro, é lançado no 1º livro do Cartório o nascimento de uma criança do sexo feminino, nascida no dia 13 “que vai ser hoje batizada com o nome de Olívia”. E no dia 27, o casamento de José Hidalgo e Luiza Maria Carneiro.
História de Limeira – Localização
O município de Limeira está localizado a 154 Km a noroeste da cidade de São Paulo, na região central do Estado de São Paulo, pertence a Região Administrativa de Campinas e constitui-se na sede da Região de Governo que tem o seu nome, integrada por oito municípios: Araras, Leme, Limeira, Pirassununga, Cordeirópolis, Conchal, Santa Cruz da Conceição e Iracemápolis.
Situado à margem da Via Anhanguera, principal rota de ligação entre a Capital e as regiões Norte e Centro de São Paulo, ocupa uma posição privilegiada em meio a um importante entroncamento rodo-ferroviário (Via Anhanguera; Washington Luís; Limeira-Piracicaba; Limeira-Mogi-Mirim; FERROBAN), dista 58 Km de Campinas, 29 Km de Piracicaba, 25 Km de Rio Claro, 20 Km de Americana e 50 Km de Mogi-Mirim.
Faz divisa com Cordeirópolis e Araras, ao Norte; Engenheiro Coelho, Arthur Nogueira e Cosmópolis, a Leste; Americana e Santa Bárbara D’Oeste, ao Sul e Piracicaba e Iracemápolis, a Oeste.
Pertencente à Bacia Hidrográfica do Piracicaba, sendo três seus principais cursos d’água: o Ribeirão do Tatu, Ribeirão da Geada e Ribeirão do Pinhal.
Limeira localiza-se na Depressão Periférica, onde predominam as colinas baixas, cujas cotas altimétricas oscilam entre 500 metros no vale do Piracicaba e 680 a 700 metros nos setores norte e noroeste do município.
A altitude média do município é de 567 m, de acordo com o marco geográfico do IGC, na Praça Luciano Esteves.
Seu ponto culminante, o Pico do Morro Azul, com 831 m, situa-se na divisa com Cordeirópolis.
RELEVO: O relevo do Município apresenta colinas de formas suavizadas, separadas por vales e sem planícies aluviais importantes.
SOLO: Rochas sedimentares do Grupo Tubarão constituídas predominantemente de arenitos, siltitos e argilitos, apresentando sills e diques de diabásio cortando as rochas. Camada superficial de solo transportado (areia siltosa vermelha) sobrejacente ao solo residual muito porosa, colapsível, imprópria para apoio de fundação, atingindo em alguns locais (Vila Cláudia) profundidade superior a 13 metros.A área rural é marcada pela presença de solos de classe II e III, que se constituem em terras cultiváveis com alguns problemas de conservação, passíveis de utilização com culturas anuais e perenes.
CLIMA
Clima temperado com inverno seco (Cwa), sendo que:
C – indica clima temperado úmido com mais de 1000 mm. de chuvas/ano.
Cw – indica existência de estação seca no inverno.
a – temperatura média superior a 22° C no mês mais quente.
HIDROGRAFIA: Limeira está localizada na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos – UGRHI 5, na Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba, estando a sua área urbana na Sub-bacia do Rio Piracicaba e sua zona rural, na porção leste do município, na Sub-bacia do Rio Jaguari.
Podemos observar, pelo censo de 1822, ocorrido em Vila Nova da Constituição (Piracicaba),que a região do Morro Azul e Tatuiby (Limeira), tinha uma população de 951 pessoas livres e 546 escravos.
Identificamos nesse recenseamento, sesmeiros, proprietários de grandes engenhos, sitiantes, posseiros etc.
Os caminhos que interligavam essas propriedades e davam acesso à Capital da Província eram precários, fato este, que levou o Sr. Nicolau Pereira de Campos Vergueiro (Senador Vergueiro), a encabeçar um grupo de fazendeiros como: Bento Manoel de Barros (Barão de Campinas), José Ferraz de Campos (Barão de Cascalho), Brigadeiro Manoel Rodrigues Jordão e outros, a pleitear junto ao Governador da Província, a construção de uma estrada do, Morro Azul a Campinas (São Carlos), a qual facilitaria o escoamento da produção dos engenhos, que tinham grande quantidade de açúcar exportável.
Palacete Levy
Palacete Levy
Concebido para servir de residência a Sebastião de Barros Silva, em 1881, atualmente é sede da Secretaria Municipal da Cultura, Turismo e Eventos e da Oficina Cultural Carlos Gomes. É um local adequado, para abrigar vários tipos de eventos culturais.
Endereço: Largo da Boa Morte, nº 11 – Centro
Horário de funcionamento: Seg. à Sex.- 08:00 às 22:00 h.
Sáb. e Dom.- 14:00 às 22:00 h.
Centro Cultural
Entronizado numa bela praça, formada no quadrante de interseção das ruas, Boa Morte, Tiradentes, Treze de Maio e Senador Vergueiro. Nela se encontra um dos locomóveis, máquina a vapor trazida pelo Senador Vergueiro, para movimentar o Engenho do Ibicaba, fazenda modelo para o mundo, em meados do século XIX. Prédio de autoria do arquiteto José Van Humbeeck (1906), onde funcionou o Grupo Escolar Coronel Flamínio Ferreira, primeiro Grupo Escolar de Limeira.
Atualmente o prédio abriga as instalações:
Do Museu Histórico e Pedagógico Major José Levy Sobrinho, que foi criado em 1963, possuindo acervo de caráter regional, voltado à história da cidade, o Museu da Imagem e do Som de Limeira (MISLIM) e Museu da Laranja, criado por lei em 1977. A data prevista para a reinauguração do museu é em 15 de setembro de 1999.
Da Biblioteca Pública Municipal e Infantil Prof. João de Souza Ferraz, cujo nome homenageia ilustre literato limeirense, fundador da Casa de Cultura de Limeira (1946) e do Jornal Letras da Província.
Endereço: Rua Treze de Maio, 102, Centro
Do Centro de Memória Histórica, que foi inaugurado em 15/9/98 e conta com raríssimo acervo documental, conservado dentro de padrões de primeiro mundo.
Escola Municipal de Cultura e Artes (EMCEA), que oferece cursos gratuitos de ballet, jazz, artes plásticas, canto, coral, flauta doce, violão, percussão, sapateado, técnica de sopro e violino.
Endereço: Rua Boa Morte, 47l – Centro
GRUTA DA PRAÇA TOLEDO BARROS
Concebida para servir inicialmente como coreto, construída à época da 1ª Guerra Mundial como monumento à paz, foi inaugurada em meados de 1920, obedecendo projeto de Octavio Monti.
Possui um labirinto traçado sob a cúpula que reproduz um desenho que encontra-se em inúmeras representações antigas, principalmente em moedas gregas de Knossos, cunhadas entre os séculos I e VI AC.
Endereço:– Praça Toledo Barros – Centro.
TEATRO VITÓRIA
Construído no mesmo local do antigo Teatro da Paz, como Cine-Teatro Vitória, em 1940. Reinaugurado em 15/09/96, após reforma, com capacidade para 670 lugares, possuindo recursos de iluminação e sonorização, estando, hoje, apto a recepcionar espetáculos de grande porte com média de público de 400 pessoas por espetáculo.
No mesmo espaço, funciona a galeria de exposições com vasta programação e ótima frequência.
Endereço:– Praça Toledo Barros – Centro
PARQUE ZOOLÓGICO MUNICIPAL
Inaugurado em 1968, ocupa área da antiga chácara do Dr. Trajano Camargo, pioneiro da industria limeirense. O lago ali existente foi uma homenagem à sua esposa D.Maria Thereza Silveira de Barros Camargo, que viria a ser a primeira mulher a se eleger prefeita no Brasil (1934). O zoológico possui o Anfiteatro de Educação Ambiental Roberto Burle Marx, inaugurado em 22/09/94, onde são desenvolvidas atividades voltadas aos problemas do meio ambiente.
Horário de funcionamento: das 9 às 17 horas de 3ª a Domingo.
Endereço:– Rua Roberto Mange, s/n – Jardim Mercedes
HORTO FLORESTAL PROF. ANDRÉ FRANCO MONTORO
Imensa área verde a 9 km do centro de Limeira, inaugurado em 1984, ocupa área de plantio de eucaliptos da antiga Ferrovia Paulista.
Dispõe de infra-estrutura para a prática de esportes e lazer Horário de funcionamento: de 2ª a 2ª de 8 às 20 horas.
Endereço:– Via Tathuibi s/n Km 3
IGREJA Nª. Srª. DA BOA MORTE E ASSUMPÇÃO
Construção do século passado em taipa de pilão, datada de 1867 possui seu teto e altar totalmente trabalhados.
Festa da padroeira: 15 de Agosto
Endereço:– Largo da Boa Morte, s/n – Centro
CAPELA DO CUBATÃO
Marco da presença italiana em Limeira, a capela foi erigida em 1927. Ampliada e recuperada, foi reaberta ao público em 1994.
Endereço:– Av. Campinas s/n – Visitação:-5ª feira das 19:00 às 21:00 h.
Contato: Capela da Sagrada Família
KARTÓDROMO MUNICIPAL
Inaugurado em outubro de 1988, fica localizado ao lado do Horto Florestal.
CATEDRAL DE Nª.Sª.DAS DORES
Antiga igreja matriz de Nª. Sª das Dores, construída em 1876 e demolida na década de 40. Reconstruída, hoje é sede da Diocese de Limeira.
Endereço:– Praça Dr. Luciano Esteves
HÍPICA RURAL MUNICIPAL
Inaugurada em 1984.
Endereço:-Via Antonio Cruãnes Fº, s/n – Jd. Santa Josefa
ESTÁDIO MUNICIPAL MAJOR JOSÉ LEVY SOBRº
Inaugurado em 1977, é conhecido como Limeirão.
Endereço:- Av. Major José Levy Sobrinho, s/n
FAZENDAS HISTÓRICAS
FAZENDA QUILOMBO
Foi aberta na década de 1870 e em 1892 foram concluídas as obras de infra-estrutura para o café (tulhas, casas de colonos, de administração, etc.)
Os fundadores são considerados Dr. Ezequiel de Paula Ramos e Sra.Anna Eufrosina Jordão de Paula Ramos. Dedicaram-se ao café até a crise de 1929, que depois foi substituído por laranja, algodão e cereais, em sistema de parceria com antigos colonos da fazenda. Em 1950 o plantio de laranja foi erradicado e passaram à pecuária de leite e corte. A partir de 1970 inicia-se o cultivo de milho, algodão, arroz e tornam-se campo de produção de sementes para a Secretaria de Agricultura.
A partir de 1976 a cultura do café foi retomada com a formação de viveiros, novos plantios, recuperação dos terreiros, tulhas e casas dos colonos.
Principais atividades atuais: café, citros e criação de eqüinos e ovinos.
FAZENDA MORRO AZUL
Acesso pela Rodovia Limeira-Iracemápolis. Propriedade que, ao longo do tempo, deu origem a várias outras fazendas da região, por sucessivos desmembramentos. Em 1877 é concluída a construção do majestoso palacete azulejado que viria a abrigar visitantes ilustres como D.Pedro II e intelectuais do porte de Oswald de Andrade e Blaise Cendrars.
Apresenta interessante conjunto balneário anexo à casa. Foi tombada pelo CONDEPHAAT, por suas peculiares características em relação às fazendas de café do Estado. Atualmente, boa parte de suas terras se encontra arrendada para o plantio de cana de açúcar.
FAZENDA IBICABA
Fazenda Ibicaba
Nessa fazenda ocorreu, de forma pioneira no Brasil, a substituição de mão de obra escrava pela do imigrante europeu, por iniciativa do Senador Vergueiro, o que por si já justificaria seu interesse.
A propriedade conserva ainda importante conjunto arquitetônico relacionado à produção cafeeira, atrativo para as visitas monitoradas que ali vêm acontecendo.
FAZENDA CITRA (Família Dierberger)
Aberta em 1924, a fazenda Citra constitui-se num polo agrícola internacionalmente conhecido por suas espécies raras e um jardim botânico. Para ali foram trazidas e aclimatadas várias árvores e arbustos frutíferos, das quais ali permanecem as matrizes. Seus fundadores foram também co-participantes da exportação pioneira de laranja (Inglaterra 1926). Por sua produção de mudas frutíferas e ornamentais, contitui-se, há muitos anos, em polo de atração de visitantes a essa cidade. Acesso pela Rodovia Limeira-`Piracicaba.
FAZENDA SANTA GERTRUDES
Localizada na cidade de Santa Gertrudes, vizinha de Rio Claro, a Fazenda Santa Gertrudes, ostentou a supremacia na produção cafeeira no final do século XIX e começo do século XX.
Ao longo da fachada do prédio, datada a construção de 1883 a 1909, é marcante a influência arquitetônica européia.
Com seus 360 alqueires, ainda hoje conserva, dessa fase áurea e de grande prosperidade, características como a construção de mais de 280 casas destinadas às famílias de imigrantes e uma capela em estilo gótico.
Atualmente destaca-se pelo seu valor histórico e potencial turístico, tendo como principal atividade o cultivo da cana de açúcar.
FESTAS PRINCIPAIS
Cívicos
Aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932 – 9 de julho – Solenidade tradicional da cidade de Limeira, que homenageia os limeirenses ex-combatentes da Revolução Constitucionalista de 1932, homens honrados que lutaram bravamente em defesa do estado de São Paulo. Realização: Prefeitura Municipal de Limeira, através da Secretaria de Turismo e Eventos, e Comissão Municipal de Civismo;
Abertura da Semana da Pátria – Sempre ocorre na primeira semana do mês de setembro, é a abertura oficial das comemorações cívicas, em virtude da Independência do Brasil;
Desfile Cívico da Independência – Acontece anualmente no dia 7 de setembro – Desfile em comemoração à Independência do Brasil, realizado com a participação de diversas escolas municipais, estaduais e particulares, além de instituições e entidades de Limeira, com o objetivo de integrar toda a população no espírito do civismo e do amor à Pátria.
Sociais
Projeto Brincando na Praça – Projeto tradicional da Secretaria de Turismo e Eventos que tem como objetivo fomentar atividades de cunho cultural, educacional e recreativo ao público infantil. Muita diversão para a garotada com pintura facial, desenho, brinquedos infláveis, brincadeiras tradicionais como corrida de saco, pular corda, além de distribuição de pipoca e sorteio de brindes, tudo gratuito, com apoio da Gazeta de Limeira;
Limeira Cidadão – Projeto da Prefeitura Municipal de Limeira, operacionalizado pela Secretaria de Turismo e Eventos, cujo objetivo é a prestação de serviços básicos e de utilidade pública à população, como vacinação, teste de glicemia e pressão arterial, prevenção à cárie, exame de acuidade visual, corte de cabelo, emissão de RG, CPF e Cartão do SUS, distribuição de mudas, atividades de lazer, recreação infantil, entre outros, tudo gratuito;
Domingo Infantil – Projeto da Secretaria de Turismo e Eventos, voltado ao público infantil, que acontece todo 1º domingo de cada mês na Praça Toledo Barros. Muitas brincadeiras para a garotada, com brinquedos como piscina de bolinhas, cama elástica e balão pula-pula, além de palhaço e distribuição de algodão-doce. Tudo gratuito. O evento conta com o apoio do Jornal de Limeira;
Limeira em Ação – Projeto social de prestação de serviços gratuitos à população, com o objetivo de atender suas principais necessidades, proporcionando o exercício de cidadania e integração à sociedade. Desenvolvido pela Prefeitura Municipal de Limeira em parceria com o SESI (Serviço Social da Indústria), visa atender o maior número possível de cidadãos de baixa renda do nosso município, sendo realizado a cada dois anos no Centro de Atividades do Trabalhador “Mário Pugliesi”.
Eventos Recreativos
Domingo de Relíquias – Tradicional exposição de veículos antigos que acontece todo segundo domingo de cada mês na Praça Toledo Barros, transformando a principal praça da cidade num ponto de encontro de famílias e amigos. Realização do Clube de Carros Antigos de Limeira, com o apoio da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Turismo e Eventos;
Festival Regional da Velha Guarda – Evento realizado pela Prefeitura Municipal de Limeira, através da Secretaria de Turismo e Eventos, voltado para os apreciadores e adeptos da dança de salão. São diversos bailes que acontecem no decorrer do ano, contando com variadas bandas que embalam os casais com muito samba, bolero, mambo, rumba, pagode, xote, forró, chorinho, cha cha cha, figurados e outros ritmos;
Carnaval de Rua – O Carnaval de Rua de Limeira, desde sua retomada em 2002, ocorre na rua Dr. Trajano e conta com desfile de blocos e Escolas de Samba, tendo participação de atrações tradicionais como o Bloco do Boi, Bloco dos Mascarones, Corte do Rei Momo e Princesas, Bloco Abre-Alas, entre outros. Realização da Prefeitura Municipal de Limeira, através da Secretaria de Turismo e Eventos;
Procissão de Corpus Christi – Evento católico que celebra o Corpo de Cristo. O trajeto da procissão conta com o tradicional tapete decorativo confeccionado com pó de serra pelas crianças do CEPROSOM, que são acompanhadas por artistas plásticos limeirenses. Realização da Diocese de Limeira e Prefeitura Municipal de Limeira, através da Secretaria de Turismo e Eventos;
Limeira Motorcycle – Evento integrante do calendário de eventos da cidade, além de fazer parte do calendário turístico do estado de São Paulo. Tradicional no município, o Motorcycle tem parte da renda arrecadada voltada para as entidades assistenciais locais. São várias atrações como shows de bandas variadas, apresentações motociclísticas, exposição de motos e produtos afins, praça de alimentação, entre outras;
Luzes da Cidade – Projeto já tradicional em Limeira, o “Luzes da Cidade” tem como proposta embelezar nosso município na época de Natal, aproveitando a abertura do comércio à noite para decorar e iluminar ainda mais o centro da cidade, em especial a Praça Toledo Barros e a gruta. Com a chegada do Papai Noel e das noeletes, a magia do Natal fica mais do que completa. O projeto conta também com apresentações de corais e corporações musicais. Realização da Prefeitura Municipal de Limeira, através da Secretaria de Turismo e Eventos, em parceria com a ACIL (Associação Comercial e Industrial de Limeira);
Semana da Imigração Japonesa – Realizada pela NIBRALI (Associação Nipo-Brasileira de Limeira) e Prefeitura Municipal de Limeira, através da Secretaria de Turismo e Eventos. Período em que se comemora o aniversário da imigração japonesa no Brasil, através de vários eventos como exposição, passeios ao Museu da Imigração Japonesa, oficinas de artesanato, entre outros, finalizando com uma grande festa com cerimônias típicas, como o Kagami Wari (“abrir o espelho” em japonês), que vem a ser a quebra do barril de saquê, além de danças típicas e muitas apresentações ao som do Taikô (tambores japoneses). Além, é claro, da deliciosa culinária japonesa, com destaque para o sushi, sashimi, yakissoba, yakitori, tempurá e pastel;
Deutsches Fest – “Festa Alemã” – Evento realizado pela Prefeitura Municipal de Limeira através da Secretaria de Turismo e Eventos, em parceria com a AABP (Associação de Moradores do Bairro dos Pires). Essa festa é de extrema importância para a cidade, pois mantém vivas as tradições do povo alemão, que foi um dos primeiros a se estabelecer em nosso município, fato esse que confirma Limeira como “O Berço da Imigração Européia de Cunho Particular”. O evento conta com várias apresentações de danças e músicas alemãs, além da comercialização de comidas e bebidas típicas para abrilhantar ainda mais essa belíssima cultura;
Festa Italiana – Realizada em um tradicional bairro do município, o bairro do Tatu, que foi colonizado em meados do séc. XIX por imigrantes italianos, a “Festa Italiana” visa resgatar suas culturas e tradições. O evento conta com diversas atrações como a tradicional missa em homenagem às famílias italianas, apresentações de danças típicas, grupos folclóricos, muita tarantela e outros ritmos tradicionais da Itália. O cardápio da festa traz comidas e doces típicos, além do delicioso chope de vinho. Realização da Prefeitura Municipal de Limeira, através da Secretaria de Turismo e Eventos, e comunidade do Bairro do Tatu;
Festa do Trabalhador – No dia em que no mundo todo é comemorado o dia do trabalho, 1º de maio, acontece no Horto Florestal essa grande festa, que conta com atrações diversificadas para todas as idades e proporciona lazer e entretenimento ao trabalhador limeirense e sua família. Com recreação para as crianças, distribuição e sorteio de brindes, shows de bandas diversas, apresentações de grupos de dança, etc. Uma realização da Prefeitura Municipal de Limeira, através da Secretaria de Turismo e Eventos;
Festa das Crianças – Evento realizado em comemoração ao Dia das Crianças, 12 de outubro, com diversas atrações culturais e recreativas para a garotada, entre elas oficinas de pintura, origami e xadrez, brincadeiras educativas, brinquedos infláveis gigantes, pintura facial, distribuição de pipoca, sorteio de brinquedos e brindes, entre muitas outras atrações, todas gratuitas, voltadas ao público infanto-juvenil. Realização da Prefeitura Municipal de Limeira, através da Secretaria de Turismo e Eventos;
Festa do Peão – Trata-se de uma das mais badaladas festa do gênero no Brasil, realizada pelo Clube dos Cavaleiros de Limeira, em parceria com a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Turismo e Eventos. São várias as atrações que fazem dessa festa um grande sucesso. Shows com artistas renomados, rodeios, desfiles de tropas e peões, montarias em touro e cavalos, praça de alimentação, parque de diversões, rancho cultural alternativo, boate, entre outros.
Eventos Beneficentes
Festa Junina Municipal – Acontece anualmente no mês de junho, na pista de atletismo anexa ao Tiro de Guerra. Tradicional festa realizada pela Prefeitura Municipal de Limeira, através da Secretaria de Turismo e Eventos, e CEPROSOM, cuja renda é revertida integralmente às entidades assistenciais da autarquia municipal. O evento conta com apresentações musicais, além de quadrilha e comidas típicas;
Carnaval Popular de Salão – Acontece todos os anos no Independente Futebol Clube. São quatro bailes noturnos e duas matinês, com animação de diversas bandas de sucesso. No repertório, muito samba-enredo, marchinha, axé e outros ritmos característicos do carnaval. Ingressos a preços populares, sendo que crianças até 12 anos não pagam. A renda obtida com a bilheteria é revertida às entidades assistenciais cadastradas no Ceprosom. Realização da Prefeitura Municipal de Limeira, através da Secretaria de Turismo e Eventos;
Natal das Nações – São diversos países que têm a sua cultura e gastronomia representadas nesse importante projeto de cunho social. Toda a renda é revertida para as entidades assistenciais do município. O evento conta com mostra de artesanato típico dos países representados, atrações musicais, exposições e eleição de rainhas e princesas de cada nação, além das tradicionais barracas de comidas típicas. Uma realização da Prefeitura Municipal de Limeira, através da Secretaria de Turismo e Eventos.
INDÚSTRIA
Limeira possui hoje um sólido parque industrial instalado que se originou nos primórdios do processo de industrialização no Estado.
O desenvolvimento industrial de Limeira pode ser assim descrito:
Década de 20 – Implantação das primeiras indústrias locais: Ribeiro Parada (Ripasa), papel e celulose em 1922; Prada, vestuário, calçados e artefatos de tecido em 1923; e Máquinas Zaccharias, em 1925.
Década de 40 – Neste período houve um grande desenvolvimento das indústrias locais e a criação de novas indústrias, apoiadas no processo de substituição de importações em conseqüência da IIª Guerra Mundial.
As indústrias deste período são: Burdin Calçados, 1942; Lucatto Mecânica, 1943; Invicta S.A., ind. mecânica, Limeira S.A. de papel e papelão, e Varga, em 1945; Fumagalli e Máquinas D’Andrea, em 1947.
Década de 60 – Corresponde a um novo salto no ritmo da implantação industrial no município.
Década de 70 – O processo de desconcentração industrial da Grande São Paulo, associado ao período do milagre econômico deram novo impulso à instalação de grandes unidades industriais, como a Ajinomoto.
Década de 80 – O fim do milagre econômico freou o processo de industrialização nacional e Limeira sentiu o impacto deste esgotamento, não recebendo nenhuma grande indústria no período. Neste momento, foi marcante o processo de absorção de algumas indústrias familiares de maior porte por grupos estrangeiros, associação de indústrias e orientação voltada para exportação.
Década de 90 – Caracterizada pelo movimento das industrias em direção aos certificados de qualidade internacional, pelos processos de verticalização e geração de novas empresas fornecedoras de serviços.
O setor industrial responde por aproximadamente 50% dos empregos registrados na cidade. Dessa forma, Limeira assumiu sua vocação industrial, o que norteou o desenvolvimento e a implantação do seu parque industrial atual.
O município conta com uma série de fatores condicionantes favoráveis ao seu desenvolvimento, tais como o prolongamento da Rodovia dos Bandeirantes, a integração dos mercados pela implantação da Hidrovia Tietê-Paraná, e a instalação do Gasoduto Brasil-Bolívia.
Estes fatores, associados às suas potencialidades e possibilidades, pode indicar diversos caminhos para o desenvolvimento do setor industrial do município:
Limeira está inserida na região de Campinas, região esta marcada por uma forte concentração industrial e que possui um PIB que é maior que o de muitos estados importantes do país, como Minas Gerais ou Rio Grande do Sul, por exemplo.
Na economia formal possui aproximadamente 1.000 indústrias, que empregam mais de 22.000 funcionários registrados, com uma significativa parcela de mão de obra especializada.
O tamanho das empresas é bem diversificado, com uma produção bastante variada, incluindo sistemas de freios, rodas automotivas, escapamentos, produtos metalúrgicos, máquinas para beneficiamento de produtos agrícolas, papel e papelão, embalagens, chapéus, entre outros. Limeira tem ainda, a maior concentração de produção de máquinas-ferramenta da América Latina e a maior indústria refinadora de açúcar da América do Sul, porém, um segmento que vem destacando-se no município na década de 90 é o de bijuterias e lapidação de pedras, constituído basicamente de empresas de micro e pequeno porte, com estrutura de capital social familiar
As principais indústrias do município são:
Ajinomoto Interamericana Ind. Com. Ltda. – alimentícios
Cia União dos Refinadores Açúcar e Café – açúcar
Citrus Colloids – química
TRW – freios
Invicta – máquinas operatrizes para madeira
Mastra Indústria e Comércio – sistema de escapamentos automotivos
Metal Leve S.A. – pistões para motores
Arvin Meritor – Divisão LVS (antiga Rockwell Fumagalli) rodas
Newton Indústria e Comércio – guilhotinas e prensas
Papirus Indústria de Papel S/A – papel
Ripasa S.A. Celulose Papel – celulose/papel
As principais indústrias no ramo de bijuterias do município são:
Galle Indústria e Comércio de bijuterias – bijuterias
Irmãos Gullo – jóias e bijuterias
Jóias Degan – jóias e bijuterias
Conselhos e Comissões
O município de Limeira possui os seguintes Conselhos e Comissões com as atribuições descritas abaixo:
CONSELHO MUNICIPAL DA SAÚDE – possui funções deliberativas, normativas, fiscalizadoras, e consultivas, tendo como objetivos básicos o estabelecimento, acompanhamento, controle e avaliação da Política Municipal de Saúde, Constituindo-se no órgão colegiado máximo para estabelecer estratégias e mecanismos de coordenação do Sistema Único de Saúde (SUS).
CONSELHO MUNICIPAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE COMDEMA – órgão consultivo e de assessoramento da Prefeitura Municipal de Limeira, em questões referentes ao equilíbrio ecológico e ao combate à poluição ambiental, na área do município de Limeira.
CONSELHO MUNICIPAL DE ENTORPECENTES COMEN – órgão colegiado, de caráter consultivo e opinativo, nas questões referentes a entorpecentes
SISTEMA DE DEFESA CIVIL DO MUNICÍPIO DE LIMEIRA – é o instrumento de coordenação dos esforços de todos os órgãos públicos municipais, com os demais órgãos públicos e entidades privadas e a comunidade em geral, para o planejamento e a execução das medidas destinadas a prevenir ou minimizar conseqüências nocivas de eventos calamitosos, bem como socorrer e assistir a população e as áreas atingidas por aqueles eventos.
CONSELHO MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO – é um órgão consultivo, normativo e deliberativo que trata de matérias relacionadas à educação do Município.
CONSELHO MUNICIPAL DE TRÂNSITO – é um órgão que possui a função de zelar pela perfeita adaptação do trânsito ao meio ambiente e ao crescimento populacional sem prejudicar a qualidade de vida, o conforto urbano ou oferecer riscos desnecessários.
CONSELHO AGRÍCOLA MUNICIPAL – é instrumento de formação e execução da política de desenvolvimento rural.
CONSELHO MUNICIPAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR – possui como atribuição a proteção e a defesa dos consumidores de bens e serviços.
CONSELHO MUNICIPAL DOS INTERESSES DO CIDADÃO NEGRO – é o órgão responsável por integrar o negro na sociedade, difundir a cultura negra, promover eventos e datas comemorativas para difusão.
CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – possui a função de acessorar e executar programas de assistência e educação alimentar.
CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL (CMAS) – é o órgão responsável pela implementação das políticas sociais básicas.
CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (CMDCA) – é o órgão responsável pela política municipal de proteção integral à criança e ao adolescente e criação do Conselho Tutelar.
CONSELHO TUTELAR DE LIMEIRA – órgão permanente e autônomo, não jurisdicional encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente.
CONSELHO MUNICIPAL DE CONTROLE DE TABAGISMO – possui como atribuição ordenar um Programa de Prevenção e Controle do Tabagismo.
CONSELHO MUNICIPAL DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE SOCIAL DO FUNDO DE MANUTENÇÃO E -DESENVOLVIMENTO DO- ENSINO FUNDAMENTAL E DE VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO – este conselho tem autonomia para acompanhar, supervisionar e examinar os registros contábeis relativos aos recursos repassados ou retidos à conta do fundo.
Retratos de Limeira – “Trajano de Barros Camargo” – Vídeo
Fonte: www.olimeirense.com.br/www.fazendaspaulistas.com.br/www.limeira.sp.gov.br
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