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A Teoria Populacional Malthusiana (1798)
A Teoria Malthusiana da População envolve o crescimento aritmético da oferta de alimentos e o crescimento exponencial da população. Esta teoria foi publicada pela primeira vez em 1798 na peça de Thomas Robert Malthus, An Essay on the Principle of Population.
Malthus acreditava que a população poderia ser controlada para equilibrar a oferta de alimentos por meio de verificações positivas e preventivas. Essas verificações levaram à catástrofe malthusiana.
O crescimento da população mundial devido, entre outros fatores, as mudanças nas estruturas científicas, econômicas e políticas e que garantiam maiores chances de vida, nem sempre foram uma coisa boa para muitos estudiosos do caso.
Este fato observa-se na Teoria Populacional Malthusiana. Esta teoria foi criada aproximadamente em 1798 por Thomas Robert Malthus, um economista, padre e demógrafo britânico que viveu entre 1766 e 1843 e foi colocada em seu livro Ensaio sobre o princípio da população, no qual dizia que a população tendia a crescer em progressão geométrica, enquanto a produção de alimentos só aumentava em progressão aritmética e que teria como resultado um número maior de pessoas no mundo para um número reduzido de meios para sustenta-las. Ou seja, muitos seres humanos para pouco alimentos. Propondo, além disso, métodos preventivos e repressivos para controlar esse crescimento.
Com a publicação desta obra, nos anos que se seguem, cunhou-se um novo termo entre os especialistas, chamado de malthusianismo, que era constantemente empregado para definir uma nova corrente de ideias que se encontravam entre a moral e a economia, sendo caracterizado por seu pessimismo em relação ao futuro da espécie humana, no qual expressava-se que em menos de 2 séculos, a população cresceria mais que o número de alimentos, ocasionando a fome em muitos países.
O que levou Mathus a escrever essa teoria está ligado a I Revolução Industrial do final do século XVIII e o êxodo rural sobre o qual muitos países da Europa passavam, sobretudo, na Inglaterra. Além disso, este teórico acreditava que a culpa do crescimento populacional era toda da população de pessoas pobres que acabam por ter mais acesso as chances de desenvolvimento da vida, propondo assim, formas de controle dessas populações, para evitar que a calamidade mundial seja instalada no planeta.
Entre suas propostas, destacam-se:
– Políticas que impediam a natalidade;
– Abstinência sexual;
– Controle do número de filhos por famílias;
– Aumento da idade média dos casamentos.
Todas essas propostas eram vinculadas a uma ideologia religiosa e moral, predominante nos países europeus.
Assim sendo, muitos países começaram a adotar em suas políticas essa teoria, objetivando o controle do crescimento da população, até hoje isto é ainda empregado, embora seja alvo de constantes críticas, que evidenciam o contrário do que Malthus expressou, principalmente no que se refere a produção de alimentos, uma vez que a concentração fundiária e o desenvolvimento científico-tecnológico e informacional fazem-se muito presente, sobretudo nos continentes do Hemisfério Sul é intensa. Desta forma, novas teorias demográficas foram criadas, como a Neomalthusiana e a Reformista.
Gean Alef Cardoso
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