Formação do Solo

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Pode um solo derivar-se de qualquer tipo de rocha: sedimentar, ígnea ou metamórfica. Seu caráter ultimado não dependerá, em, exclusivamente, da composição da rocha- máter, mas, em larga extensão, de outros fatores que contribuem para a formação do solo. A parte principal de muitos solos consiste em grãos minerais de vários tamanhos, mas é a presença de organismos e de matéria orgânica (fonte de nitrogênio) que destingui o solo de um simples manto de decomposição. O nitrogênio é essencial ao crescimento das plantas. o tempo é outro fator importante na formação do solo. Os solos de regiões fortemente inclinadas diferencia dos das regiões planas, devido a condição de drenagem e outros.

Designam-se como solos residuais os que descansam sobre a rocha-máter, isto é, a rocha de derivaram. Nesse caso, observar-se uma transição gradual do solo para o subsolo e deste para a rocha-máter. Os solos constituídos de material transportado de pontos mais ou menos afastados por agentes geológicos chaman-se solos transportados

CLASSIFICAÇÃO DO SOLO

Os solos são agrupados em classes determinadas primariamente pelo tipo de clima em que se originaram. No Brasil há designações populares para distinguir tipos de solos. No Estado de São Paulo, dá-se o nome de terra- roxa aos solos originários da decomposição de diabásicos ou basaltos. São solos lateríticos riquíssimos óxidos hidratados de ferro ( e em matéria orgânica, quando virgens) de cor marron-avermelhada. Podem atingir 20m de profundidade. Constituim solos importantes para a cultura do café. A designação massapé é usada no N do Brasil para solos pretos argilosos, calcíferos. Em São Paulo o mesmo nome é aplicado aos solos argilosos, provinientes da decomposição de xistos metamórficos. O salmourão é um solo areno-argiloso, proviniente da decomposição de granitos e gnaísses.

CONTAMINAÇÃO DO SOLO AGRÍCOLA

A origem do inseticida vem desde de 1950 no Estados Unidos, que em seguida foi passando essa tecnologia para os países subdesenvolvidos dizendo que a fome poderiar se vencida se a agricultura adotasse essa e outras medidas. E as assim a venda desse produto foi aumentando cada vez mais na década de 60, 70 e 80 foi a época que ele se expadiu no mercado e até agora ele é muito usado. Dessa forma, tem ínicio um ciclo de desequílibrio que, se não interrompido a tempo, pode causar grandes prejuízos à natureza e conseqüentemente a nós.

Desde de há um tempo, esse procedimentos vêm sendo debatidos e questionados por especialistas no assunto. Afirmam que esse procedimento causa danos aos seres humanos que dependem da natureza para sua alimentação além de causar danos a natureza também. Praticamente não existe, atualmente, um elemento químico que não traga em sua composição elementos quimicos derivados da ultilização de inseticidas e agrotóxicos. Esses alimentos estão, infelizmente, contaminados por esse uso generalizado de substâncias químicas nocivas à saúde humana e dos animais, ao solo e aos vegetais.

O MEIO RURAL BRASILEIRO

O meio rural brasileiro, que se caracteriza pelo predomínio das atividades agropastoris, também apresenta sérios problemas ambientais, especialmente naquelas áreas que passam por um processo de modernização das atividades agrárias, com a mecanização e a introdução de técnicas modernas.

Com a derrubada das matas, a fauna da área tende a extinguir-se, o curso hidrológico passa por alterações, o regime de chuvas se modifica e o próprio gado fica sem sombra para proteger-se do sol nos dias muito quentes.

No Brasil predomina uma agricultura comercial, que se caracteriza por ser altamente mecanizada; em conseqüência disso, é comum a derrubada de árvores visando a que não atrapalhem a ação dos tratores, colheitadeiras, etc.

O excessivo uso dos agrotóxicos constitui outro sério problema ecológico na área rural brasileira: o agrotóxico é muito utilizado na agricultura e na pecuária, para combater as pragas que reduzem as colheitas ou a produtividade do gado. Esse uso excessivo de agrotóxicos, elimina certos tipos de microorganismos que são benéficos às plantas, por serem inimigos naturais das pragas. Os insetos e outras pragas, com o tempo, vão se adaptando aos agrotóxicos através de mutações genéticas, adquirindo imunidade em relação aos produtos químicos utilizados.

O fato de no Brasil predominarem climas quentes e úmidos faz com que os insetos e pragas proliferem bastante; para combate-los os agricultores acabam utilizando-se de fortes doses de veneno; em decorrência disto surge a contaminação dos alimentos (verduras, cereais, frutas), e até o leite.

O uso exagerado de adubos e fertilizantes químicos acaba poluindo também o meio ambiente rural; com as chuvas boa parte é carregada para os rios, poluindo-os; a água das chuvas ao infiltrar-se no subsolo, acaba contaminando os lençóis d’água com cobre, fosfatos, nitratos, etc., que irão comprometer a qualidade da água utilizada pelas populações.

Alguns rios do meio rural além de serem atingidos pelo excesso de agrotóxicos despejados ou carregados pela chuva, também são poluídos por determinadas indústrias instaladas no campo como fábricas de papel e celulose, frigoríficos, curtumes, entre outras.

Mas nem tudo está errado. Algumas iniciativas, tanto públicas quanto privadas, tem possibilitado a recuperação de cursos d’água outrora bastante degradados. É o caso, por exemplo, do rio Tibagi, no Estado do Paraná, que foi alvo durante muito tempo dos dejetos de fábricas de papel e celulose. Hoje, as indústrias tratam os materiais antes de lançar qualquer elemento que possa degradas as águas do rio.

Também as usinas de açúcar e as destilarias de álcool, têm contribuído para uma melhoria nas condições ambientais do meio rural. Até alguns anos atrás, a vinhaça ou vinhoto, um produto resultante da fermentação do álcool da cana-de-açúcar, era despejado nos cursos d’água, o que causava sérios danos, sobretudo à fauna aquática.

COLHEITA CONSCIENTE

Na horta orgânica , onde o resultado procurado e a qualidade dos produtos – sejam eles hortaliças, flores ou frutas – controlar pragas e doenças e tarefa que exige trabalho permanente . É sempre melhor prevenir do que remediar. Para não ser forçado a lançar mão de agrotóxicos ou erradicar canteiros inteiros, o horticultor deve fazer a vistoria diária em toda área, observar a terra ao redor das plantas e das folhas dos dois lados.

Nenhum bicho, inseto ou bactéria ataca de imediato em grande numero principalmente quando a grande variedade de culturas. Eles chegam aos poucos instalam-se e aumentam sua população somente quando as condições lhe são favoráveis. Se construirmos um sistema equilibrado onde haja de tudo um pouco, uma floresta em miniatura, as pragas poderão estar presentes mais dificilmente provocaram danos apreciáveis.

Como tratar sementes

A prevenção de doenças na horta começa pela escolha das sementes elas devem ser compradas de firmas idôneas que garantam o poder de germinação e tratamento especifico. Só que esse tratamento geralmente é feito com pesticidas. Se o produtor quiser obter sementes da sua própria horta, livres de agrotóxicos, deve recorrer a um método muito antigo, reavaliado e recomendado pelo centro nacional de pesquisas de hortaliças, em Brasília que utiliza calor para expurgar das sementes os microorganismos patogênicos.

Esse método é ideal para expurgo de pequenas quantidades de sementes. Os grãos são colocados em saquinhos de algodão e o saquinho e imerso na água que se aquece ate atingir a temperatura apropriada

O saquinho deve ser agitado constante mente para todas as sementes receberem o tratamento igual. Passado o tempo indicado na tabela, resfria-se as sementes em água à temperatura ambiente por alguns minutos. Retira-se, em seguida a água em excesso e espalha-se as sementes sobre jornal, papel absorvente ou pano seco.

A secagem das sementes e tão importante quanto o tratamento pois se elas ficarem úmidas por um período de doze horas acabam germinando e não podem ser mais usadas. Elas devem secar à sombra, em local bem ventilado e, logo que o papel estiver absorvido a água, ele deve ser trocado por outro enxuto, virando-se as sementes, para secarem por igual.

Importante: para cada tipo de doença controlada a uma temperatura exata e um período de tempo preciso, que deve ser rigorosamente observado.

Raiz / folha / fruto

Assim como a esterilização, a rotação de culturas garante o controle das doenças que se alastram pelo solo.

Faz-se a rotação da seguinte maneira: quando uma hortaliça é colhida, o canteiro deve ser preparado novamente e ocupado por uma outra espécie , de família diferente e obedecendo à seqüência raiz/folha/fruto.

As plantas de famílias e características diferentes raramente são suscetíveis às mesmas doenças havendo rotatividade, os micro organismos que provocam estas doenças não encontram hospedeiras e morrem por falta de alimentos. Algumas culturas chegam mesmo a ser toxicas para os microorganismos maléficos presentes no solo e eliminam quase toda a população.

No inicio parece difícil organizar essa rotação. Mas aos poucos o horticultor vai reconhecendo as melhores combinações e os casamentos indesejáveis. Para alcançar esse conhecimento e preciso observar atentamente as circunstancias em que surgem as pragas e identificar a falha que possibilitou seu aparecimento. No caso da ocorrência de nematóides a rotação deve ser feita com variedades resistentes ou com leguminosa. Esses vermes minúsculos que podem por vezes infestar o solo das hortas e causar grandes prejuízos, morrem quando as reservas de alimento contidas em seus corpos se esgotam. E o limite de resistência deles dificilmente excede o ciclo normal de uma leguminosa.

Para prevenir a ocorrência de nematóides, o plantio de cravo-de-defunto (Tagetes Patula L.)é bastante eficiente. A planta possui uma substancia que repele os nematóides e intoxica aqueles que porventura sugarem suas raízes. Varias moitas de cravo-de-defunto devem ser espalhadas pela horta , especialmente ao lado das culturas mais susceptíveis como tomate, alho-poró, salsão, e cenoura. Quando as folhas do cravo-de-defunto caírem, o miolo contendo as sementes deve ser armazenado para que o horticultor tenha seu próprio estoque para semear, posteriormente, é so esmagar o miolo com os dedos e espalhar as sementes

Fonte: geocities.yahoo.com.br

Formação do Solo

A formação de solo ocorre ao longo de um período muito longo de tempo. Ele pode ter mil anos ou mais. O solo é formado a partir do intemperismo das rochas e minerais. As rochas da superfície quebrar em pedaços menores através de um processo de intemperismo e é então misturado com musgo e matéria orgânica.

Com o tempo, isto cria uma fina camada de solo. Plantas ajudam o desenvolvimento do solo. Como? As plantas atraem os animais, e quando os animais morrem, seus corpos decadência. Decomposição da matéria faz com que o solo de espessura e rico. Isso continua até que o solo está completamente formado. O solo, em seguida, suporta muitas plantas diferentes.

Intemperismo:

Intemperismo é o processo de quebrar pedras. Existem dois tipos diferentes de resistência. Intemperismo físico e intemperismo químico.

No intemperismo físico se decompõe as rochas, mas o que é feito de permanece o mesmo. No intemperismo químico que ainda divide as rochas, mas pode mudar o que está feito. Por exemplo, um material duro pode ser alterada para um material macio após desgaste químico.

Estágios na Formação do Solo

Formação do Solo
Estágio 1

Formação do Solo
Estágio 2

Formação do Solo
Estágio 3

Formação do Solo
Estágio 4

Composição do solo

Os solos são uma mistura de coisas diferentes, rochas, minerais e mortos, plantas e animais em decomposição. O solo pode ser muito diferente de um local para outro, mas, geralmente, é constituído por materiais orgânicos e inorgânicos, de água e de ar. Os materiais inorgânicos são as pedras que foram quebrados em pedaços menores. O tamanho das partes varia. Ele pode aparecer como calhaus, cascalho, ou tão pequenas quanto as partículas de areia ou argila. O material orgânico em decomposição é matéria viva. Isso poderia ser plantas ou animais que morreram e decadência até que se tornem parte do solo. A quantidade de água no solo está intimamente relacionada com as características da região, clima e outros. A quantidade de água no solo é uma coisa que pode afetar a quantidade de ar. Solo muito úmido, como você iria encontrar em uma zona húmida, provavelmente, tem muito pouco de ar. A composição do solo afectam as plantas e, portanto, os animais que não conseguem viver.

Perfil do solo

Perfil do solo refere-se às camadas de solo; horizonte A, B e C.

Se você está se perguntando o horizonte A é, aqui está sua resposta: horizonte A refere-se à camada superior do solo, mais próximo da superfície. É comumente conhecido como terra vegetal. Na floresta ou outras áreas que não tenham sido arada ou cultivada, esta camada provavelmente incluiria lixo orgânico, como folhas e galhos caídos. O lixo ajuda a prevenir a erosão, mantém a umidade e se decompõe para formar um solo muito rico conhecido como húmus. A Horizon fornece plantas com nutrientes de que precisam para uma grande vida.

A camada abaixo do horizonte A, naturalmente, tem que ser horizonte B. maca não está presente no horizonte B e, portanto, há muito menos húmus. Horizonte B contém alguns elementos do horizonte A, devido ao processo de lixiviação. Lixiviação se assemelha ao que acontece em um pote de café como os pingos de água através da borra de café. Lixiviação também pode trazer alguns minerais do horizonte B para baixo horizonte C.

Se o horizonte B está abaixo do horizonte A, horizonte C, em seguida, deve ser abaixo do horizonte B. Horizonte C é composto principalmente de rochas grandes intempéries. Esta rocha sólida, como você descobriu na formação do solo , deu origem aos horizontes acima dela.

Perfis de solo são diferentes em diferentes áreas do mundo. Eles são afetados pelo clima e outras coisas.

Tipos de solo

Areia, silte e argila são os tipos básicos de solos. A maioria dos solos são constituídos por uma combinação dos três. A textura do solo, como ele olha e sente, depende da quantidade de cada um em que o solo particular. O tipo de solo varia de lugar para lugar em nosso planeta e pode até variar de um lugar para outro em seu próprio quintal.

Conservação do solo

A erosão do solo, causado pelo vento e pela chuva, pode mudar a terra através do uso de descer montanhas, criando vales, fazendo com que os rios aparecem e desaparecem. É um processo lento e gradual que leva milhares e até milhões de anos. Mas a erosão pode ser acelerada muito por atividades humanas, como a agricultura e mineração. Solo desenvolve muito lentamente durante um longo período de tempo, mas pode ser perdido muito rapidamente. A compensação de terra para a agricultura, residencial e uso comercial pode destruir rapidamente o solo. Ele acelera o processo de erosão, deixando o solo exposto e também impede o desenvolvimento de um novo solo, eliminando as plantas e animais que ajudam a construir húmus.

Agricultores de hoje tentam cultivar de uma forma que reduz a quantidade de erosão e perda de solo. Eles podem plantar culturas de cobertura ou usar um método de plantio da agricultura. O solo é um recurso importante que todos nós devemos proteger. Sem terra não há vida.

Fonte: library.thinkquest.org

Formação do Solo

A superfície da Terra é formada por vários tipos de rocha. Mesmo duras, essas rochas podem quebrar-se, dando origem ao solo que pisamos. Além de outros fatores, a água tem um papel muito importante nesse fenômeno. Ela pode modificar os minerais presentes nas rochas e desmanchá-las, formando estratos ou camadas.

Como é o solo?

Formação do Solo

Quando as rochas se despedaçam, sobram grãos e partículas de diversos tamanhos: os mais grossos são a areia (1) e os mais finosa argila. O espaço vazio entre os grãos recebe o nome de poro (4), e pode ser ocupado por água (2) ou ar (3). O solo tem ainda matéria orgânica (restos de animais e plantas), que se mistura aos minerais, alimentando as plantas fixadas no solo.

Camadas vivas

O clima, o tipo de rocha, o relevo, a vegetação e a presença de organismos também interferem na formação do solo. E, para que ele esteja pronto e em condições de produzir alimentos e servir de base para construções, é necessário um determinado tempo. Se usado muito cedo, o solo desgasta-se rapidamente.

Sem exagero, podemos dizer que os solos são verdadeiras camadas vivas da superfície terrestre.

O tempo do solo

Uma estreita camada de solo pode demorar séculos – milênios até – para formar-se e estar pronta para ser usada. É por causa da lentidão desse processo que os homens precisam encontrar meios de proteger os solos dos danos provocados pela erosão, um fenômeno que, se não for controlado, pode ser bastante destrutivo.

Os estratos do solo

Formação do Solo

À medida que as rochas se desfazem, o solo vai se formando em estratos, que os cientistas chamam de horizontes. A cor, o tamanho dos grãos, a presença ou não de matéria orgânica definem cada tipo de horizonte. A camada a é cinza ou preta por causa da matéria orgânica nela presente. Rico em argila e óxidos de ferro, o horizonte b é castanho ou avermelhado. Mais abaixo está o horizonte c, que não faz parte do solo propriamente dito. Ele é formado por rochas que começaram a se alterar mas ainda não foram completamente transformadas.

Fonte: www.geocities.com

Formação do Solo

1. Introdução

O solo é a superfície inconsolidada, constituídopor camadas que diferem pela natureza física, química,biológicae mineralógica.

As características do solo são adquiridas lentamente àmedida que osprocessos evoluem e as propriedadesdinâmicasdosolo são gradativas.

2. Fatores de Formação do Solo

As transformações nos materiais minerais e orgânicos, durante os processos de formação do solo são determinadas pelos principais fatores, como: material de origem, relevo, clima, organismos e tempo.

a) Material de Origem

O material de origem é o mineral a partir do qual o solo começa a se formar. Esse material geralmente possui uma natureza mineral, mas também pode ser de natureza orgânica, formando os solos orgânicos.

Rochas basálticas dão origem a solos de textura argilosa ou muito argilosa enquanto que solos derivadosde arenito são arenosos. Materiais de origem ricos em quartzoconferem ao solo cor clara.

b) Relevo

O relevo tem papel importante no processo evolutivo (amadurecimento) do solo, pois influência: facilitando ou não na absorção (retenção) e infiltração da água da chuva. Influenciando o grau de remoção de partículas pela erosão.

Existem basicamente, trêscondições de relevo:

Relevo pouco movimentado (plano): Elevada infiltração de água e pouca erosão. Neste caso, solosmuito intemperizados e profundos

Relevo movimentado (declivoso): É mais proveniente de erosão; menos infiltração e solos rasos e jovens

Relevo de baixada: solo saturado com água devido ao relevo favorecer a retenção de água e pela proximidade do lençol freático.

c) Clima

Os elementos do clima que atua mais diretamente sobre a formação, são: radiação solar, precipitação pluvial e pressão atmosférica.

Aradiação solar (calor) influi diretamente nas atividades das reações químicas e processos biológicos que ocorrem no perfil do solo.

A precipitação pluvial (água) excedente no desenvolvimento do perfil do solo conforme a sua quantidade: regiões onde a quantidade de água excedente é grande, geralmente apresentam solos mais profundos, pois a velocidade dos processos de formação é mais acentuada.

A pressão atmosférica (vento) causa a erosão eólica e o ressecamento da superfície do solo.

d) Organismos

Os microrganismos têm a função de de compor os restos de vegetais e animais tornando ou constituindo o solo fértil. Os microrganismos liberam ácidos orgânicos que vai corroendo as rochas, formando o solo.

e) Tempo

O tempo é o mais passivo dos fatores de formação. Quanto mais tempo ocorrido a partir de um determinado momento, mais tempo, um determinado material de origem ficara sujeito a ação conjunta dos fatores e processos pedogenéticos.

Obs: um solo chega á maturidade quando as suas propriedades físicas, químicas e mineralógicas se estabilizam. Há solos que levam mais, ou menos tempo para chegar à maturidade.

3. Processosde Formação do Solo

Na formação do solo, existem quatro processos contribuintes: adição, remoção ou perda de materiais, transporte e transformação. Relacionados a minerais, elementos químicos, restos vegetais ou animais.

a) Adição

Diz respeito a tudo o que adentra no corpo do solo, originário de fora dele, seja através da adição de compostos orgânicos, seja, pela adição de componentes minerais, causados pela erosão ou pela água do lençol freático.

b) Remoção

Referisse a tudo o que sai do corpo do solo, seja pela erosão ou pelas queimadas (pela superfície), seja pela lixiviação (em profundidade).

c) Transporte

Translocação ou transporte de elementos para camadas mais profundas. Isso ocorre pelos poros abertos por animais que habitam o solo, pela estruturação do solo, por raízes, ou por reciclagem de nutrientes pelas plantas.

d) Transformação

Transformação ocorre por intemperismo químico, que altera a composição química dos minerais das rochas,queem geral, a água é o agente principal auxiliada pelo oxigênio e gás carbônico dissolvido nela; físico,que nada mais é que a fragmentação ou quebra da rocha ocorre por variação de temperatura pelo calor ou pelo congelamento de água em fissuras ou pela ação mecânica do vento e da água, levando a desagregação das rochas, sem afetar sua composição química; e biológico, que ocorre pela ação dos orgânicos e produtos de metabolismo que provocarão algumas reações químicas de decomposição das rochas

4. Conclusão

Com a ação desses quatro agentes formadores temos a formação do solo, e como definição: solos é um corpo tridimensional da paisagem resultante da ação combinada de vários processos pedogenicos (adiçãoeperdas) e dependentes da intensidade de manifestação de fatores de formação como o clima, relevo, organismos sobre os diferentes materiais de origem, durante certo período de tempo.

VIEIRA, Maycon Amim

5. Referência Bibliográfica

AZEVEDO, A. C. & DALMOLIN, R.S.D.,Fatores de Formação de Solos, DS/CCR/UFSM
CASTRO, B. A. C., Pedologia: Formação e Desenvolvimento dosSolos.
VIEIRA, M. A.;Pedologia e Classificação dossolos: Intemperismo,Fatores de Formação e Processos de Formação;2011.
ZIMBACK, C. R. L., Formação dos solos, GEPAG, FCA-UNESP, Botucatu, 2003.

Fonte: artigocientifico.uol.com.br

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