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Agricultura: Definições, Benefícios, Efeitos e Desenvolvimento no Brasil
Estima-se que mais de um terço de toda superfície da Terra é dedicada a atividades primárias, e entre elas identifica-se a agricultura, que se manifesta em diferentes tipos, alguns sendo complexos, mas possível de defini-los por meio dos estudos realizados no espaço agrário. Em geral, encontram-se as seguintes proposições: A agricultura tradicional e a agricultura moderna.
Quando falamos de agricultura, nos remetemos diretamente ao campo, ou as áreas rurais, mas historicamente e nos dias atuais é possível encontrar essa atividade imersa no centro das grandes cidades, uma vez que, a agricultura pode ser definida da seguinte maneira: Cultivo da terra para a obtenção de produtos destinados ao uso dos seres humanos e à alimentação de outros animais.
Essa atividade é uma das mais antigas identificadas pelos estudiosos, que começou a se desenvolver no período Neolítico, ou seja, há mais de 10 mil anos. Além disso, foi um dos fatores responsáveis por transformar os seres humanos em animais sedentários, não precisando, portanto, mudar-se sempre para encontrar sua sobrevivência, construindo então, perto dos campos cultivados aldeias e posteriores cidades.
Não se sabe ao certo em qual região esta atividade desenvolveu-se, mas devido ao continente africano ser o berço da civilização humana, hipóteses e teorias indicam as margens dos rios Tigres, Eufrates e Nilo como as possíveis primeiras formas de agricultura, que em séculos posteriores acompanha os seres humanos na colonização de outros continentes, como o americano e o asiático e europeu.
O que se está em discussão atualmente é como a agricultura se desenvolveu a partir da revolução agrícola do século XVIII e como apesar de termos extensas áreas cultivadas, muitos países ainda se encontram em vulnerabilidade alimentícia.
Embora seja uma questão contrária, ainda é possível encontrar benefícios no desenvolvimento agrícola, pois direta ou indiretamente contribui para a produção de alimentos para grande parte das sociedades modernas.
Além disso, pode-se indicar alguns efeitos negativos decorrentes dessa atividade, principalmente quando se analise a expansão do agronegócio, onde o campo se torna apenas um meio para a obtenção do lucro que pertence diretamente a poucos grupos da sociedade. Evidenciando assim, os objetivos intrínsecos ao seu sistema capitalista de produção, que ignora, inclusive, as relações dignas de trabalho no campo (alguns análogos a escravidão) e os impactos ambientais.
Pesquisas tem mostrado que cerca de mais de 44% dos resíduos agrícolas são capazes de contaminar a atmosfera. O arroz e os fertilizantes nitrogenados, por exemplo, produzem gases nocivos de efeito estufa.
Em contrapartida, tem-se a agricultura orgânica, em geral, desenvolvida e mantida pela agricultura familiar (de pequenos produtores), que não usam produtos químicos sintéticos e adotam os princípios de uma agricultura sustentável. A proposta é manejar o solo e os recursos naturais de forma equilibrada, procurando fazer uso deles sem os destruir, promovendo a harmonia entre os seres humanos e a natureza. Dessa forma, é possível oferecer ao consumidor alimentos mais saudáveis, que além de fazer à saúde humana, promove a saúde do planeta. Percebe-se isso em assentamentos rurais de movimentos que socioterritoriais que lutam contra o agronegócio, a exemplo do MST.
O Brasil é um dos maiores produtores de gêneros agrícolas no mundo devido as suas características geoambientais e a extensão territorial, no entanto, deve-se analisar isso cuidadosamente, uma vez que, o agronegócio é dominante nesse país.
O que se sabe é esse país mantém dois tipos de diferentes dessa atividade, ou seja, tem-se a agricultura moderna ou intensiva, em que sua disponibilidade permite alta produtividade por área cultivada, como acontece no Centro-Sul brasileiro. E a agricultura extensiva, onde as grandes extensões de terras, também conhecidos como latifúndios marcam a história da agricultura brasileira. Manifestam-se assim alguns paradoxos da estrutura agrária brasileira.
Entre as principais produções no território brasileiro, tem-se: a soja, o feijão e a cana de açúcar. Que são responsáveis por injetar no Produto Interno Bruto (PIB) mais 40% de toda economia nacional. Todos eles ligados ao agronegócio e as agroindústrias.
Geografia – O que é
Agricultura é o termo amplo para tudo o que se refere ao cultivo e à criação de animais, para fornecer alimentos e materiais que as pessoas possam usar e desfrutar. A agricultura, que envolve o cultivo da terra e a criação de gado, é uma parte da agricultura, que também inclui a ciência das plantas.
No entanto, a agricultura é mais do que apenas produção – inclui os insumos para a produção, o ambiente social e ambiental das fazendas e das pessoas, e o transporte e processamento a jusante de commodities para prepará-las para o consumo como alimentos, roupas, materiais de construção e energia.
As práticas agrícolas tradicionais incluem o cultivo, o manejo de pastagens para o gado e a horticultura comercial. Essas práticas estão evoluindo para abraçar novas tecnologias, inovação operacional, diferentes culturas e novos propósitos, como energia e sequestro de carbono.
Fonte: Gean Alef Cardoso/www.colegiosaofrancisco.com.br
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