História
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Tênis
Presume-se para o tênis ou outro jogo que foi seu precursor, uma origem remotíssima, com vestígios nas civilizações egípcia e persa, muitos séculos antes de Cristo.
Entretanto, como origem histórica, aponta-se a criação na Índia, no ano de 1874, do jogo então denominado SPHAIRISTIKE, pelo major Walter Clopton do exército britânico, que patenteou o jogo baseado no longue-paume, jogo praticado na França nos séculos XV e XVI. Clopton inspirou-se neste jogo para criar o tênis e, após a boa receptividade do SPHAIRISTIKE na Índia, foi o mesmo levado para a Inglaterra, onde iniciou sua evolução técnica, transformando-se no law-tenis, e daí chegando ao ponto em que hoje se encontra.
O law-tenis era praticado em terrenos gramados e dele, como se disse, surgiu i tênis moderno.
A maior competição de tênis do mundo é o Campeonato de Wimbledon, lançado em 1877.
A partir de 1922, com a instituição do campeonato sul-americano individual e por equipes (Taça Mitre), o tênis cresceu bastante. Posteriormente, recebeu novo impulso, a partir de 1948, com o campeonato sul-americano individual e por equipes para juvenis (Taça Patino).
A exemplo do futebol, o tênis foi introduzido no Brasil pelos ingleses, no Rio Cricket Atletic Association, no final do século dezenove, antes da prática do futebol no País. O profissionalismo no tênis surgiu no ano de 1950, por iniciativa de Jack Kramer.
O tênis é jogado individualmente (simples) ou em duplas. No Brasil, o esporte é dirigido pela Confederação Brasileira de Tênis e tem federações especializadas em vários Estados.
Origem
Muito pouco se sabe sobre a origem do tênis. Alguns crêem que ele surgiu como uma variante dos antigos jogos de bola praticados por egípicios, gregos e romanos. Outros acreditam que o tênis deriva de um jogo romano chamado “harpastum”, que foi adaptado pelo país basco e recebeu o nome de “jeu de paume” porque a bola era batida contra um muro com a palma da mão.
No século XII, o “jeu de paume” difundiu-se por toda a França, com muitas modificações – tanto nas regras quanto na configuração dos campos. Ele deixou de ser jogado com a bola contra o muro, passando a ser praticado em um retângulo dividido ao meio por uma corda. Surgiu, assim, o “longue-paume”, que permitia a participação de até seis jogadores de cada lado.
Mais tarde surgiu o “court-paume”, jogo similar, jogado em recinto fechado, mas de técnica mais complexa e exigindo uma superfície menor para sua prática. As partidas eram disputadas em melhor de 11 jogos, saindo vencedora a equipe que fizesse primeiro os seis jogos. Eis porque, no tênis, os seis jogos (games) definem, em regra, uma partida (set).
Somente no século XIV apareceu a raquete, invenção italiana, que tornou o jogo de “paume” menos violento e mais interessante, facilitando sua prática pelo resto da França.
O esporte logo atravessou o Canal da Mancha e, já neste século, era muito conhecido em toda a Inglaterra, tendo o Rei Henrique VIII como um de seus praticantes mais habilidosos.
LAWN TENNIS
Com o aparecimento da bola de borracha, em meados do século XIX, surgiu na Grã-Betanha o tênis ao ar livre, ou “Real Tennis”, bastante semelhante ao “court-paume”, mas sem paredes laterais e de serviço.
Em 1873, o major inglês Walter Wingfield em serviço da Índia, a pedido das ladies inglesas entendiadas por não terem o que fazer, estudou os jogos precurssores do tênis e introduziu alterações em suas regras.
Em 1874, Wingfield registrou a patente do jogo, ao qual se chamou “Sphairistike” em homenagem aos gregos que assim chamavam os exercícios feitos com auxílios de bolas.
Esse nome, no entanto, não durou muito, sendo logo substituído por Tênis, que provavelmente deriva do francês “tenez” que significa PEGA! e era exclamado quando o jogador atirava a bola para o adversário.
O tênis (chamado nessa época de “tennis-in-lawn” por ser jogado em quadras de grama), logo expandiu-se por toda a Índia, impulsionado pelo entusiasmo das senhoras e logo chegou à Ingaterra, desbancando o “cricket”, maior sucesso da época em terras britânicas.
A partir daí, o tênis teve suas regras modificadas e uniformizadas para ser praticado em todo o mundo. Passou a fazer parte da programação dos Jogos Olímpicos de 1896 a 1924 e foi suprimindo nesse ano.
A partir de 1900, foi iniciada uma disputa da taça DAVIS, que equivale ao campeonato mundial de equipes, repartidas por zonas geográficas (americana, européia e oriental).
Na américa do Sul, o tênis tomou considerável impulso, principalmente a partir de 1921, ano em que começou a realizar-se a taça Mitre (campeonato sul-americano individual e por equipes), e mais ainda depois de 1948, ao ser instítuida a taça Patinõ (campeonato sul-americano individual e por equipes juvenis), troféus que têm sido ganho várias vezes pelo Brasil.
Dos tenistas sul-americanos destacaram-se internacionalmente a brasileira Maria Ester Bueno e o peruano Alex Olmedo, campeões de Wimbledon.
No Brasil o tênis foi introduzido por estrangeiros no “Rio Cricket”, em Niterói e na “Wahallah”, de Porto Alegre, por volta de 1898, estando sua cordenação desde 1955 a cargo na Confederação Brasileira de Tênis e Federações Estaduais, subordinados ao Conselho Nacional de Desportos.
Atualmente o tênis deixa de ser um simples esportes para se tornar um acontecimento internacional, através dos diversos torneios disputados pelo mundo, acompanhados por milhões de pessoas.
Os prêmios, patrocinadores e tenistas (verdadeiras personalidades internacionais) também colaboram para a festa que o tênis moderno efetivamente se transformou.
NASCE A COMPETIÇÃO
A história do tênis deu uma guinada completa quando o All England Club decidiu realizar um campeonato para angariar fundos. Era o ano de 1877 e 22 jogadores se inscreveram para “The Champioships”, na sede do Club, no subúrbio londrino de Wimbledon.
A contribuição do torneio para a consolidação do esporte foi absoluta. Como havia diferentes regras e formatos de quadra, a organização do torneio definiu dimensões da quadra, as formas de jogar e formalizou a contagem, baseada no “tênis real”, onde os jogadores andavam 15 passos para a frente se vencessem o primeiro ponto, depois mais 10 a cada ponto vencido, até completar 50. Surgiu então o 15, 30, 40 e game. A quadra, muitas vezes afunilada ao centro, ficou totalmente retangular. A única diferença para o tênis atual era a altura da rede, cerca de 10 centímetros mais alta e sem o rebaixamento ao centro.
Wimbledon fez o tênis se espalhar pela Europa, mas o lawn tennis já era conhecido do outro lado do oceano Atlântico. Mar Ewing Outerbridge estava de férias nas Bermudas no verão americano de 1874, quando viu homens britânicos disputando o jogo inventado por Wingfield. Comprou o equipamento e voltou para casa com ele. Em pouco tempo, já havia quadras em Massachussets, Newport e Filadélfia. O Nacional norte-americano, hoje batizado de US Open, nasceu apenas quatro anos depois de Wimbledon, em 1881, em Newport, onde até hoje a quadra mais popular é a grama.
O tênis foi um dos esportes integrantes das primeiras Olimpíadas da era moderna, em 1896, e passou a Ter dimensão internacional a partir de 1904, quando a Copa Davis foi considerada como a principal competição por países.
NO BRASIL
Assim como na maioria dos países, o Brasil conheceu o tênis por intermédio dos imigrantes ingleses, geralmente engenheiros, comerciantes e diplomatas que levavam na bagagem a famosa “caixa” criada e comercializada por Wingfield, onde constavam livro de regras, raquetes, bolas e rede.
Acredita-se que a Argentina foi a primeira a praticar o novo esporte na América do Sul. A introdução oficial no Brasil foi em 1898, no clube “Rio Cricket”, em Niterói, mas muitos estudiosos afirmam que quadras foram construídas em São Paulo em 1892. Já nos primeiros anos do novo século, já havia clubes sediados em Recife, Salvador, Santos, Itajaí e Porto Alegre.
Em 1904, tem-se o registro de um torneio interclubes entre o São Paulo Athletic Club, o Tennis Club de Santos e o Club Athletic Paulistano.
São Paulo realizou seu primeiro campeonato estadual em 1913, mas apenas cinco anos depois o campeão foi um brasileiro, chamado Maercio Munhoz, que fundaria em 1930 a Sociedade Harmonia. A Federação Paulista nasceu em 1924. A Federação Gaúcha surgiu cinco anos depois
O Brasil estreou na Copa Davis, marcando sua primeira representação internacional, em 1932, quando Ricardo Pernambuco, Nélson Cruz e Ivo Simone viajaram três dias de navio para perder de 5 a 0 para os EUA, em Nova York.
O primeiro título internacional é dado para Alcides Procópio, que ganhou o torneio Rio da Prata, na Argentina, em 1937. Um ano depois, foi o primeiro brasileiro a disputar Wimbledon. Ele também ganhou o primeiro título brasileiro de adultos, em 1943, em cima de Maneco Fernandes.
A Confederação Brasileira de Tênis foi criada por decreto presidencial a 8 de março de 1956, desmembrando-se da então Confederação Brasileira de Desportos. Seu primeiro presidente foi Paulo da Silva Costa
Jogo
Embora a origem do tênis não ser clara, muitos acreditam que o tênis foi inventado em 1873 pelo Major Walter Clopton Wingfield, um oficial britanico.
Embora Wingfield reivindicar que o modelo do jogo, que ele chamou Sphairistiké (“jogando uma bola”) , muitas autoridades acreditam que ele adaptou os princípios de um jogo popular inglês de tênis de quadra, raquetes squash, e badminton. Recentemente jogadores preferem chamar o jogo de Wingfield de tênis na grama. O jogo foi introduzido em Bermuda em 1873, e de Bermuda foi levado para os Estados Unidos por Mary Ewing Outerbridge , Nova York. O primeiro jogo de tenis na grama nos Estados Unidos foi provavelmente jogado em 1874 em Staten Island Cricket and Baseball Club.
O primeiro campeonato amador mundial foi realizado no All-England Lawn Tennis e Croquet Club em Wimbledon, England(homens, 1877; mulheres, 1884). No final de século 19, tênis de grama tem sido introduzido em colônias britânicas e outras nações através do mundo. Nos Estados Unidos, regras locais e padronizações do jogo variou muito até 1881, quando a Associação de Tênis dos Estados Unidos (agora USTA) foi organizado para padronizar regras e equipamentos.
No início do século 20 o maior torneio internacional era Wimbledon e o campeonato dos Estados Unidos. Recentemente campeões masculinos de Wimbledon incluem jogadores como Arthur Gore e os irmãos Reggie e Laurie Doherty. Dorothea Douglass Lambert Chambers da Inglaterra venceu o torneio feminino de Wimbledon por sete vezes (1903, 1904, 1906, 1910, 1911, 1913, 1914). Os campeonatos masculino do U.S.foi dominado pelo americano William Larned, que venceu sete vezes(1901, 1902, 1907-1911). As americanas Elisabeth Moore e Hazel Hotchkiss Wightman ambas venceram muitas vezes o campeonato feminino dos Estados Unidos no início de 1900, e Norwegian-born Molla Mallory venceu oito vezes (1915-1918, 1920-1922, 1926).
Na década de 1920 jogadores britânicos, americanos e franceses eram os melhores jogadores internacionais. O americano Bill Tilden dominou o jogo masculino, venceu Wimbledon três vezes (1920, 1921, 1930) e o campeonato dos Estados Unidos sete vezes (1920-1925, 1929). Os jogadores franceses Jean Borotra, René Lacoste e Henri Cochet foram também bem sucedidos, particularmente em Wimbledon. Suzanne Lenglen da França e Helen Wills Moody dos Estados Unidos foram as líderes dos jogadores femininos. Na década de 1930 os melhores jogadores masculinos incluiam Don Budge e Ellsworth Vines dos Estados Unidos e Fred Perry da Inglaterra. Durante o mesmo período Moody continuava o seu sucesso, terminou sua carreira com oito títulos em Wimbledon (1927-1930, 1932, 1933, 1935, 1938), sete títulos no campeonato dos Estados Unidos (1923-1925, 1927-1929, 1931), e quatro no campeonato da França (1928-1930, 1932).
Durante a próxima década jogadores americanos como Pancho Gonzales e Jack Kramer continuaram o seu sucesso. Pancho Segura do Equador cuja carreira continuou durante a década de 1960, também começou jogando internacionalmente na década de 1940. Americanas Americans Pauline Betz, vencedora de quatro o campeonato dos Estados Unidos (1942-1944, 1946) e Louise Brough, vencedor de quatro títulos de Wimbledon (1948-1950, 1955). Na década de 1950s, Australia tornou uma força no tênis e jogadores australianos venceram a Copa Davis 15 vezes de 1950 a 1967, composto por Frank Sedjman, Ken Rosewall, Lew Hoad, Roy Emerson e Ashley Cooper. O americano Tony Trabert também tornou um jogador premiado nesta época. Maureen Connolly dominou o tênis feminino no início da década de 50. Althea Gibson venceu Wimbledon e o campeonato dos Estados Unidos em 1957 e 1958, tornando a primeira jogadora negra a vencer aquele torneio. Durante a década de 60, australianos Rod Laver, Fred Stolle e John Newcombe continuaram o sucesso do tênis do seu país, e ou jogador masculino que tornou proeminente inclui Manuel Santana da Espanha e Arthur Ashe e Stan Smith dos Estados Unidos. Líderes femininos inclui Maria Bueno do Brasil, Margaret Smith Court, Virginia Wade da Inglaterra, e Billie Jean King dos Estados Unidos, que venceu Wimbledon seis vezes (1966-1968, 1972, 1973, 1975).
Na década de 70 Newcombe, Ashe, e Smith continuaram seu sucesso, surgindo jogadores como Ilie Nastase da Romênia e Guillermo Vilas da Argentina. Jimmy Connors, cuja carreira se extendeu do início da década de 70 até o meio dda década 90, venceu cinco U.S. Opens (1974, 1976, 1978, 1982, 1983). Björn Borg da Suécia venceu cinco vezes consecutivas Wimbledon (1976-1980). Borg tinha como rival o americano John McEnroe. Entre as jogadores femininas Court, Wade, e King continuaram seu sucesso. Connors, Borg, e McEnroe continuaram seu sucesso na década de 80 e outros jogadores masculino surgiram nesta década como o tcheco Ivan Lendl, Mats Wilander e Stefan Edberg da Suécia e Boris Becker da Alemanha, que em 1985 aos 17 anos tornou-se o mais jovem jogador a vencer Wimbledon. Uma das mais bem-sucedidas jogadoras femininas foi a tcheca Martina Navratilova, cuja carreira extendeu-se do início da década de 70 até o meio da década de 90. Durante sua carreira, Navratilova venceu 167 títulos de simples, incluindo nove títulos de Wimbledon (1978, 1979, 1982-1987, 1990). A americana Chris Evert foi outra jogadora femina dominante durante as décadas de 70 e 80, vencendo sete French Opens (1974, 1975, 1979, 1980, 1983, 1985, 1986) e seis U.S. Opens (1975-1978, 1980, 1982). A rivalidade entre Navratilova e Evert foi um dos mais intensivos e longas da história do tênis. Em 1988 Steffi Graf tem um ano fenomenal, ganhando o grad slam e a medalha de ouro dos Jogos Olímpicos. Outra jogadora líder foi American Tracy Austin e a tcheca Hana Mandilikova.
Na década de 90, Lendl, Edberg e Becker continuaram seu sucesso, surgiram jogadores americanos como Pete Sampras, Andre Agassi, Jim Courier e Michael Chang. Graf iniciou uma rivalidade com a sérvia Monica Seles, que emergiu como jogadora em potencial, vencendo o U.S., French, e Australian opens em 1991 e 1992. Navratilova permaneceu bem ranqueada até sua retirada das competições de simples em 1995. Arantxa Sánchez Vicario da Espanha, Jennifer Capriati dos Estados Unidos, e Gabriela Sabatini da Argentina também obtiveram sucesso.
Regras
Tênis
Sorteio
A definição de quem irá executar o primeiro saque do jogo deve ser feita por qualquer forma de sorteio. O vencedor do sorteio pode optar por executar esse primeiro saque ou então escolher qual lado da quadra preferirá jogar o primeiro game, obrigando assim seu adversário a executar o primeiro saque do jogo.
Saque
O jogador que inicia o ponto é o “sacador”. Seu adversário, que deve estar do lado oposto da rede, é chamado “recebedor”. Os dois trocarão de funções a cada game.
O sacador deve iniciar qualquer game obrigatoriamente do lado direito da quadra, entre a marca que divide a linha de fundo e a linha que delimita o jogo de duplas. O recebedor também se posicionará no lado direito de sua quadra, não tendo local obrigatório para ficar.
O saque inicia-se com o lançamento da bola ao ar pelo sacador, em qualquer direção. Nesse exato momento, ele deve estar atrás da linha de base, com os pés no chão e no espaço entre a marca central e a lateral (de simples, se o jogo for individual, ou de duplas).
O sacador só pode tirar os pés do chão e avançar sobre a quadra (sem tocar a linha de base) no instante de contato entre a raquete e a bola. Caso contrário, estará cometendo “foot-fault”, ou falta de pé, e seu saque será considerado falho. O mesmo se aplica se o sacador andar ou correr atrás da bola após seu lançamento.
O saque é considerado executado no instante em que o sacador iniciar o movimento da raquete em direção à bola, podendo o sacador desistir do golpe após o lançamento da bola desde que não mova sua raquete para a frente.
O sacador deve golpear a bola antes que ela toque o solo.
Um jogador que só tenha um braço, poderá utilizar sua raquete para projetar a bola.
Um jogador não pode lançar mais do que uma bola para executar um saque com a intenção de confundir o adversário.
Após executar o primeiro saque do lado direito de sua quadra, o próximo ponto será iniciado pelo lado esquerdo e assim alternadamente até que se complete o game. Se houver engano nessa ordem, o ponto terá validade, mas o posicionamento correto deve ser assumido assim que se constatar o erro.
A bola que foi sacada deve passar sobre a rede, sem tocá-la, e atingir o lado contrário dentro da área diametralmente oposta e delimitada como “área de saque”.
O recebedor não pode responder o saque antes que a bola quique no quadrado de saque.
O saque também será considerado faltoso se a bola atingir qualquer instalação permanente (que não seja a rede, cinta ou fita) antes de atingir o solo. Isso vale para os paus de simples, o poste que segura a rede ou o trecho de fita e rede que fica entre o pau de simples e o poste de rede num jogo de simples.
Se errar a primeira tentativa de saque por qualquer um dos motivos descritos acima, o sacador terá direito a uma segunda tentativa, valendo para este novo saque todas as regras já citadas. Se errar também este segundo saque, o sacador perde o ponto.
O sacador não deve sacar até que o recebedor esteja pronto. Se o recebedor tentar devolver o saque, ele será considerado como se estivesse pronto.
O let
Acontece um “let” quando houver qualquer tipo de interferência não prevista na disputa de um ponto ou na execução de um jogada, como o saque.
Exemplo: uma bola de outra quadra invade a quadra, a bola do sacador ou do pegador de bola cai involutariamente no chão, um papel voa sobre a quadra etc.
O “let” força a repetição do saque ou da jogada inteira.
O “let” pode ser pedido tanto pelo juiz como por qualquer um dos jogadores.
Se o “let” é solicitado durante a execução de um saque, somente o saque deve ser repetido (assim, se o “let” ocorrer no segundo saque, o sacador deve repetir apenas o segundo saque). Se o “let” é chamado durante a disputa de um ponto, deve-se começar do zero, ou seja, a partir do primeiro saque.
Se uma bola em jogo tornar-se irregular, com perda de pressão por exemplo, deverá ser chamado um “let”.
Durante a execução de um saque, há “let” quando a bola sacada resvala a rede, cinta ou fita e cai na área correta ou toca o recebedor ou sua raquete antes de tocar o solo (essa queimada também é chamada de “net”). Também se chama um “let” quando o recebedor não está pronto para receber o saque e o sacador inicia seu movimento.
Ordem do serviço
O tenista que saca no primeiro game vira obrigatoriamente recebedor no segundo game e assim o jogo deve prosseguir, alternadamente, até o seu fim.
Se houver um engano e um jogador servir fora de ordem, o erro deve ser corrigido imediatamente assim que for descoberto, independente do placar, mantendo-se porém como válidos todos os pontos disputados antes da constatação do erro.
Se o erro for descoberto após o erro do primeiro saque do game, o ponto deve ser anulado e a ordem correta reestabelecida.
Se o engano for descoberto após a conclusão de um game, a ordem de saqueficará permanentemente alterada até o fim do jogo.
A troca de lado
Os jogadores devem trocar de lado ao fim do primeiro game do jogo e em seguida após cada dois games, ou seja, toda a vez que a soma do placar do set for ímpar (1/0, 2/1, 3/2, 4/1, 6/1 etc.). Como exemplo, se o primeiro set terminar em 6/1 ou 6/3, vira-se de lado e joga-se apenas o primeiro game do segundo set (1/0), trocando-se em seguida novamente de lado.
Se houver engano nessa seqüência, os jogadores devem tomar suas posições corretas tão logo seja descoberto o erro e assim se continuar com a seqüênciaoriginal.
Bola em jogo
Considera-se que a bola está em jogo a partir do momento em que ela é golpeada no saque. Ela continuará em jogo até que o ponto seja definido, a menos que um erro ou um let seja chamado pelos jogadores ou árbitros. Se houver erro de um jogador, mas seu oponente continuar a disputa do ponto, ele não poderá reclamar da falha após o encerramento do ponto. A marcação do erro tem de ser imediata, seja pelo jogador ou pelos árbitros.
Perda de ponto
Um jogador perde um ponto se:
1. Como recebedor, a bola sacada toque qualquer coisa que vista ou carregue, antes de tocar o solo.
2. Enquanto sacador, cometa erro nas duas tentativas de saque.
3. Não consegue rebater a bola acima da rede.
4. Rebate a bola contra seu próprio lado da quadra, ou faz com que ela atinja uma instalação permanente ou acerte qualquer objeto fora das linhas que delimitam a quadra do seu oponente.
5. Ao golpear a bola, deliberadamente a carrega ou a conduz em sua raquete ou deliberadamente a toca com sua raquete mais do que uma vez.
6. O jogador ou sua raquete (na sua mão ou não) ou qualquer coisa que ele vista ou carregue toque a rede, poste, paus de simples, cabo, fita ou faixa ou o solo dentro da quadra do seu oponente, enquanto a bola estiver em jogo.
7. Golpeia a bola antes que ela tenha passado a rede.
8. A bola em jogo toque no jogador ou em qualquer coisa que ele vista ou carregue, exceto sua raquete na sua mão ou mãos.
9. Atira sua raquete e atinge a bola.
10. Deliberadamente e materialmente mude o formato de sua raquete durante o ponto.
Obstrução do adversário
O jogador perderá o ponto se cometer qualquer ato que prejudique seu adversário de executar um golpe. Se o ato for involuntário, o ponto deverá ser repetido.
No caso de um jogador ser obstruído de executar um golpe por qualquer coisa fora do seu controle, exceto uma instalação fixa da quadra, um let deve ser chamado. É o caso, por exemplo, de um jogador ser obstruído por um pegador de bolas.
Bola boa
A linha é considerada parte integrante da quadra e assim qualquer bola que toque a linha, ainda que no seu último limite, tem de ser considerada boa.
A bola também é considerada válida se tocar qualquer instalação fixa (tudo que não for rede, postes, cinta, fita, paus de simples, cabo da rede) depois de ter tocado no chão. Se a bola tocar nessas mesmas instalações fixas antes de tocar o solo adversário, quem golpeou a bola perde o ponto.
A bola também é considerada boa nos seguintes casos:
1. Toca a rede, poste, paus de simples, cabo ou fita, desde que ela passe sobre qualquer um deles, e atinge o solo dentro da área válida da quadra;
2. A bola sacada ou devolvida atinge o solo dentro da quadra apropriada, pula de volta sobre a rede e o jogador de quem é a vez de golpear estende-se sobre a rede e toca a bola, desde que nem ele nem qualquer de suas roupas ou raquete toque a rede, poste, paus de simples, cabo ou fita ou o solo dentro da quadra do adversário, e que o golpe de qualquer forma seja bom;
3. A bola retorna por fora da quadra, ou paus de simples, seja acima ou abaixodo nível do topo da rede, mesmo que ela toque os postes (em duplas) ou paus de simples, desde que ela atinja o solo dentro da quadra do adversário;
4. A raquete do jogador passa sobre a rede após ele ter golpeado a bola, desdeque a bola ultrapasse a rede antes disso e seja adequadamente devolvida;
5. A bola golpeada atinge outra bola que esteja no solo da quadra adversária. Por isso, recomenda-se que os jogadores peçam a retirada de outras bolas que estejam na quadra antes de o ponto ser iniciado.
Observe que, num jogo individual que utilize uma quadra com marcação de duplas e equipada com paus de simples, os postes que seguram a rede e aquela parte restante da rede, cabo e fita do lado de fora dos paus de simples são considerados “instalações fixas” e assim não são integrantes do jogo de simples.
Já uma devolução que passe por baixo do cabo da rede, entre o pau de simples e o adjacente poste de duplas, sem tocar o cabo nem a rede ou poste de duplas e cai dentro da área de jogo, é uma boa devolução.
A contagem
A contagem no tênis se divide em “game” e “set”. Conforme o tipo de torneio, são necessários no mínimo seis games para se completar um set (em torneios com sistema de set profissional, o set é único e o mínimo é de nove games). Para se vencer um jogo, podem ser necessários dois sets (jogos em melhor de 3) ou três sets (melhor de cinco).
Game
Se um jogador vence seu primeiro ponto no game, sua contagem é de 15; ao vencer o segundo ponto, chega a 30; no terceiro, vai a 40; e no quarto ponto, chega ao game, a menos que a contagem anterior estiver empatada em 40/40 (ou seja, cada jogador venceu três pontos), sendo assim necessário se ganhar dois pontos consecutivos para a vitória naquele game, tantas quantas forem as igualdades necessárias para a conclusão.
No sistema chamado No-Ad (sem vantagem), que entrou em experimento em janeiro de 1999, o game que chegar a 40/40 só terá mais um ponto para definir o vencedor do game. O recebedor (simples ou duplas) escolherá qual a metade que quer tentar a devolução do saque (direita ou esquerda) e aquele que ganhar o ponto vencerá automaticamente o game. Isso vale para simples e duplas.
No caso de duplas mistas, se o homem estiver sacando ele terá de sacar contra o outro homem ou a mulher sacar contra a mulher, obedecendo-se então o lado em que o recebedor está localizado.
Set Vence o set o jogador que primeiramente somar seis games vencidos, desde que com a diferença mínima de dois games. Em caso de igualdade por 5 games a 5, o placar se estende até 7. No caso de novo empate por 6 a 6, disputa-se o tie-break (desempate), a menos que o regulamento determine a disputa de set longo, ou seja, que os jogadores disputem tantos games quanto necessários até que se tenha a diferença de dois games.
Desempate (tie-break) tradicional
O tie-break é um game especial, em que os pontos são contados de forma diferente dos games tradicionais, ou seja, cada lance vale um ponto.
Vence o tie-break o jogador que primeiramente ganhar sete pontos, desde que tenha a diferença mínima de dois pontos.
O jogador que recebeu no game anterior fará o primeiro saque do tie-break, passando em seguida o direito de saque para o adversário, que o fará por dois pontos, havendo então a troca sempre que o placar tiver soma ímpar.
Note que o lado do saque obedece o placar: se a soma for par, saca-se no lado da igualdade; se a soma for ímpar, no lado da vantagem.
Os jogadores devem trocar de lado a cada seis pontos disputados. Ao final do tie-break, será sacador aquele que recebeu o primeiro ponto do tie-break.
Para as duplas, a rotação de serviços segue o mesmo princípio, ou seja, um sacador só pode ser repetido depois de todos os outros três jogadores o terem feito.
Se houver engano e for iniciado um tie-break quando o correto seria o set longo (ou vice-versa), o erro só pode ser corrigido antes de se iniciar o segundo ponto, considerando-se como válido o primeiro ponto. Se o erro não for percebido, termina-se o set com o tie-break. O mesmo se aplica para enganos na ordem de saque e recebimento.
Supertie-break
A partir do ano 2001, a Federação Internacional instituiu o supertie-break, que substitui o terceiro set. Esse set decisivo é jogado da mesma forma que o tie- break tradicional, com exceção da contagem, que vai até 10 pontos, desde que haja diferença mínima de dois pontos.
Equipamentos
Quadra
A quadra de tênis
A quadra deve ser um retângulo de 23,77 m de comprimento por 8,23 m de largura. Deve ser dividida ao meio por uma rede suspensa através de uma corda ou cabo metálico, com um diâmetro máximo de 0,8 cm, cujas extremidades devem ser amarradas ou passar sobre dois postes, os quais não podem ter seção com mais de 15 cm2 ou 15 cm de diâmetro. Os centros dos postes devem ficar a 0,914 cm do lado de fora da quadra e a altura dos postes deve ser tal que o topo da corda ou cabo metálico fique a 1,07 m do solo.
Quando uma quadra serve para os jogos de simples e de duplas, a quadra deverá estar provida com dois postes de sustentação da rede (paus de simples) com uma altura de 1,07m e de não mais de 7,5 cm de largura ou de diâmetro, cujos centros deverão estar colocados a 0,914 m para fora da quadra de simples.Considera-se instalações permanentes de uma quadra não apenas a rede, postes de rede, paus de simples, cabo da rede, cintas ou fitas, mas também paredes ou telas de fundo e laterais, arquibancadas, cadeiras de árbitros e até mesmo árbitros e pegadores de bolas, desde que estejam em seus respectivos lugares.
Rede
A altura da rede, no centro, deverá ser de 0,914m, sendo que a rede deve ser uma malha suficientemente pequena para evitar que a bola atravesse. Para manter essa altura, usa-se uma fita de não menos do que 5 cm e não mais do que 6 cm e de cor branca.
Não devem existir anúncios na rede, fitas ou paus de simples.
Recuo Lateral
Em torneios homologados pela Federação Internacional de Tênis (Copa Davis ou Fed Cup), deve haver um espaço atrás da linha de fundo não menor do que 6,4 m e dos lados não menor do que 3,66m .
A Confederação Brasileira exige o espaço mínimo no fundo da quadra de pelo menos 5,5m e de pelo menos 3m nas laterais.
Teto
A altura mínima para quadras cobertas é de 9 m (medido a partir da rede). Para Copa Davis e Fed Cup, sobe para 12 m e nos eventos oficiais da ATP, o mínimo é de 12,19 m.
Bola
A bola deve ter superfície externa uniforme, de cor branca ou amarela. Se houver qualquer junta, ela não deve ter costura. Diâmetro mínimo é de 6,35cm e o máximo é de 6,67cm. O peso deve variar entre 56,7g e 58,5g. Todos os testes para pulo, tamanho e deformação devem ser feitos segundo os regulamentos da ITF.
Raquete
O comprimento máximo permitido é de 81,28 cm (ou 32 polegadas), incluindo o cabo, e de 31,75 cm de largura (12,5 polegadas).
A superfície encordoada não deve exceder 39,37 cm (15,5 polegadas) em comprimento e 29,21 cm (11,5 polegadas) na largura.
A superfície da raquete deverá ser plana.
Não é permitido haver mais de um padrão de cordas na face de uma raquete. O padrão deve ser uniforme e não pode ser menos denso no centro do que em outras áreas. As cordas não podem ter diferentes grossuras.
O aro e o cabo devem estar livres de objetos agregados. Únicos dispositivos permitidos são os para limitar ou prevenir desgastes ou vibração ou para diminuir ou aumentar o peso.
O aro, o cabo e as cordas não podem conter qualquer dispositivo que permita mudar-se o formato da raquete ou a distribuição de peso durante a disputa de um ponto.
Glossário de Tênis
A
Abuso de equipamento – quando um jogador joga a raquete no chão, por exemplo. Vale uma advertência do árbitro.
Ace – Um serviço em que o recebedor falha para devolver ou não toca. O sacador vence o ponto imediatamente
Aproach (Aproximação) – Golpe de preparação para ir à rede, geralmente aproveitando uma bola curta do adversário.
Área de Saque – Parte da quadra onde a bola deve tocar no saque. Mede 6,40 m por 4,11 m de largura.
ATP – Associação de Tenistas Profissionais, órgão que rege o tênis profissional masculino.
B
Backhand – Golpe de fundo de quadra executado do lado contrário onde o jogador segura a raquete. Para um canhoto, por exemplo, o backhand fica no seu lado direito.
Bate-pronto – Golpe onde a bola é batida logo após tocar o solo.
Bicicleta – Quando um placar é 6/0 e 6/0. Diz-se que fulano deu uma bicicleta em beltrano.
Big Game – O jogo de saque e voleio. Bonus Points – Pontos extras que o tenista acumula. No caso da ATP, cada vitória sobre um tenista entre os 200 do mundo dá direito a estes bônus.
Break-Point – Ponto que pode definir o game a favor do recebedor.
Bye – Passagem direto para a segunda rodada de um torneio.Isto acontece queando não há jogadores suficientes, sendo bye os melhores ranqueados.
C
Carpete – Piso rápido feito de material sintético.
CBT – Confederação Brasileira de Tênis.
Challenger – Torneio cuja premiação vai de US$ 50 mil a US$ 125 mil e dão no máximo 100 pontos para o campeão.
Championship Serie – Torneio que dá prêmio de US$ 626 mil a US$ 1,37 milhão e dão até 320 pontos ao campeão.
Contagem – O jogo é dividido em sets, que por sua vez é dividido em games, que por sua vez é dividido em pontos. Ganha um game quem fizer quatro pontos, desde que não haja empate no terceiro ponto. No tênis, o primeiro ponto é chamado 15, o segundo 30, o terceiro 40 e o quarto define o game. Em caso de empate no quarto ponto, diz-se “iguais”. Quem fizer seis games ganha o set, a não ser que haja empate de 6 a 6, quando é jogado um game-desempate chamado tiebreak. Quem ganha dois sets, ou, no caso de alguns torneios mais importantes, três sets, ganha o jogo.
Copa Davis – Mais importante competição masculina por equipes. É decidida em cinco jogos – quatro de simples e um de duplas. Um jogador pode fazer, no máximo, dois jogos de simples e o de duplas. É sempre jogada em três dias – Sexta, Sábado e Domingo. Os confrontos, eliminatórios, são realizados simultaneamente em vários países do mundo.
Copa do Mundo – Torneio masculino com os oito tenistas do ranking que mais ganharam pontos na temporada.
Corda – Fio de nylon ou tripa trançado na cabeça da raquete, parte da raquete, parte da raquete que entra em contato com a bola.
Cruzada – Bola lançada em linha diagonal, da direita para a esquerda, ou vice-versa.
D
Devolução – Resposta do saque adversário, golpe que rebate o saque.
Drop Shot – Ou “Deixadinha”. Bola curta, que pinga próxima à rede.
Dupla Falta – Saque fora da área de serviço duas vezes seguidas, o que resulta na perda do ponto pelo sacador.
Duplas – Jogos entre dois pares de jogadores.
F
Fault – Chamada do juiz de linha para as bolas que quicam fora da área apropriada.
Fed Cup – Ou Federation Cup. Mais importante competição feminina por equipes. Como na Davis, os países são representados por equipes que jogam quatro partidas de simples e uma de duplas.
Foot Fault – Ato de pisar na linha durante o saque. Implica a perda do saque em questão. Mas é a regra mais esquecida pelos juízes, principalmente em torneios amadores.
Forehand – Golde de fundo (depois que a bola quica uma vez na quadra) executado do mesmo lado do corpo em que o jogador segura a raquete. O forehand de um canhoto, por exemplo, é o golpe de fundo no seu lado esquerdo.
G
Game – Subdivisões de um set. Ver contagem.
Game Point – Ponto que pode decidir o game a favor do tenista que está sacando.
Game-Set-Match – Chamada do juiz de cadeira depois do último ponto do jogo. Grama – Piso rápido, em que a bola desliza, favorecendo os jogadores de saque e voleio. Usada em Winbledon, outros torneios ingleses e em poucos outros lugares, geralmente países do antigo império britânico, como Austrália e Índia.
Grand Slam – Cada um dos quatro torneios abertos mais importantes do tênis: Autrália (Australia Open), Frnaça (Roland Garros), Inglaterra (Winbledon) e Estados Unidos (US Open). “Fazer o Grand Slam” quer dizer ganhar os quatro torneios em um só ano. Os únicos que conseguiram tal proeza foram o norte-americano Donald Budge em 1938, o australiano Rodney Laver em 1963 e 1969; a norte-americana Maureen Connoly em 1953, a australiana Margaret Smith Court em 1970 e a alemã Steffi Graf em 1988.
Grip 1 – Maneira de segurar o cabo da raquete. Pode ir do tradicional Continental, que facilita o jogo de toques, até o radical Western, para golpes com muito topspin.
Grip 2 – Fita absorvente que envolve o cabo da raquete para impedir que o suor faça a mão do tenista escorregar.
I
Iguais – Próximo(s) empates no game depois do empate em 40. Os empates no game chão chamados 15 iguais, 30 iguais, 40 iguais e a partir daí apenas “iguais”.
Indoor – Quadra coberta.
J
Jogo 1 – Sinônimo de game. Juiz de cadeira no Brasil pode chamar “Jogo fulano de tal”, o que quer dizer que o jogador fechou o game.
Jogo 2 – O jogo de tênis em si, que pode ser disputado em melhor de três ou cinco sets no caso de torneios profissionais. Em torneios se usa o “set profissional”, cujo vencedor tem que chegar a nove games primeiro.
Juiz de Cadeira – Árbitro acima dos juízes de linha, que comanda o jogo sentado em uma cadeira alta ao lado da rede, no centro da quadra. Pode corrigir as marcações dos juízes de linha. Anuncia os jogadores, canta os pontos, marca o tempo de descanso e pode punir os tenistas em caso de indisciplina ou qualquer outra infração.
Juizes de Linha – Observam as linhas de saque e que limitam a quadra, apontando oralmente as que saem da quadra.
L
Let – Repetição do ponto ou pela bola do saque ter tocado a rede antes de cair na área de serviço, ou por qualquer outro motivo que atrapalhe o jogo (uma bola de outro jogo caia na quadra, por exemplo). No primeiro caso é cantado pelo juiz de saque, no segundo pelo juiz de cadeira.
Linha de Base – Região em torno da linha de fundo da quadra, onde os jogadores de fundo de quadra ficam quase todo o tempo.
Lobe – Bola que encobre o adversário.
Let (ver Net)
M
Masters – Antigo nome da Copa do Mundo do tênis masculino. Também é a versão feminina da Copa do Mundo, mas jogada por 16 e não por oito tenistas.
Match Point – Ponto que pode definir o jogo.
N
Net – Rede. Pode ser chamado pelo jogador que recebe (em torneios sem árbitros) quando o saque do adversário toca a rede antes de cair na área de serviço. Neste caso, o saque deve ser repetido.
O
Over Rule – Quando o juiz de cadeira corrige uma marcação do juiz de linha.
P
Paralela – Bola em linha reta, obviamente o contrário da cruzada.
Passada – Bola que ultrapassa pelos lados o jogador que vai à rede. Se o ultrapassa por cima é o lobe.
Ponto – As subdivisões do game: 15, 30, 40 e game. Ele só é chamado de 1, 2, 3 etc. Durante o tiebreak, que é um game-desempate para decidir o set.
Primeiro Serviço – Primeiro saque. Se errar, tem mais um.
Q
Quadra – Área de jogo do tênis, que mede 23,77m por 8,23m nas partidas de simples e 23,77m por 10,97m nos jogos de duplas.
Quadra Lenta – Onde o piso amortece o quique da bola, favorecendo os jogadores que preferem executar o golpe depois que a bola toca o solo. Exemplo: saibro e pó de cimento.
Quadra Rápida – Onde o piso faz a bola “deslizar”, dificultando para os jogadores que gostam de ficar no fundo da quadra e favorecendo àqueles que preferem definir os pontos à rede, pegando a bola no alto.
R
Ranking – Classificação dos tenistas com base nos resultados obtidos.
Raquete – Instrumento usado para bater na bola. É composta de um cabo e uma cabeça. Esta, possui um aro oval, onde é colocado o encordoamento que toca a bola. Existe em vários materiais, mas hoje o mais usado é o grafite, pela leveza e resistência.
Rede – Divide a quadra em duas metades. Deve Ter orifícios pequenos o suficiente para impedir a passagem da bola. Tem altura de 0,916 m no meio e 1,07m nas extremidades.
Revés – O mesmo que Backhand.
S
Saibro – Piso de terra batida, que amortece a bola e torna o jogo mais lento.
Saque – Golpe que coloca a bola em jogo. Único golpe em que o jogador pode pegar a bola com a mão antes de executá-lo.
Satélite -Os menores torneios profissionais válidos pelo ranking mundial. São circuitos da ITF jogados em quatro semanas, com um masters entre os mais bem classificados nas etapas disputadas. Contam pontos para os rankings da ATP e WTA. Segundo Serviço – Segunda e última chance do sacador colocar a bola em jogo. Se errar, comete a dupla falta.
Serviço – O mesmo que saque.
Set – Uma das divisões da partida. Vence o set quem ganhar seis games primeiro com vantagem de dois games sobre o adversário. Em caso de empate em 6 a 6, vence o set quem ganhar o tiebreak.
Set Point – O ponto que pode definir o set.
Simples – Partida individual.
Sintética – Quadra de piso artificial, como cimento ou outros compostos químicos.
Slice – Efeito que “corta” a bola de cima para baixo, tendendo a abaixá-la ao tocar o solo. Propício para golpes de aproximação (aproaches). Smash – Como a cortada no vôlei. Similar ao saque no tênis, só que executado com o ponto em jogo. Golpe ofensivo de cima para baixo, aproveitando uma bola alçada pelo adversário.
Spin – A rotação da bola causada por um tipo especial de batida em topspin ou slice. Spin altera a trajetória da bola.
Super 9 – Os nove torneios mais importantes do tênis masculino depois dos quatro do Grand Slam. Chegam a dar até US$ 2,25 milhões em prêmios.
T
Tiebreak – Game especial de desempate quando o set fica empatado em seis games para cada lado. A contagem no tiebreak é sequencial a partir do número 1: 1, 2, 3, 4, … Ganha quem fizer 7 primeiro. Em caso de empate em 6 a 6, a disputa vai a 8; 7 a 7 vai a 9; 8 a 8 vai a 10 e assim por diante.
Topspin – Efeito que se consegue batendo na bola de baixo para cima. Isso faz com que ela, após quicar no solo, ganhe aceleração em direção ao fundo da quadra. Muito usado por jogadores que prefere jogar na linha de base.
V
Vantagem a Favor – Quando, após o empate em “iguais”, o jogador que está sacando faz o ponto.
Vantagem Contra – Quando, após o empate em “iguais”, o jogador que está recebendo o saque faz o ponto.
Voleio – Golpe executado antes que a bola quique. Se for acima da cabeça, como o saque, trata-se de smash.
W
Warning – No tênis profissional, advertência do árbitro ao jogador que tenha infringido as regras de conduta.
Winner – Com exceção do saque, golpe ganhador, onde o adversário não consegue tocar a bola. É mais apropriado para bolas batidas do fundo da quadra.
World Series – Torneio cuja premiação vai de US$ 175 mil a US$ 1,37 milhão e que chega a dar 250 pontos no ranking ao campeão.
Fonte: www.tenismania.hpg.ig.com.br/sportenis.vilabol.uol.com.br/members.tripod.com
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