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Polo Aquático
Há muita controvérsia sobre a verdadeira origem do pólo aquático, mas sabe-se que, no início, a modalidade era uma versão do rúgbi (esporte em que o objetivo é avançar sobre o terreno do adversário), praticado em rios com uma bola feita de borracha conhecida como pulu.
Os ingleses, inventores do esporte, pronunciavam polo. Foi a partir daí que nasceu o nome water (água, em inglês) polo.
Com o crescente interesse pela nova modalidade, a London Swimming Association fez, em 1870, com que as partidas passassem a ser disputadas em ginásios cobertos. Pouco depois, os escoceses mudaram o objetivo do jogo e, em vez de avançarem sobre a área do adversário, os jogadores passaram a tentar fazer o gol em uma baliza de 3m por 90cm.
Como era um esporte muito difundido na Europa, o pólo aquático acabou chegando ao Brasil por meio de jovens que retornaram ao país após uma temporada no exterior. Com isso, já era praticado logo no início do século 20.
Regras
O pólo aquático é uma modalidade que mistura diversos elementos de outros esportes mais populares, tais como o futebol, o basquete e o handebol. O objetivo principal dos jogadores é fazer um gol na baliza do adversário.
Cada equipe é composta por sete jogadores. Nenhum dos seis atletas de linha podem tocar na bola com as duas mãos, apenas o goleiro.
Além disso, ninguém pode encostar na borda da piscina. O confronto é dividido em quatro quartos de oito minutos cada e, assim como no basquete, o cronômetro só funciona quando a bola está em jogo. Além disso, também há um tempo limite de permanência da bola com uma equipe (30 segundos).
Caso um time fique com ela mais do que o permitido, a posse será do adversário.
Mundial de Melbourne (03/2007)
Como a maior parte do corpo dos jogadores permanece submersa, as regras sobre faltas são muito rígidas. Pegar as bolas com duas mãos, afundar quando a bola está em disputa, empurrar o oponente e ultrapassar o limite do tempo de ataque resultam em tiro livre para o time que sofreu a falta.
Outros lances, porém, são considerados faltas graves. Segurar, agarrar ou puxar o oponente, espirrar água no rosto do adversário e interferir em uma cobrança de falta deixam o infrator fora de jogo durante 20 segundos. A terceira exclusão resulta em expulsão, e o jogador terá de ser substituído. O juiz só pode marcar pênalti quando a falta acontecer a uma distância de 4m do gol e caso o jogador esteja deslocando-se em direção à baliza.
Local, táticas e equipamentos
Local
A disputa de uma partida de pólo aquático acontece em uma piscina de 30 m por 20 m, com no mínimo 2 m de profundidade. A temperatura da água também deve estar adequada à prática do esporte. Assim como acontece na natação, o jogo pode ser realizado dentro de um ginásio coberto ou a céu aberto. Além disso, as bordas da piscina devem ter algumas marcações específicas. Nas linhas de gol e no meio da área de jogo deve haver uma pintura branca. A uma distância de 2 m do gol também deve existir uma marca vermelha e, a 5 m, uma outra amarela.
Táticas
Como o pólo aquático é um jogo que exige troca de passes rápidos para furar o bloqueio da defesa adversária, este é, portanto, o principal fundamento da modalidade. O bom preparo físico também é essencial para os jogadores, já que eles precisam manter-se em movimento debaixo dágua mesmo quando estão controlando a bola. O domínio também uma das qualidades mais importantes. Com a água da piscina sempre em movimento e conseqüentemente a bola escorregadia, o controle torna-se um fundamento essencial para os jogadores.
Equipamentos
Como a maior parte do corpo dos jogadores fica sob a água, as toucas são o único modo de diferenciar os integrantes de cada uma das equipes. Justamente por isso, essas peças precisam ser chamativas. Os goleiros, por sua vez, devem sempre usar vermelho. As toucas também devem conter os números dos atletas. A circunferência e o peso da bola são determinantes para o andamento de uma partida de pólo aquático. Tanto na categoria masculina quanto na feminina, a bola deve ter entre 400 g e 450 g. Já a circunferência varia de acordo com os gêneros. Para os homens, tem entre 68 cm e 71cm, enquanto para mulheres vai de 65 cm a 67 cm. Pintadas de branco, as traves devem estar posicionadas nas bordas da piscina e precisam ter 7,5 cm de largura. Os gols, por sua vez, têm 90 cm de altura, 3 m de comprimento e 70 cm de profundidade.
Curiosidades
Apesar de ter sido um dos primeiros esportes dos Jogos, o pólo aquático só passou a ser disputado por mulheres nas Olimpíadas de 2000, em Sidney, na Austrália. A seleção anfitriã venceu a primeira disputa, e a Itália foi a campeã em Atenas, na Grécia, em 2004.
Entre os homens, a seleção da Hungria é a mais tradicional da modalidade. Além de ser a atual campeã olímpica, a equipe do Leste Europeu tem 16 medalhas nos Jogos, sendo nove de ouro, quatro de prata e três de bronze.
A brasileira naturalizada italiana Alexandra de Santis Araújo sagrou-se campeão olímpica de pólo aquático em 2004, em Atenas, na Grécia, defendendo o país europeu.
João Havelange, ex-presidente da Fifa (entidade máxima do futebol), foi jogador de pólo aquático e chegou a defender a seleção brasileira nas décadas de 1950 e 1960.
Origem
Surgiu em Londres no final do século passado (provavelmente em 1870). Entretanto, sua primeira regulamentação apareceu na cidade de Glasgow, num escrito de Mr. W. Wilson, quando pela primeira vez foi usada a denominação de water-pólo.
Dessa época em diante começou a sua difusão internacional, com a conseqüente evolução técnica do novo desporto, com várias distinções da forma de jogar originária.
Como berço do pólo aquático, a Inglaterra deteve a hegemonia internacional da modalidade por muitos anos., sagrando-se campeão olímpico nos anos de 1900. 1912. 1918 e 1920. Essa hegemonia, entretanto, passou a ser disputada pela Bélgica, França e Hungria. O craw foi implantado no pólo aquático e, aos três países acima mencionados, ombrearam-se os suecos e alemães. Depois, a supremacia mundial passou para a Hungria que se tornou campeã européia de 1925 e 1927, perdendo os jogos olímpicos de Amsterdã em 1928 para os alemães.
O pólo aquático foi introduzido no Brasil por Flávio Vieira que organizou um torneio na enseada de Botafogo, no Rio de Janeiro, em 1913. O primeiro jogo internacional somente ocorreu em 1919, em águas livre da Baia de Guanabara, quando o Brasil venceu a Argentina. O Brasil não tem tido destaque nos jogos olímpicos. No plano das Américas, disputamos a supremacia com Argentina e Estados Unidos.
O pólo aquático é um desporto coletivo, disputado numa quadra delimitada numa piscina ou em águas livre, denominadas campo, tendo cada equipe sete jogadores, com o objetivo de marcar gols. É um desporto marcado pela movimentação, velocidade e resistência. A bola, normalmente, é movimentada pelas mãos dos praticantes mas, excepcionalmente, pode-se usar os pés.
O atleta de pólo aquático tem de apresentar excepcionais qualidades físicas e morais, precisando ser, acima de tudo, um exímio nadador, que ao mesmo tempo deverá ser fundista e velocista, dispondo de condições naturais de estabilidade e locomoção no meio liquido, em condições idênticas às que apresentaria se estivesse na terra. Por isso, na água, tem que flutuar, mover-se com facilidade, agilidade e explosão.
O Pólo Aquático
Pólo Aquático é um jogo de inteligência, velocidade, resistência e agilidade de ação e pensamento, tornando-se também muito fascinante. É preciso muita habilidade com a bola e excelente natação. Além dos benefícios da natação, por ser praticado dentro d’água, oferece menos riscos de contusões.
A área de jogo tem 30 x 20 metros (25 x 17 para mulheres) com uma profundidade de no mínimo 1,80 metros.
Cada equipe tem 13 jogadores: 7 titulares (1 goleiros e 6 jogadores) e 6 reservas.
Os jogadores não podem se apoiar nas bordas ou qualquer outra marcação e, com exceção do goleiro nenhum outro jogador pode tocar a bola com as duas mãos ao mesmo tempo.
O jogo tem quatro tempos de sete minutos cada com dois minutos de descanso entre eles. Cada equipe pode pedir “tempo” duas vezes durante o jogo. Um gol é assinalado quando a bola é chutada ou conduzida dentro da baliza adversária, atravessando completamente a linha de gol.
Dois relógios controlam o tempo: um indica o tempo efetivo de jogo, assinalando o tempo remanescente do quarto.
O segundo relógio indica o tempo que o time atacante tem para chutar no gol adversário: 30 segundos de jogo efetivo.
O início de cada quarto de jogo se inicia com os jogadores alinhados fora da linha de gol. Ao sinal do juiz os times nadam em velocidade em direção ao campo adversário. O jogador chegando em primeiro lugar à bola, colocada eqüidistante das linhas de gol, tem o posse de bola para o primeiro ataque.
Existem dois tipos de faltas. A falta ordinária, que constitui 90% das infrações no jogo e a falta grave. As faltas graves são penalizadas com expulsão (20 segundos ou se acontecer um gol ou seu time retomar a posse de bola; todos autorizados pelo juiz) ou pênalti (chute livre ao gol, da linha dos 5 metros).
Entendendo o Pólo-aquático
O jogo se dá no área de 30 x 20 m , com no mínimo 2 metros de profundidade. Cada time consta de 13 jogadores, 6 reservas e 7 na água (1 goleiro e 6 jogadores de linha). Os jogadores não podem apoiar na borda e nem tocar na bola com as duas mãos, exceto o goleiro. O jogo é jogado em 4 quartos de 7 minutos cada, onde o cronômetro só roda com a bola em jogo. Há 2 minutos de intervalo de um quarto para outro, cada time tem direito a dois pedidos de tempo com 1 minuto cada. As substituições pode ocorrer livremente sendo que se deve dar fora da área de jogo. Cada gol corresponde a um ponto e a bola tem que entrar completamente no gol.
RELÓGIO
Como no basquete, há dois relógios que são usados para marcar o tempo, um o tempo do quarto e outro para marcar o tempo de ataque. Cada time tem o direito de atacar durante 35 segundos de bola em jogo, caso este perca a bola ou acabe o tempo a posse de bola passa para o outro time.
SAÍDA
A saída é dada no começo de cada quarto, quando os jogadores se alinham na linha do gol e no apito do árbitro vão em busca da bola que deve ser colocada no meio da piscina. O time que pegar a bola primeiro tem o direito de atacar
Fonte: esporte.hsw.uol.com.br/www.museudosesportes.com.br/www.polofloripa.ufsc.br
Polo Aquático
História
Existe pouca documentação sobre a origem do Pólo Aquático.
Sabe-se, no entanto, que é um desporto que teve origem nos rios e lagos na metade do século XIX na Inglaterra, como uma versão aquática do Rugby. No começo nos jogos usava-se uma bola de borracha vulcanizada importada da Índia, conhecida com o nome genérico de “pulu” que os ingleses pronunciavam pólo.
Daí o nome: Water Polo, em Português Pólo Aquático.
Em 1870, para atrair mais espectadores para as competições de natação a London Swimming Association estabeleceu as primeiras regras do Pólo Aquático para piscinas cobertas.
Os escoceses introduziram uma nova técnica enfatizando a velocidade da natação e os passes, muito mais para o estilo de jogar futebol. Nasceu a baliza de 3 metros por noventa centímetros. Os jogadores passaram a conduzir e driblar com a bola. A Hungria e vários outros países da Europa, em 1889 adotaram as regras dos escoceses.
No ano de 1900, o Pólo Aquático era tão popular que foi o primeiro desporto coletivo a ser jogado nas Olimpíadas.
Origem – Brasil
O pólo aquático surgiu no Brasil no início do século XX. Flávio Vieira foi o responsável pela introdução do esporte nos clubes, a princípio no Rio de Janeiro, como o Clube Regatas Botafogo, Clube de Regatas Vasco da Gama e o Natação e Regatas. Os jogos eram realizados na praia, com times formados por 11 jogadores com uniformes e sem tocas, assim como no futebol. A primeira partida de que se tem conhecimento foi disputada na praia de Santa Luzia em 1908, entre o Natação e Regatas e o Flamengo.
O Brasil participou das olimpíadas de 20, 32, 60, 64, 68 e 84. Na primeira, em 1920 na Antuérpia, foi eliminado na fase inicial. Em Los Angeles, 1932, um triste episódio. A equipe brasileira foi desclassificada por agressão, e a partir daí, passou um longo período suspensa das competições internacionais, o que fez diminuir o interesse das pessoas pelo esporte. Só em 1946, quando o Brasil venceu o Sulamericano realizado no Rio de Janeiro, é que o pólo aquático brasileiro retornou ao cenário mundial. Em 1950, o jogo era considerado lento e desinteressante para o público, o que fez com que houvesse uma mobilização para que as regras fossem alteradas.
Essas mudanças representaram um divisor de águas no pólo aquático nacional. Os jogadores poderiam nadar com a bola parada, as substituições serem feitas a qualquer momento do jogo e o número de jogadores em cada equipe diminuiu. Além disso, em 1960 estipulou-se um tempo de posse de bola. Todas essas modificações pretendiam tornar o esporte mais dinâmico, dar mais liberdade para os atletas se movimentarem em campo e, assim, atrair a atenção do público. Dois personagens estrangeiros foram de fundamental importância para a evolução do pólo aquático no Brasil. Na década de 50, o Fluminense contratou o técnico italiano Paolo Costoli, que introduziu novos métodos de treinamento e modernizou o estilo de jogo dos brasileiros. Nos anos 60, o húngaro Aladar Szabo, como jogador, foi o responsável por passar a experiência da Escola Húngara para os brasileiros.
Esse período é considerado o mais próspero do esporte no Brasil. Nos dias de hoje, o pólo aquático brasileiro vem conquistando bons resultados nas competições internacionais. A seleção feminina conseguiu uma medalha de bronze no Pan-americano de Winnipeg em 1999 e, em 2000, a equipe masculina conquistou o Sulamericano realizado na Argentina. As categorias de base também vêm conquistando excelentes resultados tanto no masculino como no feminino.
O PÓLO AQUÁTICO
Disputado por equipes integradas por sete jogadores, o pólo aquático é sempre comparado a um “futebol na água”. Na verdade, o esporte tem mais familiaridade com o handebol, já que é jogado com as mãos e tem como objetivo o gol.
Seus primeiros praticantes foram clubes que tinham entre suas modalidades o remo. No caso de São Paulo, os precursores foram Espéria, Tietê e Paulistano.
O Pólo Aquático foi o primeiro esporte coletivo a fazer parte da programação olímpica, o que aconteceu já em Paris/1900. Em 1920, na Antuérpia, na Bélgica, foi também o primeiro esporte coletivo do Brasil a registrar participação olímpica. E o começo foi bom para os brasileiros, que voltaram com um sexto lugar.
Desde que foi introduzido no país, uma das características do Pólo Aquático é a rivalidade entre paulistas e cariocas. Mas foi exatamente em São Paulo que a modalidade alcançou seu melhor momento. Nos Jogos Pan-Americanos de 1963, realizados na capital paulista, o Brasil conquistou a medalha de ouro.
Essa mesma geração, que contava com um grande contigente paulista, disputou as Olimpíadas de 1964 e 1968, as últimas para as quais o Brasil obteve classificação. A mais recente participação brasileira foi em Los Angeles/84, mas dessa vez o país entrou como convidado em razão do boicote soviético à Olimpíada realizada nos Estados Unidos
Origem – Mundo
O pólo aquático surgiu em 1869 na Inglaterra, passando a integrar os Jogos Olímpicos de Paris em 1900. Foi o primeiro esporte coletivo das Olimpíadas. Em 1904, formou-se a Fedération Internationale de Natation Amateur (FINA) que adotou, em 1911, as regras utilizadas na Escócia. Essas foram modificadas e a partir de 1956 o esporte ficou semelhante ao praticado nos dias atuais.
Os países europeus possuem um histórico de conquistas no cenário mundial. Durante quase 50 anos, a Hungria dominou as competições internacionais, sendo que, nos últimos 20 anos, outros países como a Iugoslávia, Itália, Espanha e Estados Unidos, disputaram com os húngaros o lugar mais alto no podium.
No Brasil, o pólo aquático iniciou-se nos clubes de remo no início do século XX. Os jogos aconteciam no mar e os jogadores vestiam camisetas de cores distintas para identificar os times, e não toucas, como atualmente.
Em 1959, João Havelange, então jogador da Seleção Brasileira de Pólo Aquático, trouxe para o Brasil o húngaro Aladar Szabo, que conquistou o título de campeão Pan-Americano em 1963 (São Paulo), assim como os campeonatos Sul-Americanos de 1961 e de 1965. Como técnico, treinou equipes em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, contribuindo para a evolução do esporte no Brasil, tornando-o mais veloz e competitivo.
O pólo aquático iniciou-se em Florianópolis por meio de um inovador projeto do Centro de Desportos da Universidade Federal de Santa Catarina CDS (prof. Pegoraro), que visava acrescentar esse esporte à disciplina de Prática Desportiva, obrigatória a todos os cursos de graduação da UFSC. Surgiram, dessa forma, diversas turmas de pólo aquático que foram distribuídas em horários diferenciados para treinamento e aprendizado.
Com a finalidade de organizar e difundir o esporte em Florianópolis e em outras cidades de Santa Catarina, foi criada a APAUFSC, que é a Associação de Pólo Aquático da UFSC.
Uma entidade sem fins lucrativos cujos objetivos principais são: promover atividades ligadas ao pólo aquático, visando o seu desenvolvimento e divulgação; patrocinar reuniões e atividades de congraçamento entre seus associados; e, difundir a prática desse esporte por meio de convênios com escolas e associações de bairros, buscando a inclusão social e a qualidade de vida.
Regras
As faltas no pólo aquático podem ser simples ou graves. As simples resultam em reversão (posse de bola para o adversário). Nas faltas graves, além da bola, o time perde também, por 20 segundos, o jogador cometeu a falta. Mas o atleta pode voltar antes se um gol for marcado ou se o seu time recuperar a posse de bola.
O jogador que cometer três faltas graves deverá ser substituido. Socos, chutes ou qualquer outro tipo de agressão intencional resulta em expulsão sem direito a substituição.
Quando um jogador estiver em situação de gol, dentro da área de 5 metros, e sofrer uma falta, simples ou grave, é marcado o pênalti. A cobrança, em tiro direto, é feita da própria linha de 5 metros. O goleiro deve manter a cabeça abaixo da trave.
Existem dois tipos de faltas no pólo-aquático, as faltas simples que são cerca de 90 % das faltas e as graves que tem maiores penalizações.
Faltas Simples
Usar o punho
Pegar na bola com as duas mãos.
Afundar a bola quando estiver em disputa.
Impedir que o adversário joge.
Empurar o adversário.
Quando o tempo de ataque acaba.
Receber a bola estando sozinho a dois metros da linha de gol, que caracteriza a “zona do impedimento”
Este tipo de falta acarreta em tiro livre. O jogador de posse da bola deve cobrar a falta o mais rápido possível.
Faltas Graves
Empurrar ou puxar um adversário que não está com a bola
Segurar, agarrar ou puxar o adversário.
Espirrar água para a cara do adversário.
Interferir numa cobrança de falta.
Agredir um jogador
Desrespeitar o árbitro (pode provocar a substituição do jogador já na primeira ocorrência)
Estes tipos de falta grave acarretam em expulsão por 20 segundos. O jogador (ou seu substituto) deverá voltar depois dos 20 segundos, quando a posse de bola passa para o seu time ou quando acontece um golo.
O jogador que for expulso 3 vezes deverá substituído. Murros, pontapés ou qualquer outro tipo de agressão intencional resultará em expulsão sem direito a substituição.
O penalti ocorrerá somente quando o jogador estiver na direção do golo e dentro dos 4 metros.
O penalti será cobrado na linha dos 4 metros e somente com o goleiro no golo.
Penalidades
Qualquer jogador que empurre ou puxa o golo resultará em penalti.
Qualquer jogador, excepto o goleiro que segurar, com as duas mãos, a bola dentro dos 4 metros.
Qualquer jogador que afundar a bola em disputa dentro dos 4 metros.
Quando o atacante for segurado, puxado ou agarrado em frente ao golo.
Fonte: www.aquaticapaulista.org.br/desportosdeginasio.com
Polo Aquático
Polo Aquático
Existem poucas documentações a respeito da origem do pólo aquático. O que se diz é que começou a ser praticado nos rios e lagos da Inglaterra no século XIX como uma versão adaptada do rugby. Nos primeiros jogos, usava-se uma bola de borracha vulcanizada importada da Índia, conhecida com o nome genérico de “pulu”, que os ingleses pronunciavam pólo. Tempos depois, surgiu o nome “water polo”, o pólo aquático.
Em 1870, para atrair mais espectadores para as competições de natação, a London Swimming Association estabeleceu as primeiras regras do pólo aquático para piscinas cobertas. Os escoceses introduziram uma nova técnica enfatizando a velocidade da natação e os passes, muito mais para o estilo de jogar futebol.
Depois, nasceu a baliza de 3 metros por 90 centímetros e, posteriormente, os jogadores passaram a conduzir e driblar com a bola.
A Hungria em 1889 adotou as regras dos escoceses, seguida por outros países da Europa. No ano de 1900 o pólo aquático era tão popular que foi o primeiro esporte coletivo a ser jogado nas Olimpíadas de Paris, na França.
O pólo aquático é parte integrante da Federação Internacional de Natação (FINA), que conta com 191 países filiados. A Hungria é a maior potência desse esporte, porém, Sérvia e Montenegro desbancou os húngaros ao derrotá-los por 8 x 7 na final masculina do último Mundial de Desportos Aquáticos, realizado em 2005, em Montreal, no Canadá.
O pólo aquático no Pan
O torneio masculino de pólo aquático estreou nos Jogos Pan-Americanos na primeira edição do evento em Buenos Aires, na Argentina, em 1951. As meninas só entraram em ação na competição, em 1999, em Winnipeg, no Canadá.
Entre os homens, o Brasil conquistou nove medalhas: foi campeão nos Jogos de São Paulo 63, vice em Buenos Aires 51, Winnipeg 67, Mar del Plata 95, e em Santo Domingo 2003. Ganhou o bronze na Cidade do México, em 1955; em Chicago, nos Estados Unidos, em 1959; em Indianápolis, nos Estados Unidos, em 1987, e em Havana, Cuba, em 1991. A seleção feminina ganhou dois bronzes, em Winnipeg e Santo Domingo.
Os Estados Unidos consistem na maior força do continente. Entre os homens, são os atuais tricampeões e no total do Pan, ganharam nove medalhas de ouro, quatro de prata e uma de bronze. A Argentina é a segunda melhor, com dois ouros, uma prata e um bronze, seguida pelo Brasil. Cuba está em quarto lugar, com um ouro, cinco pratas e dois bronzes, na frente do México, com um ouro e dois bronzes, e do Canadá, com quatro terceiros lugares. Entre as mulheres, as americanas, atuais campeãs, têm o mesmo desempenho do Canadá, com um ouro e uma prata. O Brasil tem os dois bronzes.
Origem
Não existem muitos registros sobre a origem do esporte. Sabe-se, porém, que a palavra pólo se originou da palavra indígena “pulu”, que significa pelota e era utilizada no começo do século 18 para designar um jogo utilizado para entreter o público durante as competições de natação de longa distância. Nesse jogo, duas equipes se enfrentavam, montadas sobre barris de madeira com cabeça de cavalo. Cada barril era dirigido com remos e se jogava de um modo similar ao pólo a cavalo. Durante mais de 20 anos não existiram regras e as partidas eram disputadas com equipes de sete, dez ou 20 jogadores.
Uma versão mais aproximada do atual pólo aquático se parecia com o rúgbi e era jogado na Inglaterra, primeiro em rios e lagos e depois em piscinas cobertas.
Em 1869, uma bola feita com borracha começou a substituir a original, feita com estômago de porco. No ano seguinte, o London Swimming Club codificou as primeiras regras para a prática do esporte em piscinas, para quebrar a monotonia dos longos treinos da natação. Naquele mesmo ano, apareceu na imprensa londrina uma referência ao jogo, informando sobre uma partida de futebol aquático, disputada na piscina do West-End por duas equipes de sete jogadores.
Em 1876, William Wilson, um escocês da cidade de Glasgow, na época um conhecido gerente de piscinas, foi contratado pelo Accord Swimming Club, da cidade de Aberdeen, para desenvolver um jogo aquático para entreter os sócios.
Wilson implementou um jogo similar ao futebol, porém na água, onde os passes e os gols deviam ser executados com os pés. Como esta modalidade era muito complicada, especialmente quando jogada nos rios, as regras foram mudadas, permitindo a utilização das mãos. O primeiro jogo com este regulamento foi disputado no mesmo ano, na festa de abertura da piscina de William Wilson, entre a equipe do Victoria Baths e a seleção da Escócia. Esta foi a primeira partida disputada em um campo delimitado, com gols, árbitro e duas equipes com sete jogadores cada. Em 1880, equipes da Inglaterra e da Escócia se enfrentaram pela primeira vez, embora curiosamente jogassem com regras diferentes. Por esse motivo, a London Swimming Association não reconheceu o novo esporte até 1885, quando foram unificados os regulamentos.
Antes do final do século 19, o esporte se desenvolveu rapidamente por toda a Grã-Bretanha, dando origem a muitos clubes na Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda. Em 1888, o pólo aquático foi levado aos Estados Unidos por John Robinson, um treinador de natação inglês, encarregado de criar uma equipe na Boston Athletic Association. Dois anos depois, Arnold Heiban formou uma equipe no Sydenham Swimmers Club, em Rhode Island. No final de 1890, o New York Athletic Club (NYAC) adotou o jogo.
O esporte foi incluído nos Jogos Olímpicos de Paris, 1900. A Alemanha estava inscrita, porém desistiu de participar após descobrir que o torneio seria disputado com as regras norte-americanas, muito mais violentas.
Em 1911, a Federação Internacional de Desportos Aquáticos (FINA), que havia sido fundada três anos antes, determinou a utilização exclusiva das regras anglo-escocesas. Outra grande mudança foi em relação à bola. Depois das Olimpíadas de 1936, deixou-se de utilizar a do futebol, feita de couro e passou-se a usar uma com câmera recoberta de borracha. Foi com essa nova bola que o esporte estreou nos Jogos Pan-americanos, em Buenos Aires-1951.
As Regras do Esporte
O pólo aquático é praticado em piscinas de 30 x 20 m para os homens e 25 x 17 m para as mulheres. Cada equipe é composta de sete jogadores (um goleiro) e seis reservas, totalizando 13 atletas por time. O gol tem 3 metros de largura e 90 centímetros de altura. Cada partida é composta de quatro períodos de oito minutos e, a exemplo do basquete, o cronômetro deve ser parado cada vez que o jogo for interrompido.
Os jogadores são proibidos de tocar o fundo da piscina, bem como apoiar-se nas bordas. Os atletas, com exceção do goleiro, são proibidos de tocar a bola com as duas mãos ao mesmo tempo. Também é não é permitido dar socos ou afundar a bola debaixo da água. Cada equipe tem 35 segundos para concluir seu ataque.
As faltas no pólo aquático são divididas em simples e graves. São regras simples, por exemplo, tocar a bola com as duas mãos, ultrapassar o tempo de limite de ataque, afundar a bola, impedir que o adversário arremesse ou empurrá-lo. Já as faltas graves são espirrar água na cara do adversário, atrapalhar uma cobrança de falta e desrespeitar o árbitro. Cometer uma dessas faltas acarreta penalização de 20 s fora do jogo.
Entre os homens a disputa dos Jogos Olímpicos é dividida em dois grupos com seis seleções. No feminino são oito seleções divididas em dois grupos de quatro. Os primeiros colocados de cada grupo vão direto para as semifinais, enquanto os segundos e terceiros lugares se enfrentam em duelos eliminatórios. Os
vencedores vão às semifinais com os ganhadores destes duelos disputando o ouro olímpico.
Fonte: br.esportes.yahoo.com/www.brasilnopan.com.br
Polo Aquático
Glossário de Polo Aquático
A
Afogar – Afundar um jogador na água durante uma disputa de bola ou no ato da marcação de uma jogada.
Área de exclusão – Local fora do campo de jogo onde os jogadores suspensos ficam aguardando a hora de voltar à ação.
Ataque duplo – Jogada na qual dois atacantes ficam em frente a cada uma das traves.
B
Backhand – Passe ruim.
Barreira – Jogada na qual o defensor impede que o adversário receba a bola.
Brutalidade – Jogada mais ríspida, como dar uma cotovelada ou um soco no adversário.
D
Drop – Estratégia na qual os jogadores abandonam a defesa para proteger o centro da piscina e ajudar a bloquear os chutes.
F
Falta de 4 metros – Uma falta cometida por algum jogador de defesa dentro da linha de 4 metros.
L
Linha dos 2 metros – Linha marcada com bóias vermelhas que ficam a 2 metros do gol.
Linha dos 4 metros – Linha marcada com bóias amarelas que ficam a 4 metros do gol.
Linha dos 7 metros – Linha marcada com bóias verdes que ficam a 7 metros do gol.
Linha do gol – Linha imaginária indicada por bandeiras brancas e que marca o gol.
Linha do meio-campo – Linha imaginária indicada por bandeiras brancas e que indica a metade do campo de jogo.
M
Man-down – Situação na qual a equipe fica por 20 segundos com um defensor a mais após algum atacante adversário ter sido excluído.
Man-up – Situação na qual a equipe fica por 20 segundos com um atacante a mais após algum defensor adversário ter sido excluído.
O
Otval – Simulação de mudança de direção para o lado oposto, utilizada quando o ataque está difícil.
P
Passe molhado – Quando a bola toca na água antes de chegar ao companheiro.
Passe seco – Feito sem que a bola toque na água.
Perna alterada (eggbeater) – Ação de rotação com as pernas usadas para dar sustentação e equilíbrio ao corpo, deixando as mãos livres.
Prender – Evitar que um adversário sem a posse de bola se movimente.
Pressão – Tática defensiva na qual cada jogador marca um adversário.
R
Retardamento – Falta quando um time estoura o limite de tempo de posse de bola.
Return-pass – Jogada na qual a bola é passada e devolvida imediatamente.
S
Splashing – Falta quando um jogador joga deliberadamente água no rosto do rival.
T
Tempo morto – O tempo existente entre o apito do juiz e o recomeço do jogo.
Fonte: br.esportes.yahoo.com
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