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As Maratonas Aquáticas é uma classe de natação em águas abertas definido por longas distâncias (pelo menos 10 km) e as regras tradicionais são baseadas na natação.
É a modalidade que mais guarda semelhanças com as origens da natação, quando o homem pré-histórico precisou nadar para atravessar cursos dágua.
A maratona aquática remonta às origens da natação, quando o homem pré-histórico começou a desenvolver esta habilidade para sua sobrevivência. Por causa disso, é disputada em rios, lagos e oceanos. Tem como categorias as inferior a 10 km e as superior a isso
Maratona Aquática
História
Embora a maioria das pessoas agora pensam de natação como o programa de piscina coberta, natação competitiva tem as suas raízes muito em tomar a água fora.
A Maratona Aquática subiu para significância após o Comitê Olímpico Internacional listou uma corrida 10 km como um dos eventos para os Jogos Olímpicos de Pequim 2008.
A distância de cada evento varia de 1 km para 80 km, mas em grande nível competitivo, as distâncias típicas são 5 km, 10 km e 25 km.
Embora as corridas de maratona tinha sido realizada há mais de cem anos, foi em 1986 que a Federação Internacional de Natação (FINA), reconheu oficialmente o evento e acrescentou no calendário internacional de concorrência.
Resumo da maratona aquática de 10 km masculina nas Olimpíadas
A maratona aquática de 10km fez sua estréia como uma das novas modalidades nas Olimpíadas de Pequim.
A maratona é uma corrida aquática em águas abertas e será realizada no Parque Olímpico de Shunyi.
Essa modalidade é definida como uma maratona devido à sua extensão 10 km.
Ela é uma das poucas modalidades olímpicas que envolvem a interação treinador/atleta durante a prova. Os treinadores estarão em pontões flutuantes passando bebidas aos seus atletas enquanto eles nadam.
As provas são divididas entre as de distância inferior e superior a 10 km.
Regras
A prova é simples: vence quem conseguir completar o trajeto de 10 km primeiro. é disputada por homens e mulheres.
Se um treinador cair de um pontão flutuante, seu atleta é imediatamente desclassificado.
Os juízes têm a decisão final sobre as desclassificações.
Não existem braçadas designadas que os nadadores devam usar.
O que é
É a modalidade que mais guarda semelhanças com as origens natação, quando o homem pré-histórico precisou aprender a nadar para atravessar rios e lagos, que junto aos oceanos são os locais de disputa das maratonas aquáticas. As provas são divididas entre as de distância inferior e superior a 10km.
Nos Campeonatos Mundiais, são realizadas três provas da modalidade, nas distâncias de 5km, 10km e 25km, sempre para mulheres e homens.
Em outubro de 2005, o Comitê Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) aprovou a entrada das maratonas aquáticas no programa dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, com a prova de 10km. No mês seguinte, a Organização Desportiva Pan-Americana (ODEPA) incluiu a modalidade no programa esportivo do Rio-2007, quando também fará sua estréia em edições de Jogos Pan-Americanos.
Maratona Aquática põe à prova resistência de nadadores e traz natação de volta às origens
Na pré-história, muitas vezes era nadando que o homem fugia de um predador ou conseguia alguma comida. Séculos depois, os seres humanos se consolidaram como os senhores da terra, mas nem por isso deixaram de dar suas braçadas. Hoje, a natação é um dos principais esportes olímpicos e a maratona aquática começa a despontar no cenário internacional. Reconhecido em 1991 pela Federação Internacional de Natação (Fina), o esporte será modalidade olímpica pela primeira vez nas Olimpíadas de Pequim, no ano que vem. No último Pan-Americano, estreou e já rendeu medalhas para o Brasil.
A maratona aquática é uma prova de natação de longa distância e alta resistência, disputada no mar, em rios ou lagos. Embora apenas recentemente tenha sido reconhecida como um esporte olímpico, a modalidade é a verdadeira precursora da natação, que, em seus primórdios, não era praticada em piscinas.
No Brasil, as primeiras maratonas aquáticas ocorreram na década de 20, em São Paulo , com travessias dos rios Pinheiros e Tietê. Hoje, o Estado tem o maior campeonato do País e um dos maiores do mundo, com uma média de 1.500 atletas por etapa. Bahia e Rio Grande do Sul também vêm se destacando nos últimos anos. Em 2006, André Cunha, doutorando em Engenharia de Tráfego da Escola de Engenharia de São Carlos, foi o campeão paulista e, neste ano, luta pelo bicampeonato. Ainda em 2007, ele disputou duas etapas do campeonato brasileiro na categoria Master A e conquistou o título de campeão em ambas.
A maratona aquática não é a prioridade do doutorando André Cunha, mas sua dedicação é intensa. Os resultados comprovam: o estudante-atleta está lutando pelo bicampeonato
paulista e sagrou-se campeão brasileiro da categoria Master A em 2007
Os resultados positivos podem dar a impressão de que Cunha se dedica exclusivamente ao esporte. No entanto, a maratona aquática não é sua prioridade. Os estudos estão em primeiro lugar. “Para mim é um hobby. Eu faço porque gosto. Até acaba me ajudando nos estudos, a ter uma rotina mais regrada, mais horários, mais disciplina, mais concentração”, afirma.
Apesar disso, o treinamento é intenso.
Cunha nada todos os dias das 18h20 às 22h. Seu treinador, Ricardo Sinhorelli Colombo, é testemunha ocular do esforço do estudante: “O André é um atleta de excelente nível técnico e físico e muito dedicado aos treinamentos. Apesar de ser amador, está sempre se superando.
Temos certeza de que, se ele tivesse uma estrutura profissional, seria um dos melhores nadadores do País, como já o é, mesmo sem ter tempo e condições ideais de treinamento”.
Colombo também ressalta o desempenho de outros dois doutorandos do Instituto de Física de São Carlos: Tiago Moda e Daniel Papoti.
Um dos principais marcos da maratona aquática data de 1875, quando um capitão da marinha inglesa chamado Matthew Webb cruzou o Canal da Mancha, nadando. Desde então, inúmeros atletas desafiaram o canal e outras localidades. Entre eles estão os brasileiros Abílio Couto e Igor de Souza.
Couto realizou a travessia três vezes e quebrou o recorde mundial em 1959 no sentido Inglaterra França. Cruzou também o Estreito de Gibraltar e o Rio Nilo, entre outros rios e mares. Somados, os percursos nadados por ele equivalem a dar a volta ao mundo pela linha do Equador, que tem cerca de 40 mil quilômetros.
Já Igor de Souza atravessou o Canal da Mancha em 1996, quando cravou o melhor tempo do ano. Em 1997, fez o percurso de ida e volta em 18 horas e 33 minutos.
Devido ao feito, Souza juntou-se a outros dois brasileiros que integram o seleto Hall of Fame (a sala da fama) da natação: a nadadora Maria Lenk, primeira mulher sul-americana a competir em Olimpíadas e o próprio Abílio Couto.
Segundo Souza, há diferentes provas nos circuitos mundiais: no Grand Prix as distâncias vão de 15 km a 88 km ; na World Cup, as provas têm 10 km ; no Campeonato Mundial, elas variam entre 5, 10 e 25 quilômetros . “Um maratonista deve treinar muito mais que um nadador de piscina, ter grande resistência e poder de concentração”, explica o atleta.
No Pan-Americano do Rio de Janeiro, os representantes brasileiros na maratona aquática cumpriram bem o seu papel. No masculino, Allan do Carmo levou o bronze e, no feminino, Poliana Okimoto ficou com a prata. André Cunha, de São Carlos, chegou a participar da seletiva para a competição, mas acabou não se classificando. “Foi uma disputa muito acirrada. A prova foi disputada até o fim.”
Para o veterano Igor de Souza, o desempenho brasileiro foi muito bom.
Ele aponta Poliana como uma das favoritas ao ouro em Pequim e faz uma aposta em Allan: “Estados Unidos e Canadá vieram com sua força máxima. No feminino poderíamos ter sido ouro, perdemos na batida de mão. O garoto Allan do Carmo tem um grande talento. Acredito que, melhorando sua velocidade, em pouco tempo estará entre os melhores do mundo”.
Fonte: usp.br
Maratonas Aquáticas
O que são maratonas aquáticas? Ou águas abertas?
No Brasil estamos apenas engatinhando neste esporte, que é muito conhecido na Europa e América do Norte.
Maratonas aquáticas são simplesmente provas de natação fora das piscinas, ou seja, em represa, rio, mar, lago, etc.
Na verdade, a natação surgiu após as maratonas: as primeiras competições foram realizadas no mar, uma travessia de uma baia a outra.
Em 1896, na primeira olimpíada dos tempos modernos, as provas de natação foram realizadas no mar, e só com o passar dos anos foram criadas as piscinas, com as quais se podia padronizar as distâncias e assim estabelecer marcas e recordes.
Com o passar dos anos, as maratonas aquáticas acabaram virando um ícone de desafio: atletas querendo superar limites, desafiar a natureza, etc.
A travessia mais conhecida do mundo, e também a mais difícil, é o do Canal da Mancha, um estreito de mar que separa a Inglaterra da França. Esta prova surgiu de uma aposta entre marinheiros ingleses, que consideravam impossível cruzar o Canal.
Um jovem capitão inglês de nome Mathew Webb foi o primeiro nadador a cruzá-lo, e a partir deste feito muitos outros atletas iniciaram uma série de travessias através do mundo.
Mas o que difere o nado de piscina do nado de maratonas aquáticas?
Muito pouco.
Basicamente é o nado crawl, com uma pequena alteração no estilo: os braços fora d’água ficam mais estendidos nas travessias.
A maior diferença é o fator desafio, as travessias são um esforço solitário, onde o atleta terá que ter um controle mental para suportar as dores físicas e as adversidades da prova, como ondas, ventos, correntes em contra, etc. E por incrível que pareça, são estas adversidades que atraem mais e mais atletas, pois ao final de uma travessia, independente da colocação alcançada, todo atleta sente o prazer da conquista.
Me recordo que quando tinha 7 anos, fui convidado a nadar a travessia chamada São Paulo à Nado, que era realizada na represa Billings, em São Bernardo do Campo, em uma distância de 1.500 metros. Naquela época, já treinava em uma equipe, e meus treinos diários eram superiores a 3.000 metros, portanto, teoricamente seria fácil fazer a travessia. Mas ao contrário do que parecia, estava muito nervoso e com receio de não conseguir. Consegui terminar a prova, e me lembro que fiz à pé todo o percurso nadado, só para “sentir” a minha conquista – não me importava em que colocação ficara, o importante era o que havia conquistado…
Essa mesma sensação é sentida pelas centenas de atletas que, a cada ano, participam de uma travessia – e muitos utilizam as maratonas aquáticas como um aprendizado para a vida. Enfrentam os treinamentos, a ansiedade e o medo antes da travessia, a solidão e as dores musculares durante a prova, e o prazer da conquista ao final dela. é claro que para se fazer uma travessia é preciso ter uma orientação específica com profissionais especializados, e preparar-se adequadamente. Nos próximos artigos estaremos falando um pouco mais desta preparação.
Igor de Souza
Fonte: www.vivaesporte.com.br
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