Hipismo

Surgimento da Equitação

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Após a Guerra da Tríplice Aliança D. Pedro II trouxe de Portugal o Cap Luiz de Jácome, que tinha a missão de estabelecer as bases para a criação das coudelarias do Exército e difundir a doutrina eqüestre de Baucher, predominante na Europa naquela época. Sua ação fez-se sentir no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, estimulando a equitação nos quartéis e nos clubes civis.

Após a proclamação da república, o Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca, então Presidente da República, tendo realizado cursos militares na Alemanha, enviou à Escola de Cavalaria de Hanover oficiais do Exército.

Com isso, difundiam-se pelo Brasil duas doutrinas, a Francesa e a Alemã.

Após a Primeira Grande Guerra chegou ao Brasil a Missão Militar Francesa, comandada pelo General Gamellin. Como instrutores de equitação vieram os comandantes Gipon e De Marrail.

Em 1922 o Ministro da Guerra criou o Centro de Formação de Oficiais Instrutores de Equitação, com o objetivo de formar oficiais instrutores de equitação, capazes de transmitir, nas escolas e corpos de tropa, regras uniformes de Equitação. Era o embrião da atual Escola de Equitação do Exército. O trabalho iniciado e difundido pela Escola de Equitação do Exército tomou o Brasil.

Desde então o hipismo cresceu e se desenvolveu. A equitação que antes era dirigida aos militares e que tinha por objetivo adestrar os cavalos e cavaleiros para o combate deu lugar à equitação como esporte e difundiu-se também ao público civil.

Em 1952 o hipismo nacional teve um de seus resultados mais expressivos, o quarto lugar do então tenente coronel Eloy Menezes nas Olimpíadas de Helsinky, feito igualado apenas no ano 200 pelo cavaleiro André Johanpeter, nas Olimpíadas de Sidney.

As medalhas de bronze conquistadas pela nossa equipe de Hipismo nas Olimpíadas de Atlanta e Sidney, os títulos na Copa do Mundo e nos Jogos Mundiais conquistados por Rodrigo Pessoa marcaram definitivamente a presença do Brasil neste esporte, trazendo como conseqüência a popularização e o aumento de praticantes por todo o país.

Hipismo
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Hipismo

A história do hipismo se confunde com a história da civilização, com o adestramento dos animais pelo homem e sua utilização como meio de transporte. A modalidade é tão antiga que esteve entre os esportes disputados nos Jogos Olímpicos da Antiguidade, na Grécia.

Prática inicialmente restrita a militares, o hipismo acabou por conquistar os civis. Em 1883, nos Estados Unidos, começaram a ser realizados concursos hípicos como os conhecemos hoje.

Na contemporaneidade, as provas de hipismo foram oficialmente incorporadas ao programa olímpico em 1912, em Estocolmo. A estréia no Pan ocorreu em 1951, nos Jogos de Buenos Aires.

O hipismo é um dos poucos esportes em que homens e mulheres competem uns contra os outros. Saltos é a categoria mais conhecida, mas há também o adestramento e o concurso completo de equitação, disputa que dura três dias.

Hipismo ou equitação pode ser tanto uma arte, uma atividade de lazer, um esporte ou uma forma de transporte.

Como esporte, o hipismo realça a ligação entre o cavaleiro e a sua montada, em provas de perícia, velocidade e adestramento.

O hipismo é o esporte das corridas de cavalos que teve origem na Inglaterra dos princípios do século XVII. Foi a partir da iniciativa de Jaime I que se realizaram as construções dos primeiros hipódromos nas planícies de Newmarket. Além disso, também foi responsável pela importação de garanhões reprodutores do Oriente, com a finalidade de melhoria das raças existentes no país.

O incentivo da criação de cavalos puro-sangue (os únicos aos quais até hoje é permitida a participação nas corridas) partiu da iniciativa de Carlos II, amador do hipismo e considerado o “pai do esporte hípico”. Na verdade, as várias linhagens dos cavalos de corrida descendem de apenas três reprodutores nascidos na Inglaterra.

Os reprodutores que deram origem a essas linhagens são: o Matchem (1748), que faz parte da segunda geração do cavalo árabe de Godolphin Barb, cuja importação foi realizada em 1730; o Herod (1758), descendente em quarta geração de Byerly Turk, reprodutor árabe de importação do ano de 1690; o cavalo Eclipse (1764), descendente em quarta geração do cavalo árabe Darley Arabian, que fora importado em 1704.

História

O hipismo é o único esporte em que homens (cavaleiros) e mulheres (amazonas) competem em uma mesma prova.

Suas regras variam de acordo com a modalidade, que são: adestramento, CCE (Concurso Completo de Equitação), enduro, especial, pólo, rédeas, salto e volteio.

Amizade entre o homem e o cavalo remonta os princípios da civilização, quando o animal começa a ser usado como meio de locomoção. Conduzindo os soldados nas guerras, participando das famosas caçadas à Inglaterra.

O cavalo sempre foi presença obrigatória e bem amada na vida do homem. Hoje, raramente ele puxa um arado, foi substituído pelo automóvel .

E cavalgar transformou-se num esporte: o hipismo praticado por homens,mulheres e crianças.

Esporte conhecido pela elegância, o hipismo surgiu do costume de nobres europeus, especialmente ingleses, de praticarem a caça à raposa, quando os cavalos precisavam saltar troncos, riachos, pequenos barrancos e outros obstáculos que os caçadores encontravam pelas florestas. O desenvolvimento da atividade ocorreu no século XX, com a criação das primeiras pistas com obstáculos exclusivamente para a prática de saltos.

O esporte tem como linha básica para um bom resultado a integração entre o conjunto (cavaleiro/cavalo). E com o passar do tempo o comportamento do cavaleiro foi mudando, buscando facilitar o trabalho do animal. Inicialmente, o montador ficava com o corpo na vertical, forçando o seu equilíbrio nas rédeas e no estribo.

No final do século XIX, o italiano Frederico Caprilli decidiu deixar a cabeça e o pescoço da montaria livres, sem alterar o equilíbrio do cavalo no instante do salto. Atualmente, os cavaleiros mantém o corpo inclinado para a frente, acompanhando a direção do animal na transposição do obstáculo.

O hipismo fez parte do programa da primeira Olimpíada da Era Moderna, em 1896, em Atenas, como esporte de demonstração. Entretanto, somente foi incorporado definitivamente aos Jogos Olímpicos em 1912, em Estocolmo.

Uma característica particular do hipismo é que homens e mulheres podem competir juntos com as mesmas possibilidades de vitória, diferentemente de outros esportes, em que a performance masculina é superior devido à maior força física. Além da categoria da amazona ou cavaleiro e da integração entre animal e condutor, o importante é contar com uma montaria saudável e bem condicionada.

Sem divisão por sexo, os competidores são separados conforme a idade: mini-mirim (oito a 12 anos), mirim (12 a 14), juniores (14 a 18) e seniores (acima de 18).

As entidades que dirigem o esporte costumam utilizar também as seguintes sub divisões: principiantes, aspirantes, jovens cavaleiros, seniores novos, veteranos e proprietários.

Além do salto, os esportes eqüestres têm outras modalidades. Nos Jogos Olímpicos são disputados também o adestramento, (em que o cavalo executa movimentos cadenciados, em perfeita harmonia com o cavaleiro); concurso completo de equitação, (disputado em três dias com provas de adestramento, corrida no campo com obstáculos naturais e artificiais, de resistência ao trote e salto); enduro, entre outros.

História do Hipismo no Brasil

O primeiro registro de uma competição de hipismo no Brasil data de abril de 1641, coordenada por um holandês. A prova inicial realizada em território nacional teria sido organizada por Maurício de Nassau, em Recife (Pernambuco), com a presença de cavaleiros holandeses, franceses e brasileiros. Mas, foi somente na primeira metade da década de 20, que o esporte ganhou nova dimensão, no Brasil, com a chegada de uma missão militar francesa.

Mas, somente, em 1911, os primeiros clubes hípicos foram fundados no país: a Hípica Paulista (SP) e o Clube Esportivo de Equitação do Rio de Janeiro. A formação das hípicas era uma conseqüência natural do hábito de industriais e proprietários rurais de São Paulo praticarem a caça à raposa.

O esporte ganhou nova dimensão, no Brasil, na primeira metade da década de 20, com a chegada de uma missão militar francesa. Os especialistas europeus permitiram uma melhoria na organização e da técnica do esporte no país.

O esporte é coordenado no país pela Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), auxiliada pelas diversas federações estaduais. Vários brasileiros conquistaram destaque no esporte. A principal referência do hipismo nacional e no mundo é hoje Rodrigo Pessoa.

As competições hipicas fazem parte do programa dos Jogos Olímpicos desde 1912, tendo havido também provas hipicas na edição das Olimpíadas de 1900.

Este é um dos poucos esportes no qual homens e mulheres competem entre si, numa mesma prova.

A interação cavaleiro e cavalo não é somente uma atividade esportiva, como é mais conhecido. Pode ser também uma atividade de lazer, ciência e arte, como no caso da equitação.

Equitação

Hipismo
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A equitação é a arte de cavalgar!

Cavalos são criaturas fortes, bonitas, inteligentes e amigas. Se foram bem treinados e não sofreram com a maldade e a ignorância de humanos quando mais novos, certamente serão bons animais e lhe trarão muitas alegrias.

A equitação possui duas categorias e três outras modalidades, além do hipismo.

Ela se subdivide em: equitação clássica e terapêutica.

Suas modalidades são: equitação infantil, cujo conceito é o uso do cavalo como elemento lúdico, facilitando a aquisição de habilidades físicas, não apenas para a equitação, mas para o próprio desenvolvimento da criança; o tambor, que reúne agilidade, coragem numa corrida contra o relógio; e equoterapia, famosa e consagrada terapia já muito utilizada para pessoas portadoras de necessidades especiais, foi adaptada para combater o Stress, doença tão preocupante e comum nos dias de Hoje.

Existem várias formas de você aproveitar a companhia de um cavalo: pólo, corrida, enduro, adestramento, salto etc. – mas todas são bastante caras. Você vai precisar de equipamento (botas, capacete, culote, sela, arreios, manta). Seu cavalo tem que ter uma alimentação adequada, deve ser examinado sempre por um veterinário competente, ser vacinado, escovado e exercitado todos os dias. Tem que dormir em um lugar apropriado para ele. Tudo isso custa muito dinheiro!

Existe, é claro, a possibilidade de você fazer equitação na escolinha de um clube hípico e, assim, pode economizar usando o cavalo da instituição. Se você for realmente bom em alguma modalidade da equitação, pode até conseguir montar cavalos de outras pessoas em competições – afinal, é o que grande parte dos competidores faz!

Equitação Clássica

A equitação clássica ou acadêmica tem suas origens nas escolas que se desenvolveram na Europa com o advento da Renascença

Ela encontra o seu apogeu no século XVIII na França, com a Escola de Versalhes.

O esporte eqüestre possui três modalidades principais: o salto, o concurso completo de equitação (CCE) e o adestramento.

SALTO

Das modalidades olímpicas, atualmente, o Salto é a que reúne maior número de aficionados.

As provas de Salto poderão ser disputadas ao cronômetro, caso em que o tempo é fator fundamental de classificação; precisão, em que a perfeição do percurso sem derrubada de qualquer obstáculo é fundamental; e potência, em que a altura dos obstáculos isolados sobe gradualmente, chegando a ultrapassar a barreira dos 2 metros.

No salto o objetivo é completar o percurso, composto de 15 a 20 obstáculos, dentro no menor tempo possível, e com o mínimo de faltas.

O conjunto é penalizado quando:

Errar o percurso pré-estabelecido. (implica em desclassificação imediata)
O animal refugar diante do obstáculo. (três pontos de penalização)
A queda de quaisquer das varas (quatro pontos de penalização)
Excesso do tempo de percurso pré-determinado. (penalização progressiva em função dos segundos excedidos)

A prova individual de Salto é disputada em três fases classificatórias e duas rodadas finais, já a disputa de Salto por Equipes, é decidida nas duas últimas fases classificatórias.

Caso haja um empate na liderança da prova, os obstáculos são elevados para altura maior, ou a seqüência é alterada, e os conjuntos empatados realizam um novo percurso. O vencedor (Medalha de Ouro) será aquele conjunto que completar o percurso com o menor número de faltas no menor tempo.

O hipismo passou a integrar os jogos Olímpicos em 1900, apenas na categoria de Saltos. O Adestramento e o CCE só entraram em 1912.

No começo do século 19, o hipismo, nas olimpíadas, se resumia em montar no cavalo e pular cerca. Não haviam seqüências de obstáculos (um percurso) e as competições eram feitas apenas por saltos em “distância” e “altura”, que alguns anos mais tarde desapareceram com a introdução do CCE.

As primeiras modificações foram introduzidas em 1902, dois anos depois do esporte participar pela primeira vez de uma Olimpíada, e consta que foram introduzidas pelo italiano Federico Caprilli.

Ele introduziu cercas (em número de 15 e 20 ) seguidas uma das outras, criando assim o que chamamos hoje de “percurso”.

Os militares dominaram as competições até 1952, em função do intenso uso do cavalo em suas atividades diárias, quando essa hegemonia foi quebrada por um civil francês, Pierre Jonqueres d’Oriola, que ganhou a medalha de ouro em Helsinque.

A primeira medalha entregue a uma mulher, foi em 1956, quando a inglesa Patrícia Smythe conseguiu um bronze por equipes.

O esporte hípico passou a ganhar maior notoriedade na década de 30 com o aparecimento, em 1932 do atleta japonês Takeichi Nishi, num filme com Charlie Chaplin, Douglas Fairbanks e Mary Pickfold. O esporte então, passou a ser divulgado nas telas de cinema de Hollywood, porém ficando limitado à elite da sociedade.O atleta faleceu durante a Segunda Guerra Mundial, num ato suicida.

Em 1956 a hegemonia do esporte hípico foi amplamente assumida pela Alemanha, que mais tarde passou a dividi-la com os ingleses, que desenvolveram técnicas avançadas de controle dos animais.

O Brasil passou a ter notoriedade apenas a partir da década de 90, principalmente através do “nosso” Rodrigo Pessoa, atual tri-campeão mundial.

Concurso Completo de Equitação (CCE)

A origem do CCE dá-se na França com o nome de ‘Cheval d’Armes’, ou cavalo d’armas, pois que era, na verdade, uma prática militar para testar a resistência, velocidade e obediência do cavalo, além, naturalmente, da capacidade do cavaleiro.

A primeira competição aconteceu em Paris, 1902. A estréia olímpica deu-se logo a seguir, em 1912. Os civis só puderam competir após a 2a Guerra Mundial.

No Brasil, o CCE passou a ser praticado a partir de 1908, com a chegada da 1a Missão Militar Francesa em 1906, para adestrar e treinar as tropas da Força Pública de São Paulo.

O Concurso Completo de Equitação reúne três disciplinas clássicas: o adestramento, a prova de fundo, ou cross country, e o salto.

É uma modalidade realizada em 3 dias, que começa por uma reprise de adestramento no 1o dia. No 2o, a prova de fundo constitui-se de 4 fases: a fase A, chamada ‘estradas e caminhos’ é feita ao trote; a fase B chamada ‘steeple chase’ é feita ao galope largo com alguns saltos em obstáculos naturais; a fase C é novamente ‘estradas e caminhos’ feita ao trote, e a fase D é o ‘cross country’ propriamente dito, feito a galope através do campo, com salto de obstáculos naturais, como troncos, valas, sebes, obstáculos dentro d’água, etc. No 3o dia há uma prova de salto, a uma altura máxima de 1,20m, ao final da qual se apura a classificação com o somatória de todos os pontos perdidos nas três provas.

EQUITAÇÃO TERAPÊUTICA E EQUOTERAPIA: UMA NOVA FORMA DE TRATAMENTO E APRENDIZAGEM

Ninguém pode negar que estar em fazendas e montar cavalos são bons para a saúde e bem-estar de qualquer pessoa. Muitas histórias, estudos de casos e projetos de pesquisas têm validado que a equitação é uma forma efetiva de tratamento para muitas disfunções físicas e cognitivas.

Os benefícios da equitação terapêutica são vistos desde 460 a.C. No Brasil, esta atividade teve seu início na década de 70, cujos primeiros trabalhos foram realizados na Granja do Torto, em Brasília.

Em todo país, existem mais de 50 centros, sendo o Centro de Equitação Terapêutica da Escola de Equitação do Exército (CETA) um dos pioneiros.

A equitação terapêutica utiliza atividades do cavalo que são úteis para o desenvolvimento de habilidades no cliente. Em um ambiente natural, informações sensoriais são enviadas ao participante em busca de respostas adaptativas apropriadas. O objetivo não é ensinar técnicas de equitação específicas e sim estabelecer melhores funções neurológicas e melhor processamento sensorial. Desse modo, os participantes entram em contato com suas potencialidades, minimizam suas deficiências, e têm como retorno uma vida melhor, mais feliz e com maior integração social.

Dentre os principais benefícios físicos, mentais, sociais e emocionais observados em crianças submetidas à equitação terapêutica, que se pode destacar são: o cavalo proporciona ao corpo movimentos rítmicos e naturais, de uma forma semelhante a marcha humana, melhorando o equilíbrio, a postura, o controle motor, a mobilidade e as atividades funcionais.

A equitação terapêutica melhora a concentração, o processamento dos pensamentos, a habilidade para articular as emoções e orientação espacial. Proporciona a relação amigável entre participantes, com cavalo, com o instrutor, e voluntários, desenvolvendo a confiança. É eficaz no controle das emoções e reforça comportamentos adequados. O contato com o cavalo proporciona um meio não-competitivo de aprendizagem. Novas habilidades, autodisciplina e melhora da concentração constróem autoconfiança.

POR QUE O CAVALO?

O cavalo é utilizado como recurso terapêutico, ou seja, como instrumento de trabalho. Seu movimento rítmico, preciso e tridimensional, que, ao caminhar se desloca para frete / trás, para os lados e para cima / baixo, pode ser comparado com a ação da pelve humana no andar, permitindo a todo instante entradas sensoriais profundas, estimulações vestibular, olfativa, visual e auditiva.

A equoterapia é um dos raros métodos,ou melhor, talvez o único, que permite que o paciente vivencie muitos acontecimentos ao mesmo tempo e no qual todas as ações, reações e informações são bastante numerosas.

Sendo assim, um dos aspectos mais importantes nesse tipo de tratamento é que se conscientizam crianças e jovens de suas capacidades, trabalhando o paciente como um todo, tanto pelo lado psíquico como pelo somático.

Adestramento

No adestramento, o conjunto (cavalo e cavaleiro) deve fazer manobras em total harmonia, dentro de um picadeiro de areia, enquanto são observados por um juiz.

Este esporte parece mais simples, mas na verdade é dificílimo. O cavalo deve executar passos especiais e mover-se ao mais leve comando do cavaleiro, como se tudo tivesse sido ensaiado mil vezes antes, com absoluta perfeição.

Corridas

As corridas de cavalos são realizadas nos hipódromos. Acontecem no mundo todo e, em alguns lugares, as provas incluem salto em altura. Os animais correm na areia ou na grama, e a distância que eles têm que percorrer varia de acordo com o tipo de prova.

Embora o tipo de corrida mais conhecido no Brasil seja a corrida a galope, há também corridas a trote, onde o cavalo puxa um pequeno carro de duas rodas, muito leve, conhecido como “aranha”. Em qualquer dessas modalidades, vence o conjunto que chegar primeiro.

Esse esporte movimenta muito, muito dinheiro. Em geral, o dono do cavalo não o monta nunca. Para isso há o treinador e, sobretudo, o jóquei, um profissional que estudou e treinou muito tempo para poder montar em uma corrida.

O cavalo ideal para as corridas é o Puro Sangue Inglês, um animal mais nervoso, muito alto e muito veloz, que chega à velocidade de 60km por hora.

Nos EUA, foi criado um tipo de corrida mais curta, onde quem brilha é o QM, ou Quarto de Milha, um cavalo muito ágil e invencível em curtas distâncias.

Enduro

O Enduro é uma das modalidades eqüestres que mais cresceu nesta década no Brasil, porém sua prática ainda é muito restrita ao Sul e ao Sudeste. Dentre as diversas competições e organizadores, destaca-se a Verde Eventos e a Liga de cavaleiros de Enduro.

Neste esporte, o que predomina é o condicionamento físico. Este é um dos motivos pelo qual o esporte cresceu muito, além da longa duração das provas, o que acaba proporcionado ao concorrente mais “prova pelo seu dinheiro”.

Passar horas a cavalo, desvendando trilhas e procurando gerenciar do melhor modo possível as forças do animal, são algumas das coisas que os enduristas devem gostar de fazer. A partir dos níveis intermediário, o treinamento é feito a partir de um cronograma demorado e rigorosamente obedecido, pois o animal passa percorrer longas distâncias em ritmos acelerados, e para isso, seu fôlego e capacidade de recuperação devem estar apurados.

As provas nestes esporte, são divididas em diversas categorias. Nas categorias de iniciantes o percurso têm em média entre 20 e 30 km, evoluindo para categorias mais avançadas onde os percursos podem chegar a 160 km. Na velocidade ideal, o concorrente deve percorrer a trilha em um tempo pré-estabelecido, com a trilha demarcada por faixas e sinais, ou desenhada e distribuída aos concorrentes. A velocidade livre é como uma corrida de longa distância. O cavalo será eliminado durante a prova se sua condição física for julgada insatisfatória num dos controles veterinários que existem ao longo do trajeto.

No enduro eqüestre

No enduro eqüestre (ou seja, feito com cavalos), os conjuntos seguem por uma trilha anteriormente marcada, que pode ter ou não obstáculos. Nesse esporte, não é importante quem chega primeiro; o que importa é chegar no tempo certo, ou mais perto possível disso!

O enduro é um esporte que se importa com o cavalo. Há pontos de descanso durante o trajeto, e nesses pontos se verifica o batimento do coração do animal. Se o seu cavalo apresentar sinais de estar cansado demais, ele será impedido de continuar a prova!

As provas de enduro podem percorrer quase 50km.

Para tão longas distâncias, as melhores raças são as que têm um andar bem confortável: Mangalarga, Árabe e Anglo-Árabe.

Enduro eqüestre é uma modalidade esportiva onde cavalo e cavaleiro devem percorrer uma trilha com obstáculos naturais. Vence a prova o conjunto que chegar ao final do percurso no menor tempo ou no tempo mais próximo ao ideal, com o cavalo em boas condições de saúde.

A cada etapa da prova, os cavalos são rigorosamente examinados por veterinários que se instalam nos vet checks (postos de checagem veterinária).

O competidor só receberá autorização de re-largada se o animal estiver dentro da normalidade de saúde fixada pelo regulamento.

O lema de todos os competidores de enduro eqüestre em todo o mundo é: TERMINAR A PROVA É VENCER!

O enduro eqüestre é dividido em duas modalidades: livre e limitada, que são divididas entre categorias Jovem, Young Rider, Adulto. As distancias percorridas variam de 20 a 160km em um dia.

Hipismo clássico

As provas de salto tradicionais acontecem nos haras e nos clubes de equitação, em picadeiros de areia. Um percurso é criado por juízes e o conjunto de cavalo e cavaleiro deve saltar todos os obstáculos sem cometer faltas – ou seja, sem derrubar nem deixar de saltar nenhum obstáculo – no menor tempo possível.

Hipismo rural

No hipismo rural, os conjuntos (cavalo e cavaleiro) têm que percorrer uma pista cheia de obstáculos, ao ar livre, no meio do campo. O objetivo é superar todos eles o mais depressa possível, sem derrubar balizas nem deixar de saltá-las.

Esse esporte vem conquistando cada vez mais pessoas no Brasil. É dividido por categorias, de acordo com a idade e a experiência dos desportistas.

Boas raças de cavalos para esse esporte são o Árabe e o Anglo-Árabe, porque são animais ágeis, dóceis e de excelente temperamento.

Pólo

O pólo é um esporte bastante violento para o cavalo. Teve origem na Inglaterra (o Príncipe de Gales, filho da Rainha Elisabeth, adora jogar pólo), mas é muito comum na Argentina, que cria excelentes animais para esse esporte.

Joga-se pólo com uma bola, um taco comprido e dois times. Montados a cavalo, os jogadores devem levar a bola à baliza do adversário.

Há clubes no Brasil dedicados ao pólo. Como exige muito do animal, cada jogador deve ter mais de um cavalo de reserva para o mesmo jogo, para poder trocar de animal caso ache que a sua montaria esteja muito cansada.

Adestramento do Cavalo de Salto

O Adestramento, tem por fim permitir ao cavaleiro o perfeito domínio das forças do cavalo e a completa exploração das mesmas.

Bastariam, pois, estas palavras para fazer compreender sua grande importância e extrema necessidade para o cavalo de salto.

Embora nunca cheguemos a dele exigir as grandes dificuldades da Equitação Acadêmica, sentiremos a necessidade de o termos, pelo menos, perfeitamente “na mão” durante a execução dos mais rigorosos percursos de obstáculos.

Isto será a obra do adestramento. Ele é que nos permitirá, inicialmente, restabelecer o equilíbrio do cavalo comprometido, pelo peso do cavaleiro, adaptando-o às novas exigências a que irá ser submetido, e capacitando o animal a dispor de sua massa em todas as direções e em todos os sentidos, e preparando seus músculos, seu coração e seus pulmões para satisfazerem todos os esforços que terão de realizar.

Sem um adestramento metódico, nunca teríamos o que podemos denominar de “cavalo de salto”, isto é, um animal capacitado a ser submetido aos esforços violentos que lhe exigiremos, sem nunca se rebelar contra a vontade do cavaleiro, se entregando de boa vontade e procurando dar o máximo de seus esforços para bem desempenhar o papel que se lhe exige. Teríamos, isto sim, um animal constrangido pela força e pelo temor a obedecer a seu cavaleiro; um animal que, à primeira oportunidade, se rebelará e se defenderá. Teríamos as verdadeiras caricaturas de cavalo de salto, tão ridículas quanto seu cavaleiro e, infelizmente, tão comuns em nossas pistas – cavalos que em vez de serem prestimosos e eficientes colaboradores de seus cavaleiros tornam-se verdadeiros tiranos, levando-os à sua vontade, como e para onde querem.

Será preciso compreender que, quando falamos em adestramento do cavalo de salto, não nos referimos, exclusivamente, ao adestramento do tipo daquele a que submetemos um cavalo de picadeiro, mas a um adestramento dirigido de maneira a preparar o cavalo, física e moralmente, para seu mister de cavalo de salto.

Assim sendo, teremos de abordar 2 (dois) objetivos distintos, que, entretanto, se entrosarão intimamente durante o trabalho: o adestramento propriamente dito e o adestramento no obstáculo.

O primeiro compreenderá o domínio da massa do cavalo, a procura de seu equilíbrio e seu governo em todas as andaduras e velocidades, e em todas as direções. O segundo compreenderá a ginástica, o equilíbrio e o domínio do cavalo na frente da barreira e após o salto, o cálculo e a execução do gesto de salto correto, a par do desenvolvimento de seus músculos e de seus pulmões.

Estes dois objetivos, aparentemente tão distintos, são, entretanto, interdependentes, e devem ser abordados simultaneamente. Se adiantarmos o adestramento propriamente dito, nunca poderemos avançar o adestramento no obstáculo sem nos sujeitarmos a insucessos. Sua influência será enorme na preparação física e moral do cavalo para os esforços do adestramento no obstáculo.

O adestramento clássico

O adestramento clássico é uma modalidade olímpica. Tem sua origem nas antigas práticas de guerra através de reedições de testes feitos com cavalos nos exércitos europeus, no século XIX.

No adestramento o conjunto deve efetuar determinados movimentos , que são as figuras e o objetivo é obter a maior pontuação possível.

Tanto o cavalo como o cavaleiro devem estar confiantes e entrosados para efetuar a figura já que havendo um pequeno erro a qualidade do movimento fica comprometida prejudicando a pontuação. Para um cavalo chegar ao olímpico requer muito treinamento, saúde e sorte.

Geralmente o treinamento de uma cavalo de adestramento começa aos 4 anos de idade e chegando ao seu ponto máximo entre 12 e 16 anos. O trabalho é gradual e exige muita paciência principalmente na contrução de confiança cavalo e cavaleiro. Afinal comandar um animal em torno de 650 kgs. com simples comandos de assento por uma cavaleiro ou amazona que pesam entre 55 e 90 kilos não é das tarefas mais fáceis !

A questão da saúde esta relacionada a condição do cavalo em receber durante 6 dias/semana e onze meses/ano vários tipos de exercício. Um cavalo com 12 anos de idade é um verdadeiro atleta com pura musculatura e caráter próprio desenvolvido !

A sorte tem seu espaço nas várias etapas em um convívio com o cavalo. Por mais que o cavaleiro faça analises de conformação, andadura, temperamento e saúde quando escolhe um cavalo no campo a sorte é imprescindível na confirmação na combinação dos fatores.

O julgamento na prova de adestramento é subjetivo. Os juízes julgam a reprise de cada conjunto dando notas de 1 a 10 de acordo com cada figura feita. Os juízes recebem treinamento específico e tem seu nível de atuação de acordo com o número de horas julgadas e com o grau de atualização, via participação de treinamentos.

Existem várias séries de acordo com o nível de dificuldade das figuras. A mais fácil, para iniciantes, é a elementar.

Depois segue a seguinte ordem: preliminar, média I, média II, forte e GP Internacional.

Existem várias figuras divididas em menor ou maior grau de dificuldade de acordo com o nível da represe. A seguir alguns exemplos de figura galope alongado, passo livre, mudança de galope simples, mudança de galope a tempo, pirueta, espádua para dentro, travers, renvers , passage, piaffe, etc.

Concurso Completo de Equitação

O CCE, esporte de origem Européia, teve como principal intuito colocar em competição os cavalos da época, que freqüentemente participavam de guerras, o que também deu o nome a esse esporte de “cavalo d’armas”, o qual buscava o animal mais completo possível. Estes cavalos deveriam ser ágeis, rápidos, obedientes, resistentes e corajosos.

Com o passar do tempo as guerras foram acabando e o esporte continuou crescendo, atingindo seu patamar mais elevado quando se tornou esporte olímpico.

Então o CCE, concurso completo de equitação, pode ser definido sucintamente como “Triatlon Eqüestre”, onde em apenas 03 dias, o cavalo e o cavaleiro devem mostrar a elegância e precisão do adestramento, a coragem e o preparo físico na prova de cross-country e a flexibilidade na última prova, a prova de salto de obstáculos.

No primeiro dia, desenvolve-se uma prova de adestramento que exige do conjunto a execução de exercícios em perfeita harmonia, como uma prova de submissão e habilidade, na qual o conjunto executa uma seqüência pré-estabelecida de movimentos.

No segundo dia, desenvolve-se o “cross-country”, uma prova que exige muito preparo físico e resistência.

Essa prova é dividida em 04 etapas:

Na etapa A, o cavalo trota de 20 a 30 minutos, para aquecer seu animal.

Sem intervalo, inicia-se a etapa B, ou prova de fundo, também denominada “steeple-chase”, onde o animal salta de 6 a 8 obstáculos em uma velocidade bem elevada.

Na etapa C, que dura de 40 a 50 minutos, o conjunto percorre um percurso, entretanto, o objetivo é de descansar e recuperar o animal. E por esta razão, há equipes de apoio veterinário que irão avaliar o estado do animal. O cavalo poderá receber nesta fase, água, ducha, massagens, e um característico “check up”.

Na última etapa, a etapa D (ponto mais alto da competição do segundo dia), há cerca de 35 obstáculos rústicos e naturais espalhados em um campo aberto, onde o conjunto deverá mostrar toda sua coragem e franqueza saltando-os.

No terceiro dia, o conjunto se submeterá a mais uma prova, porém de um modo mais clássico, em um picadeiro, como em provas de saltos tradicionais, havendo é claro, as particularidades do CCE. O conjunto deve mostrar ao público sua habilidade e flexibilidade nos 10 obstáculos. E assim termina mais uma prova do Concurso Completo de equitação.

Primeira aparição nos Jogos Pan-americanos: 1951

O hipismo é a única modalidade dos Jogos Pan-americanos em que atleta e animal formam um conjunto. E a importância de cada um é de tal forma dividida que o hipismo também é um dos poucos esportes em que homens e mulheres competem uns contra os outros. A história da modalidade se confunde com a história da própria civilização, quando o homem começou a usar o cavalo como meio de locomoção e passou a adestrá-lo. Mas foi só em 1921 que foi criada a Federação Eqüestre Internacional. A esta altura, o hipismo já era largamente praticado em suas três categorias.

Saltos é a categoria mais conhecida e, dependendo da competição, ganha quem percorrer um trajeto determinado no menor tempo possível, derrubar o menor número possível de obstáculos ou somar o maior número de pontos. No adestramento, o vencedor é determinado por uma avaliação de juízes, que julgam as performances nos movimentos obrigatórios e na coreografia livre. Por fim, o concurso completo de equitação (CCE) é uma categoria cuja disputa dura três dias, envolvendo adestramento, prova de fundo (subdividida em quatro etapas) e saltos.

Hipismo Rural

Descoberto e praticado unicamente por brasileiros, o Hipismo Rural buscou sua inspiração nas áreas rurais e fazendas como uma brincadeira, que logo desenvolveu-se com bases do adestramento e criação de regras próprias, levando esse esporte a um crescimento contínuo de cavaleiros e amazonas praticando, competindo, criando novos talentos e consagrando animais.

O Hipismo Rural também vem conquistando cada vez mais adeptos, principalmente no interior do país, onde são realizadas diversas provas, sempre atraindo um número cada vez maior de participantes e de espectadores.

Neste esporte, os conjuntos percorrem uma pista repleta de obstáculos e o objetivo é superar a todos eles no menor tempo possível, sem que se derrubem balizas ou deixem de saltá-las.

Esta é uma modalidade brasileira, que surgiu no interior como fusão entre provas clássicas e de trabalho, sendo praticada com equipamento de salto, porém com o cavaleiro trajado de maneira mais informal.

O Hipismo Rural compõe-se de um conjunto de provas realizadas em dois dias, incluindo competições de Resistência, Steeple chase, Cross e Picadeiro.

O Hipismo Rural é caracterizado por mostrar o trabalho do cavalo em espaço fechado (como dentro de um curral), tendo o animal que fazer as figuras de baliza, tambor, salto de obstáculos e recuos.

Hoje, as provas são disputadas em sete categorias: Escola, Mini-Mirim, Nível I, Intermediária, Master, Performance e Força livre.

O mais importante é despertar emoções, criar espírito de companherismo e demostrar equilíbrio e técnica no esporte.

A exemplo de outros esportes, também é dividido por categorias de acordo com a idade e a experiência dos competidores. As raças mais indicadas para este esporte são o Árabe e o Anglo-Árabe, em função de sua agilidade, docilidade e temperamento.

Volteio

Origem do esporte

Hipismo

O volteio, definido como ginástica sobre um cavalo em movimento, é uma das mais antigas modalidades eqüestres.

Durante a Idade Média, o volteio era utilizado como parte do treinamento de soldados para as batalhas, já que proporcionava grande equilíbrio e conivência com o cavalo, fatores extremamente necessários, uma vez que os soldados carregavam seus escudos e espadas nas mãos.

Com o final das guerras, o volteio passou para os quartéis, e devido aos grandes benefícios que trazia aos cavaleiros na iniciação de outros esportes hípicos, logo passou a ser amplamente praticado em hípicas e pequenos centros de treinamento. Devido ao grande interesse despertado em seus praticantes, o volteio começou a tomar forma como modalidade eqüestre independente, e em 1984 foi reconhecido como modalidade oficial pela FEI (Federação Eqüestre Internacional), juntamente com o Salto, Adestramento, CCE, Carruagens e Enduro. A primeiro campeonato mundial de volteio foi realizado em 1986 em Bulle, Suiça. O Brasil teve participação em todos os campeonatos mundiais até hoje.

O Volteio, em sua totalidade, consegue aliar os princípios básicos da equitação: equilíbrio, força e a leveza e flexibilidade da ginástica olímpica. Outra razão que torna o volteio propício para iniciantes, é o fator segurança, já que o cavalo está o tempo todo sendo controlado, através de guias e rédeas pelo instrutor, tornando desnecessário a concentração do aluno quanto à impulsão e condução do animal. Desta forma, o praticante se sente mais confiante e preocupa-se somente com seus movimentos e postura.

A Confederação Brasileira de Hipismo divulgou a composição da Comissão Técnica do Volteio para aos Jogos Eqüestres Mundiais, que serão serão realizados em Aachen, na Alemanha.

História

A história do Volteio partiu da habilidade de montar e descer do cavalo em movimento, que consistia em uma habilidade guerreira, esta habilidade foi usada como um ato de sobrevivência numa época marcada por guerras, em seguida, foi usado como forma de desenvolver o equilíbrio, agilidade e elegância do cavaleiro, no Antigo Império Romano, os cavaleiros realizavam acrobacias sobre o cavalo em movimento nos Jogos Romanos. Assim surgiu o Volteio artístico, caracterizado por critérios artísticos como precisão, dificuldade e harmonia (Weller 1999).

Com o passar do tempo, seguindo o ideal de perfeição criado pelo Renascimento, a estética do movimento passou a ser valorizada e o movimento então, deveria demonstrar beleza, leveza, segurança, exatidão e perfeição. Foi então nesta época que surgiu na França “La Voltige”. Após a 2ª Guerra Mundial, o volteio foi desenvolvido na Alemanha. Daquela época até o momento tem sido utilizado também como forma de iniciação à equitação, oferecendo ao iniciante uma maneira de tornarem-se mais envolvidos com os esportes eqüestres (Rieder, 1994; Ferrara, 1998).

Enquanto atividade motora, pode ser desenvolvido em diversas áreas de abrangência atingindo as dimensões:

Competitiva, desta forma, o Volteio será desenvolvido de maneira a proporcionar a preparação de atletas em 4 níveis: técnica, artística, física e psicológica.

Educacional, neste caso volteio pode contribuir no aumento do acervo motor e da experiência de movimento, diferenciando-se principalmente pela superfície instável, determinada pelo cavalo nas três andaduras (passo, trote e galope), melhorando especialmente as habilidades de estabilização.

Além disso, a presença do cavalo como um animal de grande porte impõe respeito, fazendo com que o aprendiz adote determinadas posturas diante do cavalo, disciplinando-a e facilitando o trabalho do educador que, desde o início, deve ressaltar o trabalho em grupo, o espírito de equipe com ajuda mútua ao subir, descer do cavalo e durante a realização de novas figuras que ainda não estejam totalmente aprendidas no cavalo em movimento, assim como no cuidado com o cavalo e com o material utilizado em aula.

O aluno deve aprender a respeitar e considerar o cavalo como o mais importante membro da equipe. De acordo com Rieder (1994), isto torna o volteio uma atividade que ajuda a formar personalidades.

O volteio desenvolve as habilidades básicas, combinadas e seriadas, durante as diversas subidas, descidas e movimentos sobre o cavalo. As habilidades específicas são desenvolvidas na execução dos exercícios obrigatórios. As capacidades físicas e habilidades motoras são trabalhadas em todas as dimensões do volteio e sempre que possível deve-se utilizar a música desenvolvendo o ritmo e a interpretação musical;

Adaptada, o Volteio junto à equitação pode ser amplamente utilizado com portadores de deficiências ou como uma nova disciplina, auxiliando no desenvolvimento das principais capacidades e habilidades motoras, psicológicas e cognitivas;

Recreação e lazer, o volteio pode ser utilizado como recreação e lazer independente da aptidão física e idade, estimulando a criatividade e aproveitando os movimentos mais simples, já que não visa a performance. Quando realizados sobre o cavalo em movimento, tornam-se um desafio, executados individualmente ou em duplas, torna-se também uma atividade muito atraente e divertida;

Iniciação à equitação, o volteio também é uma forma de iniciação à equitação, sendo que o cavaleiro que inicia-se no hipismo através do volteio tende a adquirir maior confiança no cavalo, boa postura nas três andaduras (passo trote e galope) e equilíbrio;

Militar, seguindo ainda hoje os objetivos historicamente apresentados, onde o policial utiliza-o para adquirir melhor controle e equilíbrio do corpo em determinadas circuntâncias.

Fonte: www.hipismobrasileiro.hpg.ig.com.br/www.rio2007.org.br/br.geocities.com

Veja também

Romário

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