Vaga-Lume

O que são vaga-lumes?

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São besouros que emitem luz. Porém, nem todas as espécies possuem luminescência.

Só algumas espécies, ao longo da evolução, incorporaram a bioluminescência porque ela facilita a comunicação sexual e a defesa.

Os vaga-lumes que não emitem luz em geral desenvolvem atividades diurnas.

Como é produzida a luz do vaga-lume?

A luz é produzida pelo organismo do inseto com uma reação bioquímica que libera muita energia.

O processo chamado de “oxidação biológica”, permite que a energia química seja convertida em energia luminosa sem a produção de calor, por isso é chamada de luz fria.

As luzes têm diferentes cores, pois variam de espécie para espécie e nos insetos adultos facilitam a atração sexual. Os lampejos equivalem ao início do namoro: são códigos para atrair o sexo oposto.

Mas a luminescência também pode ser usada como instrumento de defesa ou para atrair a caça.

Processo de “produção de luz”

Uma molécula de luciferina é oxidada por oxigênio, em presença de ATP (trifosfato de adenosina), ocorrendo assim a formação de uma molécula de oxiluciferina, que é uma molécula energizada.

Quando esta molécula se desativa, ou seja, quando ela perde sua energia, passa a emitir luz.

Esse processo só ocorre na presença da luciferase, que é a enzima responsável pelo processo de oxidação.

As luciferases são proteínas compostas por centenas de aminoácidos, e é a seqüência destes aminoácidos que determina a cor da luz emitida por cada espécie de vaga-lume.

Para cada molécula de ATP consumida durante a reação, um fóton de luz é emitido. Portanto, a quantidade de luz enviada pelo vaga-lume indica o número de moléculas de ATP consumidas.

Engenharia genética

Há mais de 10 anos o fenômeno da bioluminescência dos vaga-lumes vêm sendo objeto de estudo.

Técnicas de engenharia genética estão sendo usadas para fazer com que bactérias possam produzir luz.

Para isso, é necessário isolar e multiplicar os genes dos elementos presentes no organismo do vaga-lume e inserir dentro da bactéria e esta passa a emitir luz como ocorre nos vaga-lumes.

“Cupinzeiros luminosos”

No Brasil o espetáculo da bioluminescência é oferecido pelos chamados “cupinzeiros luminosos”.

Estes cupinzeiros luminosos são encontrados na região amazônica e no cerrado do Estado de Goiás.

É no cerrado onde a concentração de vaga-lumes é maior, fazendo com que a paisagem fique com chamativos pontos luminosos.

É observado principalmente no período de outubro a abril, em noites quentes e úmidas, como se fossem uma série de árvores de natal.

O que ocorre na verdade é que a fêmea depois de fecundada, deposita os ovos no pé dos cupinzeiros.

A noite, elas “acendem” suas luzes, atraindo a caça; insetos que em geral são cupins, mariposas e formigas.

Antigamente era possível observar no cerrado de Goiás enormes campos cobertos com esses cupinzeiros, mas com a ocupação da área para o plantio de soja os campos foram praticamente destruídos.

É necessária a preservação desses campos, pois a importância dos cupinzeiros luminosos não está apenas associada com sua beleza.

A espécie que habita os cupinzeiros são de fundamental importância para a pesquisa.

Ameaça aos vaga-lumes

Um problema que ameaça os vaga-lumes é a iluminação artificial, que por ser mais forte, anula a bioluminescência, podendo interferir diretamente no processo de reprodução da espécie que podem sofrer perigo de extinção.

O que são

Eles são, na verdade , besouros e só têm a habilidade de voar durante a fase adulta muito curta. Como regra geral, os membros genuínos da família da mosca têm nomes de duas partes, enquanto outros insetos voadores têm nomes de uma só palavra.

Esses insetos começam seus ciclos de vida como óvulos fertilizados implantados em solo úmido. Após três semanas, as larvas imaturas emergem e tornam-se essencialmente máquinas alimentares. Os vaga-lumes jovens capturam presas pequenas, como caracóis, vermes e ácaros, e os injetam com um poderoso suco ácido, muito parecido com aranhas. As larvas imaturas sugam o tecido do corpo dissolvido. Eles permanecem neste estágio larval imaturo por um ou dois anos, construindo “casas de barro” para se protegerem à medida que se transformam em pupas e, eventualmente, nos insetos adultos que vemos durante os meses de verão.

Vaga-lumes adultos emergem da fase de pupa totalmente formada. Durante as próximas três semanas, suas únicas missões são comer, dormir e procriar. Para realizar sua missão de acasalamento, eles são equipados com produtos químicos especiais que criam uma luz fria, conhecida como bioluminescência.

VAGA-LUME (Lampyris noctiluca)

Características

Conhecido também por pirilampo, o macho mede em torno de 10 mm de comprimento e a fêmea, entre 12 a 20 mm. O macho tem duas asas e élitros.

Com seu corpo frágil, cor de terra, a fêmea do vaga-lume pode somente arrastar-se no chão. Para compensar a falta de asas, desenvolveu-se algo muito especial durante a evolução do vaga-lume: pequenas glândulas que segregam luciferina, uma substância que em determinadas condições se torna luminescente.

A luz verde é o sinal para que o macho interrompa seu balé aéreo e venha juntar-se à fêmea. Essa diferenciação tão marcada entre os sexos é rara entre os coleópteros. A espécie Lampyris noctiluca é a mais comum no Brasil.

Vaga-Lume
Macho e Fêmea

Sua larva luminescente é muito parecida com a fêmea adulta. Uma molécula de luciferina é oxidada por oxigênio, em presença de trifosfato de adenosina, ocorrendo assim a formação de uma molécula de oxiluciferina, que é uma molécula energizada.

Quando esta molécula perde sua energia, passa a emitir luz. Esse processo só ocorre na presença da luciferase, que é a enzima responsável pelo processo de oxidação.

As luciferases são proteínas compostas por centenas de aminoácidos, e é a seqüência destes aminoácidos que determina a cor da luz emitida por cada espécie de vaga-lume.

Este processo é chamado de “oxidação biológica” e permite que a energia química seja convertida em energia luminosa sem a produção de calor.

Habitat

Áreas rurais e urbanas, jardins e matas.

Ocorrência

Em todo o Brasil

Hábitos

Os lampejos equivalem ao início do namoro: são códigos para atrair o sexo oposto. Mas a luminescência também pode ser usada como instrumento de defesa ou para atrair a caça.

Alimentação

Lesmas e caracóis, mas é capaz de comer até criaturas muito maiores injetando-lhe antes um líquido paralisante.

Reprodução

O estágio larval dura seis meses, a maior parte dos quais passada debaixo da terra. Ao emitir luz, a fêmea do vaga-lume corre um risco, pois atrai seus predadores.

Predadores naturais

Caranguejos, aves e rãs.

Ameaças

Destruição do habitat, poluição e agrotóxicos.

VAGALUME – FILHO DA LUZ

Inseto da família dos coleópteros da espécie: Lampyris noctiluca.

Inseto de hábitos noturnos, o vaga-lume prefere voar durante as primeiras horas da noite. Pode ser notado pelo brilho esverdeado, contínuo ou intermitente, entre a vegetação das regiões tropicais e temperadas.

Vaga-lume, ou pirilampo, é o nome comum dos insetos que emitem fosforescência. Conhecem-se cerca de 1.900 espécies de vaga-lumes, das quais uma das mais comuns é a Lampyris noctiluca, que apresenta notável dimorfismo sexual, com a fêmea destituída de asa, ao contrário do macho.

As larvas alimentam-se de outros insetos ou de madeira em decomposição. Algumas, de hábito terrícola, roem raízes e a base do caule de plantas.

A luminosidade dos vaga-lumes é produzida por um processo controlado pelo sistema nervoso e provocado por oxidação de uma substância gerada por células especiais localizadas nos últimos segmentos do abdome.

Conhecido na região Norte como pirilampo, luz da vida ou facho eterno, o vaga-lume está associado a diversas lendas, entre elas as indígenas. Diz uma lenda que em uma tribo da região Norte haviam curumins com poderes peculiares, cedidos por Tupã, de curar diversos males, fossem eles do corpo ou do coração.

Entre esses curumins destacava-se Loni, filho da luz e da bondade, predestinado por Tupã como o combatente da maldade e da escuridão.

Durante muitas luas, o pequeno Lori foi desenvolvendo o seu poder, enquanto o corpo alcançava a maturidade. Certa vez, quando caçava com seus companheiros, o jovem índio distanciou-se deles, perseguindo um pequeno animal atingido por sua flecha.

Morá, deusa do mal, percebeu que aquela seria uma oportunidade única para liquidá-lo e envolveu a floresta em total escuridão.

Para sua surpresa, os olhos do índio começaram a brilhar intensamente e com uma força tal, que dissipou-se a escuridão, fazendo com que vislumbrasse a face da deusa.

Esta, despojada de sua maldade pela luz de Lori, transformou-se em uma linda índia, pela qual Lori apaixonou-se profundamente.

Tupã, que de seu trono a tudo assistia, resolveu que não poderia ser perturbada a ordem das coisas. O bem e o mal estavam destinados por luas eternas a permanecerem em combate indefinidamente.

Assim, Tupã desfez a magia de Lori e devolveu a Morá sua escuridão.

Tomado de amor pela deusa do mal, Lori começou a definhar.

Vaga-Lume

O rosto sempre alegre transformou-se em uma profunda máscara de tristeza e até mesmo seu corpo sofreu mutações, diminuindo a cada lua até transformar-se numa minúscula esfera de luz e partir para junto da sua amada, que depois de recuperar a escuridão passou a fugir dele.

Por isso dizem os indígenas, que o vaga-lume aparece nos mais escuros recantos da floresta.

É Lori, que mesmo transformado em uma minúscula partícula de luz, tenta envolver Morá com seu facho e assim recuperar a amada.

Vaga-Lume

Lenda Uaicá

Antigamente o vaga-lume não tinha luz, andando pelas escurezas, iludindo as cunhãs alheias. O pai delas nunca enxergava a aproximação do vaga-lume. Um dia, ele caiu na besteira de “beneficiar” a filha de Poré (o Curupira dos Uaicá). “E Curupira é mandigueiro, faz puçanga mais os outros.

O pai da cunhantã, o Poré, deu de ensino nele. Poré fez das rezas lá dele, olhaços derribas nos altos da terra.

O céu relumiou, faíscos despencos de estrelas.”O Poré pegou um pedaço de puriuari (estrela) e grudou na bunda do vagalume, “bem acima, no lugar de fazer precisão.”

Assim o vaga-lume de luz no rabo, toda a vez que ia conquistar as mulheres alheias, era localizado pelos pais e esposos, graças à luz …

Lenda Kamaiurá

O sapo Minorí, para não ser comido pela onça, enquanto dormia, “abriu o vaga-lume, tirou a lampadazinha que ele tem dentro, e passou nos olhos, para ficar luzindo e dar à onça a impressão de que ele estava acordado enquanto estivesse dormindo.

Depois deitou e dormiu.

Noite alta a onça foi pegar o Minorí, mas, quando viu os olhos dele acesos, não pegou, pensando que estivesse acordado.”

Lenda Kuikúru

Enquanto Kanassa estava procurando o fogo, “levava na mão fechada um vaga-lume. Cansado da caminhada, resolveu dormir. Abriu a mão, tirou o vaga-lume, e pôs no chão.

Como estava com frio, se acocorou para se esquentar à luz do vaga-lume.”

Glossário

1. Cunhã: mulher jovem.

2. Kamaiurá: tribo que na região dos formadores do Xingú – camaiurá.

3. Kuikúru: os Kuikuro são, hoje, o povo com a maior população no Alto Xingu. Eles constituem um sub-sistema carib com os outros grupos que falam variantes dialetais da mesma língua (Kalapalo, Matipu e Nahukwá) e participam do sistema multilíngüe conhecido como Alto Xingu, na porção sul da TI Parque Indígena do Xingu.

4. Mandigueiro: que faz mandinga, feitiços.

5. Puçanga: beberagem, remédio preparado pelos pagés.

6. Uaicá: indivíduo dos uaicás [ou (etnôn. bras.) *Waiká], povo indígena extinto, da família lingüística guarani, que habitava o norte de Roraima e a Venezuela.

Hábitos

Inseto de hábitos noturnos, o vaga-lume prefere voar durante as primeiras horas da noite. Pode ser notado pelo brilho esverdeado, contínuo ou intermitente, entre a vegetação das regiões tropicais e temperadas.

Vaga-lume, ou pirilampo, é o nome comum dos insetos coleópteros, da família dos lampirídeos, que emitem fosforescência.

Conhecem-se cerca de 1.900 espécies de vaga-lumes, das quais uma das mais comuns é a Lampyris noctiluca, que apresenta notável dimorfismo sexual, com a fêmea destituída de asa, ao contrário do macho.

As larvas alimentam-se de outros insetos ou de madeira em decomposição. Algumas, de hábito terrícola, roem raízes e a base do caule de plantas.

A luminosidade dos vaga-lumes é produzida por um processo controlado pelo sistema nervoso e provocado por oxidação de uma substância gerada por células especiais localizadas nos últimos segmentos do abdome.

Vaga-Lume

Alguns desses insetos produzem luminosidade constante, enquanto que outros piscam a intervalos regulares.

O ritmo desse brilho obedece a padrões característicos de cada espécie e constitui parte de um sistema de sinais de comunicação entre os sexos.

Acredita-se que a luminosidade pode constituir um sistema protetor para afastar predadores. Algumas rãs, no entanto, comem vaga-lumes que brilham intensamente.

Alguns besouros da família dos elaterídeos emitem luminosidade semelhante à dos lampirídeos e são também chamados vaga-lumes.

Saltadores, esses besouros produzem estalido característico ao se movimentarem.

Têm cores pouco vistosas e apresentam com frequência os ângulos do protórax prolongados em pontas.

Fonte: educar.sc.usp.br/www.wisegeek.com/www.vivaterra.org.br/www.amazoniaenossaselva.com.br/www.biomania.com.br

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