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A MARCA LACOSTE UMA HISTÓRIA À ALLIGATOR
As marcas de luxo têm histórias curiosas. Muitas vezes surgem do acaso e tornam-se emblemáticas de um estilo ou personalidade.
Esse é o caso da Lacoste, ou melhor de Jean René Lacoste, o homem que nasceu em 2 de julho de 1904 para brilhar nas quadras de tênis.
Lacoste (falecido em 1996) foi vencedor no individual Open da França (1925 – 1927- 1929), Open da Grâ-Bretanha, Wimbledon e Forrest Hills, além de ser o principal responsável pela primeira vitória francesa na Taça Davis, após ter feito uma aposta com o capitão de sua equipe de tênis que ganharia uma mala de crocodilo caso ganhasse um jogo importante para a sua equipe.
Desde então seu apelido passou a ser “o crocodilo” (Alligator) dado pela agência de notícias Associated Press, que acompanhou de perto a luta de Lacoste para conquistar o prêmio para a equipe e a mala de crocodilo, então símbolo de status e elegância.
O público americano fixou este apelido que representava a tenacidade que o jogador demonstrava no terreno de tênis, não largando nunca a sua presa.
O amigo Robert George desenhou então para ele um crocodilo que foi bordado na jaqueta que ele usava. Uma das espectadoras dos seu jogos era a também jogadora Simone Thion de La Chaume (nascida em 24 de novembro de 1998), vencedora do Girls British Júnior(1924), do Open da Grã-Bretanha de mulheres (1927),do Campeonato Internacional da França (1930-1935-1938-1939) e do Campeonato Nacional de França( 1936, 1937, 1939). Simone se tornaria mulher de Lacoste.
Só que a paixão de ambos pelo tênis e pelas quadras duraria pouco tempo. Aos 25 anos, René Lacoste se aposentaria das quadras por causa de uma tuberculose. Foi a partir desse momento que ele passou a se dedicar aos negócios, pois a camisa que usava com o crocodilo bordado já havia virado mania nas quadras.
Lacoste fechou, então, parceria com André Gillier, o proprietário e presidente da maior companhia francesa de malhas. Juntos, começaram a produzir camisas para tênis, golfe e iatismo. Fundaram uma sociedade destinada à exploração comercial da camisa bordada com o logotipo que o campeão tinha criado para seu uso pessoal.
No primeiro catálogo, editado no mesmo ano em que parceria foi selada, a primeira camisa era branca, mais curta que as encontradas hoje em mais de 109 países ao redor do mundo e em 73 boutiques próprias e nos mais de 1.700 pontos de vendas que incluem lojas licenciadas, lojas de departamentos e grandes magazines.
O sucesso do empreendimento foi rápido e apenas no período da Segunda Guerra Mundial é que a empresa interrompeu sua produção, retornando em 1946. As exportações tiveram início em 1951 para a Itália. Com maior variedade de cores, no ano seguinte, a marca ingressa no mercado americano.
A coleção infantil foi lançada em 1959 e no próximo ano a empresa começou a comercializar shorts e pólos listradas, acrescentando novos produtos ao seu catálogo.
Durante muito tempo, a marca Lacoste foi praticamente sinônimo de camisa pólo em todo o mundo.
O sucesso foi tanto, que a camisa logo passou a fazer parte do guarda-roupa masculino de lazer, mas mulheres como Jacqueline Kennedy Onassis e a atriz Audrey Hepburn sempre foram adeptas do modelo – Jackie a usava com minissaia, Audrey com calças tipo capri. Depois de um período de esquecimento, aos poucos, as roupas Lacoste foram sumindo.
O crocodilo deu lugar a imagens como as três listras da Adidas, o símbolo grego da Nike, o reestilizado da Reebok e outras marcas cuja força estava nos milhões de dólares em patrocínio derramados sobre os atletas do tênis.
Nos anos 90, a marca adquire fôlego novo e decide enfrentar os inimigos com tacadas ousadas: coleções coloridas assinadas por designers, lojas futuristas e marketing agressivo.
O que fez com que a camisa bordada com um crocodilo voltasse à cena com força total.
E quem pensou que René Lacoste foi somente um jogador e empresário no ramo do vestuário, ele também revolucionou o mercado de tênis ao inventar em 1963 as raquetes feitas de aço, muito superiores às feitas de madeira, que eram distribuídas pela Wilson nos Estados Unidos.
O que garantia outra fonte de renda para Lacoste. Em 1968, em outra tacada de Lacoste, a empresa firmou um contrato de licenciamento com Jean Patou para fabricação da colônia Lacoste Eau de Toilette. Em 1978, os produtos da marca começam a ser distribuídos no Brasil.
No ano de 1981 a empresa inaugura a primeira Boutique Lacoste do mundo na Avenida Victor Hugo em Paris. Em 1994 é aberta a primeira Boutique na China, com a marca ingressando no maior mercado consumidor do mundo.
Foi desta maneira que a Lacoste se tomou um símbolo de elegância e hoje é umas das marcas mais poderosas do mundo,com um império que vende 25 milhões de peças para 100 países e fatura US$ 1 bilhão por ano. São 30 milhões itens Lacoste vendidos todos os anos.
Em 2001 e pela primeira vez, a Lacoste integrou o calendário oficial de moda em Paris. Isso foi possível graças à chegada do estilista Christophe Lemaire ao grupo. Lemaire foi contratado para resgatar o glamour da Lacoste e, ao mesmo tempo, dar um ar de modernidade à marca no clam das grifes badaladas do mundo fahion.
A Lacoste também fez parcerias para entrar em novos segmentos de consumo. Com a Samsonite, uma das maiores fabricantes de malas do mundo, a Lacoste fechou acordo para produção de uma linha de malas de viagem; enquanto com a Procter & Gamble, o acordo deu origem a uma linha de cosméticos e por ai vem novas novidades.
Com um estilo mais futurista, as lojas repaginadas atraem cada vez mais o público jovem, que apesar de desconhecer está fantástica história de glamour, lutam por cada vez mais ostentar em seu peito o crocodilo, este símbolo que traduz todo o charme e elegância de Jean René Lacoste.
Por Tiago Ribeiro
Texto e Pesquisa
Fonte: thepublicitario.blogspot.com
História da Lacoste
Jacaré Sport
A marca esportiva Lacoste comemorou 75 anos de existência com uma superfesta + desfile na Oca, no parque do Ibirapuera, em São Paulo.
O primeiro desfile da marca no Brasil também brinda a abertura da flagship da grife no badalado Jardins, em São Paulo, e aproxima fashionistas brasileiros ao famoso jacaré, símbolo da etiqueta.
A história da marca começa mais ou menos assim: René Lacoste (1904-1996), campeão de tênis nos famosos torneios de Roland Garros e Wimbledon, recebeu dos americanos o apelido de “Crocodilo”, por traduzir a tenacidade com que se comportava nas quadras. Sua verdadeira saga, entretanto, começou em 1927, quando René decidiu que um crocodilo fosse bordado no bolso do blazer que usava nas quadras.
O apelido transformou-se em “emblema”, que mais tarde viria a ter renome mundial.
Em 1933, René e André Gillier, proprietário e presidente da maior empresa francesa de malhas da época, se associaram para desenvolver e produzir a camisa de malha bordada com o logotipo que o campeão havia criado para seu uso pessoal nas quadras de tênis.
Era a primeira vez que uma marca ficava visível na parte externa de uma roupa, lançando o conceito de destacar a grife.
A camisa inaugural da Lacoste era branca, de tamanho um pouco menor que as da época, com gola e mangas curtas, feita de um tecido de malha leve e arejado, o piquê de algodão. A pólo foi sucesso imediato dentro e fora das quadras.
No quesito moda, as mulheres ganharam vez com uma linha própria de grande sucesso.
Cores fortes, tecidos diferenciados – destaque para a Lacoste Piquet Strech, sucesso entre fashionistas – cosméticos e malas de viagens fazem parte das novidades.
Hoje, quem assina as coleções é o estilista Christophe Lamaire, que desenha roupas com leveza, glamour e sensualidade, tudo focado no sportswear. Uma delícia!
Fonte: taste.uol.com.br
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