Se viajar para terras nipónicas ou se for a um restaurante japonês saiba como se deve comportar e evite constrangimentos
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O Japão está na moda e a comida japonesa mais ainda. Se for visitar a Ásia ou simplesmente quiser degustar um sushi nos belos restaurantes japoneses que já encontramos no nosso país, saiba um pouco sobre a sua forma de estar, para não atropelar a etiqueta e sentir que está verdadeiramente no Japão se sentir deslocado de todo o ambiente à sua volta
1 – Se for a uma casa de família japonesa que esteja a residir em Portugal leve sempre uma lembrança. O povo japonês aprecia esta delicadeza e que seja, de preferência, uma especialidade culinária.
2 – Evite entrar em casa dos anfitriôes com sapatos! Uma regra válida até para alguns restaurantes e hotéis mais tradicionais, os chamados ryokans. À porta estarão, com certeza, chinelos variados, assim como à entrada das casas de banho, diferentes daqueles que está a usar pelo resto da casa.
3 – Diga o-jama shimasu (com licença, desculpe incomodar) ao entrar na casa de alguém.
4 – Não se assoe à frente de outras pessoas e evite usar lenços de pano. Tal como noutros países asiáticos o lenço de papel é que é considerado mais higiénico
5 – Evite comer de pé ou a andar pela rua. A comida precisa de ser saboreada com calma, por isso os japoneses não percebem o porquê da pressa
6 – Não aponte o dedo, pés ou hashis (palitos de comer) para pessoas. Se tiver que apontar algo, movimente os dedos com a palma para baixo
7 – Evite expressar uma opinião de forma clara ou direta, pois os japoneses têm aquilo a que chamam de honnetatemae (opinião pública). Eles preferem a harmonia do grupo em vez de opinarem sobre algo de forma efusiva.
8 – Não os interrompa nem se preocupe com os intervalos de silêncio. A cultura japonesa aprecia esses momentos.
9 – Evite olhar fixamente para alguém, seja homem ou mulher.
10 – Se der presente em dinheiro num casamento – é muito comum no Japão – nao dê um número par, pois eles acreditam que se o número for divisível por dois, o casal pode separar-se
11 – Os japoneses se lavam antes de entrar na banheira, uma vez que eles têm o hábito de compartilhar a água – bem quente – do banho com outras pessoas. Isso se aplica em sentõs (banhos públicos), onsens (termas) bem como em banhos em casa. Não suje a água do banho e não esvazie a banheira depois de sair dela.
12 – Não enfie os seus palitos verticalmente numa tigela de arroz nem passe comida para outra pessoa com os seus palitos
13 – Num nomikai (happy hour com colegas de trabalho ou amigos num bar à japonesa ou izakaya), nunca se sirva antes de encher o copo dos seus amigos primeiro. Se não quiser mais beber, não esvazie seu copo.
14 – É educado dizer itadakimasu antes de comer ou beber, e dizer gochisou sama deshita ao seu anfitrião (ou anfitriã) após comer, ou aos funcionários do restaurante antes de ir embora.
15 – Ao contrário da etiqueta ocidental, sopas e macarrão podem e devem ser chupados das tigelas. Aliás, pratos e tigelas devem ser trazidos à boca, ao invés de se deixar pender a cabeça sobre os mesmos.
16 – Sentar na posição seiza. Isso pode ser difícil e desconfortável até para japoneses, especialmente para os mais altos. Sobre tatami ou uma almofada, dobrando as pernas sob o corpo, com o bumbum e as costas apoiadas nos calcanhares. Detalhe: um pé apoiado sobre o outro. Os que não estão acostumados normalmente ficam com as pernas dormentes.
Fonte: www.culturajaponesa.com
Regas de Etiqueta Japonesa
A culinária tradicional japonesa consiste em pratos preparados de arroz, sopa de misso (pasta de soja), peixe ou carne acompanhados de tsukemono (picles). Os temperos mais comuns na cozinha japonesa são o shoyu (molho de soja), o wasabi (raiz forte), o misso (pasta de soja), o karashi (mostarda), mirin e sake (bebida alcoólica a base de arroz) e dashi (caldo de peixe ou carne).
Pelo fato do Japão ser um país formado por ilhas, os japoneses criaram o hábito de utilizar o mar como fonte de alimento de onde retiram diversos tipos de peixes, moluscos e algas marinhas. O peixe é muito apreciado na culinária japonesa e consiste uma importante fonte de nutrição. Ele é o ingrediente fundamental no preparo de pratos típicos como o sashimi (peixe cru) e o sushi (pequenos bocados de arroz temperados com vinagre cobertos com fatias de peixe cru).
A carne foi introduzida no Japão no século 19, até então não fazia parte da dieta tradicional japonesa. Foram criados novos pratos utilizando carne bovina, suína e de frango. Atualmente, o yakitori (espetinhos de frango grelhado) são muito populares, assim como o sukiyaki que consiste em finas fatias de carne preparadas junto com verduras e tofu (queijo de soja).
Apesar do macarrão ser origin ário da China, tornou-se muito popular no Japão. Existem vários tipos de macarrão, e dentre as variedades mais consumidas estão o soba (macarrão de trigo sarraceno), o udon e somen (macarrão de trigo) . O lamen , um dos pratos mais populares no Japão, é preparado com caldo e servido com vegetais e fatias de carne, também é possível preparar o famoso yakissoba (macarrão frito) com o mesmo tipo de macarrão. A bebida predileta dos japoneses é o chá verde. É servido durante as refeições ou em reunião de pessoas da mesma forma que o ” cafezinho” do povo brasileiro. Pode-se dizer que o chá verde está para o povo japonês, assim como o “cafezinho” está para o povo brasileiro.
Outras bebidas populares no Japão são o chá preto, o saquê (vinho de arroz), o shochu (aguardente de arroz) e umeshu (licor de ameixa).
A cozinha japonesa prima pela harmonia de todos os seus elementos, pois o seu povo cultua muito a natureza nos mínimos detalhes. Todos os pratos são servidos e apresentados com extrema sensibilidade.
A culinária japonesa ocupa lugar nobre no cenário da gastronomia nacional. A cidade de São Paulo concentra o maior número de restaurantes japoneses. Há cerca de 250 endereços disponíveis que oferecem mais de 40 pratos diferentes. Sinônimo de requinte, bom gosto, qualidade d e vida, a culinária japonesa
A mão que serve o prato
Na etiqueta, a regra não poderia ser diferente. Foram os samurais que estabeleceram a ética de conduta por volta do século XVI. Com o passar do tempo estas regras se popularizaram. Um dos exemplos clássicos está na maneira de servir as pessoas: a mão direita significa que se trata de um aliado, e a esquerda um inimigo.
Hashi
Não se deve cravar um hashi em um restaurante ou casa japonesa em nenhum alimento. Esta atitude só é permitida nos oratórios, templos budistas ou shintoístas para as pessoas que já morreram.
Um dos ítens considerados mais importantes dentro da etiqueta japonesa à mesa é a utilização correta do hashi (palitinhos).
Utilizados de forma correta, certamente você poderá saborear a culinária japonesa de forma fina e natural.
No Japão é comum cada membro da família possuir o seu próprio hashi, e nas refeições fora de casa são utilizados os waribashi (palitinhos descartáveis). Segundo a etiqueta japonesa, não se deve separar os palitinhos que, normalmente, tem uma das suas pontas grudadas, no sentido vertical, mas sim de lado.
O hashioki é um objeto pequeno que serve como descanso para palitinhos.
Caso não haja um hashioki disponível na mesa é possível confeccionar um usando o próprio envelope do waribashi.
1. SONAE BASHI
Descansar o hashi verticalmente na tigela cheia de arroz.
2. WATASHI BASHI
Descansar o hashi horizontalmente em cima da tigela de arroz ou de qualquer outra tigela. * Observação para os ítens (1) e (2)
Para descansar o hashi durante a refeição, utilize o hashioki (descanso para palitinhos) ou coloque somente a pont a do hashi na borda de alguma tigela pequena.
3. SASHI BASHI
Pegar a comida espetando o hashi .
* Observação
Pegue a comida segurando-a firmemente entre os palitinhos .
4. HIROI BASHI
Passar a comida de um hashi para outro.
Saquê
Existe um ritual especial à mesa para tomar o saquê. Levante o seu copinho para receber a bebida, servida sempre por seu vizinho de mesa, apoiando-o com a mão esquerda e segurando-o com a direita. É imprescindível que você sirva o seu vizinho de mesa porque não é de bom tom servir a si próprio. O copo de saquê deve sempre ficar cheio até o final da refeição. A tradição manda fazer um brinde, Campai, esvaziando o copinho num só gole. É sinal de hospitalidade e atenção.
Barulhos
Faz parte da etiqueta produzir barulhinhos ao comer macarrão ou tomar sopas. Mas atenção: arrotar é considerado extrema falta de educação!
Jordan Augusto
Referências
Apostilas Ogawa Shizen Kay, Conversas com Araki Sensei, Michie Hosokawa, Paulo Hideyoshi, Masa, sadao, Luiz yamada, Hidetaka Sensei.
Fonte: www.bugei.com.br
Regas de Etiqueta Japonesa
1- EM CASA
Chinelos e sapatos
Ao entrar em uma casa japonesa, deve-se tirar os sapatos na entrada (genkan) e calçar os chinelos próprios para serem usados dentro de casa (suripa). Ao se entrar em um cômodo coberto com tatamis ( forração de palha prensada coberta com uma esteira de palha de arroz), se tira os chinelos e deixa-os no corredor.
Quartos
Para dormir, as pessoas usam edredons (futon), colocados no chão do cômodo que pode ser usado como sala ou quarto. De manhã, são recolhidos, dobrados e colocados no armário.
Sala de jantar ou sala de estar
Geralmente é usada uma mesa baixa, com almofadas (zabuton) para se sentar, de joelhos, mas poderá esticar as pernas também, embaixo da mesa. Hoje já são bem usadas mesas e cadeiras no estilo ocidental, particularmente nas cidades maiores.
Banheiro
Na maior parte das casas a área sanitária é separada da área de banho. Na área sanitária encontram-se muitas vêzes, principalmente nos prédios mais antigos, bacias turcas (sanitário para uso agachado) ao invés de vasos sanitários. A área de banho geralmente tem uma banheira japonesa para banhos quentes de imersão chamadas de ofurô, além de um chuveiro com ducha.
Deve-se lavar o corpo antes de se entrar na banheira, pois a mesma somente tem a finalidade de banho de imersão para relaxamento, pois a água não é trocada cada vez que é utilizada, sendo usada pela próxima pessoa a se banhar.
2- NA MESA
Ao início da refeição, se diz “itadakimasu”(equivalente ao nosso “bom apetite”) e ao terminar dizem “gochiso sama” (equivalente ao nosso “estou satisfeito”).
Normalmente não se usa talheres ocidentais, preferindo-se os pauzinhos (ohashi). A tigela de arroz é colocada à esquerda e a de sopa à direita do comensal. Os ohashi são colocados em frente a elas, na horizontal.
Deve-se segurar o ohashi com a mão direita. Como se come segurando as tijelas de arroz ou sopa, se usa a mão esquerda para esta finalidade. É costume beber a sopa diretamente da tigela auxiliando com o ohashi para comer as partes sólidas da mesma. Para pratos coletivos, haverá talheres ou ohashi para cada prato.
Em pausas, deverá se deixar o ohashi em cima da tigela na horizontal ou sobre okibashi (descanso de hashi). Não se deve deixá-los cruzados ou espetados.
Diferentemente dos ocidentais, os japoneses quando tomam sopa, costumam fazer ruídos de sucção, como demonstração de polidez à mesa.
Em restaurantes, antes de se servir, é oferecido um oshibori (toalhinha úmida quente para limpar as mãos). É falta de polidez limpar outras partes além da mão como o rosto ou o pescoço.
3- CUMPRIMENTOS E SAUDAÇÕES
O cumprimento é feito através de uma reverência, o grau de inclinação depende da situação do momento e do grau de relação entre as pessoas envolvidas. Os superiores socialmente se inclinam menos que os inferiores. A relação de superioridade/inferioridade depende também de situações onde se possa estar inferiorizado momentaneamente (por exemplo: pedindo desculpas).
4- FRASES USUAIS
BOM DIA | OHAYO GOZAIMASSU |
BOA TARDE | KON NICHI WA |
BOA NOITE | KONBAN WA |
BOA NOITE (AO DESPEDIR-SE) | OYA ASSUMINASSAI |
OBRIGADO | ARIGATO, DOMO |
MUITO OBRIGADO | DOMO ARIGATO |
MUITÍSSIMO OBRIGADO | DOMO ARIGATO GOZAIMASHITA |
DE NADA | (IEE) DOO ITASHIMASHITE |
COM LICENÇA (AO CHAMAR ALGUÉM, PEDINDO PASSAGEM) | SUMIMASSEN |
COM LICENÇA (AO INTERROMPER) | (CHOTTO) GOMEN KUDASSAI |
COM LICENÇA (AO ENTRAR, SAIR) | SHITSUREI SHIMASU |
DESCULPE-ME
(POR CAUSAR TRANSTÔRNO, DANO ETC…) |
GOMEN NASSAI |
COMO VAI? | DOO DESSU KA |
COMO TEM PASSADO? | GOKIGEN IKAGA DESSU KA |
ESTOU BEM, OBRIGADO | GENKI DESSU ARIGATO |
PRAZER EM CONHECÊ-LO | HAJIMEMASHITE |
PARABÉNS | OMEDETO GOZAIMASSU |
JÁ VOU (AO DESPEDIR-SE) | ITTE KIMASSU |
VÁ BEM (RESPOSTA PARA QUEM SE DESPEDE) | ITTE IRASHAI |
CHEGUEI! | TADAIMA! |
BEM VINDO
EM CASA! |
OKAERI NASSAI |
BOA VIAGEM | GOKIGEN YO SAYONARA |
ATÉ JÁ | DEWA MATA |
ATÉ LOGO | SAYONARA, BAI BAI |
SEJA BEM VINDO | IRASHAIMASSE |
ENTRE | OHAIRI NASSAI |
SENTE-SE | OKAGUE NASSAI |
5-FORMAS DE TRATAMENTO
Ao se dirigir a alguém, deve-se chamá-lo pelo sobrenome, seguido de “san”. Somente se usa chamar alguem pelo nome sem o sufixo san nas relações familiares entre irmãos ou amigos íntimos.
Na empresa, quando se trata de superiores, deve-se chamá-lo pelo cargo seguido so sufixo “sama”(sr/sra. honorífico. Exemplo : Sr. Presidente = shatyô-sama. A própria linguagem é diferente quando se dirige a pessoas de nível social inferior ou crianças, mudando-se termos de tratamento, verbos e palavras em geral.
Em situações em que se encontramos em situação inferiorizada, perante professores, autoridades, ou pessoas de hierarquia superior usamos o modo honorífico, em situações em que o falante tem uma posição de pedido ou súplica, se usa a forma de modéstia. Estes modos de falar e seus termos podem ser encontrados em livros manuais para estrangeiros, mas a proficiência no uso depende da prática local.
6-DAR PRESENTES / omiage
O sistema de dar presentes no Japão é talvez um dos mais intrincados e difíceis do mundo. Existe uma inteira etiqueta sobre como dar presentes, de que tipo, quando, para quem, o mais apropriado em cada ocasião, quanto deveria custar, forma de embrulhar e em quais circustancias os presentes devem ser dados.
Quando se agradece alguem por um convite, retribui-se uma visita e após se fazer uma longa viagem, é comum se dar bolos, biscoitos, frutas etc… embaladas em bonitos papeis. Entretanto quando visitar o escritório de um cliente, possível parceiro de negócios ou mesmo escritórios governamentais o “omiage”deverá ser um pouco mais caro como xícaras ou bandejas laqueadas.
Quando se vem de uma viagem de país estrangeiro se deve trazer pequenos presentes (baratos) típicos do país de procedencia como CD’s, souvenirs etc… embrulhados em papéis locais.
Quando se viaja longas distancias é comum sócios e amigos darem dinheiro e quando se volta se traz presentes típicos do local visitado para todos.
Dar presentes em forma de dineiro é uma prática comum no Japão em caso de casamentos, funerais e graduações escolares.
Hoje em dia muitos japoneses adotaram a prática ocidental de dar presentes em aniversários, Natal e flores e bombons no Valentine’s Day (dia dos namorados).
Quando se presenteia ou se recebe presentes é polido utilizar-se as duas mãos e inclinar-se respeitosamente na troca dos mesmos.
7-CARTÕES DE VISITA
A troca de cartões de visitas no Japão costuma ser mais cerimoniosa que no Ocidente. Os cartões de visita geralmente são impressos com nome da empresa, cargo, nome, endereço e telefone, em japonês na parte frontal e em caracteres latinos (Romaji) na parte traseira.
O meishi informa a posição, status e grupo hierárquico da pessoa dentro da empresa, desempenhando um papel importantíssimo numa sociedade onde o grau hierárquico é muito importante.
Num encontro de negócios é imprescindível possuir o meishi, pois ér considerado falta de etiqueta e rude não possuí-lo.
Entrega-se e recebe-se o meishi com as duas mãos. Não deve se dobrar nem escrever no cartão e é de bom uso possuir um “meishi-ire”(porta cartão). Se não possuí-lo, guarde o cartão no bolso interno do paletó ou em sua carteira.
A etiqueta manda que se leia atentamente o nome da pessoa no cartão, em voz baixa de preferência, com o intuito de memorizar o nome, posição e empresa da pessoa. O esquecimento do nome da pessoa durante a conversa é demonstração de rudeza e de que se deu pouca importância ao dono do cartão.
8-CARIMBO OU SELO PESSOAL
Os japoneses possuem normalmente dois ou três tipos de3 carimbo pessoal (chancelas) chamados de inkan ou hankô, os quais tem a mesma validade legal da assinatura. O principal é chamado jitsu-in, é registrado na prefeitura e é utilizado para timbrar documentos legais ou contratos. Nos documentos importantes ou bancários se carimba sobre o próprio nome.
A marca do jitsu-in ou chancela tem valor legal como assinatura. Este carimbo é personalizado e é confeccionado sob encomenda em locais próprios segundo determinados padrões.
O carimbo comum, mitome-in também chamado sanmon-ban, é usado no trabalho ou em casa para aprovar memorandos e outros documentos. Pode ser comprado em qualquer papelaria.
Fonte: www.noticiasdobrasil.com.br
Regas de Etiqueta Japonesa
Você é do tipo que evita ir a um restaurante japonês por não saber manusear o hashi, o owan, o massu, o tchawan?
Os hábitos e costumes da terra do sol nascente ganham cada vez mais adeptos no Ocidente. A tradição milenar está presente em desenhos, filmes, músicas e principalmente na culinária que oferece uma diversidade de gostos, aromas e temperos.
A procura pela comida japonesa ocorre por diversos fatores, mas principalmente, por ser uma culinária saudável, que contêm cálcio, proteína, omega 3 e um baixo teor de açúcar.
Hashi
Especialista em etiqueta japonesa, Roseli Yumi Kawamura explica algumas regrinhas para não fazer feio no restaurante. “Comer de garfo sushi e sashimi, espetar o palitinho no arroz são as principais gafes”, explica Roseli que foi responsável pelos preparativos da vinda do Imperador do Japão ao Brasil.
Os orientais seguem um rito todo especial. Pedir para substituir o hashi pelos talheres é visto como uma imposição da cultura dominante, ocidental. Muitos restaurantes oferecem o hashi (os pauzinhos) com o elástico, para que as pessoas adquiram o hábito de comer com o utensílio.
Utilizar as mãos para comer é permitido no caso do sushi (bolinho de arroz com peixe). São oferecidos aos clientes o oshibori (toalhinhas umedecidas a vapor), utilizadas para limpar as mãos.
“Enquanto você não tem habilidade com o hashi, nada é gafe”. No processo de aprendizagem é comum alguns alimentos escorregarem, isso não é motivo de pânico. “Se cair no próprio prato você pode continuar comendo, a habilidade vem com o treinamento”, afirma a consultora.
Perguntar o que vem na descrição de um prato não é falta de educação. Segundo Roseli, no Japão o bom sushiman é aquele que olha o cliente que está no balcão e faz o sushi do tamanho da boca do freguês para ser comido de uma vez só.
Na degustação dos pratos também é importante ficar atento para algumas dicas. O sushi não deve ser cortado nem mordido, tem que ser degustado por inteiro. O peixe deve sempre ficar virado para o lado da língua, pois permite um melhor paladar. O correto é molhar o peixe no shoyu e não o arroz. “Tem pessoas que deixam por muito tempo o bolinho no shoyu aí esfarela tudo. Isso é uma deselegância com o sushiman que teve o cuidado em trabalhar o arroz e cortar o peixe”, comenta Roseli.
O saquê também obedece a um cerimonial. A mulher deve segurar com as duas mãos, sempre colocando uma mão abaixo do tchawan (copo) e a outra mão na lateral no utensílio. Os homens utilizam apenas a mão esquerda para pegar o copo.
Os pratos não seguem uma sequência, entre frios e quentes, podem ser servidos juntos. As saladas com vegetais acompanhadas de polvo, lula ou camarão são ricas em proteínas. “No próprio sushi e sashimi tem nabo desfiado, leque de pepino, gengibre, muita verdura para dar equilibro na alimentação”, revela Roseli.
O barulho emitido pelos japoneses enquanto saboreiam a comida, para muitos, pode parecer falta de educação, mas na cultura oriental é justamente o contrário. Quanto maior o barulho, maior a apreciação.
Fonte: www.vamoscomer.com.br
Regas de Etiqueta Japonesa
Você gosta de comida japonesa? Então, já deve ter presenciado alguém tomando missoshiru (sopa de soja) com colher, gesticulando com o hashi na mão, arrastando a molheira com o hashi, ou espetando o hashi no arroz. Esses pequenos deslizes podem passar despercebidos em um almoço ou jantar informal. Mas, de acordo com a etiqueta social japonesa, são gafes imperdoáveis.
É claro que no Brasil, essas regras se tornaram mais flexíveis, uma vez que foram adaptadas aos modos da nossa sociedade. Um exemplo: os japoneses têm o costume de fazer barulho enquanto tomam sopas como misoshiro, lâmen e sômen. Para nós, esse costume parece falta de educação.
Abaixo, separamos algumas dicas para não passar vergonha em uma reunião informal em um restaurante japonês:
Seja bem-vindo
Quando se entra em um restaurante japonês, é um costume alguém recepcioná-lo com um sonoro irashaimase (seja bem-vindo). Basta o cliente responder com um aceno com a cabeça.
A toalhinha
Aquela toalha que o garçom traz logo que os clientes chegam é para limpar as mãos, assim que se sentam à mesa. Depois de limpar as mãos, é só coloca-la sobre a mesa novamente, sem dobra-la. No Japão é hábito limpar a testa, o rosto inteiro. Se você for fazer isso, explique ao seu acompanhante que no Japão é um hábito comum.
Ordem dos pratos
No caso de uma refeição simples, com missoshiru, arroz, misturas e tsukemono, há uma ordem exata para degustar os alimentos? Não. Geralmente os japoneses começam pelo sashimi, mas não há uma ordem exata.
Enquanto se espera pelo prato é bom pedir uma entrada leve. Também não há nada de errado em pedir uma entrada quente antes de comer sashimi. Antes e durante a refeição é bom pedir chá verde para preparar o paladar para o próximo prato.
Bebendo saquê
O massú é aquele recipiente quadrado usado para o saquê frio e o tyoko é o recipiente para o saquê quente. Eles devem ser segurados com as duas mãos. Se o massú vier acompanhado por um pires, o que geralmente acontece, a pessoa deve pegar apenas o massú e leva-lo à boca. Nunca se inclinar à mesa.
Briga de palitinhos
A maneira correta de pegar o hashi é sempre do meio para cima, nunca na parte inferior, pois dificulta o movimento. Nunca se deve espetar o hashi na vertical, pois isso se refere a morte, missa e rituais religiosos. Chupar a ponta do hashi também é falta de educação. Evite apontar para as pessoas ou gesticular com o hashi na mão.
O hashi sempre deve ser apoiado no suporte próprio para isso, de preferência, paralelo ao corpo, pois é mais fácil de pegá-lo depois. O ideal é que fique o mais escondido possível e que não aponte para as outras pessoas. No caso de não haver apoiador, faça um dobrando a própria embalagem do hashi.
Utilização dos molhos
Os molhos só devem ser utilizados com peixe cru. Nos sushis com alga e recheio de legumes não se deve colocar shoyu. No caso do sushi, devemos mergulhar a parte do peixe no shoyu e não o arroz, pois pode desmanchar. Além disso, o arroz já é temperado e o peixe não. Tanto o sushi quanto os espetinhos devem ser segurados com a mão e não com o hashi.
O sushi deve ser degustado numa única bocada. Os bons restaurantes fazem os sushis no tamanho certo para isso. Quando há opção de molhos, o anfitrião deve oferecer mas não colocar o molho no prato dos convidados, pois cada um se serve se quiser. O harumaki pode ser cortado com garfo e faca.
No caso do missoshiro, deve se levar o tchawan próximo à boca. Para tomar o caldo, pode continuar segurando o hashi ou descansa-lo. Nunca tome o caldo manipulando o hashi no tchawan.
No caso do lamen e do udon, o barulho acontece por causa do comprimento dos fios do macarrão. Para não cortá-los a pessoa acaba fazendo aquele barulho, mas não é falta de educação não fazer o barulho.
O caldo do lamen pode ser tomado com uma colher própria, que já vem junto com o prato. No final, a pessoa pode levar o tchawan do lamen à boca.
Qual a maneira exata de pegar os tchawan?
Sempre com a mão direita e nunca colocar o dedo polegar para dentro do tchawan. No caso das mulheres, o certo é pegá-lo com as duas mãos.
Garfo e faca?
Não é falta de educação. Mas se o anfitrião convidou o cliente para almoçar em um restaurante japonês, é aconselhável que ele saiba manipular o hashi. No caso do convidado se encontrar numa situação como essas, não é falta de educação pedir talheres, pois a nossa cultura é ocidental. Mas é preciso tentar com o garfo e a faca ter a mesma conduta do hashi.
Antes de pedir os talheres, é aconselhável pedir aquele hashi que é preso pelas pontas superiores, se assemelhando a uma pinça. A maioria dos restaurantes japoneses tem esses hashis para as pessoas que não sabem manipular os hashis.
Comer peixe
Geralmente esses peixes têm a posta bem solta. É só escava-la com o hashi. Nunca segure um hashi em cada mão, é desnecessário.
Fonte: madeinjapan.uol.com.br
Regas de Etiqueta Japonesa
A cozinha japonesa prima pela harmonia de todos os seus elementos, pois o seu povo cultua muito a natureza nos mínimos detalhes. Todos os pratos são servidos e apresentados com extrema sensibilidade.
A mão que serve o prato
Na etiqueta, a regra não poderia ser diferente. Foram os samurais que estabeleceram a ética de conduta por volta do século XVI. Com o passar do tempo estas regras se popularizaram. Um dos exemplos clássicos está na maneira de servir as pessoas: a mão direita significa que se trata de um aliado, e a esquerda um inimigo.
Hashi
Não se deve cravar um hashi em um restaurante ou casa japonesa em nenhum alimento. Esta atitude só é permitida nos oratórios, templos budistas ou shintoístas para as pessoas que já morreram.
Saquê
Existe um ritual especial à mesa para tomar o saquê. Levante o seu copinho para receber a bebida, servida sempre por seu vizinho de mesa, apoiando-o com a mão esquerda e segurando-o com a direita. É imprescindível que você sirva o seu vizinho de mesa porque não é de bom tom servir a si próprio.
O copo de saquê deve sempre ficar cheio até o final da refeição. A tradição manda fazer um brinde, Campai, esvaziando o copinho num só gole. É sinal de hospitalidade e atenção.
Barulhos
Faz parte da etiqueta produzir barulhinhos ao comer macarrão ou tomar sopas. Mas atenção: arrotar é considerado extrema falta de educação!
Fonte: culinaria.terra.com.br
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