Obras Literárias

março, 2017

  • 16 março

    Descobrimento – Mário de Andrade

    Mário de Andrade Abancado à escrivaninha em São Paulo Na minha casa da rua Lopes Chaves De supetão senti um friúme por dentro. Fiquei trêmulo, muito comovido Com o livro palerma olhando pra mim. Não vê que me lembrei que lá no Norte, meu Deus! muito longe de mim Na …

  • 16 março

    Aceitarás o Amor Como Eu o Encaro?

    Mário de Andrade Aceitarás o amor como eu o encaro ?… …Azul bem leve, um nimbo, suavemente Guarda-te a imagem, como um anteparo Contra estes móveis de banal presente. Tudo o que há de melhor e de mais raro Vive em teu corpo nu de adolescente, A perna assim jogada …

  • 16 março

    A Serra do Rola-moça

    Mário de Andrade A Serra do Rola-Moça Não tinha esse nome não… Eles eram do outro lado, Vieram na vila casar. E atravessaram a serra, O noivo com a noiva dele Cada qual no seu cavalo. Antes que chegasse a noite Se lembraram de voltar. Disseram adeus pra todos E …

  • 16 março

    A Meditação Sobre o Tietê

    Mário de Andrade Água do meu Tietê, Onde me queres levar? – Rio que entras pela terra E que me afastas do mar… É noite. E tudo é noite. Debaixo do arco admirável Da Ponte das Bandeiras o rio Murmura num banzeiro de água pesada e oliosa. É noite e …

  • 16 março

    Amar, Verbo Intransitivo

    Clique nos links abaixo para navegar no capítulo desejado: Uma Difícil Conjugação Um Idílio à Bernardini de Saint-Pierre Um Idílio Expressionista O Amor, A Mulher e o Expressionismo Brunilda Século XX Escrever Brasileiro Amar, Verbo Transitivo: Mário e a Cultura Alemã A meu Irmão Mário de Andrade Um Romance que …

  • 16 março

    Macunaíma

    Macunaíma

    Análise de Macunaíma Macunaíma foi escrita no ano de 1926 e em poucos dias. Para escrevê-la, Mário de Andrade passou anos a fio pesquisando sobre o folclore, mitologia indígena, os costumes e a linguagem dos brasileiros. Numa tentativa de registrar a história, costumes, falares, os ritmos das canções e das …

  • 16 março

    O Peru de Natal

    Mário de Andrade O nosso primeiro Natal de família, depois da morte de meu pai acontecida cinco meses antes, foi de conseqüências decisivas para a felicidade familiar. Nós sempre fôramos familiarmente felizes, nesse sentido muito abstrato da felicidade: gente honesta, sem crimes, lar sem brigas internas nem graves dificuldades econômicas. …

  • 16 março

    Poemas – Mário António

    Clique nos links abaixo para navegar no capítulo desejado: Beijo-de-mulata Chuva Donas do Outro Tempo Enfermaria Linha quatro Noites de Luar no Morro da Maianga Poema Retrato Rua da Maianga Uma Fuga para a Infância Uma Negra Convertida Mário António Beijo-de-mulata Pai: Olho o teu rosto fechado nas letras apagadas …

  • 16 março

    Poemas – Maria Alexandre Dáskalos

      Clique nos links abaixo para navegar no item desejado: No temporal da revolução O garoto corria corria… O meu amor está triste Onde cairá o orvalho se as pedras perderam dono Primeiro amor. Vivi aí Resignação Só me restam Os anjos choram E Agora só me Restam   Maria …

  • 15 março

    Anedota do Cabriolet

    Machado de Assis — CABRIOLET está aí, sim senhor, dizia o preto que viera à matriz de S. José chamar o vigário para sacramentar dous moribundos. A geração de hoje não viu a entrada e a saída do cabriolet no Rio de Janeiro. Também não saberá do tempo em que …