Obras Literárias

fevereiro, 2017

  • 10 fevereiro

    Medrosa – Junqueira Freire

    Junqueira Freire Lá corre a nuvem negra, Lá cobre a face ao céu, Qual lutuoso crepe, Qual mortuário véu. E a chuva se despenha Dos bojos dos bulcões, E varre e lava a terra Coos fortes aquilões, – E a terra vácua e nua, Qual foi o caos informe, Quando …

  • 10 fevereiro

    Martírio – Junqueira Freire

    Junqueira Freire Beijar-te a fronte linda: Beijar-te o aspecto altivo: Beijar-te a tez morena: Beijar-te o rir lascivo: Beijar o ar, que aspiras: Beijar o pó, que pisas: Beijar a voz, que soltas: Beijar a luz, que visas: Sentir teus modos frios: Sentir tua apatia: Sentir até repúdio: Sentir essa …

  • 10 fevereiro

    Louco – Junqueira Freire

    Junqueira Freire (Hora de DelÍrio) Não, não é louco. O espírito somente É que quebrou-lhe um elo da matéria. Pensa melhor que vós, pensa mais livre, Aproxima-se mais à essência etérea. Achou pequeno o cérebro que o tinha: Suas idéias não cabiam nele; Seu corpo é que lutou contra sua …

  • 10 fevereiro

    Arda de Raiva Contra Mim a Intriga…

    Junqueira Freire Arda de raiva contra mim a intriga, Morra de dor a inveja insaciável; Destile seu veneno detestável A vil calúnia, pérfida inimiga. Una-se todo, em traiçoeira liga, Contra mim só, o mundo miserável. Alimente por mim ódio entranhável O coração da terra que me abriga. Sei rir-me da …

  • 10 fevereiro

    A Sultana – Junqueira Freire

    Junqueira Freire Sultana! – por que teus olhos pululam choro tão triste? No vôo de ave sinistra algum mau agouro viste? Ou dos lábios do teu mago más profecias ouviste? Que tens que choras, sultana, co’as mãos no queixo – tão bela Tanto palor nestas faces, que foram cor de …

  • 10 fevereiro

    A Órfã na Costura

    Junqueira Freire Ela lhe ensinou a levantar suas mãos puras e inocentes para o céu, a dirigir seus primeiros olhares a seu Criador. Fléchier Minha mãe era bonita, Era toda a minha dita, Era todo o meu amor. Seu cabelo era tão louro, Que nem uma fita de ouro Tinha …

  • 10 fevereiro

    À Morte de Garrett

    Junqueira Freire No doce arranco Que o céu lhe abrira, Garrett ouvia Seus próprios carmes De terno amor. E aos brancos lábios Franco, improviso, Lhe veio um riso Em vez de angústias, Em vez de dor. Morreu poeta, Ledo e gostoso: Morreu ditoso, Cingido, ornado Dos cantos seus. Lá foi …

  • 10 fevereiro

    A Freira – Junqueira Freire

    Junqueira Freire Eu jovem freira, bem triste choro Aqui cosida co’a cruz de Deus. Aqui sozinha, ninguém não sabe Dos meus desejos, dos males meus. Qual no deserto se praz a rola, Cuidam que a freira seja feliz. E a pobre freira, dentro da cela, Ninguém não sabe que se …

  • 10 fevereiro

    Inspirações do Claustro

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  • 10 fevereiro

    A Volta ao Mundo em 80 Dias

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