Redondilhas de Luís Vaz de Camões Trovas a üa cativa com quem andava de amores na Índia, chamada Bárbora Aquela cativa, que me tem cativo, porque nela vivo já não quer que viva. Eu nunca vi rosa em suaves molhos, que para meus olhos fosse mais fermosa. Nem no campo …
Obras Literárias
fevereiro, 2017
-
23 fevereiro
Ana quisestes que fosse (1668)
Redondilhas de Luís Vaz de Camões A B C em motos AAAA Ana quisestes que fosse o vosso nome da pia, para mor minha agonia. Apeles, se fora vivo e a ver-vos alcançara, por vós retratos tirara. Aquiles morreu no templo, contemplando de giolhos; eu, quando vejo esses olhos. Artemisa …
-
23 fevereiro
Amor que em meu pensamento (1595)
Redondilhas de Luís Vaz de Camões Glosa a este moto seu (acróstico): A morte, pois que sou vosso, não na quero, mas se vem, [h]a-de ser todo meu bem. Amor, que em meu pensamento com tanta fé se fundou, me tem dado um regimento que, quando vir meu tormento, me …
-
23 fevereiro
Amor cuja providência (1595)
Redondilhas de Luís Vaz de Camões Glosa a este moto alheio Sem vós e com meu cuidado olhai com quem, e sem quem Amor, cuja providência foi sempre que não errasse, porque n’alma vos levasse, respeitando o mal de ausência quis que em vós me transformasse. E vendo-me ir maltratado, …
-
23 fevereiro
A verdura amena (1598)
Redondilhas de Luís Vaz de Camões Cantiga a este meto seu: Se Helena apartar do campo seus olhos, nascerão abrolhos. VOLTAS A verdura amena, gados, que pasceis, sabei que a deveis aos olhos de Helena. Os ventos serena, faz flores de abrolhos o ar de seus olhos. Faz serras floridas, …
-
23 fevereiro
Poemas – Luís de Camões
Clique nos links abaixo para navegar no capítulo desejado: A UM FIDALGO QUE LHE TARDARA … Ah! Minha Dinamene! … Alma minha gentil … Amor, que o gesto … Ao desconcerto do Mundo Apartaram-se os meus Olhos Aquela triste e leda madrugad Babel e Sião Busque Amor novas artes, novo …
-
23 fevereiro
Canções – Luís de Camões
Clique nos links abaixo para navegar no capítulo desejado: A Instabilidade da Fortuna Com Força Desusada Fermosa e Gentil Dama Já a Roxa Manhã Clara Junto de um Seco, Fero e Estéril Monte Manda-me Amor que Cante Docemente Se este meu Pensamento Tomei a Triste Pena Vão as Serenas Águas …
-
23 fevereiro
Os Lusíadas – Luís de Camões
Clique nos links abaixo para navegar no capítulo desejado: Canto I Canto II Canto III Canto IV Canto V Canto VI Canto VII Canto VIII Canto IX Canto X Luís Vaz de Camões Canto I As armas e os Barões assinalados Que da Ocidental praia Lusitana Por mares nunca …
-
22 fevereiro
Volto ao Camões
Lima Barreto Raramente vou ao teatro, embora, às vezes passe noites inteiras em claro a perambular pelas ruas e botequins; mas, de quando em quando, gosto de ler as notícias que os jornais dão das “premières”, sobretudo em se tratando de peças portuguesas. Há dias li o “compte-rendu” de uma …
-
22 fevereiro
Vestidos Modernos
Lima Barreto Nunca foi da minha vocação ser cronista elegante; entretanto, às vezes, me dá na telha olhar os vestidos e atavios das senhoras e moças, quando venho à Avenida. Isto acontece principalmente nos dias em que estou sujo e barbado. A razão é simples. É que sinto uma grande …
Redes Sociais