15 de abril
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Os Desenhistas se contentam em ter na mão um papel e um lápis, para que se sintam livres para criar. A partir daí vão surgindo rabiscos, traços e enfim belos desenhos que constituem suas obras de Arte.
Os mestres universais do desenho sempre veneraram o impulso do primeiro traço que se caracteriza pelo gesto sutil que leva o desenhista a se exprimir velozmente na exatidão da imagem que aos poucos vão assumindo contornos. E o mais importante nessa arte é o que revela seus traços.
O desenhista pode ser um técnico, um desenhista industrial, programador visual ou aquele que simplesmente se dedica ao desenho livre.
Dentre os desenhistas brasileiros podemos destacar Mauricio de Sousa e Daniel Azulay. Mauricio, criador da turma da Mônica, descobriu seu talento ainda criança e criou personagens que conquistaram grande destaque mundial como a Mônica, o Cebolinha e Chico Bento.
Daniel Azulay criou o capitão Cipó e a turma do Lambe-Lambe.
Que acabou expandindo a área dos quadrinhos ao ganhar espaço na televisão. O programa “Turma do Lambe-lambe” foi exibido durante dez anos pelas TVs Educativa e Bandeirantes. Além de criar tais personagens, Daniel montou oficinas de desenho que hoje funcionam em sistema de franquia com várias lojas no Rio de Janeiro.
No cenário Mundial a maior expressão na arte do desenho é Portinari que durante toda a sua vida em nenhum momento abriu mão da arte do desenho.
Por todo o mundo estão espalhados museus especializados nos mestres do desenho de todas as épocas, que coletaram os croquis, os esboços e os estudos desses gênios, como forma de comprovação de como suas obras foram concebidas.
Fonte: Guia do Curioso
Dia Mundial do Desenhista
15 de Abril
Coloque um lápis e um pedaço de papel na mão deles que eles vão longe. Riscos, rabiscos, linhas, curvas e no final um belo desenho. Assim são os desenhistas, sejam eles, técnico, desenhista industrial, programador visual ou aquele que se dedica ao desenho livre. Mais importante é o que revela seus traços. E neste dia, seus autores merecem parabéns.
Os Mestres
Os grandes nomes do desenho sempre deram muito valor ao impulso do primeiro traço. Ele é basicamente o sutil gesto do desenhista, quando exprime de forma veloz a exatidão da imagem instantânea.
Comparado às cores e imagens de um quadro, o desenho representa a leveza e o desprendimento completo do espaço e da composição, a favor do primeiro impulso do artista ao fazer o seu riscado na tela.
O pintor Portinari, por exemplo, foi um artista que em todas as fases de sua vida jamais abriu mão do desenho. Seus desenhos nos revelam o caminho das soluções e evoluções de sua obra, ou dos atalhos que encontrou.
No período em que não pôde fazer uso das tintas, por problemas de saúde, seus desenhos alcançaram instantes de intensa expressão artística.
Os Profissionais
Segundo o Dicionário Aurélio, desenhista é aquela pessoa que sabe “exercer a arte do desenho”, ao expressar figuras sobre uma superfície através de traços, pontos ou manchas, com a finalidade de provocar uma impressão lúdica, científica ou técnica. Cabe ao desenhista a capacidade de trabalhar representações visuais, sob os valores da luz e da sombra, delineando os contornos de uma imagem.
Os desenhistas profissionais, que não deixam de ser, de certa forma, mestres no que fazem, podem atuar em diferentes campos, inclusive, se quiserem, como artistas também. Nada impede.
Para o desenhista técnico, a ferramenta de trabalho Computer Aided Design ou, simplesmente, CAD, tornou-se essencial. Entre seus inúmeros recursos, está o processador eletrônico que possibilita editar textos e elementos gráficos, sem precisar recorrer à régua, transferidor, compasso ou esquadro. Os que usam o CAD passaram a ser chamados de “cadistas”.
Geralmente eles executam, na prancheta ou no computador, os produtos idealizados e calculados por engenheiros, matemáticos e arquitetos, nos mínimos detalhes. Devem mostrar todos os ângulos do objeto, além de especificar materiais e medidas.
Existem muitos cursos técnicos de desenho e, em nível superior, o curso de desenho industrial é um caminho para quem gosta de desenhar e não vê nisso apenas um hobby.
O curso de Desenho Industrial tem duas habilitações: projeto de produto e programação visual. A primeira se dedica à criação de objetos e os alunos aprendem noções sobre sua utilização, funcionalidade e beleza, além de informações sobre materiais. Projetam as formas de produtos como eletrodomésticos, utensílios de cozinha, objetos de escritório, móveis, etc. Já a segunda se concentra na concepção de marcas, logotipos e projetos editoriais, focalizando a melhor maneira gráfica de passar uma idéia.
O programador visual ou designer gráfico pode criar e executar projetos visuais de publicações, sites de internet, capas de livros, símbolos, diagramação de jornais, vinhetas de TV e anúncios publicitários.
Para quem deseja ser desenhista industrial, aí vão mais duas informações: o curso tem duração de quatro anos e, por ser o mercado muito competitivo, cursos de especialização, conhecimento de línguas e familiaridade com computadores são diferenciais importantes.
Famosos
No Brasil, dois desenhistas com seus personagens famosos se destacaram: Mauricio de Sousa e Daniel Azulay. Mauricio, “pai” da turma da Mônica, começou a desenhar ainda em criança. Mas alguns personagens da turma, como o cãozinho Bidu e seu dono Franjinha, foram criados em 1959 quando ele trabalhava como repórter policial no jornal Folha da Manhã.
No mesmo ano, ele deixa o cargo de repórter para ser assumir o de desenhista. Novas tirinhas iam surgindo e nelas novos personagens como Chico Bento, Cebolinha, Piteco e Penadinho.
A revista da Mônica é lançada em 1970, alcançando a tiragem de 200 mil exemplares. Dois anos depois, nascia a revista Cebolinha e nos anos seguintes a do Chico Bento, Cascão, Magali e Pelezinho.
História da história
Os quadrinhos são conhecidos como histórias narradas em sequência de imagens, desenhos ou figuras impressas, com falas dos personagens inseridas em espaços delimitados chamados de “balões” e geralmente são publicadas em gibis.
Surgidas no século XVIII, as histórias em quadrinhos, ou HQ, até hoje encantam crianças e adultos. Como primeiros quadrinhos, alguns autores apontam as “canções de cego”, editadas em 1820, e os contos infantis com legendas chamados “imagens de Epinal”.
Três anos depois, um almanaque com passatempos e anedotas é publicado por Charles Ellms em Boston. Em 1846, surge a primeira revista com histórias cômicas intitulada Yankee Doodle. E do outro lado do mundo, os japoneses liam histórias da dinastia Meiji ilustrada em quadrinhos.
Rudolf Töpffer, artista e escritor suíço, é considerado um dos pioneiros no gênero, ao lado de Richard F. Outcault que criou o personagem Yellow Kid, introduzindo as falas dos personagens em balõezinhos. O mérito do Yellow Kid foi ter sido a primeira tira em quadrinhos, publicada pela primeira vez no New York Sunday World, em 1896.
As tirinhas de jornais se tornariam muito populares, principalmente nos periódicos norte-americanos, até surgirem as revistas em quadrinhos. A primeira estrearia no mercado editorial em junho de 1938, apresentando o personagem Super Homem, criado por Joe Shuster e Jerry Siegel. Um ano depois, nascia Batman em quadrinhos, criado por Bob Kane.
Com o tempo, novos heróis foram surgindo como o repórter adolescente Tintin, acompanhado do cão Milou, além de outros como o marinheiro Popeye e o detetive Dick Tracy.
E assim o gibi tornou-se um importante meio de comunicação de massa, influenciando outras formas de comunicação como a música e cinema, além de modificar o cotidiano de crianças e adolescentes.
Quadrinhos no Brasil
O primeiro cartum brasileiro foi criado em 14 de dezembro de 1837, sob o título “A Campanha e o Cujo”, de autoria de Manuel Araújo de Porto Alegre (1806-1879). E a primeira revista a publicar quadrinhos foi “O Tico-tico”, em 1905, celebrizando os personagens Reco-reco, Bolão e Azeitona.
Na década de 30, observa-se a invasão de quadrinhos estrangeiros, o que não significou a ausência de produção nacional. Mauricio de Sousa, Daniel Azulay, Miguel Paiva (com a Radical Chic), Jaguar (com o Sig) e Luís Fernando Veríssimo (com as Cobras), Angeli (com a Rê Bordosa), entre outros sempre estiveram presentes, seja nas tirinhas ou nos gibis.
Fonte: www.ibge.gov.br
Dia Mundial do Desenhista
Hoje é Dia Mundial do Desenhista
Só no Brasil há mais de 78 mil desenhistas profissionais registrados em atividade.
Retratistas fiéis da realidade, autores de desenhos abstratos ou de projetos funcionais. Não importa a especialidade, hoje o mundo homenageia esses profissionais que encantam com os seus traços.
“Numa folha qualquer eu desenho um Sol amarelo. E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo. Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva. E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva”.
Basta um lápis e uma folha de papel nas mãos de um desenhista para entender de onde veio a inspiração de Toquinho para a música ‘Aquarela’. Afinal, a arte de transformar linhas, curvas, riscos e rabiscos em imagens compreensíveis (ou não, como é o caso dos desenhos abstratos), faz que o mundo comemore hoje o Dia Mundial do Desenhista.
A data escolhida remete ao nascimento do mestre italiano Leonardo da Vinci (em 1452), que usava o desenho como instrumento para compreender a realidade. Porém, essa manifestação estética já se expressava desde a pré-história, quando os homens a utilizavam com um contexto tribal-religioso. Nesse período acreditava-se que as imagens desenhadas nas cavernas e pedras possuiam alma própria e eram capazes de se tornarem reais, ou seja, o desenho estava mais ligado a um ritual místico do que a um meio de expressão.
Conforme os conceitos artísticos foram se separando da religião, durante a Antiguidade, o desenho foi conquistando o seu espaço e se consagrando como disciplina. Mas foi apenas com o período artístico conhecido como Renascimento que se iniciou uma preocupação com a sistematização da perspectiva. Nesse contexto o desenho se tornava elemento básico da criação artística para se obter a obra final – sendo seu domínio quase uma virtude secundária frente às outras formas de arte.Além de Leonardo da Vinci, artistas como Michelângelo Buonarroti e Albrecht Dürer são importantes representantes da arte renascentista.
Brasil contemporâneo – Segundo o último levantamento da Relação Anual de Informações Sociais (Rais/2007), do Ministério do Trabalho e Emprego, o país possui mais de 78 mil desenhistas em atividade. Destes, 58.248 profissionais são do sexo masculino e a maior parte (13.709) está concentrada na ocupação de desenhistas técnicos em geral.
Já as 19.909 mulheres que atuam com carteira assinada predominam na área de desenhistas projetistas e modelistas de produtos e serviços diversos. Ao todo são 7.605 apenas nessa ocupação.
Em termos estaduais São Paulo é a unidade da federação que mais emprega esses profissionais. Computando o registro de homens e de mulheres o estado responde por 32.120 desenhistas em atividade, seguido pelo Rio de Janeiro (7.112) e Rio Grande do Sul (7.075). A menor concentração está nos estados do Amapá e de Roraima, com apenas 55 e 56 registros respectivamente.
Curiosidade – Muitos são os tipos de desenhos que podem ser feitos (geométrico, projetivo, arquitetônico, ilustração, modelo vivo, entre outros), bem como vasto são os campos de atuação de um desenhista. Os mais conhecidos são os cartunistas (como Ziraldo e Maurício de Souza) e chargistas (como Maurício Ricardo Quirino, que faz as charges do Big Brother Brasil) que encantam de crianças a adultos com seus traços.
Mas talvez o que muitos não saibam é que é o trabalho do desenhista industrial que está mais presentes no cotidiano das pessoas, afinal, cabe a esse profissional melhorar modelos de objetos que usamos no dia-a-dia.
Por exemplo, se você não se machuca mais ao abrir uma lata de extrato de tomate ou de achocolatado em pó, saiba que teve a ajuda de um desenhista na projeção desta melhora. Garantir o aperfeiçoamento de embalagens que frequentemente causam aborrecimento ao consumidor (desde roupas manchadas até ferimentos) por meio de um equilíbrio entre beleza e praticidade é uma das funções deste profissional.
Fonte: www.jusbrasil.com.br
Dia Mundial do Desenhista
“A arte é um compêndio da natureza formado pela imaginação.” (Eça de Queiroz)
Conheçam um pouco da história do Desenho.
” O desenho tem sido um meio de manifestação estético e uma linguagem expressiva para o homem desde os tempos pré-históricos.
Neste período, porém, o desenho, assim como a arte de uma forma geral, estava inserido em um contexto tribal-religioso em que acreditava-se que o resultado do processo de desenhar possuísse uma “alma” própria: o desenho era mais um ritual místico que um meio de expressão.
À medida que os conceitos artísticos foram, lentamente, durante a Antiguidade separando-se da religião, o desenho passou a ganhar autonomia e a se tornar uma disciplina própria.
Não haveria, porém, até o Renascimento, uma preocupação em empreender um estudo sistemático e rigoroso do desenho enquanto forma de conhecimento.
A partir do Século XV, paralelamente à popularização do papel, o desenho começou a tornar-se o elemento fundamental da criação artística, um instrumento básico para se chegar à obra final (sendo seu domínio quase uma virtude secundária frente às outras formas de arte).
Com a descoberta e sistematização da perspectiva, o desenho virá a ser, de fato, uma forma de conhecimento e será tratado como tal por diversos artistas, entre os quais destaca-se Leonardo da Vinci. “
Imagem: Leonardo da Vinci e o desenho do Homem Vitruviano
E é graças ao nascimento de Da Vinci em 15 de Abril de 1452 que hoje, numa homenagem ao grande mestre, somos lembrados neste dia!
Mas assim como todas as datas importantes, devemos lembrar e reconhecer todo esforço de nós Desenhistas não apenas no dia de hoje, mas sim todos os dias!
Parabéns para todos nós que usamos este Divino dom, para encantar e alegrar à todos que sabem apreciar o talento de um grande Desenhista!!!
Fonte: www.angelosmind.blogspot.com
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