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Dia Mundial de Combate a Violência Contra a Pessoa Idosa
O envelhecimento populacional é, sem dúvida, um fenômeno mundial e vem acontecendo de maneira acelerada causando uma série de transformações principalmente sociais e econômicas, além de muitas preocupações. Uma delas é o aumento da violência contra a pessoa idosa. E a maioria dos casos ocorre principalmente no contexto familiar.
No Brasil, as violências contra idosos se expressam em tradicionais formas de discriminação, são freqüentes as denúncias de maus-tratos e negligências. E no lar onde convive com a família, que é a chave da sociedade, o elemento básico, não como lugar, mas sim como relação, que ocorre choque de gerações.
Assim, buscando romper com esse pacto do silêncio a Organização das Nações Unidas (ONU), declarou o dia 15 de junho como Dia Mundial de Conscientização da Violência à Pessoa Idosa.
O Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa tem com principal objetivo sensibilizar a sociedade civil sobre as mais diversas formas de violências que as pessoas idosas sofrem em seus lares, nas instituições ou nos espaços públicos.
É preciso formar uma consciência para denunciar e romper com esse ciclo de violência e proteger nossos idosos.
As agressões sobre os idosos, provocaram uma reflexão, suscitada pela ONU, adotando o dia 15 de junho, como o Dia Mundial da Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa.
Instituída em 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa, a data pretende provocar uma reflexão e, nesse sentido, combater um problema social silenciado.
No entanto, não são apenas membros da família que cometem estes crimes contra a população idosa. Este problema trespassa as portas da residência. Basta ser-se idoso para estar vulnerável. Hoje é dia de refletir sobre uma realidade penosa.
– Chama-se Maria e tinha 73 anos quando o filho, tóxico dependente, a regou com álcool e lhe ateou fogo. Até então, Maria nunca denunciara as agressões de que era alvo. Afinal, o agressor era o próprio filho… Os gritos de dor de Maria fizeram-se ouvir naquele dia. E só se ouviram porque a dor era insuportável.
Os vizinhos chamaram a polícia e Maria deixou de ser vítima. Deixou de ser roubada, ameaçada, agredida pelo próprio filho – sete em cada 10 crimes de violência contra idosos sucedem no seio familiar.
A realidade de Maria mudou, porque a violência atingiu níveis inimagináveis. Caso contrário, Maria guardaria para si a dor que o filho lhe causava. Hoje é o dia de Maria, o “Dia Mundial da Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa.”
Fonte: www.pastoraldapessoaidosa.org.br/www.arcozeloemmovimento.org
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