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No dia 4 de janeiro de 1965, o papa Paulo VI visitou a Organização das Nações Unidas (ONU), na sua campanha e esforço para reconstruir a paz mundial. Ao se dirigir aos países-membros dessa Organização, ele pediu: “Deixai cair as armas de vossas mãos!”.
Três anos depois, esse mesmo pontífice, instituiu o Dia Mundial da Paz, – a ser comemorado a 1o de janeiro em todas as igrejas católicas do mundo -, dia em que todos os cristãos são incentivados a rezar para que a humanidade encontre o caminho da justiça e da paz e para que todos os povos abandonem as armas e se reconheçam e vivam como irmãos.
No Brasil, o marechal Deodoro da Fonseca, após proclamar a República, em 1890, decretou o dia 1o de janeiro como feriado nacional para ser celebrado como o Dia de Paz Nacional.
A paz é um sonho bem antigo da humanidade; embora seja simples de se obter, está cada vez mais longe de se realizar.
O estilo de vida materialista adotado pelo ser humano gerou cada vez mais a ganância e a desigualdade, reconhecidas como principais fatores de impedimento para a convivência fraterna e pacífica mundial.
No Dia Mundial da Paz de 1995, o papa João Paulo II enviou uma mensagem à ONU, na qual abordou o tema “Mulher: educadora da paz”, deixando claro que educar para a paz significa abrir as mentes fechadas e os corações aos valores humanitários, como fundamento para uma sociedade pacífica, firmada na verdade, na justiça e no amor.
Assim, a Paz é um projeto educativo que leva o ser humano a assumir responsabilidades por toda a vida; portanto, deve ser também assumido como um projeto inacabado, para que seu alicerce seja reforçado a cada instante.
Por ocasião do Grande Jubileu de 2000, o papa João Paulo II escolheu como tema das festividades a frase “Paz na terra aos homens por Deus amados”.
Os festejos recordaram o nascimento do Príncipe da Paz, que veio para redimir, curar e restabelecer o amor, vínculo da fraternidade e da paz.
A Igreja católica deseja que as guerras não mais sejam o caminho para solucionar problemas existentes entre os países, já que, com armas, só se pode destruir e não construir.
O Dia da Fraternidade Universal é também comemorado em todo o mundo.
Tradicionalmente há uma vigília na noite de 31 de dezembro, ou seja, o réveillon, nome popular, do francês dado à celebração da passagem de ano. No Brasil, foi instituído pela lei no 108, de 29/10/1935.
O Dia da Confraternização Universal é comemorado em quase todo o mundo em 1º de janeiro. Nesse dia, as pessoas trocam votos de alegria, de paz e de felicidade para o ano que se inicia. Tradicionalmente há uma vigília na noite de 31 de dezembro, quando se comemora com muitas festas a passagem do ano.
No Brasil, a chegada do ano-novo acontece em meio a simbologias diversas: a queima de fogos de artifício, o uso da cor branca nas vestimentas; na culinária, temos a presença de determinados alimentos como lentilha e romã, e pratos como rabanada, entre outros.
Dia Mundial da Paz – Comemoração
No dia 1º de janeiro celebra-se a Fraternidade Mundial. Este é um dos dias mais importantes para a maior parte da humanidade, pois não só marca o início de um novo ano, sempre motivo de esperança, mas também nos convida a refletir sobre o fato de que somos todos irmãos e irmãs.
Devemos nos esforçar para fazer com que todos os dias do ano sejam assim emocionalmente. Se seguirmos sempre os princípios de gentileza e respeito, contribuiremos para um mundo melhor. O conceito de fraternidade estabelece o ser humano como um animal político, fazendo escolhas conscientes sobre a vida social e para isso estabelece uma relação de igualdade com seus semelhantes, pois por natureza nada pode diferenciá-los hierarquicamente: são como irmãos (irmãos).
Esse conceito é a chave para a plena configuração da cidadania entre os homens porque, em princípio, todas as pessoas são iguais.
Fonte: www.paulinas.org.br/www.cidadaopg.sp.gov.br
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